Jornalismo

Médico denuncia morte de criança por falta de UTI

Uma criança faleceu, na tarde deste Domingo de Páscoa, no Hopital Macia Alice Fernandes, por falta de vaga na Unidade de Terapia Intensiva (UTI).  E este não é um caso isolado. De acordo com o médico José Madson Vidal, colaborador da ONG Amigos do Coração da Criança (AMICO), muitos pequenos e pais vêm sofrendo com a falta de tratamento intensivo na rede pública. Vidal recorreu ao Twitter para pedir ‘socorro’.

De acordo com as informações postadas pelo médico, a criança que veio a óbito estava com insuficiência respiratória e precisava de uma UTI. A suspeita era de que fosse gripe H1N1. No entanto, ela estava “em uma sala improvisada”. O fato ganha ainda mais peso, porque , segundo ele, “Enquanto isso, há dez leitos prontos e equipados no hospital Santa Catarina inativados por falta de pessoal”.

Pelo microblog o médico ainda relatou o caso de outro bebê, com apenas um dia de vida, que aguardava a cirurgia com todo intestino fora da barriga, por falta de leito UTI. “É muita maldade, doloroso, cruel o que os governantes estão fazendo com as crianças que precisam de cuidados intensivos nos hospitais”.

Ainda indignado com a perda de uma criança, Vidal se colocou no lugar da família em luto. “Eu não agüentaria perder o meu filho por falta de assistência medica. Eu amo o meu filho. Os outros pais, tb, amam seus filhos. Tou triste!”. E por fim, sugeriu a realização de uma campanha pela vida. “Quem está disposto a participar de uma organização para defender a vida de crianças que precisem de cuidados de UTI? Precisam da gente”, propôs.

Segue abaixo alguns posts suplicando ação governamental do Médico José Madson:

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Denúncia

Falta de medicamentos nos Postos de Saúde da PMN é generalizada

O que dizer de um problema que a Prefeitura não consegue resolver? O que dizer das unidade básicas de saúde não ter o básico? Segue reportagem da Tribuna:

Quem se dirige aos Postos de Saúde de Natal em busca de atendimento, corre o risco de não recebê-lo. A ausência de médicos, desta vez, não é o maior problema. O desabastecimento das unidades, cuja solução definitiva ainda não foi apresentada pela Secretaria Municipal de Saúde (SMS), atinge todas as regiões da capital. Hoje, dois meses após as investigações da Delegacia do Patrimônio Público e Ministério Público que resultou na interdição do depósito do Departamento de Logística e Suporte da Secretaria, um relatório  que analisa o órgão municipal será entregue ao Ministério Público e à Justiça do Rio Grande do Norte.

Alex RégisA direção da Unidade Mista de Mãe Luíza não estava presente no início da tarde de ontem e os funcionários optaram por não comentar a situação.

A equipe de reportagem da TRIBUNA DO NORTE percorreu uma unidade de saúde (mista ou básica) em cada região administrativa da capital durante o dia de ontem. Os problemas na Unidade Básica de Saúde do Pajuçara, por exemplo, foram apontados pelos servidores e pacientes enquanto aguardavam atendimento no final da manhã.

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Denúncia

Funcionário do Posto de Saúde diz: "Passo o dia inteiro dizendo que não tem, ou está faltando" remédios

Tribuna do Norte

“Passo o dia inteiro dizendo que não tem ou está faltando”. A frase é de um servidor da farmácia localizada na unidade de saúde do bairro Cidade da Esperança. É com um “não” que ele responde à maioria das pessoas que vai ao local em busca de medicação. Os antidepressivos, anticonvulsivos e antidiabéticos lideram a lista dos medicamentos em falta nas unidades básicas e postos de atendimento da rede municipal de saúde. Porém, nas pratilheiras das farmácias, também faltam medicamentos simples como analgésicos e antibióticos.

A dona de casa Josefa Vicente afirma que há mais de um ano não recebe o “remédio controlado” que a filha toma. Ontem à tarde, ela procurou a unidade da Cidade da Esperança para conseguir uma outra medicação, dessa vez, contra diabetes. “O remédio da minha filha não tem em canto nenhum. O jeito é comprar. O meu, contra diabetes, só Deus sabe quando vai chegar”, lamenta.

A cena se repete no Centro Clínico José Carlos Passos, na Ribeira. Também na tarde de ontem, num intervalo de menos de dez minutos, a reportagem da TRIBUNA DO NORTE presenciou o atendimento, (ou a falta deste), de quatro pessoas que procuraram a farmácia daquela unidade de saúde. Usando uma cadeira de rodas devido a uma inflamação na médula e hérnia de disco, o aposentado Paulo de Lima Freitas se aproxima do guichê segurando uma sacola onde guarda receitas e exames médicos. Da bolsa, retira três receitas onde se lê a recomendação do médico: Ranitidina 150mg. O medicamento é usado no tratamento de úlcera.

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  1. Os mesmos funcionários que diz não ter remédio são os mesmos que quando chega remessa de medicamentos guarda metade do estoque para parentes e pessoas que conhece. 

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Denúncia

Postos de Saúde de Natal ficarão sem rémedios até o fim do ano

Essa vergonha está publicada hoje na Tribuna do Norte, o fato de a população ficar sem vários remédios até o fim do ano mostra o quanto a SMS trabalha com planejamento. Segue Reportagem da Tribuna:

Os postos e unidades de saúde da rede pública municipal deverão continuar com problemas de abastecimento de medicamentos e insumos até o fim do ano.  Esse é o prazo previsto pela Secretaria Municipal de Saúde (SMS) para concluir um novo processo licitatório que visa a aquisição de remédios e produtos como seringas e agulhas. Na edição do Diário Oficial do Município (DOM) de hoje, a SMS publica um aviso de pregão presencial para registro de preço a ser realizado no dia 17 de outubro. A expectativa é a de que, até que o processo seja concluído, usuários enfrentem dificuldades no tratamento de doenças.

Segundo o assessor jurídico da SMS, Thobias Tavares, a opção de realizar mais uma compra emergencial de medicamentos, a exemplo da que foi feita em maio passado, está descartada. O modelo de compra, explica o assessor, apesar de ser mais ágil, abre brechas para possíveis fraudes. “A compra emergencial resolve o problema do desabastecimento mais rapidamente, porém, como o modelo exige apenas três empresas participando do certame, há uma possibilidade maior de fraude”.

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Jornalismo

Nos Postos de Saúde da Prefeitura falta até Aas e dipirona

Tribuna do Norte

Em meio a investigações que apuram o descarte ilegal de medicamentos da rede pública de saúde, o abastecimento ainda é um problema longe de ter solução. Nas unidades de saúde, reclamações não faltam. A reportagem da TRIBUNA DO NORTE percorreu ontem quatro unidades de saúde – uma em cada região administrativa da cidade – e constatou que o problema do desabastecimento continua.

Falta desde medicamentos básicos, como dipirona, Aas (Ácido Acetil  Salicílico) e vitaminas, como Ácido Fólico, à medicações específicas, como os psicotrópicos Tegretol e Diazepan 5mg; os antibióticos Amoxilina e Ampicilina; e anticoncepcionais em comprimidos e injetáveis. O mais grave é que o problema está exatamente nas unidades de referência, como a Policlínica da Zona Oeste, no bairro da Cidade da Esperança.

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Saúde

Posto de Saúde de Nova Descoberta "falta tudo"

TN Online:

“Falta tudo”. É com essa frase que as funcionárias da Unidade Básica de Saúde (UBS) de Nova Descoberta respondem quando questionadas sobre a atual situação do local. Os pacientes que procuram o posto médico, muitas vezes voltam para casa sem o atendimento médico ou sem receber a medicação necessária pois a farmácia está desabastecida.

Além desses problemas, pacientes e profissionais correm o risco de ter que dividir espaço com atividades da secretaria de Juventude, Esportes e Lazer (Sejel).

No dia 27 de junho, uma equipe do Centro de Apoio Operacional às Promotorias de Justiça de Cidadania visitou a unidade.  Os agentes do Ministério Público constataram que o trabalho dos agentes de saúde está comprometido devido a utilização, por parte da Sejel, de um espaço anexo à UBS.

Anteriormente, o local servia de depósito para material dos agentes bem como era usado para realização de reuniões e encontros com idosos, gestantes, diabéticos e hipertensos. “Antes a gente fazia até umas festinhas com os pacientes aqui. Mas agora não podemos fazer nada porque estão fazendo uma reforma para receber essas atividades da secretaria de esportes”, diz uma funcionária que preferiu não se identificar.

O espaço passa por uma reforma, porém, na tarde de ontem, quando a equipe de reportagem da TRIBUNA DO NORTE esteve no local, nenhum pedreiro estava trabalhando. Segundo informações, a Sejel irá ocupar o espaço com salas de fisioterapia e outras atividades que antes eram realizadas no prédio do Machadinho. Devido às obras da Copa, o ginásio teve que ser desocupado. “Eles iam se mudar para zona Norte, mas por causa da distância, preferiram se mudar pra cá. Soube que ainda tentaram alugar uma casa mas não conseguiram. Fui pega de surpresa com essa mudança repentina”, disse, por telefone, Solange Evangelista, diretora da UBS de Nova Descoberta.

O Ministério Público verificou outras irregularidades no unidade. Exames de HDL, LDL, ureia, ácido úrico, VDRL, beta Hcg, sumário de urina e plaquetas não estão sendo realizados por falta de material de leitura para os mesmos. O consultório odontológico é bem estruturado, porém, falta material para realização de obturações, por exemplo. “Os dentistas estão realizando somente extrações”, revela Solange.

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Esporte

O ANTI-MARKETING no ABC

O Blog reproduz post do Blog Fome de Gol do Jornalista Gabriel Negreiros:

O ABC tem criado um clima hostil com a torcida sem necessidade. Está faltando clareza e, principalmente, humildade para assumir o erro.

O time não tem camisa oficial para vender. E não é porque o produto acabou recentemente, desde que fechou com a Lupo que o material está em falta. A quantidade inicial que foi anunciada com pompa não deu nem para começar a brincadeira. Enquanto o torcedor procura as camisas para comprar, reclama pela falta do produto, o clube prefere produzir matérias no site oficial querendo esconder a falha. Chegaram ao absurdo de gravar com o roupeiro Joca atestando a qualidade do produto. O que danado tem a ver? O lateral Nêgo também já foi “garoto propaganda” da beleza e qualidade do produto, mas a questão não é essa. A questão é: estamos em junho e até agora o torcedor não tem camisa oficial para comprar!

Chegaram ao absurdo de tirar uma foto do presidente Rubens Guilherme Dantas passeando no shopping com uma “camisa casual” para dizer que existe produto para vender. Desculpem-me, mas estão expondo até o presidente a uma situação ridícula como essa. O pior de tudo é que o clube é o principal interessado na venda dos produtos. Ganha dinheiro com isso. Maquiar o erro é sem dúvida o mais insensato de toda essa situação. O clube deveria era cobrar da empresa o material. O trabalho de esconder os erros que o ABC faz se assemelha muito ao da equipe de Micarla de Souza ao tentar desqualificar a onda de protestos.

Por outro lado, não sou besta de não entender que estão “guardando” o produto para inauguração da loja da Prudente de Morais. Outro ponto interessante é: isso interessa a quem?

Do Blog: Parece que a parceria com a LUPO virou o pesadelo do Marketing do ABC. Diga-se de passagem que enquanto fui vice-presidente do Clube fui favorável a troca da ERK pela LUPO. Mas não vejo ninguém criticar o material da LUPO, ele é de excelente qualidade. O problema está na falta das camisas. Um dos argumentos que usamos para a troca de fornecedor foi justamente o tamanho da nova parceira. Não teria falta de produto, inclusive, o pedido feito para o ano chegaria todo de uma vez. Não foi  isso que aconteceu. Em uma ótima reportagem na edição de hoje, do Novo Jornal, sobre o grave problema da falta de produto, o Diretor Comercial da LUPO, Valquírio Cabral Júnior, disse ao reporter Bruno Araújo: “entregamos os produtos de acordo com a demanda de pedidos”. Quem fala isso é o Diretor da empresa. Nesse caso o erro de o clube ter chegado a junho com apenas 3000 camisas vendidas é de quem? Será que a consultoria de Marketing do ABC cometeria esse erro? Quanto o clube já deixou de faturar? Vamos torcer que se normalize o mais rápido possível.

Opinião dos leitores

  1. O que chama mais a atenção é que o próprio abc não se pronuncia quando realmente chegam as camisas!Falta de respeito com o torcedor

  2. Muito bom seu post. Assino aonde?
    O pior e ver blogueiros dizendo que esse porcedimento do marketing está certo. Recebendo jabá até eu…

  3. Qualidade não se discute, mas o compromisso em ter todos os produtos para a torcida, isso sim, deixa muito a desejar. Eu especialmente, desde o lançamento que aguardo para comprar a tão cobiçada camisa preta (4 terno), mas que vem a conta-gotas ou nem chega. Elogios e apoio são dados na mesma proporção que críticas construtivas, logo, vejo uma excelente oportunidade de melhoria do nosso marketing, a torcida "clama" por camisas, onde estão?

  4. Quantas camisas o ABC deixou de vender nesse dia dos namorados? Conheço varios amigos que pretendiam pedir as namoradas, noivas e esposas a camisa preta de presente, imaginem a quantidade de pessoas que não pensavam o mesmo. faltou tino comercial aos responsaveis por essa comercialização.

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