Comportamento

“A esquerda criou palco, ganhou um espelho e não gostou do que viu”, diz filósofo UFBA, sobre polêmicas no BBB 21

Foto: TV Globo

“Ele é sujinho. Se esfregar bem…”, “louco” e “abusador” e “quer usar a agenda LBGT” foram algumas das declarações que geraram polêmica na 21ª edição do Big Brother Brasil, reality show transmitido pela TV Globo.

Mas a forte repercussão nas redes sociais não se deu apenas pela natureza dos comentários, mas de quem veio — representantes do que muitos consideram ser militantes da diversidade e contra o preconceito.

Se ao público coube o julgamento moral, na opinião de Wilson Gomes, filósofo e professor titular de Teoria da Comunicação da Universidade Federal da Bahia (UFBA), são sinais reveladores da “fragmentação da esquerda identitária”, que não tem “um projeto de sociedade unificado”.

“A esquerda criou palco, ganhou um espelho e não gostou do que viu”, opina Gomes, pesquisador e autor de 11 livros, entre eles Crônica de uma Tragédia Anunciada: Como a Extrema-Direita Chegou ao Poder.

“Esse BBB se tornou um laboratório a céu aberto da fragmentação dessa esquerda identitária que não tem um modelo de sociedade, que é dividida em tribos e que não concilia o discurso da diferença com o da igualdade”, disse ele em entrevista à BBC News Brasil. “Não há, portanto, espaço para conciliação. É como se cada pedaço da sociedade tivesse que cuidar de si. Ou, como digo, ‘farinha pouca, meu pirão identitário primeiro’.”

Algumas lideranças do movimento negro, no entanto, dizem que os participantes não falam pela causa, tese com a qual Gomes não concorda.

Ele, que também pesquisa comunicação e política nas redes sociais, diz acreditar que a edição deste ano do Big Brother Brasil quis se aproveitar “do rescaldo do movimento Black Lives Matter” dentro de um contexto em que há um esforço de valorização e cobrança por maior representatividade das minorias em espaços públicos. De fato, metade do elenco BBB21 é negra, maior porcentual da história do programa.

Mas, segundo ele, apesar disso, o que o público do lado de fora viu foi um “conflito sem limites das tribos identitárias colidindo uma com a outra”.

“As tramas amorosas e sexuais, recorrentes em outras edições do programa, foram substituídas por ‘tretas’. O público achou aquilo assustador enquanto a esquerda tradicional, que oferece complacência enorme em relação aos abusos desses grupos identitários, ficou desnorteada”.

“O que vemos ali é cada um buscando sua superioridade moral e se permitindo comportamentos autoritários e agressivos simplesmente por causa de seu pertencimento a um grupo estruturalmente desvantajado ou historicamente marginalizado”.

Na visão de Gomes, parte-se assim da visão de que o pertencimento “a essa minoria que sofreu, me dá um ‘Super Trunfo’. E, portanto, o que eu faço tem uma espécie de excludente de ilicitude”.

O filósofo faz alusão ao jargão jurídico — quando uma pessoa pratica um ato geralmente considerado ilícito ou impróprio sem ser punida por isso — para comentar polêmicas como a que aconteceu durante uma festa, quando o participante Gilberto Nogueira afirmou ser um homem negro, declaração que incomodou a rapper Karol Conká e o comediante Nego Di. Este disse: “Ele é sujinho. Se esfregar bem…”. Karol Conká e Nego Di se declaram negros.

Em outro desdobramento, Conká foi acusada de violência psicológica contra o ator Lucas Penteado (de “Malhação”), que também se declara negro, chamando-o de “louco e abusador”. Isso se agravou depois que Lucas tratou outra participante, Kerline, com uma “abordagem invasiva”, repleta de “nomes assustadores”, segundo relato dela própria. Kerline acabou tendo uma crise de choro, e o episódio fez com que alguns participantes do programa agissem duramente contra Lucas, deixando de falar com ele ou proibindo que ele se sentasse à mesa, por exemplo.

Já a psicóloga social Lumena acusou Lucas de autopromoção ao protagonizar com Gilberto o primeiro beijo entre homens em 20 anos do programa. Ela disse: “Lucas tá usando os pretos para se autopromover. Primeiro foi uma agenda racial e agora uma agenda LGBT. Eu não fico falando da minha mulher e que sou sapatão”. A fala deu origem a brincadeiras e críticas nas redes sociais, com usuários criando uma fictícia “carteira de bissexual” a ser submetida à autorização prévia de Lumena.

‘Racismo do bem’

Isolado e criticado pela grande maioria dos colegas, Lucas decidiu deixar o programa na manhã de domingo (7).

Gomes vê o que chama de “complacência” da esquerda com relação a comportamentos como estes em torno da desistência do participante Lucas.

“Há uma esquerda que passa pano para os abusos autoritários, linchadores e canceladores da esquerda identitária. Tem sido sempre assim. Eles vivem nessa complacência, embora estes sejam comportamentos que violem as crenças da própria esquerda”, diz.

Wilson Gomes destaca a ausência de espaços para a construção de diálogos. Foto: Divulgação

“Parece que estamos falando de dois tipos de racismo: um racismo que é condenável quando o vetor vai do branco para o negro e outro racismo para o qual ‘se passa pano’, que tem que ser chamado de outro nome, porque vai de um negro para outro negro, ou do negro para o branco”.

“A crítica não é então por princípio. Seria por conveniência? Os conservadores acusam os progressistas justamente disso quando falam sobre o suposto ‘racismo do bem’ ou ‘ódio do bem'”.

“Na minha visão, a crítica tem que ser por princípio: racismo é racismo, não importa de onde venha, abuso psicológico é abuso psicológico, não importa de onde venha. Autoritarismo que humilha outras pessoas é autoritarismo, não importa de onde venha”, argumenta.

Segundo Gomes, esse tipo de atitude acaba fortalecendo a direita, que ele também classifica como identitária, mas, em sua avaliação, muito mais “unificada”.

“O cientista político americano Mark Lilla fala sobre como esses movimentos hiper-identitários foram muito importantes para a ascensão do trumpismo e eu ousaria dizer para a ascensão do bolsonarismo também. Afinal, se alimentam desse híbrido identitário”, assinala.

“Pode ser que o defensor das armas e o antiabortista tomem caminhos separados no futuro, mas não há dúvida de que existe um projeto de sociedade unificada na direita, a partir de uma visão conservadora do mundo.”

Nesse contexto, Gomes lamenta a ausência de espaços para a construção de diálogos.

“As pessoas falam dentro das suas próprias tribos. Na luta antirracista da atualidade, não há espaço para um Nelson Mandela ou um Martin Luther King, pessoas com discurso universalista, conciliador”, diz.

“Não vejo a criação de pontes, a construção de diálogos. A esquerda de hoje é como um arquipélago. A feminista que não se junta com mulher negra, que, por sua vez, não se junta com o homem negro. Trata-se de várias ilhas que, quando se juntam, se chocam. É isso que estamos vendo no programa”, conclui.

BBC

 

Opinião dos leitores

  1. Entrevista muito antenada e com um olhar aguçado para o momento atual aí amplificado pelo programa da rede globo.
    O que já se observava antes ficou escancarado na TV, pessoas que se utilizam de movimentos que tem causas nobres de maneiras distorcidas

  2. O PALCO DO BOLSOTRALHA SAO TIROS NA CABECA DOS OTARIOS QUE LHE ELEGERAM….E TOME A LIBERAÇÃO …A PRÓXIMA VITIMA SERA QUEM APLAUDE BANDIDO …COM PIRES NA MÃO E FOME NA BARRIGA

  3. Simplifica q dá certo…é só não roubar e não discriminar ninguém que a esquerda ganha moral… não acredito que isso aconteça

  4. Ou seja, a esquerda hipócrita prega a diversidade de idéias e pensamentos mas não aceita o contraditório. Vivem de utopias.

  5. Esse negócio é complicado, esse BBB e o momento que vivemos precisa ser refletido com mais seriedade, não é crível que permitamos o desmantelo do tecido social, isso se já não for tarde.

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Educação

No Senado, Weintraub diz que erros do Enem 2019 foram exagerados por ‘militantes’

Foto: Reprodução/TV Senado

Convidado pela Comissão de Educação do Senado para explicar os erros do Enem 2019, o ministro Abraham Weintraub minimizou as falhas na correção, que atingiram mais de 5 mil candidatos e levaram 172 mil a procurarem o Ministério da Educação (MEC), e os problemas de acesso no Sistema de Seleção Unificada (Sisu).

O ministro da Educação repetiu sua visão de que os estudantes levaram apenas “um susto” por conta da falha na correção e reafirmou que “absolutamente todas as provas foram rechecadas”.

— Antes de abrir o Sisu, isso já estava corrigido. Estatisticamente, o impacto na nota de corte não é significativo, é zero.

Weintraub dividiu em três grupos as pessoas que procuraram o MEC para se queixar de problemas no exame: um formado por “militante, que se fazia passar por um aluno, entrava colocando terror na rede, e a gente descartava”; um de “pessoas que não estavam entendendo o processo, e nós orientamos”; e o grupo de “alunos que foram mal, mas disseram que a culpa era do Weintraub. Os pais nos procuraram, nós checamos as provas e vimos que haviam tirado a nota mesmo”.

O ministro também citou erros em Enem de anos anteriores e afirmou que é possível que o mesmo tipo de falha deste ano tenha acontecido anteriormente, sem ser detectada.

— Não dá para afirmar que sim, nem que não, mas eu diria que esse tipo de coisa pode ter acontecido no passado.

Quanto às falhas no Sisu, Weintraub as atribuiu ao grande volume de pessoas entrando no sistema ao mesmo tempo.

— Das quatro milhões de pessoas que fizeram o Enem, quantas querem acessar o Sisu no primeiro dia, na primeira hora? Todas. Então, num primeiro momento, o sistema vai sendo sobrecarregado, existe uma lentidão. Para fazer os ajustes na nuvem da Microsoft, o sistema precisou sair do ar, experimentamos três períodos de interrupção no primeiro dia. No segundo dia, houve uma interrupção pela manhã e, a partir da tarde, o sistema operou normalmente.

Depois de falar sobre o Enem, Weintraub fez um breve balanço das ações do MEC em 2019, sem dar detalhes dos resultados de cada programa que citou. Ele destacou o programa “Conta pra mim”, lançado em dezembro para incentivar as famílias a lerem para seus filhos. Também falou sobre o incentivo a implementação de escolas cívico-militares e a ampliação do acesso à internet nas escolas como iniciativas de sucesso da pasta no ano passado.

Críticas

Na sequência, Weintraub foi questionado por senadores. Autores do pedido de impeachment do ministro, protocolado no Supremo também junto a outros parlamentares, Randolfe Rodrigues (Rede-AP) e Fabiano Contarato (Rede-ES) criticaram a gestão dele. Além de citar os problemas no Enem, Contarato reclamou da postura do ministro nas redes sociais.

O senador lembrou, entre outros, episódio de novembro do ano passado. Uma internauta o criticou por defender a monarquia no dia da Proclamação da República: “Se voltarmos a monarquia, certamente você será nomeado bobo da corte”. “Uma pena, prefiro cuidar dos estábulos, ficaria mais perto da égua sarnenta e desdentada da sua mãe”, rebateu o ministro pelo Twitter.
Em resposta a Contarato, o ministro disse que o senador desconsiderou que ele reagiu a ataques.

– Quando alguém me agride pessoalmente, a legislação me permite revidar. O senador não conta que ela entrou no Twitter para me atacar – disse.

Contarato respondeu que, quando se sente agredido, Weintraub tem instrumentos legais para reagir.

Em suas intervenções, o ministro atacou o PT. Disse que houve mais problemas em edições passadas do Enem. Em outro momento, Weintraub disse que investirá R$ 1 bilhão, recuperados da Lava-Jato, para creches, especialmente do Norte e do Nordeste:

– Muito melhor que o uso do governo PT, que era roubar esse dinheiro e mandar para fora.

O Globo

 

Opinião dos leitores

  1. No governo Bolsonaro só se salva Sérgio Moro. O restante é um bando de incompetentes e espertalhões querendo se dar bem!

    1. Bom mesmo eram os ministros do governo anterior, onde TODOS ex ministros da casa civil foram investigados, processados e condenados por corrupção.
      Bom e competente eram os indicados no governo anterior que fizeram o maior desvio de recurso público já registrados na história desse país.
      Bom e competente são nomes como José Dirceu – condenado;
      Cândido Vaccarezza, Gleisi Hoffmann, Lindberg Farias, Ideli Salvatti, Delcídio;
      Delúbio Soares, José Genuíno, José Guimarães (cueca), Antônio Pallocci, Pedro Paulo,
      Mercadante, Jaques Wagner, Paulo Bernardo, João Vaccari, Paulo Ferreira, Renato Duque, Alberto Youssef, Paulo Roberto Costa, Erenice Guerra, Guido Mantega, Pedro Barusco, André Vargas e muito mais……. Essa sim era uma equipe super, hiper, ultra competente

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Política

Na CUT, Dirceu propõe ‘rede de inteligência’ de esquerda e fala que militantes devem aprender ‘espionagem’

Foto: Renato Alves/Crusoé

O ex-ministro e ex-presidiário José Dirceu defende a criação do que chama de Rede Nacional de Inteligência Cidadã, formada por militantes de partidos de esquerda, integrantes de movimentos sociais e qualquer um que se identifica com as causas socialistas e comunistas, diz a Crusoé.

Destinada ao monitoramento de informações e contraespionagem, essa organização serviria para contrapor os órgãos equivalentes das forças armadas e das polícias, além de fazer frente às ações dos militantes de direita nas redes sociais.

Leia a matéria completa aqui.

O Antagonista, com Crusoé

Opinião dos leitores

  1. Esse bandido do Zé Dirceu, deveria estar preso num presídio federal de segurança máxima, pois esse safado é o pior bandido entre todos os PeTralhas. Acho que está na hora dos militares darem uma botada nesse bandido para ele se enquadrar ou mesmo desaparecer.

  2. Esse safado tem que voltar para cadeia o quanto antes, bandido perigoso, corrupto e sem escrupulo.

  3. Contrapor órgãos oficiais, legalmente consttituídos, numa democracia plena (em que um presidente não consesgue nem cancelar uma assinatura de jornal)… Esse cara tem que voltar para cadeia já. É um risco.

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Educação

“O PT usou as universidades como uma fábrica de militantes”, diz Bolsonaro

Foto: Alan Santos/PR/Divulgação

Em entrevista ao Jornal da Record no início da madrugada dessa terça-feira (3), o presidente Jair Bolsonaro falou sobre segurança pública, as críticas ao Ministério da Educação e à escolha de Sérgio Nascimento de Camargo para o comando da Fundação Palmares.

Ao ser perguntado pelo repórter sobre o envio de projetos de segurança ao Congresso, Bolsonaro ressaltou que o principal trata do excludente de ilicitude durante missões de Garantia da Lei e da Ordem (GLO).

“Se assinar o decreto, a tropa de segurança vai pra lá. Entra as forças Armadas, Polícia Federal, Polícia Civil, Polícia Militar e PRF. Nessas condições, eu quero que esse pessoal vá pra fazer valer a sua força para recuperar a normalidade”, afirmou Bolsonaro. “Essa força tem que chegar para se impor. E não pode chegar pra se impor e o policial responder por um processo e ser condenado a 30 anos de cadeia”.

O presidente também foi perguntado pelas críticas ao Ministério da Educação . No fim do mês passado, uma comissão da Câmara dos Deputados apontou paralisia e ineficiência na gestão.

“O Ministério da Educação tem mais de 300 mil servidores. No governo Dilma (Rousseff) foram contratados mais de cem mil servidores. O PT usou as universidades como uma fábrica de militantes. E não é fácil reverter tudo isso, nos últimos 16 anos. Nas provas do Pisa (avaliação escolar internacional, promovida pela OCDE ), que pega o ensino fundamental, nada cresceu, muito pelo contrário, na última prova no início desse ano e querem botar na minha conta o Brasil caiu mais ainda. A partir do próximo triênio, aí sim fica sobre a nossa responsabilidade”, disse.

Bolsonaro afirmou ainda que os temas e questões em provas do Exame Nacional do Ensino Médio ( ENEM ) já começaram a seguir pro lado de interesse público. E que o ministro da Educação, Abraham Weintraub , tem desenvolvido um “bom trabalho”.

“O próprio Enem. Acabou aquelas perguntas esquisitas, diferentes, que os pais não gostavam e que atentavam contra os valores familiares. Acabou aquelas perguntas sobre mentiras do período de 64 a 85. Era muita mentira pregada ali. Então, os temas já começam a voltar pro lado de interesse público como um todo. Ele, Abraham Weintraub está fazendo um bom trabalho e deve continuar assim. Essa crítica do parlamento, vem por parte de que grupo parlamentar? De que partido. Tem que ver isso para saber se procede ou não”, afirmou.

A entrevista é encerrada sobre a visão de Bolsonaro na declaração do novo presidente da Fundação Palmares , negando a existência de racimo no Brasil: “eu adotei uma politica de que cada ministro é 100 % responsável pelo seu ministério. No caso, a Cultura está no mistério de turismo e o secretário de cultura é o Roberto Alvim. Ainda não conversamos sobre isso, mas ao meu ver foi deturpado o que ele falou”.

Último Segundo – IG

 

Opinião dos leitores

  1. As universidades públicas do país se transformaram em doutrinadoras de militantes esquerdistas, sem nenhuma exceção, TODAS estão sob um regime dominante de ideologia socialista/comunista/globalista e por aí vaí.

  2. Cabra mentiroso, fazer igual ao Vereador Fernando Luceno, esse Bolsonaro fulero.
    Pense num presidente fulero sem moral.

  3. E AS IGREJAS EVANGÉLICAS FABRICAM POLÍTICOS E FANÁTICOS RELIGIOSOS DOIDOS POR DINHEIRO E PODER.
    EDIR MACEDO, MARCOS FELICIANO E SILAS MALAFAIA QUE O DIGAM.

  4. O presidente não vai descer desse palanque eleitoral não? A eleição passou, esqueça os PTralhas, eles são passado, governe esta nação ou ela vai afundar mais ainda.

  5. Detectados militantes formados em fabricas das universidade.
    Como descobrir: falam errado, escrevem errado e adoram um corrupto e o seu grande líder é o cachaça. E ficam babando de ódio com
    Quem discordam deles.

    1. Verdade!
      Corrigindo os erros de ortografia de seu texto:

      "Fábricas" é paroxítona, portanto é acentuada;
      "Universidade" deveria estar no plural, concordando com o restante da oração;
      A conjunção aditiva "e", antes de adoram deve ser substituído por vírgula ( , );
      Por fim, "Quem" deve ser grafado com "q" minúsculo, pois não está iniciando frase.

      Estude para o ENEM 2020, pois o desse ano já ocorreu.

  6. Políticos e partidos a parte, só não vê o que esta sendo feito, e muito bem feito, quem é cego ou não quer ver, ou ainda aqueles que perderam as mordomias.

  7. Quando leio essas opiniões de petistas, fica imaginando o quanto estão sentindo falta da boquinha que recebiam. Lamentem, lamentem, lamentem e esperam 2022 para votarem nos seus candidatos.kkkkkk

  8. Quando é que esse imbecil vai começar a governar? Ahhh…nunca. Acha que a presidência é a câmara dos deputados onde ele passou quase 30 anos mamando nas tetas do estado e vomitando bravatas. O PT já não é mais governo há quase 4 anos coleguinha, vamos agir, vamos trabalhar.

  9. Vai trabalhar deixe de olhar pelo retrovisor, faz um ano que tomou posse até agora nada, só faz criticar por não ter um projeto para tirar o país dessa situação.

  10. Ficam se escondendo por trás do pt e tão fazendo as mesmas falcatruas e assim continua a velha política brasileira.

  11. O cara ganha ai não pode colocá seus aliados tem que coloca pessoas que pensa diferente dele,tá de brincadeira kkkkk

  12. E o aparelhamento atual do Estado apenas com seguidores da direita é o quê? Cada um com os seus e deixe de conversar merda, presidente.

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Diversos

FOTOS: Manifestação em Brasília teve estudantes, militantes, balões da CUT, bandeiras do MST e até faixa de “Lula Livre”

Fotos: Reprodução/Redes sociais

Após a manifestação na Esplanada, estudantes da UnB e militantes esquerdistas se concentram na rodoviária de Brasília.

Há xingamentos ao presidente Jair Bolsonaro e provocações à Polícia Militar, que usa spray de pimenta para tentar dispersar o que sobrou do protesto.

Além de balões da CUT, bandeiras do MST e até faixa de “Lula Livre”.

O Antagonista

 

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Polícia

Ministério da Justiça manda PF apurar suposto ataque de militantes contra ministro do Meio Ambiente na BA; MST e o PCO rebatem

 Foto: Reprodução/GloboNews

O Ministério da Justiça e Segurança Pública determinou à Polícia Federal a abertura de inquérito para apurar denúncia feita pelo ministro do Meio Ambiente, Ricardo Salles, que relatou ter sido alvo de tentativa de agressão por parte de integrantes do Partido da Causa Operária (PCO) e do Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST) durante uma visita à Bahia, na quarta-feira (27). O MST e o partido negam as acusações.

Salles disse que o carro em que estava com servidores públicos foi cercado após solenidade de lançamento da pedra inaugural de concessão para revitalização do Parque Nacional Pau Brasil, em Porto Seguro, no sul do estado e que veículos oficiais foram depredados por manifestantes.

Ele usou o perfil no Instagram para relatar o ocorrido e classificou o episódio como uma “vergonha”.

“Na manhã de hoje, logo após uma bela e comemorativa agenda de Concessão ao setor privado do Parque Nacional Pau Brasil em Porto Seguro -BA, fomos cercados e atacados por membros do MST e do PCO, que agrediram as pessoas e depredaram viaturas oficiais do MMA. Uma vergonha”, escreveu Salles na postagem.

Na postagem, o ministro publicou um vídeo que mostra o momento em que manifestantes se aproximam do carro em que ele estava e também uma foto que mostra um carro com adesivo do governo federal com uma bandeira do PCO estendida na parte da frente e o vidro dianteiro estilhaçado.

Ainda no post, o ministro publicou a foto de um suposto manifestantes que teria relação com o ocorrido.

Conforme relato dos servidores que acompanhavam o ministro, houve momentos de tensão devido à violência dos manifestantes. De acordo com o depoimento colhido pelas autoridades, um dos membros da manifestação chegou a subir no teto do carro oficial, destruindo partes do veículo e, municiado de uma pedra, quebrou o para-brisa, bradando palavras de ordem e palavrões, ameaçando diretamente o ministro Ricardo Salles.

O Ministério da Justiça e Segurança Pública informou que para identificar os suspeitos, solicitou que a PF, por meio de inquérito, apure o caso como “ameaça e dano qualificado contra um ministro de Estado”.

MST e o PCO rebatem

O MST e o PCO rebateram as acusações do ministro e dos demais servidores que o acompanhavam.

A assessoria de comunicação do Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra no sul da Bahia divulgou nota em que afirma que repudia o que chamou de “tentativa de criminalização” contra o MST. Disse que os manifestantes realizavam apenas uma manifestação contra a tentativa de privatização do Parque Nacional do Pau Brasil.

A assessoria ainda enviou a imprensa um vídeo com depoimento de Evanildo Costa, da direção nacional do MST na Bahia, sobre o caso.

No vídeo Evanildo diz que “Estamos acompanhando pelas redes sociais mais uma tentativa do governo de criminalizar o MST, mediante a manifestação espontânea que houve da população e diversas organizações no extremo sul da Bahia. As pessoas estavam protestando contra a privatização do parque e em defesa dos indígenas”, disse Evanildo Costa, da direção nacional do MST na Bahia.

“O MST não pratica e nem incentiva a violência, ao contrário, vemos membros do governo incentivando a violência contra os movimentos sociais, quilombolas e indígenas. A gente sabe o tanto de assassinato que já ocorreu nesse país, fruto desse incentivo, tanto de índio, quanto negro, quanto LGBTs. Estamos aqui repudiando essa atitude de violência contra os movimentos e ao mesmo tempo questionando e repudiando todo esse processo de entreguismo, todo esse processo de privatização dos recursos naturais que o governo vem fazendo para o capital financeiro internacional, principalmente”, completou.

O PCO informou que não houve tentativa de agressão contra o ministro e as acusações dele são falsas. O partido divulgou uma nota no site Causa Operária, ligado ao PCO, em que afirma que o carro da comitiva do ministro foi jogado contra os manifestantes que protestavam contra a privatização do Parque.

Além disso, Antônio Carlos Silva, membro da Direção Nacional do PCO, fez uma transmissão ao vivo via YouTube, ainda na quarta-feira, para falar sobre o caso. Ele também negou as acusações de Salles e disse que houve uma “armação” contra os manifestantes.

“Ele fez lá uma cerimônia com assessores, com pessoas que provavelmente tenham interesse na privatização do parque. Quando os manifestantes chegaram, o ministro se retirou do local, foi correndo para o carro com assessores e tentou se evadir do local como um fujão, como uma pessoa, embora sendo um ministro, uma pessoa pública, que se recusa a dar as devidas explicações ao povo. O carro em que o ministro se encontrava se lança contra a multidão. Começa a acelerar, vai de encontro, inclusive ameaçando a vida dos manifestantes”, destacou.

Silva diz que não houve tentativa de agressão.

“Não acontece absolutamente nada que tenha a ver com agressão, como as alegações do ministro. Inclusive, nos vídeos, não há nada que mostre isso, nenhuma foto, nada. Aparece, inclusive nas imagens divulgadas pela imprensa e pelo próprio ministro policiais acompanhando ao lado dos manifestantes. Se tivesse acontecendo alguma coisa que tivesse colocado em risco o ministro, como ele alega falsamente, a polícia tava acompanhando. Não há nenhum enfrentamento, nada disso, apenas o pessoal tentando bloquear a ação agressiva da parte do carro que conduzia o ministro com seus assessores”, destacou.

O diretor do PCO ainda diz que uma bandeira foi roubada dos manifestantes e usada, segundo ele, para “armar” a cena em que o carro oficial aparece com o vidro quebrado.

“momentos depois que o ministro se retira em fuga, atitude covarde, medrosa, que tem medo do povo, medo de conversar com a população, uma bandeira é roubada por parte de alguns policiais. Roubam a bandeira de militantes do PCO que estavam no local, junto com companheiros do MST, de outros setores da esquerda, sindicatos… A bandeira é roubada e aí a gente vai ver algumas horas depois essa bandeira na foto. Se vocês verem a foto postada pelo ministro, é uma armação. O carro está vazio, com a porta aberta, uma bandeira do PCO colocada sobre o carro que supostamente teria o seu vidro quebrado e aparece a acusação do ministro de que tenham sido os manifestantes que fizeram isso daí. O carro foi colocado numa pose para a foto e quem roubou a bandeira, obviamente uma armação da polícia, da segurança do ministro, colocou lá para fazer uma armação e procurar criar uma provocação, numa atitude totalmente de falsificação contra o partido”, disse.

Antônio Carlos Silva ainda nega que o membro do partido cuja foto foi publicada pelo ministro tenha envolvimento com o caso.

“O ministro apresenta aí dossiê com colocações sobre o militante nosso que teria sido responsável por essa atitude, coisa que não houve. Fala de peças quebradas do carro, sendo que o carro se retirou, inclusive, as pressas do local”, destacou.

A assessoria de comunicação do ministro Ricardo Salles disse que não vai divulgar posicionamento sobre o caso, mas pediu que o G1 encaminhasse um email para que o próprio ministro possa falar sobre o ocorrido. A reportagem aguarda um retorno dele.

G1

 

Opinião dos leitores

  1. ESTES BANDIDOS COM CERTEZA APRENDERAM COM O SEU CHEFE
    O OCORRIDO FILMADO, GRAVADO E FOTOGRAFADO E AINDA DIZEM QUE NÃO HOUVE NADA,

  2. AS IMAGENS POR SI SÓ JÁ DIZEM TUDO, VÂNDALOS, BADERNEIROS, VAGABUNDOS, TENTANDO INTIMIDAR UM MINISTRO DE ESTADO. A POLÍCIA FEDERAL TEM QUE AGIR E PRENDER ESTES MARGINAIS DISFARÇADOS DE SINDICALISTAS, DE ATIVISTAS E DE DEFENSORES DO PATRIMÔNIO PÚBLICO. NÃO PASSAM DE BANDIDOS QUE FORAM DURANTE ANOS FINANCIADOS PELO GOVERNO DO PT.

  3. MST é uma organização criminosa aonde o governo PTralha sustentou por anos e nso resolveu …sabem porquê??? Por que a intenção e nso trabalhar e bagunçar e ganhar terras de graça e depois vender

    1. O mst é um dos movimento mais bem organizado do mundo .vá ler sobre esse movimento.o ele faz.e produz.

    2. Osvaldo, o PCC tambem é um movimento organizado.. e criminoso. Quando o MST nao tem CNPJ, nem nenhum documento de sua existencia, imagino que isso seja indicio claro de grupo criminoso. O pior é quando o Estado financia esse tipo de grupo criminoso em detrimento de investir em saude, educaçao e segurança. Um pouco mais de sensatez osvaldo. MST ja demonstrou muitas vezes falta de respeito as leis com muitos atos criminosos gravissimos. É uma faccao criminosa com braço politico.. Tirar foto do lado desse pessoal, é igual a fazer tatuagem com simbolo do PCC.. nao ha diferença.

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