Jornalismo

Sarney recebe vencimentos de pelo menos R$ 62 mil por mês

Presidente do Senado ganha R$ 26.700 pela Casa e, segundo o Ministério Público, acumula duas aposentadorias, o que faz com que seus vencimentos extrapolem em muito o teto constitucional. Segue reportagem do UOL e Congresso em Foco.

No mês de julho, o Senado cortou todos os pagamentos a seus servidores que ultrapassem R$ 26,7 mil. Esse valor, que corresponde ao salário dos ministros do Supremo Tribunal Federal, é o teto constitucional do funcionalismo. Nenhum servidor público deveria ganhar mais do que ele. No mês passado, a 9ª Vara Federal de Brasília decidiu que isso deveria ser seguido à risca, e determinou que os três poderes fizessem o chamado abate-teto, o corte nos excedentes. A decisão fez com que o Senado diminuísse o valor do pagamento de pelo menos 464 servidores, como mostrou o Congresso em Foco. Se a liminar atingiu os funcionários, ela não atingiu os senadores. Alguns parlamentares acumulam o que recebem no Congresso com aposentadorias, que fazem com que os R$ 26,7 mil sejam ultrapassados em muito. É o caso do próprio presidente do Senado, José Sarney (PMDB-AP). No salário dele, ninguém mexeu.

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  1. amgos, kkkkkkkk… vcs acham que ele iria ter o salário reduzido???
    Sarney quem manda nesse país, manda em dilma, em lula, no pt, no pmdb, nos partidos aliados e por aí vai…acho que os podres de sarney so serao revelados apos essa vida aqui, pois no momento tudo ta abafado!!

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Política

Sarney usou helicóptero da PM do MA que deveria está socorrendo pessoas para passear

O tetrapresidente do Senado José Sarney (PMDB-AP) serviu-se de um helicóptero da Polícia Militar do Maranhão para passear na ilha do Curupu, de sua propriedade.

A transgressão ocorreu uma, duas vezes. Ambas em 2011, informam os repórteres Felipe Seligman e João Carlos Magalhães.

Para azar de Sarney, um cinegrafista amador registrou a utilização do bem público com propósitos privados (assista aqui).

O senador e seus acompanhantes foram filmados em trajes de passeio no instante em que desembarcavam no heliponto Polícia Militar em São Luís.

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Política

Sarney anuncia que vai deixar a política! Aqui para nós, já vai muito tarde

Josias de Souza

Calma, não se precipite. Guarde os fogos. A notícia é boa, mas nem tanto. A aposentadoria de José Sarney só virá em 2014.

Foi o próprio tetrapresidente do Senado quem informou: ao término do mandato, não irá mais às urnas. Vai cuidar da família e dedicar-se à “literatura”.

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  1. O Maranhão, estado mais pobre do país, não sentirá falta da ditadura Sarney. Os Sarney e os Castro de Cuba, entre outros, entrarão na história pela porta do fundo.

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Política

Sarney: Os aloprados que se expliquem

No trato com os desafetos, José Sarney não é senão um bigode que traz o cérebro no fígado. Guarda bílis na geladeira.

Há dois anos, quando Sarney ardia nas manchetes da crise dos atos secretos do Senado, Mercadante hesitou. Ameaçou renunciar à liderança do PT.

Amaciado por Lula, Mercadante renunciou à renúncia. Mas desceu à caderneta de Sarney como uma vingança esperando para acontecer.

Súbito, uma indiscrição gravada do “aloprado” Expedito Veloso reacomodou sobre os ombros de Mercadante o fardo do dossiê anti-Serra, escândalo de 2006.

A nova coordenadora do Planalto, Ideli Salvatti, foi levada de roldão. Acusam-na de ter participado de reunião em que se discutiu a divulgação do papelório sujo.

Diferentemente de Mercadante, Ideli compôs gostosamente o pedaço petista da tropa que fez a defesa de Sarney.

A despeito disso, Sarney viu na ressurreição da “alopragem” uma oportunidade para retirar do freezer a bílis que Mercadante inspirara.

Instado a comentar a encrenca alheia, o tetrapresidente do Senado fustigou: “A melhor fórmula é cada um se explicar naquilo que for acusado…”

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Política

Seria cômico, se não fosse trágico: Sarney o juiz do Brasil

Por Reinaldo Azevedo:

O afastamento de Collor da Presidência da República, que resultou na sua renúncia, não faz mais parte da galeria de imagens do Senado, conforme vocês lêem no post anterior. O bigodudo José Sarney — Paulo Francis sempre perguntava quem enfiaria uma estaca metafórica no coração dele… — se iguala, assim, a outro bigodudo, Josef Stalin. O tirano do Maranhão só é menos sutil. O da Geórgia mandava retocar fotos, eliminando seus inimigos da história. O homem que inventou um estado — o Amapá — só para ser senador e poder se alimentar com a seiva da política já manda eliminar a foto inteira mesmo. É um troço espantoso!

Indagado a respeito da decisão, o que ele respondeu?
“Não posso censurar os historiadores que foram encarregados de fazer a história. Agora, eu acho que talvez esse episódio seja apenas um acidente e não devia ter acontecido na história do Brasil. Não é tão marcante como foram os fatos que aqui estão contados, que construíram a história e não os que de certo modo não deviam ter acontecido.”

Hein??? Fosse uma consideração a ser levada a sério, seria só uma visão estúpida de história. No mundo dos fatos, inexiste a categoria das coisas “que deveriam e que não deveriam ter acontecido”. Imaginem se os judeus fossem eliminar as marcas deixadas pelo nazismo porque aquilo, afinal, “não deveria ter acontecido”.  Ou se decidíssemos jogar fora os arquivos da ditadura porque “não deveria ter acontecido”, como um Rui Barbosa mandando queimar os documentos sobre a escravidão.  Esse critério pode ser ético, pode ser moral, pode ser religioso, pode ser até estético — por exemplo, “Marimbondos de Fogo” não deveria ter acontecido… —, mas isso não é história. O que aconteceu… “acontecido” está, se me permitem a licença.

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  1. Serney, Collor, Calheiros, lobão, Requião, Lula, Palloci, Dirceu, entre outros, são um tipo de gente do mais baixo nível, de mais podre que há no nosso país. São pessoas sem escrupulos nem moral para nada. Minha indgnação é tanta que meu voto, com raras exceções, é nulo. São uma corja. Só colocam o Brasil para baixo. Não produzem, atrapalham e extorquem que produz . Além de tudo são excelentesempreendedores. Todos são fianceira e economicamente bem resolvidos. Muitos sem terem martelado um prego numa barra de sabão.

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Geral

Charge do Dia: Ex-presidentes desmiolados

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Política

Senadores do PMDB começam a se rebelar contra Sarney e Renan

Por Christiane Samarco, no Estadão:
Antes reduzida a três rebeldes geralmente ignorados pela cúpula do PMDB no Senado – Jarbas Vasconcelos (PE), Pedro Simon (RS) e Mão Santa (PI), que não foi reeleito -, a bancada dos contrariados da sigla ganhou adeptos com a posse do novo Congresso e não parou de crescer. Ela se amplia a cada dia, por conta de questões regionais e dos problemas na relação com o governo e com o PT, embora o alvo principal seja a cúpula do Senado.

Hoje, os insatisfeitos e independentes são majoritários no PMDB. Somam uma dezena entre os 18 senadores peemedebistas, o que pode complicar a vida do Palácio do Planalto, mesmo estando a mira voltada para a dupla que comanda a Casa e a liderança do partido: José Sarney (AP) e Renan Calheiros (AL). A atuação desse grupo deve ficar mais clara a partir da votação do Código Florestal, que terá como relator no Senado o independente Luiz Henrique da Silveira (SC).

Luiz Henrique fez questão de mostrar a que veio logo na chegada, sinalizando que daria trabalho a Sarney. Na segunda semana de mandato, ele organizou uma reunião dos velhos companheiros de MDB que já vinham manifestando desconforto com a crise ética que desgastara a imagem do Senado e a liderança política de Renan e Sarney.

Participaram desse primeiro encontro outros quatro senadores “históricos” do PMDB: Pedro Simon (RS), Jarbas Vasconcelos (PE), Roberto Requião (PR) e Casildo Maldaner (SC), que segue a liderança de Luiz Henrique no Estado. Começaram aí as críticas à dupla e os planos de reunir uma frente para tomar-lhes o poder no partido.

Reação. Para tentar abortar esse movimento, a Comissão Executiva nacional do partido reagiu. Menos de um mês depois da reunião dos históricos, prorrogou por mais 12 meses os mandatos das atuais direções nacional e estaduais, que venceria no fim do ano. O grupo dos contrariados acusou o golpe. Os atuais dirigentes é que vão comandar as eleições municipais em 2012, o que está sendo interpretado por eles como uma forma de garantir o atrelamento do PMDB ao PT.

A frase síntese das queixas dos contrariados é de que, na bancada do peemedebista, são 14 senadores trabalhando para apenas quatro. A ironia faz referência ao quarteto que detém os postos de poder: o senador Valdir Raupp (RO), que assumiu a presidência do partido, e o líder do governo no Senado, Romero Jucá (RR), além de Renan e Sarney

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