Comportamento

Dormir pouco intensifica o sentimento de raiva, conclui estudo

(Foto: Reprodução)

Se você está se sentindo muito irritado ou com raiva ultimamente, saiba que essa sensação pode ser devido à falta de uma boa noite de sono. Pelo menos é o que sugerem pesquisadores da Academia Americana de Medicina do Sono, nos Estados Unidos. Em um novo estudo, eles viram que essas emoções estão diretamente ligadas à qualidade do descanso noturno.

Os cientistas controlaram os registros diários do sono de 202 estudantes universitários, além de monitorar o estresse e a raiva de cada um. Após a análise dos casos, os resultados mostraram que os indivíduos relataram sentir mais raiva após noites em que dormiam menos do que o normal.

Além desse experimento, a equipe conduziu outro teste envolvendo 147 pessoas. Os participantes foram divididos aleatoriamente em dois grupos: um deles manteve sua programação regular de sono e o outro dormiu cinco horas a menos em duas noites. Após essa período, a raiva foi avaliada durante a exposição a um ruído irritante.

Como resultado, os cientistas descobriram que indivíduos que dormiram melhor se adaptaram ao barulho e relataram menos raiva após dois dias. Em comparação, aqueles que dormiram pouco exibiram mais raiva em resposta ao ruído, sugerindo que perder o sono prejudica a adaptação emocional a circunstâncias frustrantes.

“Esses dados são importantes porque fornecem fortes evidências causais de que a restrição do sono aumenta a raiva e a frustração ao longo do tempo”, disse, em nota, Zlatan Krizan, líder do estudo. “Além disso, os resultados do experimento diário sugerem que esses efeitos se traduzem na vida cotidiana, já que adultos e jovens relataram mais raiva em dias em que dormiram menos”.

Galileu

Opinião dos leitores

  1. Por isso que se a pessoa estiver no supermercado, farmácia, etc e falar mal do rei do gado, já aparece um boi espumando pela boca, de tanta raiva.

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Saúde

Raiva: Sesap orienta para a prevenção de acidentes com animais no RN

Foto: Ilustrativa

Diante do crescente número de casos de COVID-19 no Brasil e no RN e da necessidade de liberar as unidades básicas de saúde e hospitalares para estes atendimentos, a Secretaria de Estado da Saúde Pública (Sesap) pede que a população evite ao máximo o contato com animais desconhecidos, que podem ocasionar um acidente e a necessidade de ir até uma unidade de saúde.

A maioria dos casos de atendimento antirrábico registrados pelas unidades de saúde são por agressão por cães e gatos e observa-se que a maioria dos casos poderiam ser evitados. Muitos acidentes ocorrem com animais de rua e silvestres que agridem pois se sentem ameaçados ao serem tocados por pessoas.

“A prevenção dos acidentes com animais evita que o indivíduo se exponha em unidades de saúde e, ao mesmo tempo, diminui a demanda para os profissionais de saúde da assistência. Obviamente muitos acidentes são inevitáveis e a avaliação médica é imprescindível, pois a raiva é uma doença grave e não tem cura”, explicou Aline Rocha, subcoordenadora de vigilância ambiental da Sesap.

Transmitida pela saliva de animais mamíferos doentes através de mordedura, arranhadura ou, mais raramente, lambedura de feridas ou mucosas, a raiva é uma doença grave e 100% letal. Já há muitos anos são diagnosticados casos de animais positivos no Rio Grande do Norte, especialmente morcegos, animais considerados de alto risco para transmissão da doença.

Em 2019 foram 95 casos, sendo 85 morcegos, 05 raposas, 02 cães, 02 bois e 01 égua. Neste ano já são 26 animais positivos, todos morcegos, oriundos de nove municípios: Alexandria (1), Santo Antônio (10), Macaíba (3), Natal (4), Serra Caiada (4), Nova Cruz (1), Ielmo Marinho (1), Caicó (1) e Jaçanã (1).

Para prevenção da raiva é necessário que toda pessoa agredida ou em contato com mamíferos suspeitos, tais como cães, gatos, morcegos, raposas, saguis, seja avaliada por um profissional de saúde, geralmente em uma unidade hospitalar, para definir um esquema profilático. O esquema pode incluir a observação do animal agressor, no caso dos cães e gatos, e a administração de soro antirrábico, para os casos mais graves ou que envolvem animais silvestres. Quando é necessário vacina, estas são aplicadas nas Unidades Básicas de Saúde (UBS).

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Saúde

Vinte e nove municípios no RN registraram casos de raiva animal em 2019, diz boletim da Sesap; morcegos lideram

Foto ilustrativa: Prefeitura de Piracicaba

A Secretaria de Estado da Saúde Pública (Sesap), por meio da Subcoordenadoria de Vigilância Ambiental (Suvam), atualizou os dados sobre a ocorrência de casos de raiva animal no Rio Grande do Norte. Até 30 de dezembro de 2019, foram confirmados, por diagnóstico laboratorial, 91 animais com a doença: 81 morcegos, cinco raposas, dois bois, dois cães e um equino.

Os casos foram registrados em 29 municípios do RN, entre os quais se destacam, por maior ocorrência, Santo Antônio (15), Caicó (12), Parnamirim (10), São Tomé (8) e Macaíba (7).

Orientações

A raiva é transmitida pela saliva do animal infectado – principalmente, cão e gato, ou de animais silvestres, como morcego e sagui – através da pele ou mucosas, seja por mordedura, arranhadura ou lambedura. A principal forma de prevenção é a vacinação de animais domésticos e de pessoas que foram expostas ao risco.

A orientação da Sesap é para que as vítimas de mordeduras lavem o local com água corrente e sabão e procurem imediatamente a unidade de saúde mais próxima. O vírus rábico é muito sensível a agentes externos e ao lavar o ferimento com água corrente e sabão, ou outro detergente, isso diminui, comprovadamente, o risco de infecção.

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Saúde

Sesap alerta sobre importância da prevenção contra a raiva; até início de novembro, 26 municípios do RN registraram casos

Foto: Ilustrativa

A Secretaria de Estado da Saúde Pública (Sesap), por meio da Subcoordenadoria de Vigilância Ambiental (Suvam), atualizou os dados sobre a ocorrência de casos de raiva animal no Rio Grande do Norte. Até 1º de novembro de 2019, foram confirmados, por diagnóstico laboratorial, 77 animais com a doença: 67 morcegos, cinco raposas, dois bois, uma égua e dois cães.

Os casos foram registrados em 26 municípios do RN, entre os quais se destacam, por maior ocorrência, Santo Antônio (12), Caicó (12), Parnamirim (9), São Tomé (7) e Macaíba (6). Durante todo o ano de 2018 foram registrados 35 morcegos positivos para raiva no RN.

Diante desse quadro, a Sesap reforça as orientações à população de todo o Rio Grande do Norte para que mantenha os cuidados a fim de evitar acidentes com animais que possam transmitir a raiva, já que o abastecimento do soro antirrábico dos estados, por parte do Ministério da Saúde, só deverá ser regularizado a partir de janeiro de 2020.

O abastecimento irregular se deve à falta de adequações necessárias, por parte de dois dos três laboratórios produtores do soro, para cumprir as normas exigidas pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa).

A subcoordenadora da Suvam, Aline Rocha, destaca a importância das medidas de prevenção: “estamos registrando muitos atendimentos em situações que poderiam ser evitadas, como pessoas que mexem ou tentam alimentar animais de rua, como gatos e cachorros, ou animais silvestres, como saguis, por isso alertamos que evitem se expor ao risco de contaminação”. Nesses casos é necessário fazer todo o esquema de soro e vacina, o que gera uma demanda que poderia ser evitada.

Quanto aos morcegos, que concentram a maior parte dos casos confirmados de raiva no RN, algumas situações permitem identificar um morcego suspeito: se estiver caído no chão ou encontrado morto, pousado em local desprotegido durante o dia, voando ou se alimentando durante o dia, já que se trata de um animal com hábitos noturnos. Ao se encontrar um morcego suspeito de raiva, a pessoa não deve tocar no animal, afastando-se do local. É indicado colocar uma caixa, balde ou pano em cima do morcego e entrar em contato com o Controle de Endemias ou com o Centro de Controle de Zoonoses da sua cidade, para solicitar a remoção do animal.

Em caso de infecção no ser humano, a doença causa a morte em quase 100% dos casos. O último caso de raiva humana registrado no RN foi em 2010, no município de Frutuoso Gomes, neste caso sendo o morcego o animal transmissor da doença.

Orientações

A raiva é transmitida pela saliva do animal infectado – principalmente, cão e gato, ou de animais silvestres, como morcego e sagui – através da pele ou mucosas, seja por mordedura, arranhadura ou lambedura. A principal forma de prevenção é a vacinação de animais domésticos e de pessoas que foram expostas ao risco.

A orientação da Sesap é para que as vítimas de mordeduras lavem o local com água corrente e sabão e procurem imediatamente a unidade de saúde mais próxima. O vírus rábico é muito sensível a agentes externos e ao lavar o ferimento com água corrente e sabão, ou outro detergente, isso diminui, comprovadamente, o risco de infecção.

O site da Sesap (www.saude.rn.gov.br) disponibiliza informações e orientações sobre a raiva no Rio Grande do Norte.

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Saúde

Dia “D” da campanha de vacinação antirrábica em cães e gatos acontece neste sábado; veja lista de postos em Natal e região

Foto: Secretaria de Saúde/Divulgação

Neste sábado (28) o Rio Grande do Norte realiza o “Dia D” da campanha de vacinação antirrábica em cães e gatos. A estimativa para a campanha 2019 é vacinar 469.591 animais, sendo 337.702 cães e 131.889 gatos. A campanha, que iniciou em 19 de agosto, segue até 18 de outubro.

Na Grande Natal, postos de vacinação estarão funcionando no horário das 8h às 17h. Para os municípios do interior, a população pode obter informações sobre os locais de vacinação que estarão abertos diretamente nas secretarias de saúde de cada cidade.

Em agosto, o Ministério da Saúde comunicou à Secretaria de Estado da Saúde Pública (Sesap) que o número de doses da vacina antirrábica (VARC), solicitadas pelo Programa Estadual de Controle da Raiva, foi reduzido de 800 mil para 500 mil. Em todo o país, o número de estados que receberam a vacina foi reduzido para nove.

As doses enviadas ao RN atenderão apenas 59 municípios prioritários selecionados pela Sesap a partir de critérios orientados pela Coordenação Nacional do Programa de Controle da Raiva do MS, ou seja, municípios com registro de raiva animal nos últimos três anos em ao menos um dos seguintes animais: cão, raposa ou morcego. Outro critério são municípios com percentual de cobertura vacinal canina e/ou felina menor ou igual a 65% na última campanha. Em razão de feriado municipal o município de Mossoró será o único que não irá realizar o dia “D” em 28/09 e sim em 19 de outubro.

Em 2019 o Rio Grande do Norte já registrou casos positivos de raiva em 69 animais, sendo 61 morcegos, 4 raposas, 2 bois, 1 égua e 1 cão.

Lista dos 59 municípios selecionados para campanha de vacinação antirrábica no RN em 2019

Listas de Postos de Vacinação abertos no DIA D (28 de setembro) na Grande Natal:

Natal – Região Norte

Natal – Região Sul

Natal – Região Leste

Natal – Região Oeste

Macaíba

Extremoz

Parnamirim

São Gonçalo do Amarante

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Saúde

Por falta de soros contra raiva e venenos de animais peçonhentos, Hospital Giselda Trigueiro recomenda que escolas no RN cancelem aulas de campo

Foto: Reprodução

Sinal de alerta ligado. O portal G1-RN noticia nesta quinta-feira(18) que a direção do Hospital Giselda Trigueiro, referência no tratamento de doenças infectocontagiosas e no atendimento a pessoas atacadas por animais peçonhentos, solicitou que a Secretaria de Educação recomende às escolas públicas e privadas do Rio Grande do Norte que evitem aulas de campo aumentem a exposição dos alunos a animais peçonhentos como cobras, aranhas e escorpiões, e ainda transmissores de raiva, como morcegos, saguis, raposas, equinos, bovinos, suínos, cães, gatos e outros tantos. O motivo é a falta de soros na unidade. O ofício foi encaminhado à pasta na última terça-feira (16) e é assinado pelo diretor-geral do hospital, André Prudente.

Segundo a recomendação, enquanto houver desabastecimento dos soros contra venenos e contra a raiva a situação deve ser levada em consideração. Ainda segundo a recomendação, deve-se evitar visitas ecológicas, piqueniques, passeios ou quaisquer outras modalidades pedagógicas em matas ou parques, incluindo os urbanos.

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Saúde

Elevados casos de raiva em morcegos no RN em 2019 deixam Sesap em alerta

Foto: Ilustrativa/via Flickr 2.0. [email protected]

Já somam 18 os casos de raiva confirmados em morcegos no Rio Grande do Norte em 2019. O número preocupa o Programa de Controle da Raiva da Secretaria de Estado da Saúde Pública (Sesap), já que a doença – quando transmitida do animal para o homem – resulta em morte em quase 100% dos casos.

O número de animais com diagnóstico laboratorial de raiva em 2019 já está três vezes maior do que os três primeiros meses de 2018. Durante todo o ano de 2018, foram registrados 35 morcegos positivos para raiva no RN e, somente nos três primeiros meses de 2019 e nos 10 dias iniciais de abril, já são 18 morcegos com raiva no estado e 1 caso em bovino.

“Os morcegos identificados com raiva no RN são sobretudo de áreas urbanas. Fato que aumenta ainda mais a nossa preocupação em decorrência da densidade populacional nas cidades. Das espécies identificadas predomina o Molossus molossus, morcego que tem o hábito de se alimentar de insetos. Segundo a literatura, esses animais estão muito bem adaptados ao meio urbano”, explicou Alene Castro, veterinária da equipe do Programa de Controle da Raiva da Sesap.

Os casos registrados em morcegos no ano de 2019 são dos municípios de Parnamirim (4), Mossoró (4), Caicó (4), Macaíba (3), Santo Antônio (2) e Nova Cruz (1). O município de João Câmara registrou caso de raiva em um bovino.

A Sesap solicita aos municípios que, através da integração entre os profissionais de saúde da assistência e os profissionais das vigilâncias, a investigação na área de ocorrência de acidentes envolvendo morcego seja realizada mais prontamente e que aumente o número de envio de amostras de quirópteros suspeitos de raiva. Além disso, a Secretaria sugere que o tema “Raiva e a prevenção dessa doença” seja incluído nas ações do Programa Saúde nas Escolas, para conscientização das crianças quanto às formas de prevenção.

A doença é transmitida pela saliva do animal infectado – principalmente, cão e gato, ou de animais silvestres, como morcego e sagui – através da pele ou mucosas, seja por mordedura, arranhadura ou lambedura. A principal forma de prevenção é a vacinação de animais domésticos e de pessoas que foram expostas ao risco.

A orientação da Sesap é para que as vítimas de mordeduras lavem o local com água corrente e sabão e procurem imediatamente a unidade de saúde mais próxima. O vírus rábico é muito sensível a agentes externos e ao lavar o ferimento com água corrente e sabão, ou outro detergente, isso diminui, comprovadamente, o risco de infecção.

É fácil identificar um morcego suspeito de raiva. Se observar um morcego voando ou alimentando-se durante o dia, pousado em local desprotegido ou encontrá-lo caído ou morto no chão, entre em contato com o Controle de Endemias ou com o Centro de Controle de Zoonoses da sua cidade e solicite a remoção do animal. Em Natal os telefones são: 3232-8235 e 3232-8237. Não toque no animal, afaste pessoas e animais do local e tente colocar uma caixa, balde ou pano em cima do morcego. Em caso de dúvidas se o morcego entrou no local ou não e se ocorreu contato, também é preciso buscar assistência médica.

O ano de 2010 foi o que teve o mais alto número de registro de raiva em morcegos no Rio Grande do Norte (64), ocasião em que foi registrado um caso de raiva humana, transmitido por morcego.

Recomendações:

Em todo caso de mordedura e/ou arranhadura com animal que pode transmitir raiva, lave a lesão com água corrente e sabão e procure assistência médica imediatamente.

Na situação em que morcego adentrou um local e existe dúvida se ocorreu contato com o animal, também é preciso buscar assistência médica.

Caso encontre morcego durante o dia (vivo ou morto), não toque no animal, coloque algo cobrindo-o e informe à Secretaria Municipal de Saúde para que seja feito recolhimento do morcego.

Cães ou gatos que forem encontrados com morcegos devem ficar em isolamento por 180 dias e devem receber duas ou três doses de vacina antirrábica dependendo do estado imunológico do animal.

A vacinação anual contra raiva em cães, gatos, bois, cavalos, porcos, bodes, carneiros e asnos é uma das principais medidas para prevenção da raiva.

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Saúde

Sesap chama atenção para aumento de casos de raiva em morcego; alerta para Natal e interior

Os casos positivos de raiva em morcegos continuam aumentando acima da média dos últimos cinco anos no Rio Grande do Norte. Este ano, já foram diagnosticados laboratorialmente 40 animais raivosos em 21 municípios do estado, destes 33 eram morcegos. O alerta é do Programa Estadual de Controle da Raiva da Secretaria de Estado da Saúde Pública (Sesap) que está orientando os municípios a fazerem o monitoramento dos casos e convida a população para ficar mais atenta às formas de prevenção da doença.

De acordo com o mapa de prevalência da raiva, com dados de janeiro até novembro de 2018, o município de Natal com 9 casos registrou o maior número de casos de raiva em morcego; o segundo foi Serra Caiada com 5, seguido de Caicó com 3 em morcego e 2 em raposa.

A preocupação da Sesap deve-se ao fato de muitas pessoas não saberem que o morcego é transmissor da raiva e para fazer a prevenção é preciso estar atento a alguns cuidados como a vacinação antirrábica de gatos e cachorros em dia, e o comportamento dos animais.

Segundo explica Julyana Diniz, da Subcoordenadoria de Vigilância Ambiental (Suvam), os morcegos têm hábitos noturnos, mas quando doentes costumam voar durante o dia e em locais incomuns. Caso se encontre um morcego voando durante o dia ou caído no chão, não se deve tocar ou chegar perto do animal, bem, como as unidades de saúde devem ser imediatamente notificadas.

Para casos de mordedura e/ou arranhadura com animal que pode transmitir raiva, o Programa Estadual de Controle da Raiva orienta que lave a lesão com água corrente e sabão e procure assistência médica imediatamente. Cães ou gatos que forem encontrados com morcegos devem ficar em isolamento por 180 dias e devem receber duas ou três doses de vacina antirrábica dependendo do estado imunológico do animal.

A raiva é uma doença que afeta o sistema nervoso, sendo fatal em 99,9% dos casos. Ela é causada por um vírus que ataca somente os animais de sangue quente e que possuem pelos (mamíferos). Pode ser transmitida principalmente através de mordidas e arranhaduras. A vacinação anual contra raiva em cães, gatos, bovinos, equinos, suínos, caprinos, ovinos e asininos é uma das principais medidas para prevenção.

 

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Diversos

Sábado é o “DIA D” de vacinação contra a raiva animal

A Secretaria de Estado da Saúde Pública (Sesap) do Rio Grande do Norte estará promovendo neste sábado (14), o “Dia D” da campanha anual de vacinação contra a raiva animal. Iniciada no dia 14 de agosto, a expectativa da Subcoordenadoria de Vigilância Ambiental da Sesap é vacinar 695 mil animais, sendo 487 mil cães e 208 mil gatos durante toda a ação. Para alcançar a meta, a Sesap vem desenvolvendo em no estado ações educativas e de imunização.

Durante as primeiras semanas da ação, os 167 municípios desenvolveram suas ações para imunização destes animais, através de postos volantes onde técnicos percorreram áreas rurais e as mais distantes dos Centros de Controle de Zoonozes (CCZs), a fim de realizar ações preventivas e de vacinação. Neste sábado, a Campanha será intensificada nos centros urbanos, com atendimentos das 8 às 17 horas, em postos fixos definidos pelas Secretarias Municipais de Saúde (SMS). A expectativa é de que pelo menos 70% das vacinações sejam realizadas neste fim de semana.

De acordo com a Subcoordenadora de Vigilância Ambiental, Iraci Nestor, o “Dia D” foi criado para estimular a adesão da população para a campanha. “A população precisa aderir à campanha para que nenhum animal fique sem atendimento e corra o risco de contrair a raiva. A raiva é uma doença causada pelo vírus Lyssavírus, que ocorre nos mamíferos e pode ser transmitida ao homem pelo animal infectado. Apesar de ser, quase sempre letal tanto para humanos como para os animais é 100% evitável, através da aplicação de soro e da vacina anti-rábica”, enfatizou.

De acordo com a técnica do Programa de Controle da Raiva da Sesap, Jeane Suassuna, no Rio Grande do Norte existem os Centros de Controle de Zoonozes em Natal, Parnamirim, Mossoró, Currais Novos, Serra Negra do Norte e Caicó.  Os CCZs são os órgãos responsáveis pelo controle e enfrentamento da raiva animal. Nos municípios que não possuem os Centros, a população deve procurar as Secretarias Municipais de Saúde. “É importante que a pessoa que sofreu alguma agressão proveniente de animal, ao procurar a unidade de saúde leve consigo o agressor, vivo ou morto, para que o serviço de saúde possa encaminhar a amostra ao Laboratório Central do Estado (Lacen). Com esta medida, a Sesap poderá fazer o monitoramento da circulação do vírus, e desenvolver ações de prevenção contra a doença”, destacou.

Para vacinar os animais é necessário apresentar a carteirinha de vacinação. O documento também poderá ser feito no local.

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