Em um julgamento acalorado, o Pleno do Superior Tribunal de Justiça Desportiva (STJD) decidiu por maioria dos votos aliviar as punições aplicadas a Corinthians e Vasco devido à briga entre torcedores no estádio Mané Garrincha, em Brasília, durante o confronto entre as duas equipes pelo Brasileirão.
O STJD manteve a perda de quatro mandos de campo para os dois clubes, mas retirou os portões fechados. Apesar disto, os confrontos serão abertos somente à torcida visitante.
O Tribunal determinou ainda que a CBF aponte onde a perda de mando de campo será aplicada, levando em conta que não pode ser onde os clubes já jogaram no Brasileirão deste ano.
Além disso, as multas de R$ 50 mil, para Vasco, e R$ 80 mil, para o Corinthians, foram mantidas.
O poder público, via suas três esferas administrativas, está colocando cerca de R$ 30 bilhões em obras e preparativos para a Copa do Mundo de 2014. Sao obras públicas e privadas, de estádios, aeroportos, portos ou mobilidade urbana. Dentre as privadas, por quaisquer critérios que se utlize, o estádio que o Corinthians e a empreiteira Odebrecht estão construindo na zona leste de São Paulo, que será a sede de abertura da Copa e palco de sete jogos do Mundial, é a que recebe a maior destinação de recursos públicos.
Sem contar o empréstimo do BNDES previsto para o estádio, que deverá retornar aos cofres públicos, o investimento “a fundo perdido” do poder público na arena ficará em algo entre R$ 500 milhões e R$ 600 milhões
O estádio, com as estruturas provisórias necessárias para a receber a Copa, terá um custo que vai ultrapassar a casa do bilhão de reais. Sua principal fonte de recurso são créditos fiscais concedidos pela gestão passada da Prefeitura de São Paulo ao Corinthians. São R$ 420 milhões, nem tudo já liberado para o clube a para a obra.
Parêntesis: este blog não irá discutir a natureza de recurso público dos CIDs (Certificados de Incentivo ao Desenvolvimento) prometidos pela prefeitura ao Corinthians no ano passado. Este entendimento já é pacificado por Tribunal de Contas da União e jurisprudência dos tribunais superiores do país.
Voltando, só estes R$ 420 milhões já tornam o Itaquerão o estádio privado com maior destinação de recursos públicos da Copa, já que há somente outras duas arenas privadas em construção, ou em reforma, (Arena da Baixada, do Atlético Paranaense, e Beira-Rio, do Internacional), e as duas possuem orçamento total inferior a R$ 420 milhões.
A maneira como estes recursos foram destinados ao Corinthians é, no mínimo, nebulosa, e gerou uma ação do Ministério Público que corre na Justiça para anular o benefício fiscal. Em março do ano passado, quando a obra já estava a pleno vapor e tinha sido escolhida pela Fifa como a sede paulista para a Copa, a prefeitura lançou uma concorrência pública para escolher qual estádio receberia os R$ 420 milhões em créditos municipais. Somente o Itaquerão poderia vencer a concorrência, como de fato venceu.
Trata-se de uma concorrência dirigida na mais límpida acepção do termo. Para o Ministério Público do Estado de São Paulo, é uma “afronta à legalidade”. Ainda assim, à época, a prefeitura chamou a concorrência de “mera formalidade”. Na prática, a Justiça só julgará em definitivo a ação do MP quando a obra estiver concluída e os créditos fiscais já concedidos e gastos. A solução, quando muito, será rever a legalidade da concessão dos créditos com a proposta de algum tipo de medida compensatória do clubve para com os cofres públicos.
Ainda no terreno das isenções, a Prefeitura de São Paulo concedeu isenção total do ISS (Imposto Sobre Serviços) que incidiria no valor final da construção do estádio, inicialmente orçado em R$ 820 milhões. Pela isenção, pelo menos R$ 41 milhões deixarão de entrar nos cofres da Prefeitura, pela alíquota de 5%. A isenção também é questionada pelo MP na Justiça, em virtude da suposta falta de contrapartida social que o clube deveria prestar à cidade.
Outra forma de injeção de recursos públicos na obra é o empréstimo do BNDES (Banco Nacional do Desenvolvimento Econômico e Social), que ainda não saiu, mas está previsto na chamada arquitetura finaceira do estádio, de R$ 400 milhões.
Trata-se de um financiamento, que, ainda que subsdiado em virtude do interesse coletivo da obra para a Copa, deverá voltar para o banco no prazo previsto. Assim, existe o entendimento, popularizado pela presidente Dilma Rousseff através de discurso proferido em meio aos protestos que tomaram conta do país em junho deste ano, de que esses recursos não podem ser considerados injeção de dinheiro público em obras da Copa.
Faz sentido. O BNDES tem entre suas funções financiar obras do setor privado. De qualquer forma, dentre as obras privadas da Copa que o banco financia, a do estádio corintiano é a que deverá receber o maior volume de recursos , ou R$ 400 milhões.
Bom, investir em um estádio de futebol para a Copa que vai efetivamente ser usado na Copa é certamente muito melhor do que investir em um hotel que certamente não ficará pronto a tempo do Mundial e nem se pode afirmar que um dia ficará efetivamente pronto.
É este o caso de outra das obras privadas da Copa com maior volume de recursos públicos, a reforma do Hotel Glória, do empresário Eike Batista. Ele tomou R$ 200 milhões junto ao banco estatal através da linha BNDES Pro-Copa Turismo. Depois, suas empresas entraram em crise, a obra foi paralisada e agora têm previsão de entrega para 2015. Claro que nem se cogita a hipótese de se cancelar o financiamento.
Há, ainda, as estruturas provisórias a serem instaladas no estádio. Primeiro, será necessário montar 20 mil arquibancadas móveis, missão que está a cargo do Governo do Estado de São Paulo. Segundo o secretário de Planejamento, Julio Semeghini, elas irão custar R$ 38,1 milhões, e o governo paulista encontrou investidores privados para paga-la. Ele anunciou, inclusive, que o contrato para a obra seria anunciado em agosto, o que não aconteceu, então é melhor esperar para saber quem vai mesmo pagar.
Por fim, há o restante das estruturas provisórias, como assentos VIPs, sistema de iluminação, sistema de ar condicionado, equipamentos de informática, telecomunicações e sistemas de TI (tecnologia da informação). Toda a aquisição e implantação desses equipamentos estão a cargo da Prefeitura de São Paulo.
Em uma previsão conservadora da vice-prefeita de São Paulo, Nádia Campeão, o investimento total do município nessa área será de R$ 30 milhões a R$ 40 milhões. Os contratos ainda não foram fechados, a menos de um ano da Copa. Tomara que não sejam necessárias contratações de emergência…
O SBT terá de pagar R$ 59 mil a um participante do programa de perguntas e respostas “21”. Baseada em texto fictício, a emissora considerou errada uma resposta correta que havia sido dada pelo concorrente.
Ao rejeitar recurso da emissora, a Terceira Turma do Superior Tribunal de Justiça (STJ) manteve entendimento de segunda instância que aplicou a teoria da perda da chance e considerou o direito dos telespectadores à informação verdadeira.
O participante era torcedor do Corinthians e deveria responder a questões sobre o time. Se acertasse a pergunta sobre o placar do jogo de inauguração do estádio do Pacaembu, em 1940, receberia R$ 70 mil e poderia concorrer a R$ 120 mil na fase seguinte.
Preto no branco
O jogo contra o Atlético-MG ficou em 4 a 2 para os paulistas. O participante escolheu a resposta certa. Porém, os produtores consideraram para o gabarito informações publicadas de forma intencionalmente erradas no livro Corinthians é Preto no Branco, de Washington Olivetto e Nirlando Beirão.
Ocorre que o livro traz, nas páginas pretas, informações reais sobre o time. Mas, nas páginas brancas, as histórias são inventadas pelos autores. Nas páginas que tratavam do jogo em questão, a história fictícia apontava o placar de 4 a 0, com dados reais sobre os marcadores do Corinthians, mas sem nenhuma menção aos gols dos mineiros.
Bibliografia e verdade
O contrato entre o concorrente e o SBT indicava que o livro seria a bibliografia a ser considerada nas respostas. Por esse motivo, ao julgar a ação movida pelo participante, o juiz de primeiro grau considerou a indenização indevida. Mas o Tribunal de Justiça de São Paulo (TJSP) reformou a sentença para impor a condenação de R$ 59 mil.
Para os desembargadores paulistas, ainda que o contrato tenha visado dar maior segurança às partes e evitar polêmicas, não poderia impor ao concorrente a obrigação de dar resposta errada baseada na parte ficcional da obra.
O ministro Sidnei Beneti, relator do recurso interposto pelo SBT, confirmou o entendimento do TJSP: “O concurso era sobre o clube, não sobre o livro. O dever de veracidade mais se acentuava tratando-se de programação pública, transmitida a milhares de telespectadores – muitos dos quais também perfeitamente conhecedores da história do clube e crendo-se a assistir a certame sobre o clube e não a certame de bibliografia livresca”.
Direito do telespectador
Conforme o voto condutor no TJSP, a liberdade dos meios de comunicação se contrapõe ao direito difuso dos indivíduos a receber informações corretas, exatas, desinteressadas, transparentes, pluralistas e imparciais. “A liberdade dominante é a de ser informado”, anota o relator do acórdão atacado no STJ, desembargador Francisco Loureiro.
“No caso, o que foi vendido ao público telespectador é que um candidato responderia a questões variadas sobre o Corinthians, e não sobre uma obra de ficção sobre o Corinthians”, acrescentou Loureiro.
Para ele, a interpretação do contrato sob a perspectiva da boa-fé objetiva e da causa do negócio jurídico aponta que o livro só poderia ser considerado como gabarito em sua parte preta (verdadeira), sob pena de comprometer o formato do programa e o interesse do público.
Perda da chance
O valor da indenização foi calculado com base na chance que o candidato tinha de continuar no programa. Se acertasse a resposta, passaria à fase final, na qual poderia ganhar R$ 120 mil. Como sua resposta foi considerada errada, levou apenas R$ 1 mil de consolação.
Para o TJSP, a chance perdida foi de metade do valor total possível, R$ 60 mil. Como já tinha recebido R$ 1 mil, a indenização ficou em R$ 59 mil.
“Pelos conhecimentos do autor e segurança nas respostas anteriores, poderiam suas probabilidades de sucesso ser calculadas até mesmo em percentual superior à metade. O tema, porém, está fora da divergência posta nestes embargos, de modo que não pode ser alargada a condenação”, anotou o relator na corte local.
O ministro Beneti considerou que o recurso do SBT não reunia condições de ser apreciado quanto a esse ponto, porque a avaliação do contrato e da responsabilidade da emissora pela perda da chance envolveria matéria de fatos e provas.
Duas das primeiras súmulas do STJ impedem a análise desse tipo de questão em recurso especial. Os tribunais locais são, nas palavras do relator, soberanos para esse exame.
Não foi uma punição exemplar, mas já é um começo. Corinthians e Vasco foram julgados e condenados pelo (STJD) Superior Tribunal de Justiça Desportiva nesta quarta-feira (4), em razão da briga de seus torcedores no estádio Mané Garrincha, no último dia 25 de agosto.
Ambos os clubes foram penalizados em quatro partidas. Em duas delas terão de atuar com portões fechados, e nas restantes poderão vender ingressos apenas para a torcida dos times adversários. Além disso, terão de abrir os cofres e pagar multas de R$ 50 mil (Vasco) e R$ 80 mil (Corinthians) à CBF (Confederação Brasileira de Futebol).
Fabrício Dazzi, presidente da sessão, e os quatro auditores que participaram do julgamento assistiram às imagens da briga, que contou inclusive com três corintianos que ficaram presos na Bolívia, e tomaram a decisão para tentar acabar com esse tipo de problema no País.
Os representantes de Corinthians e Vasco ainda não se manifestaram sobre as punições, mas, antes do julgamento, mostravam-se até mais pessimistas, esperando pela pena máxima, que chegaria a dez jogos sem torcida e fora de seus respectivos estádios.
Campeão da Copa do Brasil em 1995 com a camisa corintiana, Souza está de volta ao Timão. Aposentado oficialmente do futebol profissional desde 2009, o ex-meia de 38 anos defenderá o Alvinegro do Parque São Jorge no Campeonato Brasileiro de showbol, cujo grupo B começa nesta quinta-feira, com Internacional x Vasco e Corinthians x Cruzeiro – o SporTV transmite os dois jogos ao vivo, a partir das 18h30m. Morando em Natal (RN), Souza espera ajudar a sua equipe a conquistar o Brasileiro pela primeira vez.
– Acredito que a dinâmica de jogo do showbol seja bem diferente do futebol, mas, em compensação, não vou estranhar muito o piso, que é semelhante ao soçaite, que eu estou acostumado a jogar em Natal – afirmou Souza, que atuou profissionalmente pelo Corinthians entre 1994 e 1998.
Natural de Itajá (RN), Souza iniciou a sua carreira no América-RN, de onde transferiu-se para o Rio Branco-SP. Após boas atuações pela equipe de Americana, o habilidoso meia chamou a atenção do Corinthians, clube pelo qual conquistou dois Campeonatos Paulistas (1995 e 1997) e uma Copa do Brasil (1995).
No segundo tempo da vitória do Luverdense por 1 a 0 sobre o Corinthians, na última quarta-feira, pela Copa do Brasil, o zagueiro e capitão da equipe da casa, Zé Roberto, e o atacante Emerson Sheik se estranharam e acabaram expulsos.
Na saída de campo, o camisa 3 do LEC criticou o jogador corintiano, apesar de achar que os cartões vermelhos foram injustos.
– Acho que a expulsão foi um pouco de exagero do árbitro. O Emerson reclamou, eu falei para ele ir devagar, ele acabou revidando. Ele não está em um momento bom psicologicamente, e a gente acabou “tretando” (brigando) – disse o camisa 3, à Rádio Transamérica.
Sheik foi perseguido pela torcida local até mesmo antes de a bola rolar. Milhares de presentes no Passo das Emas puxaram coro de “Sheik v…”, em provocação ao selinho dado pelo atacante em um amigo, e que causou grande repercussão ao ser divulgado através das redes sociais na última segunda-feira.
Zé Roberto indicou que o camisa 11 do Timão quis provocá-lo verbalmente durante o atrito entre os dois. No lance, Sheik reclamava de uma falta não marcada, quando o jogador do Luverdense chegou e deu um tranco em suas costas. Então, eles começaram a discutir e acabaram expulsos.
– Não sou cara que vai levar beijo de ninguém, não aceito esse tipo de coisa. Tirando esse lado, acho que foi um pouco de exagero, ninguém merecia ser expulso. Houve parte dele de agredir, não conseguiu, mas tudo bem. Ganhamos de 1 a 0, não levamos gol, agora é treinar e pensar na próxima quarta-feira – afirmou.
O duelo de volta está marcado para o dia 28 de agosto, no Pacaembu. Com a vitória por 1 a 0, o LEC se classifica caso vença, empate ou até perca o jogo por um gol de diferença, desde que faça gols. Se o Timão vencer por 1 a 0, a vaga sairá na decisão por pênaltis.
– Vamos treinar bastante ate lá, querendo ou não, temos uma vantagem. Quem tem fé acredita em milagre, tomara que aconteça mais um na próxima quarta – disse o capitão do Luverdense.
Cinco sócios da torcida organizada Camisa 12 foram nesta segunda-feira ao CT Joaquim Grava, no Parque Ecológico, protestar contra o atacante Emerson Sheik, que postou no Instagram uma foto dando um selinho em Isaac Azar, dono do restaurante Paris 6.
As faixas tinham os seguintes dizeres: ““Vai beijar a P.Q.P.”, “Aqui é lugar de homem”, “Viado não” e “Respeito”. Aos gritos, os torcedores diziam que iam transformar a vida de Emerson em um “inferno”.
O atacante Paolo Guerrero, que chegou a parar o seu carro na saída do CT para tirar fotos com os sócios das Camisa 12, preferiu levar a publicação da foto de Emerson na brincadeira. “Todo mundo sabe que o Sheik é maluco e gosta de tirar sarro de tudo”, disse.
Após a vitória do Corinthians sobre o Coritiba no domingo, Emerson usou seu perfil no Instagram para publicar a foto beijando o amigo na bola. Na legenda, o atacante pediu o fim do preconceito. “Tem que ser muito valente para celebrar a amizade sem medo do que os preconceituosos vão dizer. Tem que ser muito livre para comemorar uma vitória assim, de cara limpa, com um amigo que te apoia sempre. Hoje é um dia especial”, dizia trecho da legenda.
O restaurante Paris 6 possui até um prato que leva o nome do atacante corintiano.
O futebol brasileiro perderá para o exterior mais uma de suas joias. O volante corinthiano Paulinho, considerado um dos melhores volantes do país e titular da seleção brasileira, vai assinar contrato, logo após a Copa das Confederações, com o Tottenham, da Inglaterra.
Foto: Wander Roberto / Vipcomm
De acordo com a Folha de S. Paulo, o jogador já acertou as bases salariais com o time inglês e o Corinthians aceitou a proposta, O valor da transação não foi divulgado, mas o jornal inglês “The Telegraph” aponta será em torno de 15 milhões de euros (cerca de R$ 44 milhões).
O time paulista terá direito a 50% dessa cifra. A outra metade ficará com o Audax/SP, time ligado ao Grupo Pão de Açúcar.
O atual campeão mundial superou uma das maiores potências do futebol dos últimos anos, pela lista divulgada nesta segunda-feira pela Federação Internacional de História e Estatística do Futebol (IFFHS). O ranking, que leva em conta o desempenho dos times em competições internacionais, colocou o Corinthians na quarta colocação, uma a frente do Barcelona.
Os títulos mundial e da Libertadores fizeram o time do técnico Tite subir duas posições no ranking, com 287 pontos. O Barça, que não conseguiu ter tanto sucesso em 2012, perdeu a liderança a caiu para o quinto lugar, com 283 pontos. O primeiro lugar é do Chelsea, que perdeu a final do Mundial para o Corinthians, mas conseguiu a taça na Copa dos Campeões do ano passado.
Outros times brasileiros conseguiram melhorar suas posições. O São Paulo, campeão da Copa Sul-Americana, está em 10º, três posições acima do ano passado. Já o Fluminense passou de 17º para 12º.
O RANKING
1º – Chelsea – 307 pontos
2º – Atlético de Madrid – 304
3º – Bayern de Munique – 292
4º – Corinthians – 287
5º – Barcelona – 283
6º – Boca Juniors – 281
7º – Real Madrid – 277
8º – Juventus – 241
9º – Internazionale – 234
10º – São Paulo – 230
12º – Fluminense – 222
23º – Grêmio – 202
24º – Santos – 201
51º – Vasco -168
80º – Palmeiras -136
84º – Atlético-MG – 134
O Corinthians cogita acionar a Fifa caso a Conmebol mantenha a punição de vetar a entrada de torcedores na Libertadores em sua decisão final, que sairá em até 60 dias. E fez disparos contra a entidade máxima sul-americana.
Roberto de Andrade, diretor de futebol, apresentou um dossiê que o clube fez, acusando a Conmebol de conivência com infrações cometidas por outros clubes.
“O regulamento [da Libertadores] tem validade até a página dois. Depois, as decisões são políticas na Conmebol”, disse o dirigente, contando que o Corinthians havia já apontado à entidade que Oruro não poderia receber o jogo pela falta de estrutura do aeroporto local.
“Recebemos uma resposta muito mal-educada de que teríamos de jogar lá. Quando começa errado, a chance de acabar errado é grande.”
Atrás dele, imagens de outros jogos desta mesma edição da Libertadores mostravam milhares de sinalizadores nas arquibancadas e até o episódio em que um bandeirinha foi atingido por uma pilha em jogo do Millonarios.
“E o que aconteceu com os outros clubes? O Millonarios só seria punido se o bandeirinha morresse? O Corinthians exige que a Conmebol cumpra o regulamento para todos. Até quando vamos suportar essas coisas e ficarmos quietos?”, afirmou Andrade.
Nesta terça-feira, a Conmebol confirmou a decisão preliminar de vetar a entrada dos corintianos. O clube prepara agora a defesa para o julgamento. “É uma possibilidade [recorrer à Fifa], mas vamos aguardar.”
Tite também esbravejou. Afirmou que, a partir de agora, vai denunciar todo e qualquer tipo de hostilidade e violência que vir a sofrer.
“Não podemos deixar que situações iguais aconteçam. Isso eu vou fazer, vou denunciar qualquer situação que seja ruim, como pimenta nos olhos, como já sofremos contra o Emelec [em 2012], ou outras situações. Vou abrir a boca mesmo, não vou aguentar cusparada no pescoço.”
O Corinthians, por nota, pediu que os torcedores não tentem ir ao Pacaembu –a Conmebol prevê punição ao clube em caso de problemas com a torcida mesmo fora do estádio. Também em nota, as principais torcidas organizadas informaram que não pretendem seguir até a arena.
Jogos da Libertadores com portões fechados não são novidade. Em 1989, o Sport Marítimo, de Caracas, recebeu Bahia e Inter sem torcedores. O motivo, porém, foi a turbulência política à época.
O Corinthians informou na manhã desta sexta-feira (22) que vai recorrer da decisão da Conmebol de punir o clube em jogar com portões fechados na Taça Libertadores por conta da morte do torcedor boliviano no jogo de quarta-feira, contra o San José, na Bolívia.
Segundo nota divulgada no site, o clube “lançará mão de todos os recursos legais para reformar a decisão imposta pela Conmebol, nesta quinta-feira, dia 21 de fevereiro”. A direção do time “avalia que a punição é injusta, na medida em que prejudica diretamente o direito de inocentes”.
A Conmebol informou, na quinta-feira, que a medida é cautelar. Significa que vai ficar valendo até que se tome uma decisão final, o que deve ocorrer, segundo a entidade, em até 60 dias.
Na chamada pejorativamente republica de bananas da Bolivia,a justiça parece que funciona e,ao contrario do Brasil,o bandidos travestidos de torcedores foram presos e podem ser punidos.
A Confederação Sul-Americana de Futebol (Conmebol) anunciou nesta quinta-feira a punição aplicada ao Corinthians pela morte de um torcedor na Bolívia. O time alvinegro não poderá contar com sua torcida nos próximos jogos da Copa Libertadores. Além disso, não terá direito a ingressos quando for visitante.
A resolução da Conmebol, com base na súmula do árbitro Carlos Vera, tem caráter cautelar e valerá até que se tome uma decisão final sobre o caso, em um prazo máximo de 60 dias. Essa medida foi aplicada após a morte de Kevin Douglas Beltrán Espada, de 14 anos, na partida contra o San Jose. O jovem torcedor foi atingido por um sinalizador que partiu da torcida corintiana no Estádio Jesus Bermúdez, na noite da última quarta-feira, em Oruro.
O Corinthians decifrou a série de lesões que nos últimos anos acometeram o atacante Alexandre Pato, 23, maior contratação da história do futebol brasileiro e que chegou nesta quinta-feira ao novo clube.
O jogador realizou uma biópsia muscular ontem pela manhã –um pedaço do músculo deltoide foi analisado pelo médico Beny Schmidt, professor-adjunto da Universidade Federal de São Paulo e chefe do Laboratório de Patologia Neuromuscular da disciplina de neurologia.
“Pato está liberado. A biópsia não apontou nenhum problema, apenas alterações mínimas e sem importância perto do fato de que ele está liberado para jogar”, disse o especialista, que examinou o jogador a pedido de Joaquim Grava, médico do clube.
O Corinthians pretende criar um cemitério exclusivo, ou pelo menos uma parte de uma grande área já existente, para os torcedores do time. A informação é do vice-presidente do clube, Luis Paulo Rosenberg. Para o dirigente, seria uma forma de o clube prestar uma homenagem e reforçar a ideia de “amor eterno” dos corintianos.
O local do cemitério ainda não foi definido, tudo não passa de uma ideia ainda, mas os dirigentes estudam como alvo o ABC paulista. “A ideia é muito embrionária ainda. São varias proposta que o Corinthians esta analisando”, diz Rosenberg.
Segundo o dirigente, o projeto garante que o corintiano falecido não terá no mesmo espaço a companhia de torcedores rivais. “O plano seria reservar um espaço em um grande cemitério e lá colocar bandeira, capela e mostra que aquela área só tem corintianos enterrados.”
“A única certeza que todos nós temos é que morreremos. E no cemitério para corintianos, depois da vida, ele saberá que não ficará ao lado de um torcedor chato”, completa.
O torcedor palmeirense André Alves, o “Lezo’’, de 21 anos, morreu na noite deste domingo, horas depois de ter sido baleado na cabeça durante briga entre torcedores do seu time e do Corinthians, na avenida Inajar de Souza, um importante corredor para moradores da região da Freguesia do Ó e Brasilândia. A confusão envolveu 500 pessoas e teve pelo menos mais um baleado.
André foi socorrido logo após levar o tiro e levado por policiais militares para o Hospital Cachoeirinha. Teve parada cardíaca e os médicos conseguiram reanimá-lo. Mas por volta das 20 horas, ele acabou não resistindo.
A briga foi consequência de uma emboscada armada por torcedores corintianos para cercar e agredir um grupo de palmeirenses. O local é um reduto recorrente de brigas entre torcidas. Os confrontos costumam acontecer todas as vezes em que há jogos entre os times na cidade.
O confronto, segundo moradores da região, foi agendado nas redes sociais – expediente que também é comum entre os membros das organizadas.
Há a suspeita de que a emboscada tenha sido uma revanche de corintianos contra os palmeirenses por causa de confrontos anteriores -no ano passado, no dia do clássico entre as equipes no primeiro turno do Brasileiro (que ocorreu em Presidente Prudente, a 550 km da capital) um torcedor corintiano foi morto por membros de organizadas palmeirenses. Seu corpo foi encontrado às margens do rio Tietê. Ninguém foi preso.
CLIMA TENSO O confronto entre os torcedores na manhã do jogo deixou o clima tenso nos arredores do Pacaembu. A Polícia apertou o cerco ao estádio para evitar que novos confrontos ocorressem. Uma divisória formada por chapas de metal, com cerca de 2,30 m de altura, foi instalada na rua Comendador Passalácqua para separar as facções. O local é onde se localiza a entrada da torcida visitante. No caso deste domingo, dos palmeirenses.
Próximo do Pacaembu, o maior trabalho foi para controlar a entrada de corintianos pelo portão principal do estádio. Minutos depois de a partida começar, milhares de pessoas ainda estavam do lado de fora, na praça Charles Miller, e tentaram forçar a entrada. A PM, com bombas de efeito moral e efetivo reforçado na frente do portão principal do estádio, conseguiu impedir a invasão dos torcedores. Durante jogo também houve confronto entre a PM e torcida. (Colaborou Luciele Velluto)
Se fosse um ABC ou América iriam AUMENTAR a pena, mais é um corinthians e vasco, vale tudo. Normal demais!!!!!!