Saúde

Epidemia de fungo negro ligada à covid-19 é registrada na Índia

FOTO: TAUSEEF MUSTAFA/AFP – 02.05.2021

Devido ao aumento de casos de mucormicose, também chamado de fungo negro, o estado do Rajastão declarou, nesta quinta-feira (20), epidemia da doença, que passa a ser de notificação obrigatória, de acordo com o jornal The Hindu. O fungo negro está afetando pacientes de covid-19. O estado de Telangana também declarou epidemia.

A mucormicose é contraída quando os esporos produzidos por bolor são inalados, de acordo com o Manual Merck de Medicina. Não é transmitida entre pessoas. A infecção causa dor, febre e tosse e pode destruir estruturas no rosto. Afeta o nariz, olhos, pulmão e cérebro. Os diabéticos e imunodeprimidos são mais vulneráveis à doença, que pode levar à morte.

Na Índia, a doença aparece em pacientes de covid-19 que receberam suporte de oxigênio por meio de cilindros.

Há mais de 100 pacientes de covid-19 com a doença no Rajastão. Segundo o jornal, eles estão isolados em uma ala do hospital público Sawai Man Singh. O tratamento está sendo feito de forma integrada e coordenada à covid-19, de acordo com declaração do secretário de saúde Akhil Arora ao The Hindu.

R7

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Saúde

“Vamos passar 60 a 90 dias de muito estresse”, diz ministro da Saúde, sobre o coronavírus

O ministro da Saúde, Luiz Henrique Mandetta, disse esperar que somente em agosto mais da metade da população esteja imunizada em relação ao novo coronavírus.

“Estamos imaginando que vamos trabalhar com números espirais ascendentes, abril, maio, junho. Vamos passar 60 a 90 dias de muito estresse, para que quando chegarmos ao final de julho, a gente imagina que entra no platô, agosto, setembro, a gente deve estar voltando, desde que a gente construa a chamada imunidade de mais de 50% das pessoas”, afirmou.

Acrescentou que, nesse período, serão estudadas medidas para diminuir o ritmo de contaminação, como “bloqueios, quarentenas, limitação de ir e vir”.

“Nós teremos aí em torno de 20 semanas, a partir do surto epidêmico que serão extremamente duras, para as famílias, para as pessoas. Cuidem dos idosos, é hora de filho e filha cuidar de pai, mãe, avó, tia-avó. É preciso ter muito claro que ligar o telefone para perguntar como está, mas não levar sistematicamente muitas crianças, que são assintomáticas”, pediu.

O Antagonista

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Saúde

Organização Mundial da Saúde (OMS) eleva risco da epidemia de coronavírus no mundo para ‘muito alto’

Foto: Sergei Grits/AP

A Organização Mundial da Saúde (OMS) elevou para “muito alto”, o maior possível, o risco mundial da epidemia de Covid-19, a infecção causada pelo novo coronavírus. Nesta sexta-feira (28), a agência de Saúde da ONU disse que há, além de China, casos registrados da doença em outros 49 países.

“Nossos epidemiologistas têm monitorado o avanço da doença constantemente”, disse o diretor-geral da OMS, Tedros Adhanom Ghebreyesus, em coletiva. “Agora aumentamos nossa avaliação do risco de propagação e do risco de impacto do Covid-19 para ‘muito alto’ em um nível global.”

“Pandemia é um termo coloquial, nós queremos ir além de termos coloquiais. Sim, nós estamos no nível mais alto de alerta, no nível mais alto de avaliação de risco”, afirmou Michael Ryan, diretor-executivo do programa de emergências da OMS.

Segundo avaliação da entidade, os casos em cada país são vinculados a pequenos grupos. Ghebreyesus disse que a agência de saúde da ONU não vê evidências de que o vírus esteja se espalhando livremente. Segundo a OMS, dos novos casos identificados em todo o mundo, 24 foram exportados da Itália e 97 do Irã.

Contenção x mitigação

Na avaliação da OMS, o vírus ainda está na fase de contenção – em que a transmissão pode ser interrompida. A fase seguinte a essa, a de mitigação, é quando fica entendido que não é mais possível evitar a disseminação dele.

“O aumento contínuo do número de casos de Covid-19, e o número de países afetados nos últimos dias são motivo de preocupação”, disse Ghebreyesus. “Nós ainda podemos conter a dispersão do vírus se tomarmos ações robustas e detectar rapidamente o surgimento de novos casos.”

“Ambas [as estratégias] são necessárias”, avaliou Michael Ryan. “Aceitar que a mitigação é a única opção é aceitar que o vírus não pode ser parado – e nós vimos na China que ele pode ser freado significativamente”.

Conforme o balanço mais recente da OMS, a China confirmou 329 casos nas últimas 24 horas. Esse é o menor número de novos casos diários em um mês. Com esses, o país tem, até o momento, 78.959 casos reportados à agência e 2.791 mortes.

Bem Estar – Globo

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Saúde

OMS afirma que epidemia do coronavírus está controlada no resto do mundo

Foto: Reprodução/TV Globo

A Organização Mundial da Saúde (OMS) afirmou que a epidemia de Covid-19, infecção provocada pelo novo coronavírus, foi controlada no mundo.

Na terça-feira (13), o diretor-executivo do programa de emergências de saúde da OMS, Mike Ryan, disse em uma entrevista coletiva que não há “aumentos dramáticos de transmissão fora da China”, além dos casos da embarcação Diamond Princess.

Nos últimos dias a China relatou um aumento de quase 14 mil casos confirmados de infecção por coronavírus após uma mudança na metodologia de diagnóstico na província de Hubei. Apenas no epicentro da doença, exames laboratoriais poderão ser substituídos por avaliações clínicas.

Ryan disse que a maior parte dos casos revistos na China não são recentes e aguardavam uma confirmação desde o início do surto. Ele também ressaltou que, no final de semana, especialistas da OMS desembarcam em Pequim para contribuir com o combate à epidemia.

“Em termos da missão internacional, agora a equipe avançada e suas contrapartes chinesas finalizaram a abrangência do trabalho e o projeto da missão”, disse.

Revisão de dados

Nos últimos dois dias, a China fez duas mudanças na contagem dos casos suspeitos e de mortes registrados no país.

Nesta sexta-feira (14), as autoridades de Saúde da China revisaram o número total de mortos. Antes, havia mudado a metodologia dos casos suspeitos, o que elevou a contagem.

Em relação ao número de mortos, a China disse que identificou “estatísticas duplicadas” na província de Hubei, onde está a cidade de Wuhan, considerada epicentro da epidemia. O governo de Pequim não revelou mais detalhes sobre o erro.Segundo a Comissão Nacional de Saúde , o número atual de mortes é 1.380, e não 1.483 como divulgado anteriormente.

Já sobre os casos suspeitos, a China anunciou na quinta-feira (13) que passou a usar a análise dos médicos em consultório, com apoio de exames de imagem (como radiografia e tomografia), para identificar quais sintomas respiratórios se enquadrariam em Covid-19. Antes, era necessário esperar o resultado de um exame de RNA (ácido ribonucleico) para comprovar a infecção pelo novo coronavírus.

As mudanças ocorrem em meio à decisão do governo chinês de trocar autoridades devido a falhas na resposta ao surto e também em meio à falta de kits de detecção do Covid-19.

G1

 

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Tecnologia

Coronavírus: hackers usam epidemia para disseminar malwares

A empresa de cibersegurança Kaspersky descobriu que hackers estão usando o período de surto do coronavírus Wuhan para enviar mensagens via e-mail com malwares, que infectam os dispositivos dos usuários colocando em risco seus dados privados.

Segundo Fábio Assolini, analista sênior de segurança da empresa, os documentos maliciosos apresentam os formatos .pdf, .mp4, .docx e seus nomes indicam que eles contêm instruções em vídeo sobre como se proteger contra o vírus, além atualizações sobre o surto da doença e até procedimentos de detecção do vírus. “Ao abrir e executar o arquivo, porém, o computador da pessoa é atingido”, afirma.

Os malwares são um grupo de arquivos que contém uma série de ameaças. Dentre os identificados pela Kaspersky há o trojan, que espia todos os dados dos usuários; o ransomware, cuja função é restringir o acesso ao sistema e cobrar um resgate em criptomoedas para a liberação; e o trojan banker, que tem o objetivo de copiar dados bancários.

“Essa tática é usada nos períodos em que assuntos são muito comentados na internet. Como as pessoas estão buscando conhecimento no tema, é mais comum elas clicarem nos links e caírem nessa armadilha”, conta Fábio.

Para detectar o malware associado ao coronavírus, a empresa usou um computador simulando o de uma vítima. A máquina coletou todos os dados que podem ser um tipo de vírus e analisou o conteúdo malicioso. Dessa forma, foi possível detectar as formas mais comuns desses novos ataques.

Os malwares relacionados ao coronavírus têm os seguintes nomes:

Worm.VBS.Dinihou.r
Worm.Python.Agent.c
UDS: DangerousObject.Multi.Generic
Trojan.WinLNK.Agent.gg
Trojan.WinLNK.Agent.ew
HEUR: Trojan.WinLNK.Agent.gen
HEUR: Trojan.PDF.Badur.b

Por enquanto, as mensagens estão escritas apenas em inglês, o que faz com que a disseminação ainda não seja tão grande no Brasil. Entretando, para a Kaspersky, os hackers podem traduzir esses e-mails facilmente, aumentando a ameaça.

Como se proteger

1. Evite links suspeitos, prometendo conteúdo exclusivo. Consulte fontes oficiais para obter informações confiáveis e legítimas;
2. Veja a extensão do arquivo baixado. Os documentos e arquivos de vídeo não devem ter os formatos .exe ou .lnk.;
3. Para bloquear malwares escondidos, sempre use antivírus nos seus dispositivos;
4. Desconfie dos seus e-mails, não abra qualquer arquivo que você recebe, principalmente aqueles que vão para a caixa de spam.

Galileu

 

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Saúde

Vírus mayaro, ‘primo do chicungunha’ descoberto no RJ, pode provocar epidemia no Sudeste

Foto: Brenno Carvalho / Agência O Globo

Cientistas da Universidade Federal do Rio de Janeiro ( UFRJ ) descobriram um novo vírus em circulação no estado do Rio. O vírus é o mayaro , um primo do chicungunha e que causa doença com sintomas semelhantes ao deste, como intensas e incapacitantes dores nas articulações, que se prolongam por meses.

Desde 2015, pesquisadores alertavam para o risco de o mayaro, um vírus silvestre da Amazônia, se estabelecer nas grandes cidades do Sudeste. O estudo recém-concluído mostra que o pior aconteceu. O mayaro está entre nós, afirma Rodrigo Brindeiro, um dos autores da descoberta e coordenador da Rede Zika da UFRJ. Como no caso do chicungunha, não existe vacina ou tratamento. Apenas os sintomas são tratados, de forma não específica.

O mayaro é conhecido desde os anos 1950 nas Américas do Sul e Central. No Brasil, tem causado surtos isolados nos estados do Norte e Centro-Oeste. Transmitido por mosquitos florestais Haemagogos , os mesmos da febre amarela silvestre, ele deu sinais de que começara a se adaptar às cidades.

Testes de laboratório mostraram que pode ser transmitido tanto pelo Aedes quanto pelo pernilongo comum (C ulex ), o que potencializa o risco de epidemia, destaca Amílcar Tanuri, coordenador do Laboratório de Virologia Molecular da UFRJ, onde o estudo foi realizado.

A chegada do mayaro aumenta a dificuldade para controlar as doenças transmitidas por mosquitos num país mergulhado num abismo sanitário. Em 2015, veio a epidemia de zika, com a microcefalia. O chicungunha, introduzido em 2014, se expandiu pela mesma época. O início de 2017 foi marcado pela volta da febre amarela ao Sudeste, com a maior epidemia da forma silvestre já registrada nas Américas.

Este ano começou com uma explosão de casos de dengue (aumento de 339,9% em relação ao mesmo período de 2018), doença que voltou nos anos 1980 e não mais desapareceu. O chicungunha causou quase 16 mil casos no estado do Rio. E, segundo o Ministério da Saúde, 994 cidades brasileiras estão em risco de epidemias de zika, dengue e chicungunha. Brindeiro diz que, no Rio, o chicungunha não está sozinho e o mayaro pode ser a causa de parte dos casos.

— O sofrimento dos pacientes e o tratamento são os mesmos. O que muda é a dificuldade de controlar epidemias, com mais um vírus em circulação — explica Brindeiro.

Confundido com o chicungunha, o mayaro está no Rio desde 2016. E a gravidade da descoberta é que os casos são autóctones. Isto é, as pessoas foram infectadas aqui, não viajaram para regiões endêmicas. São três casos, todos de Niteroi e só identificados graças a um estudo molecular. Em escala populacional, os três episódios significam que, de cada cem pessoas com chicungunha, dez têm febre do mayaro, estima Brindeiro.

— A subnotificação do próprio chicungunha é grande e o diagnóstico clínico se confunde com a da dengue. Nosso estudo é um alerta sobre a gravidade que as febres transmitidas por mosquito representam — acrescenta.

O mayaro foi identificado no auge da epidemia de zika, quando o laboratório da UFRJ iniciou o diagnóstico molecular das arboviroses (infecções virais transmitidas por mosquitos) em circulação no Sudeste. Em 2016, 279 amostras tinham indicação clínica (sintomas) de chicungunha. No entanto, 57 deram resultado inconclusivo.

Casos inconclusivos são esperados porque o teste de PCR usado detecta apenas o vírus durante uma curta janela de tempo (5 dias no sangue e 20 na urina). No entanto, o percentual de casos inclusivos chegava a 20%, bem mais do que seria normal.

O grupo de pesquisa começou então a buscar outros vírus e o mayaro foi encontrado em três pacientes. Os casos foram então investigados e se descobriu que vinham da mesma cidade, de pessoas que nunca haviam estado em área endêmicas de mayaro e que tinham vizinhos com sintomas semelhantes. Os três também eram negativos tanto por PCR (molecular) quanto por sorologia (anticorpos no sangue) para zika, dengue e chicungunha, explica o virologista Orlando Ferreira, à frente das análises sorológicas.

O próximo passo dos cientistas será descobrir de onde veio o vírus por meio de análises de genômica e de sorologia. Uma possibilidade é a Amazônia ou algum estado do Centro-Oeste. Outra é que tenha sido trazido do Haiti, onde houve epidemia recente. Ele poderia ter sido trazido por imigrantes ou por um dos militares que integravam as forças brasileiras a serviço da ONU lá.

Também esperam saber se o mayaro foi disseminado pelo haemagogo, muito comum nas matas e que se mostrou eficiente em propagar a febre amarela em Minas Gerais, Espírito Santo, Rio de Janeiro e São Paulo. Ou, numa hipótese mais grave, começou a ser espalhado pelo Aedes , pelo pernilongo ou ambos os mosquitos urbanos.

Será possível descobrir o mosquito por meio da reconstituição do vírus, estudo que está a cargo da virologista da UFRJ Clarissa Damaso.

Sem recursos para ampliar a pesquisa, os cientistas esperam analisar ao menos 400 amostras deste ano, vindas dos municípios do Rio, Maricá e Miracema. E observam a importância de procurar o mayaro nos mosquitos do Rio.

— Precisamos saber que vírus estão em circulação. O clima está favorável à proliferação de mosquitos. É uma grave questão de saúde pública — frisa Tanuri.

O Globo

 

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Saúde

Natal fora do risco de epidemia de dengue

Natal recebeu uma grande notícia do Ministério da Saúde.

Pela primeira vez em 12 anos, a cidade foi considerada fora do risco de epidemia de dengue. A avaliação positiva levou em conta os dados do Levantamento de Índice Rápido de Infestação do Aedes aegypt (LIRAa). Aplicada em todas as regiões do Brasil, a metodologia revelou que para cada 100 domicílios visitados em Natal, 0,8% havia a presença do mosquito da dengue. Conforme preconiza o Ministério da Saúde, o município não corre risco de epidemia de dengue por apresentar índice abaixo de 1%.

O fato é inédito.

Fonte: PMN

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