Tecnologia

Audacioso golpe de hackers furtou mais de R$ 3,1 bilhões em criptomoedas; entenda

Foto: Getty Images

Hackers roubaram cerca de US$ 600 milhões (R$ 3,1 bilhões) no que parece ser um dos maiores roubos de criptomoedas de todos os tempos.

O site da Poly Network, alvo do ataque, disse que os criminosos cibernéticos exploraram uma vulnerabilidade em seu sistema e furtaram milhares de tokens digitais como o Ether.

Em um comunicado publicado no Twitter, a empresa implorou aos ladrões que “estabeleçam comunicação e devolvam os ativos hackeados”.

A título de comparação, o ataque é tão grande quanto os que aconteceram recentemente com Bolsas de Valores digitais como Coincheck e Mt Gox.

No comunicado, a Poly Network disse: “A quantidade de dinheiro que vocês roubaram é uma das maiores da história da DeFi (finanças descentralizadas)”.

“A legislação de qualquer país vai considerar isso um grande crime econômico e vocês serão processados. (…) O dinheiro que vocês roubaram pertence a dezenas de milhares de membros da comunidade criptográfica, ou seja, pessoas.”

A Poly Network disse que uma investigação preliminar descobriu que um hacker explorou uma “vulnerabilidade entre ligações contratuais”.

A empresa instou várias bolsas de valores a bloquear os depósitos das moedas, depois que milhões de dólares em tokens foram transferidos para diferentes carteiras de criptomoedas.

Cerca de US$ 267 milhões em Ether foram roubados, US$ 252 milhões em Binance e cerca de US$ 85 milhões em USDC. Todas as três são criptomoedas bastante populares.

Changpeng Zhao, presidente-executivo da Binance, disse que sua empresa estava ciente do furto, mas acrescentou que não havia muito o que fazer.

Ele disse que o grupo estava “colaborando com todos os nossos parceiros de segurança para ajudar de forma proativa”.

A Poly Network é um provedor descentralizado de finanças — ou DeFi — que permite aos usuários transferir tokens vinculados a um blockchain para uma rede diferente.

‘Maior assalto de todos os tempos’

Os sistemas de criptomoeda, como Ether e Binance, foram desenvolvidos de forma independente, portanto, têm enfrentando dificuldades para trabalhar em conjunto um com o outro.

As perdas com fraudes no espaço DeFi atingiram um recorde histórico de US$ 474 milhões nos primeiros sete meses do ano, informou um relatório da empresa de pesquisa CipherTrace na terça-feira.

Mas as perdas com o crime no mercado geral de criptomoedas caíram drasticamente para US$ 681 milhões, em comparação com US$ 1,9 bilhão em todo o ano de 2020 e US$ 4,5 bilhões em 2019.

Na semana passada, a Comissão de Valores Mobiliários dos Estados Unidos (SEC, na sigla em inglês), órgão regulador do mercado financeiro, acusou a Blockchain Credit Partners da DeFi e dois de seus principais executivos de levantar US$ 30 milhões por meio de ofertas supostamente fraudulentas.

O caso é o primeiro da SEC envolvendo títulos no espaço DeFi.

G1, com BBC

Opinião dos leitores

  1. Criptomoeda: invencionices de quadrilha mundial, aparelhada por grande parte da mídia com disseminadores em vários setores da sociedade, quando boa parte de tontos entrarem nessa ciranda eles alardeiam novas invasões, aí o prejuízo é só pra quem pagou real ou dolar, quem criou e quem garinpa a cripto, a risada corre solta. Depois das pirâmides esse é a nova arma pra pegar babacas.

  2. Segundo Boca de veludo, minha colega, as urnas eletrônicas são as mais seguras do mundo.

  3. As instituições financeiras deviam usar o sistema infalível do TSE para as elelições. Bando de jumentos.

    1. As instituições financeiras não, mas a próxima eleição será com esse sistema atual. E ponto final.

  4. Mas não se preocupem, as urnas eletrônicas brasileiras são seguras e a prova de fraudes… La garantía soy yo (falou o Seboso, ops… o Barroso).

    1. O Choro é livre Gado. Pegue carona no carro fumacê do Bozo.

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Tecnologia

País está na mira dos hackers, mas só 1/3 das empresas se protege contra ataques

Foto: Andriy Onufriyenko / Getty Images

Recentemente, um relatório da consultoria de cibersegurança Fortinet mostrou que o Brasil é um dos países que mais sofreram ataques de hackers neste ano. Ao todo, foram registradas quase 3,2 bilhões de tentativas de invasões só no primeiro trimestre.

Mesmo assim, a maioria das empresas parece não estar preocupada com a cibersegurança: apenas 30% das companhias brasileiras possuem equipe dedicada a lidar exclusivamente com problemas de segurança digital. É o que aponta a pesquisa “Barômetro da Segurança Digital”, feita pelo Datafolha a pedido da Mastercard.

Um ataque pode provocar diversos problemas, desde roubo de informações estratégicas até a captação de dados pessoais de clientes. No mês passado, a subsidiária da JBS na América do Norte teve de fechar temporariamente seus frigoríficos, depois de ter sido alvo de um ataque ransomware.

O ransomware é uma espécie de sequestro digital, em que os cibercriminosos infectam um banco de dados, restringindo o acesso por parte da empresa e, posteriormente, cobram um resgate para o restabelecimento do sistema. No caso da JBS, a empresa afirmou ter desembolsado US$ 11 milhões para recuperar as informações.

Não se sabe exatamente como os hackers acessaram o sistema da empresa, mas, conforme destaca Paulo Reus, gerente de operações da Scunna Cyber Defense Center, o trabalho remoto recomendado durante a pandemia é um dos fatores de vulnerabilidade para os ataques, já que nem todas as empresas estavam preparadas para essa migração repentina.

“Conseguindo comprometer o colaborador remoto, o hacker invade o ambiente da empresa, estuda, analisa, instala o ransomware e criptografa todos os dados daquela organização, tornando-a inoperante. Depois disso, é cobrado o resgate”, explica Reus.

O que as empresas devem fazer?

Para evitar problemas de cibersegurança, o melhor é se antever ao problema, mitigando os riscos. Hoje, já existem no mercado diversas instituições especializadas em proteção digital que fornecem serviços personalizados para as companhias.

Uma das soluções é a implantação dos chamados SOCS (Centro de Operações de Segurança, em português), um conjunto de mecanismos que funciona como uma barreira de defesa dos bancos de dados.

Existe, ainda, o seguro cibernético, que oferece assistência e indenização aos contratantes no caso de ataques. A apólice prevê a cobertura contra paralisações provocadas por invasões criminosas, diminuindo os prejuízos quando não for possível evitar o ocorrido.

“Em um ambiente cada vez mais digitalizado, parece inevitável que, em algum momento, organizações sofram algum incidente de segurança da informação com potencial para prejudicar a reputação, confiança, além de gerar prejuízos financeiros, legais e de produtividade. A questão é se tais organizações estarão preparadas ou não para responder a esses incidentes de forma rápida e efetiva”, indaga Reus.

CNN Brasil

Opinião dos leitores

  1. o voto impresso vai ser mais um instrumento de compra e venda! “tu vota e mostra o comprovante que eu pago” assim diz o marajá. isso é um absurdo! basta instalar um software na UE de modo a salvar os dados, inclusive quem votou e quem foi votado. PONTO.

    1. Deixe de MENTIR. Ninguém terá acesso a comprovante algum e VC SABE DISSO. O comprovante é depositado ao lado da uma, num recipiente lacrado. Tenha um mínimo de decência e não saia por aí desinformado e enganando as pessoas.

    1. cei, se fraldão uma urna então imagina um pedaço de papel, haja jegue

    2. O voto auditável continua sendo digital, apenas haverá um comprovante de papel, ao qual o eleitor NÃO terá acesso, depositado numa urna ao lado, que possibilitará uma eventual auditagem do resultado, hoje impossível. Não voltará a cédula de papel. Esses esquerdopatas precisam deixar de MENTIR.

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Geral

Bolsonaro sobre fraude em urnas: ‘Não tenho que apresentar provas’; presidente fala em contato com hackers “para fazer uma demonstração pública”

Foto: Reprodução

Após o corregedor do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), ministro Luís Felipe Salomão, dar 15 dias para a apresentação de evidências de fraudes nas urnas eletrônicas, o presidente Jair Bolsonaro afirmou nesta sexta-feira que não tem que apresentar provas “para ninguém” e que apresenta “se quiser”.

— Não tenho que apresentar provas para ninguém. “Tem que apresentar provas…” Apresento se eu quiser — disse Bolsonaro, em conversa com apoiadores no Palácio da Alvorada.

Na semana passada, Salomão abriu um prazo para Bolsonaro e outras autoridades públicas que deram declarações sobre fraudes nas urnas eletrônicas apresentem evidências e informações que corroborem as falas.

Foi instaurado ainda, por portaria assinada pelo corregedor, procedimento administrativo para apurar a existência ou não de elementos concretos que possam ter comprometido as eleições de 2018 e 2020.

A portaria cita várias declarações proferidas por Bolsonaro em evento oficial, em entrevista à imprensa e em lives ao longo do último ano. Um dos exemplos foi a manifestação do presidente no último dia 9 de junho, durante culto em Anápolis (GO), quando disse ter “provas materiais” de que foi eleito em primeiro turno.

Nesta sexta, Bolsonaro disse que esta conversando com “pessoas que entendem do assunto” para fazer uma “demonstração pública”:

— Eu pretendo, estou tentando, já fizemos contatos com as pessoas que entendem do assunto, que são hackers, para fazer uma demonstração pública. Lógico que a televisão não vai mostrar, vou fazer uma live.

Na mesma conversa, Bolsonaro comentou a declaração do governador do Rio Grande do Sul, Eduardo Leite (PSDB), de que é gay, em entrevista ao “Conversa do Bial”, da TV Globo.

O presidente disse que Leite está “se achando o máximo” e que esse é o “cartão de visitas” do tucano, que é pré-candidato à Presidência.

— O cara ontem…Não vou falar aqui, não, que dá problema (rindo). O cara ontem já está achando que é o máximo. Não fala, não, tá (para apoiador). Está se achando o máximo. Se achando o máximo. “Olha”, bateu no peito, “eu assumi”. É o cartão de visitas para a candidatura dele. Nada contra a vida particular de ninguém. Agora, querer impor o seu costume, seu comportamento para os outros.

O Globo

Opinião dos leitores

  1. Um irresponsável que acha que o país é um puxadinho do quintal dele ou o cercadinho onde um bando de neurônios desconexos o chamar de mito. Fala as asneiras que lhe vem a boca porque a cabeça não pensa e depois vem com essa, não tenho que apresentar provas das mentiras que descarrega diariamente. Próximo ano sairá enxotado, se é que ele tem coragem de fazer o que diz, de que só Deus o Tira de lá, olha que Lula está longe de ser isso. Depois disso irá pagar por todos os crimes cometidos aqui é fora do país, pois já foi denunciado, internacionalmente, duas vezes. Terá o seu fim na cadeia. O Pinochet levou duas décadas para pagar por seus crimes. Pode ser que no Brasil se faça pouco caso de meio milhão de mortos, mas os tribunals internacionais não.

  2. Será que houve fraude em 2018???? Será que Haddad ganhou a eleição e foi prejudicado pela fraude????

  3. Novidade. Bozo mente, se desmente e fica por isso mesmo. O gado aplaude. Nesse caso é mais grave pois levantou suspeitas, infundadas como sempre, sobre o processo eleitoral. Tem que mostrar provas sim, estamos esperando. Sua acusação leviana envolve a dignidade de pessoas e instituições honestas. Mostre as provas, animal.

  4. O Presidente da República como sempre perdendo tempo com as “molecagens” dele enquanto um País chamado Brasil necessita de um comandante de verdade.
    ô homi pra gostar de tumultuar, pelamordedeus rsrsrsrsrs…..

  5. Tá c*gado de medo…
    Arrotando valentia sem ter coragem…ridículo…kkkkkkkk
    Pensa que as ameaças dele põem medo em alguém…coitado…kkkkkk
    Moraes vai prender a quadrilha dos seus filhos…

  6. O MINTOmaníaco das rachadinhas e os acéfalos que o seguem CEGAMENTE deveriam pesquisar que o TSE faz testes de segurança das urnas eletrônicas com periodicidade. Pesquisem sobre isso e saiam dessa bolha da gadolandia que se alimenta de factoides, narrativas terraplanistas e capim cloroquinado…

  7. O mandato desse Véio Bolsonaro era pra ser de vinte anos.
    Bota pra arregaçar as beiras Bolsonaro.

    1. Isso, Bolsonaro. Cacá tá pedindo. Arregaça as beiras dele senão sentirá um enorme vazio existencial.

    2. Quem vai botar no toba do mito e deixar ele todo arregaçado é o pessoal que fica em casa caladinho, só esperando a hora p botar com areia. Vai ser uma peia tão grande q o mito vai ficar todo desorientado.

    3. Por você, e por outros “babaquaras” por aí, já estaríamos em uma ditadura, comandados por Bolsonaro e seus filhotes. Já pensou que maravilha ??!!

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Diversos

JBS paga resgate milionário a hackers para recuperar sistemas

Fábrica da JBS nos Estados Unidos. Chet Strange For The Washington Post/Getty Images

A JBS pagou 11 milhões de dólares de resgate aos cibercrimonosos que sequestraram seus sistemas, há cerca de duas semanas, e paralisaram uma série de fábricas da empresa na Austrália, Canadá e Estados Unidos. O presidente da empresa nos EUA, André Nogueira, disse ao jornal The Wall Street Journal em reportagem publicada na noite desta quarta-feira, 9, que o pagamento foi feito em bitcoins e que o objetivo foi proteger as fábricas de maiores interrupções e limitar o impacto potencial de suprimento a restaurantes, supermercados e fazendeiros. “Foi muito doloroso pagar aos criminosos, mas fizemos a coisa certa pelos nossos clientes”, disse Nogueira.

Tem sido comum as empresas atacadas por ransomware se sujeitar ao pagamento de resgates porque seus sistemas foram invadidos. Sem o pagamento, elas simplesmente não conseguem mais operar. Há um mês, o maior oleoduto americano foi paralisado por um ataque e também pagou resgate.

Radar Econômico – Veja

Opinião dos leitores

  1. O Hacker é uma verdadeira praga, mas, aqui no Brasil é apoiado pelo STF em uma manobra de horror só para livrar da cadeia o maior larápio do Brasil: O LULA. Parabéns ministros.

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Tecnologia

Deputado Albert Dickson diz que perfil do YouTube voltou após plataforma reconhecer invasão de hackers

Foto: Reprodução/YouTube

O deputado estadual Albert Dickson (PROS) teve a conta na plataforma de vídeos Youtube suspensa recentemente, e conseguiu recuperá-la nesta quarta-feira(05).

Albert Dickson, nega que a conta tenha sido derrubada por conta da defesa do tratamento precoce contra covid. Segundo ele, a retirada dos vídeos foi motivada por “uma invasão de hackers americanos” na plataforma.

“Após ser invadido por hackers o nosso canal está de volta autorizado pelo YouTube”, celebrou o médico oftalmologista e parlamentar.

Opinião dos leitores

  1. O único DEPUTADO ESTADUAL QUE MERECE RETORNAR…ESSE TRABALHA INCANSAVELMENTE.
    SOU FÃ DELE.
    SEMPRE PREOCUPADO A INFORMAR E FAZER O BEM.
    APLAUSOS 👏

  2. Parabéns ao blog por após denunciar a notícia negativa, repor com a verdade de forma positiva! Parabéns ao deputado albert Dickson, por reverter situação adversa! 👏👏

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Saúde

Hackers atacam rede logística de vacina, diz IBM

Foto: Hans Pennink/AP Foto

Empresas associadas a uma rede de refrigeração administrada pela Aliança Global de Vacinação (Gavi) para armazenar e distribuir futuras vacinas contra a covid-19 estão sendo alvo de ataques de hackers, em uma operação sofisticada provavelmente apoiada por um país.

Um relatório produzido pela força-tarefa de inteligência da IBM, divulgado pelo jornal “Financial Times”, afirma que os ataques cibernéticos estão tentando roubar informações ou interromper processos vitais para manter as vacinas resfriadas enquanto elas viajam dos laboratórios onde foram produzidas para hospitais.

Muitas das vacinas que lideram a corrida contra a covid-19 necessitam de um sistema de refrigeração complexo. A desenvolvida por Pfizer e BioNTech, por exemplo, precisa ser mantida a menos 70 graus Celsius. Já a da Moderna, também prestes a ser aprovada por vários países, deve ser transportada em temperaturas inferiores 20 graus Celsius negativos.

Em entrevista ao “FT’, o chefe global de ameaças de inteligência da IBM, Nick Rossmann, disse acreditar que os hackers estão tentando atrapalhar a entrega das vacinas ou roubar propriedade intelectual.

“Um lado disso é a espionagem cibernética: Como você transporta as vacinas? Como está funcionando o processo de refrigeração? Como você está gerenciando toda a cadeia logística?”, explicou ele. “Também há potencial para interrupção, de lançar ataques que atrapalham as vacinas e sua distribuição para minar a confiança nelas em todo o mundo.”

Rossmann afirmou que a cadeia de abastecimento de vacinas deve ser tratada como “um novo tipo de infraestrutura crítica global”. Empresas envolvidas nesse processo, segundo ele, deveriam receber ajuda para garantir que poderão entregar as doses necessárias para enfrentar a pandemia.

“Essas empresas de refrigeração não terão as mesmas ferramentas de segurança que as instituições financeiras avançadas possuem”, explicou o especialista da IBM.

EUA e Reino Unido alertaram no início deste ano que hackers patrocinados por Rússia e China estavam tentando atacar farmacêuticas e grupos de pesquisas que desenvolviam vacinas e medicamentos contra a covid-19. Em julho, os EUA acusaram dois hackers chineses de roubar segredos comerciais, em uma ação que supostamente visava empresas americanas
que faziam estudos sobre o novo coronavírus.

Além disso, o “The Wall Street Journal” noticiou nos últimos dias que a Coreia do Norte coordenou ataques contra seis fabricantes de vacinas, incluindo Johnson & Johnson e AstraZeneca, além de também ter escolhido como alvo outros vários grupos sul-coreanos.

Os pesquisadores da IBM não sabem se os hackers tiveram sucesso em ganhar acesso às redes das empresas de refrigeração. O FBI foi notificado dos ataques. A Gavi disse que tem “processos fortes” em vigor para evitar tais ações e que continuaria a fortalecer sua segurança.

O relatório da IBM foi revelado depois de a Interpol ter emitido um alerta global ontem, pedindo que as forças de segurança de todo o mundo se preparem também para lidar com ações criminosas relacionadas às vacinas.

Valor

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Judiciário

Justiça determina quebra de sigilos de dados de hackers suspeitos de atacar sistema do TSE

A Justiça Eleitoral do Distrito Federal determinou a quebra dos sigilos dos dados de e-mail dos três brasileiros que são investigados por suposto ataque hacker ao Tribunal Superior Eleitoral (TSE). Um hacker português também é suspeito de ter participado do ataque.

A TV Globo apurou que o afastamento do sigilo dos dados atende a um pedido da Polícia Federal (PF) e se estende de janeiro até dezembro. A partir desse material, os investigadores querem estabelecer a relação dos brasileiros com o português.

No sábado (28), uma operação da PF e da polícia portuguesa prendeu em Portugal um hacker, cidadão português de 19 anos, que já estava há seis meses em prisão domiciliar no país por outros crimes cibernéticos.

A conexão entre o português e os brasileiros foi estabelecida a partir de postagens na internet e troca de mensagens com agradecimentos que citavam um grupo do qual os hackers brasileiros fazem parte.

O português teria enviado um link do TSE para os brasileiros em um chat. Após uma análise nos dados, os brasileiros teriam identificado uma área a ser atacada. Os policiais identificaram sete conexões no dia 15 novembro, quando foi realizado o primeiro turno da eleição, e dez no dia 19. Para os investigadores, isso mostra que os supostos ataques não foram efetivados por apenas uma pessoa, mas sim por um grupo de hackers.

A PF e o TSE avaliam que a tentativa de ataques no primeiro turno foi responsável pela instabilidade nos serviços do e-Título, aplicativo utilizado para justificar a ausência na votação e que apresentou problemas na votação do dia 15.

A partir do material apreendido, a PF vai tentar descobrir, por exemplo, se os hackers agiram por alguma motivação política.

Operação

A Polícia Federal cumpriu em São Paulo e Minas Gerais três mandados de busca e apreensão e três medidas cautelares que proíbem contato entre os investigados.

Os crimes apurados no inquérito policial são os de invasão de dispositivo informático e de associação criminosa, ambos previstos no código penal; além de outros previstos no código eleitoral e na lei das eleições.

No dia 15, primeiro turno das eleições municipais, um ataque hacker expôs informações administrativas do Tribunal Superior Eleitoral. Uma análise do TSE e da Polícia Federal sobre o ataque hacker mostra que, além de dados antigos de servidores divulgados no dia da eleição, os invasores também acessaram informações deste ano do Portal do Servidor. O portal tem dados como endereço e telefone – e nenhuma ligação com o sistema eleitoral.

A Polícia Federal afirmou que as investigações não encontraram nenhum elemento de que a apuração, a segurança e a integridade dos resultados da votação do primeiro turno das eleições municipais tenham sido prejudicadas. E que vai prosseguir investigando, com a ajuda da polícia portuguesa, se houve a participação de outras pessoas nos ataques.

G1

 

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Polícia

Hackers acusados de invasão de celulares de autoridades estão livres, com tornozeleiras eletrônicas, mas proibidos de acessar internet

Foto: Reprodução

Na decisão em que mandou soltar os hackers acusados de invadir os celulares de autoridades, o juiz Ricardo Leite proibiu que eles acessem a internet, mesmo por celular, e usem aplicativos de mensagens.

Foi uma das condições impostas para revogar as prisões preventivas de Walter Delgatti Neto e Thiago Eliezer Martins Santos, denunciados pela invasão dos celulares de Sergio Moro e Deltan Dallganol.

Ricardo Leite autorizou que a Polícia Federal fiscalize os dois. Está autorizada inclusive a entrar na casa deles e outros locais que possam frequentar, “no intuito de inspecionar dispositivos com acesso à internet que estejam em seu uso, bem como de que fizeram uso ou com suspeita de que iriam utilizá-los”.

Eles também estão obrigados a usar tornozeleira eletrônica e estão proibidos de manter contato entre si e com outros acusados no mesmo caso.

O Antagonista

Opinião dos leitores

  1. Ficaram no lucro. No Brasil é assim: criminosos de altíssima periculosidade ficam impunes se tem amigos nos lugares certos e se estão a serviço de uma agenda de esquerda. Lamentável.

  2. Basta pegar emprestado o celular e a senha de um familiar ou amigo e acessar a internet. Devem estar rindo da decisão. Viva o Brasil.

  3. Quem disse que o crime não compensa?

    Eu tenho vergonha do judiciário brasileiro!

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Saúde

EUA acusam hackers chineses de roubar dados sobre vacinas contra Covid-19

Foto: Getty Images

O governo americano acusou nesta terça-feira dois hackers, com o apoio da agência de inteligência da China, de tentar roubar segredos de empresas de mais de 11 países, entre eles os próprios EUA, Reino Unido e Alemanha.

Segundo o Departamento de Justiça americano, parte do material seria de pesquisas relacionadas ao novo coronavírus. O processo contra Li Xiaoyu e Dong Jiazhi foi divulgado nesta terça-feira pelo órgão. Na ação, o governo americano acusa os dois de agirem tanto por motivos financeiros quanto para fornecer informações ao governo chinês.

O procurador-geral assistente da Divisão de Segurança Nacional dos EUA, John Demers, afirmou em entrevista coletiva que os ataques cibernéticos foram voltados contra companhias localizadas, entre outros países, na Austrália, Coreia do Sul e Espanha.

Os dois hackers também teriam testado as defesas cibernéticas de pelo menos quatro empresas americanas que estão desenvolvendo testes e tratamentos contra a Covid-19 nos últimos meses.

Outras vítimas dos hackers, segundo o Departamento de Justiça, seriam empresas com contratos com o Departamento de Defesa dos EUA.

Em maio, o governo Trump acusou publicamente a China de tentar roubar propriedade intelectual relacionada a tratamentos e vacinas contra a Covid-19 de universidades americanas, farmacêuticas e outras empresas ligadas ao setor de saúde. Pequim nega todas as acusações.

EUA também acusam Rússia

Os governos do Reino Unido, EUA e Canadá acusaram a inteligência estatal russa, na última quarta-feira, de tentar furtar pesquisas farmacêuticas e acadêmicas internacionais com o objetivo de vencer a corrida para garantir uma vacina contra a Covid-19. Os hackers usariam spear-phishing e malware para tentar obter acesso à pesquisa.

O porta-voz do Kremlin, Dmitry Peskov, negou as acusações à agência de notícias russa TASS.

— Não temos informações sobre quem pode ter invadido empresas farmacêuticas e centros de pesquisa. Só podemos dizer uma coisa: a Rússia não tem nada a ver com essas tentativas. Não aceitamos essas acusações, nem as habituais acusações de interferência nas eleições de 2019 — afirmou.

O Globo

Opinião dos leitores

  1. Isso sim é acusação séria, apareceu algum chinês pedindo para os EUA se retratarem e cheio de marra? Não
    As midiaslixo americana criticaram o governo do seu país por isso? Não
    Já aqui no Brasil o Weintraub que fez um meme informando a origem do vírus foi massacrado pelos esquerdopatas antipatriotas. O marrento embaixador chinês exigiu desculpas do governo com apoio das midialixos.
    Queria ver esse marrento protestando lá nos EUA,
    Seria expulso na hora do país.

  2. O comunismo/socialismo nunca produziu nada que pudesse melhorar a vida das pessoas. As únicas coisas que os comunistas produzem são "gulags", miséria, fome, assassinatos em massa. Portanto, é natural que os hackers do Partido Comunista Chinês estejam fazendo o que eles sabem fazer: roubar. Roubam segredos militares, roubam tecnologia, roubam segredos industriais, inclusive os da indústria farmacêutica.

    1. Enquanto isso a China vai ultrapassar os EUA em cinco anos. Como vc EXPLICA?

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Polícia

Operação da PF mira hackers que vazaram exames de Bolsonaro

Foto: Kacper Pempel/Reuters

A PF (Polícia Federal) inicia nesta sexta-feira (26) uma ação contra hackers que invadiram dados privados de servidores e autoridades públicas. Entre eles estaria, segundo o site do jornal O Estado de S.Paulo, exames do presidente Jair Bolsonaro divulgados durante a pandemia.

A Operação Capture the flag cumpre três mandados judiciais de busca e apreensão no Rio Grande do Sul e Ceará.

A investigação suspeita de acesso ilícito a dados pessoais de mais de 200 mil servidores e autoridades “com o objetivo de intimidar e constranger tanto as instituições quanto as vítimas que tiveram seus dados e intimidade expostos”.

Entre os alvos, estariam sistemas de universidades federais, prefeituras e câmaras de vereadores municipais nos estados do Rio de Janeiro, Paraná, Goiás e Rio Grande do Sul, de um governo estadual e diversos outros órgãos públicos. Somente no Rio Grande do Sul, foram mais de 90 instituições invadidas pelos hackers.

A investigação se concentra na apuração dos crimes de invasão de dispositivo informático, corrupção de menores, estelionato e organização criminosa, mas há indícios, ainda, de compras fraudulentas pela internet e fraudes bancárias.

R7

Opinião dos leitores

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Tecnologia

Coronavírus: hackers usam epidemia para disseminar malwares

A empresa de cibersegurança Kaspersky descobriu que hackers estão usando o período de surto do coronavírus Wuhan para enviar mensagens via e-mail com malwares, que infectam os dispositivos dos usuários colocando em risco seus dados privados.

Segundo Fábio Assolini, analista sênior de segurança da empresa, os documentos maliciosos apresentam os formatos .pdf, .mp4, .docx e seus nomes indicam que eles contêm instruções em vídeo sobre como se proteger contra o vírus, além atualizações sobre o surto da doença e até procedimentos de detecção do vírus. “Ao abrir e executar o arquivo, porém, o computador da pessoa é atingido”, afirma.

Os malwares são um grupo de arquivos que contém uma série de ameaças. Dentre os identificados pela Kaspersky há o trojan, que espia todos os dados dos usuários; o ransomware, cuja função é restringir o acesso ao sistema e cobrar um resgate em criptomoedas para a liberação; e o trojan banker, que tem o objetivo de copiar dados bancários.

“Essa tática é usada nos períodos em que assuntos são muito comentados na internet. Como as pessoas estão buscando conhecimento no tema, é mais comum elas clicarem nos links e caírem nessa armadilha”, conta Fábio.

Para detectar o malware associado ao coronavírus, a empresa usou um computador simulando o de uma vítima. A máquina coletou todos os dados que podem ser um tipo de vírus e analisou o conteúdo malicioso. Dessa forma, foi possível detectar as formas mais comuns desses novos ataques.

Os malwares relacionados ao coronavírus têm os seguintes nomes:

Worm.VBS.Dinihou.r
Worm.Python.Agent.c
UDS: DangerousObject.Multi.Generic
Trojan.WinLNK.Agent.gg
Trojan.WinLNK.Agent.ew
HEUR: Trojan.WinLNK.Agent.gen
HEUR: Trojan.PDF.Badur.b

Por enquanto, as mensagens estão escritas apenas em inglês, o que faz com que a disseminação ainda não seja tão grande no Brasil. Entretando, para a Kaspersky, os hackers podem traduzir esses e-mails facilmente, aumentando a ameaça.

Como se proteger

1. Evite links suspeitos, prometendo conteúdo exclusivo. Consulte fontes oficiais para obter informações confiáveis e legítimas;
2. Veja a extensão do arquivo baixado. Os documentos e arquivos de vídeo não devem ter os formatos .exe ou .lnk.;
3. Para bloquear malwares escondidos, sempre use antivírus nos seus dispositivos;
4. Desconfie dos seus e-mails, não abra qualquer arquivo que você recebe, principalmente aqueles que vão para a caixa de spam.

Galileu

 

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Jornalismo

MPF denuncia hackers e Glenn Greenwald por organização criminosa, lavagem e interceptações de procuradores da Lava Jato e Moro

O jornalista Glenn Greenwald. FOTO: DIDA SAMPAIO/ESTADÃO

O Ministério Público Federal denunciou o jornalista Gleen Greenwald e outros seis investigados no âmbito da Operação Spoofing, que apura invasão e roubo de mensagens de celulares de procuradores da força-tarefa da operação Lava-Jato e do então juiz Federal Sérgio Moro.

No que se refere à responsabilização de Glenn Greenwald, o MPF ressalta que o jornalista não era alvo das investigações. Ocorre que, durante a análise de um computador apreendido na casa de Walter Delgatti, foi encontrado um áudio de um diálogo entre Luiz Molição e Glenn.

A conversa foi realizada logo após a invasão sofrida pelo ministro da Justiça e Segurança Pública, Sérgio Moro. “Nesse momento, Molição deixa claro que as invasões e o monitoramento das comunicações telefônicas ainda eram realizadas e pede orientações ao jornalista sobre a possibilidade de ‘baixar’ o conteúdo de contas do Telegram de outras pessoas antes da publicação das matérias pelo site The Intercept. Greenwald, então, indica que o grupo criminoso deve apagar as mensagens que já foram repassadas para o jornalista de forma a não ligá-los ao material ilícito”, diz o MPF.

Para o MPF, ficou comprovado que Glenn auxiliou, incentivou e orientou o grupo durante o período das invasões. Ainda segundo o os procuradores, essa atitude do jornalista caracteriza ‘clara conduta de participação auxiliar no delito, buscando subverter a ideia de proteção a fonte jornalística em uma imunidade para orientação de criminosos’.

“O jornalista Gleen Greenwald, de forma livre, consciente e voluntária, auxiliou, incentivou e orientou, de maneira direta, o grupo criminoso, durante a prática delitiva, agindo como garantidor do grupo, obtendo vantagem financeira com a conduta aqui descrita”, diz trecho da denúncia.

A peça de 95 páginas da Procuradoria ressalta que o inquérito cumpriu a liminar concedida pelo ministro Gilmar Mendes, do Supremo Tribunal Federal, em agosto. A medida cautelar proibiu que Glenn fosse investigado e responsabilizado pelas autoridades públicas e órgãos de apuração administrativa ou criminal (como a Polícia Federal) pela ‘recepção, obtenção ou transmissão’ de informações publicadas na imprensa.

‘Não houve investigação. Não se descumpriu a decisão’

O procurador Wellington Divino de Oliveira ressalta que a decisão (do ministro Gilmar Mendes, do Supremo) que impedia investigação sobre Glenn ‘criou uma espécie de imunidade especial e material jure et de jure, uma presunção absoluta de inocência, garantindo um salvo conduto ao réu de ser investigado’.

“O presente inquérito policial cumpriu as determinações contidas na Medida Cautelar proferida na APDF nº 601 porém, no material decorrente das medidas de busca e apreensão, autorizadas pelo Juízo da 10.ª Vara Federal do Distrito Federal foi possível identificar um áudio que ilustra a atuação do jornalista Glenn Greenwald no caso e indica a participação direta do jornalista na conduta criminosa”, afirma a denúncia.

O procurador da Spoofing é taxativo. “Não houve investigação. Não se descumpriu a decisão.”

O procurador grifou em vermelho trechos de diálogos de Glenn com hackers.

Na avaliação do Ministério Público Federal, ‘as falas identificadas em vermelho demonstram alguns elementos importantes’ – a) o grupo efetuou a invasão de dispositivos informáticos de diversas pessoas, como Danilo Gentili, Fernando Holiday e outros integrantes do MBL ainda no ano de 2018; b) Glenn Greenwald recebeu o material hackeado das contas pertencentes ao procurador da República Deltan Dallagnol, sabia que o grupo não havia encerrado a atividade criminosa e permanecia realizando condutas de invasões de dispositivos informáticos e o monitoramento ilegal de comunicações e buscou criar uma narrativa de ‘proteção à fonte’ que incentivou a continuidade delitiva.

Ao transcrever um diálogo do jornalista do Intercept, o procurador enfatiza. “Comprova que, diferentemente da tese apresentada pelo jornalista, Glenn Greenwald recebeu o material de origem ilícita enquanto a organização criminosa ainda praticava condutas semelhantes, buscando novos alvos, possuindo relação próxima e tentando subverter a noção de proteção ao ‘sigilo da fonte’ para, inclusive orientar que o grupo deveria se desfazer das mensagens que estavam armazenadas para evitar ligação dos autores com os conteúdos hackeados, demonstrando uma participação direta nas condutas criminosas.”

O procurador ressalta que, por causa da liminar de Gilmar Mendes ‘não foi possível aprofundar as investigações de forma a identificar outros elementos de prova que demonstrem outras condutas de Glenn Greenwald no caso concreto’.

Ele destaca que cópia da denúncia e dos ‘elementos de prova juntados’ será encaminhada à Procuradoria-Geral da República para subsidiar eventual pedido de revogação da liminar em vigor.

Segundo o procurador, ‘é certo que Glenn agiu como partícipe nas condutas funcionando como garantidor e orientador da associação criminosa’.

Crimes cibernéticos

As sete pessoas foram denunciadas por crimes relacionados à invasão de celulares de autoridades brasileiras. São apontadas a prática de organização criminosa, lavagem de dinheiro, bem como as interceptações telefônicas engendradas pelos investigados.

A denúncia assinada pelo procurador da República Wellington Divino de Oliveira relata que a organização criminosa executava crimes cibernéticos por meio de três frentes: fraudes bancárias, invasão de dispositivos informáticos ( como, por exemplo, celulares) e lavagem de dinheiro. A peça não explora os crimes de fraudes bancárias. Nesse sentido, a finalidade ao citá-los é apenas o de caracterizar o objetivo dos envolvidos e explicar as suas ligações. Uma ação penal apresentada posteriormente tratará tais crimes.

As apurações realizadas esclareceram os papéis dos denunciados. Walter Delgatti Netto e Thiago Eliezer Martins Santos atuavam como mentores e líderes do grupo. Danilo Cristiano Marques era “testa-de-ferro” de Walter, proporcionando meios materiais para que o líder executasse os crimes. Gustavo Henrique Elias Santos era programador, desenvolveu técnicas que permitiram a invasão do Telegram e perpetrava fraudes bancárias.

Já Suelen Oliveira, esposa de Gustavo, agia como laranja e “recrutava” nomes para participarem das falcatruas. E, por fim, Luiz Molição invadia terminais informáticos, aconselhava Walter sobre condutas que deveriam ser adotadas e foi porta-voz do grupo nas conversas com Greenwald .

(mais…)

Opinião dos leitores

  1. Lembro que por muito menos que isso, apenas por dizer a verdade -dizer que Lula é um bêbado, um jornalista americano foi expulso do país.

  2. O que Glenn fez foi investigar e descobrir a verdade.
    A verdade tem que ser dita. Glenn descobriu que Moro é um Fora da Lei.
    Cadeia no fora da lei Moro.
    Viva Glenn!

    1. A trama foi desmascarada desbaratada filhinho. E isso dói demais né filhinho. Aguenta ai que a verdade veio a tona. O golpe foi revelado em detalhes.

    2. "Painho dono da verdade", vamos lá:
      1) Glenn não fez jornalismo, o que ele fez foi apoiar, incentivar, auxiliar os CRIMINOSOS que invadiram a privacidade alheia!;
      2) Moro não cometeu crime algum em buscar a justiça condenando corruptos, muito menos os procuradores. O CRIMINOSO condenado inclusive está solto, infelizmente;
      3) Se o CRIMINOSO que comandou o maior esquema de corrupção da história está solto, realmente você acha que o Sérgio Moro deveria estar preso? Qual seria a razoabilidade e coerência em você defender isso?
      4) Você acha que os criminosos foram injustiçados e o culpado foi quem investigou? É isso?

    3. O Pior Bandido é o que defende Bandido, LuLarápio e seu Bando deverá pagar pelos danos causados a essa Nação.

    4. Individuo.. Moro nao é o fora da lei. O fora da lei é o hacker que roubou (roubar é um crime), violou privacidade do juiz, vendeu dados pessoais, forjou os dados, com um unico fim de tirar proveito e prejudicar. E em relacao ao ex-juiz que condenou poderosos corruptos como o lula e outros, este nao tinha nada nas gravacoes adulteradas por este gringo que demonstrasse algum problema a respeito do ex-juiz. Problema tem esse gringo… que tem muita coisa a ser descoberta sobre ele. Isso nunca foi jornalismo, roubar para forjar noticias politicas nao é ato jornalístico.

    5. Glenn é um bandido que foi rapidamente acobertado por outro bandido mor do STF.
      Agora a verdade veio.
      Glenn na cadeia já.

  3. O gringo não fez nada de errado. Se ele não solicitou a invasão, não comprou as informações e não
    coagiu ninguém, logo não há crime.
    Ele apresentou um grande serviço desmascarando esse canalhas da mídia e MPF.

  4. Esse FDP desse gringo tem que saber respeitar as leis brasileiras, os PTralhas NÃO estão mais no poder , acabou a farra do boi

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Polícia

Hackers: militante do PT delatado e suposta invasão de celulares de Bolsonaro e de seus filhos

O hacker que delatou à PF o esquema das mensagens  “forneceu uma pista que pode levar a uma reviravolta no caso”, segundo a Veja.

“Luiz Molição entregou aos investigadores o nome de três novos personagens que estariam envolvidos na invasão dos celulares e na divulgação das mensagens da Lava Jato. Um deles seria um militante do PT ligado à família do ex-ministro Antonio Palocci.”

Entrevista

O hacker Walter Delgatti Neto, o Vermelho, deu uma entrevista à Veja.

Ele disse que invadiu o Telegram de Jair Bolsonaro e de dois de seus filhos, Eduardo e Carlos.

Segundo ele, o objetivo não era prejudicar o presidente:

“Fiz campanha para o Bolsonaro e me arrependi depois.”

Ele disse também que colheu provas de que a campanha de Jair Bolsonaro impulsionou mensagens de WhatsApp.

O Antagonista com Veja

Opinião dos leitores

  1. impressionante: o cara vota em bolsonaro, se arrepende e se alia ao pt, ai começa com as praticas do pt, rouba mensagens, cria falsas noticias, vende as mensagens roubadas e pousa de inocente, me lembra o 19 dedos não sabe de nada

  2. "Vermelho". Bandido tua arvore não dá bons frutos, te junta a tua corja e deixa de atacar os heróis deste País "Jair Messias Bolsonaro e o Ministro Sérgio Moro.

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Judiciário

Moro diz a Fux que não destruiria mensagens obtidas por hackers e que houve ‘mal-entendido’

O ministro da Justiça e Segurança Pública, Sérgio Moro, durante audiência pública na Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) da Câmara dos Deputados em julho — Foto: Fabio Rodrigues Pozzebom/Agência Brasil

O ministro da Justiça, Sérgio Moro, afirmou em documento enviado ao ministro Luiz Fux, do Supremo Tribunal Federal (STF), que não orientou ou determinou a destruição do material obtido pela Operação Spoofing, que apura invasões a celulares de autoridades.

Quatro pessoas foram presas pela Polícia Federal na operação no final de julho. Uma delas, Walter Delgatti Neto, admitiu ter hackeado os celulares de autoridades, entre elas o ministro Moro.

Na ocasião, o ministro do Superior Tribunal de Justiça (STJ) João Otávio de Noronha disse que Moro lhe telefonou para afirmar que as mensagens seriam descartadas “para não devassar a intimidade de ninguém”.

Depois, em nota oficial, a PF assegurou que preservará o conteúdo de quaisquer mensagens obtidas nas investigações.

Moro respondeu a Fux em um documento protocolado na quarta-feira (7). O ministro do STF pediu pediu os esclarecimentos depois de o PDT apresentar uma ação no tribunal contra a destruição de mensagens obtidas nas invasões dos celulares.

O ministro da Justiça ressaltou na resposta que divulgou nota oficial para esclarecer que somente uma decisão judicial poderia levar à anulação do conteúdo.

“Esclareço que este ministro da Justiça e Segurança Pública não exarou qualquer determinação ou orientação à Polícia Federal para destruição do indicado material ou mesmo acerca de sua destinação, certo de que compete, em princípio, ao juiz do processo ou ao próprio poder Judiciário decidir sobre a questão, oportunamente”, escreveu Moro.

Segundo ele, “a própria Polícia Federal já havia emitido nota esclarecendo o assunto, em 25 de julho, bem como este subscritor, em 30 de julho, no sentido de que não haveria nenhuma determinação administrativa para destruição do material e que o destino dele seria oportunamente decidido pelo juiz da causa”.

‘Mal-entendido’

Segundo Moro, houve “mal-entendido” por parte de uma das vítimas dos hackers, o ministro Noronha, sobre a destruição do material. De acordo com o ministro da Justiça, cabe a uma decisão judicial, e não a ele próprio, deliberar sobre eventual destruição do conteúdo.

“Nessa linha, a afirmação constante na inicial, de que este ministro teria informado a uma das vítimas que o ‘material obtido vai ser descartado’, é apenas um mal-entendido quanto à declaração sobre a possível destinação do material obtido pela invasão criminosa dos aparelhos celulares, considerando a natureza ilícita dele e as previsões legais”, escreveu o ministro da Justiça.

“Evidente, porém, que a decisão quanto a ele competirá à autoridade judicial com oitiva e participação das partes do processo, e não do ora subscritor”, completou Moro.

G1

 

Opinião dos leitores

  1. Se todas as provas que fossem conseguidas clandestinamente fossem provas contra o flagrado, com certeza já teria caído muitos canalhas, inclusive do STF, mas o melhor disso que, de agora em diante, provas colhidas ilegalmente, terão validades. Virou jurisprudência. Só falta invalidar o indulto pra comparsas.

  2. Continue firme Moro, a esquerdalhada e centralhada e, demais bandidos se cagam de medinho do Moro!
    Bandido de verdade é tão e somente quem torce contra o Moro!

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Judiciário

Presidente da OAB diz que Moro ‘banca o chefe de quadrilha’ em caso de hackers

Foto: Adriano Machado-3.jul.19/Reuters

O presidente da OAB, Felipe Santa Cruz, diz que o ministro da Justiça, Sergio Moro, “usa o cargo, aniquila a independência da Polícia Federal e ainda banca o chefe de quadrilha ao dizer que sabe das conversas de autoridades que não são investigadas”.

Na quinta (25), a Folha revelou que Moro telefonou para autoridades que teriam sido alvo dos hackers presos na quarta (24). E avisou que as mensagens das pessoas seriam destruídas em nome da privacidade.

Ele conversou com o presidente Jair Bolsonaro, com o presidente do STF (Supremo Tribunal Federal), Dias Toffoli, com o presidente da Câmara, Rodrigo Maia, e do Senado, Davi Alcolumbre.

A informação gerou forte reação: em primeiro lugar, Moro não poderia receber informações sobre o inquérito, que é sigiloso. Em segundo lugar, só o Judiciário, que supervisiona as investigações, pode decidir o que fazer com as provas coletadas na busca e apreensão feita na casa dos hackers.

Felipe Santa Cruz lembra que a OAB recomendou o afastamento de Moro do cargo quando as mensagens dele com procuradores da Lava Jato começaram a ser divulgadas. A entidade afirmou então que a gravidade dos fatos demandava “investigação plena, imparcial e isenta”.

“Muitos disseram que a OAB foi açodada quando sugeriu o afastamento do ministro, exata e exclusivamente para a preservação das investigações”, afirma o advogado.

Mônica Bergamo – Folha de São Paulo

Opinião dos leitores

  1. A OAB, precisa rever seus conceitos!
    Só pode ser piada!!!
    A bandidagem tem capacidade para tudo!
    rsrsrsrs

  2. Esse individuo que acusa o Herói Nacional é presidente de que mesmo, isso é uma seita, o que é
    isso, que na minha santa ignorância não sei. e ele pode pedir isso? Esse cara era para ir preso por
    acusar a maior autoridade da Justiça Brasileira.
    Esse cara só pode ser irmão de bu Tico Santa Cruz.
    Arre égua como o Brasil ta ficando chato, qualquer gato pingado agora quer mandar no Brasil.
    Vai dando teus coices prá lá.

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Judiciário

Poderosos viram em ataques de hackers ‘oportunidade de revanchismo’, diz Moro

Foto: Bruno Zanardo/Fotoarena / Agência O Globo

Na primeira entrevista desde a prisão de quatro suspeitos de invadir celulares de autoridades dos três Poderes da República, o ministro da Justiça, Sergio Moro , afirmou à revista “Crusoé” que “pessoas muito poderosas” viram nos ataques de hackers “uma oportunidade para reavivar tentativas de retrocesso e revanchismo”. Em sua avaliação, o vazamento de mensagens extraídas do aplicativo Telegram, das quais diz não reconhecer a autenticidade, tem o objetivo de anular condenações da Operação Lava-Jato .

— Existe um status quo que foi extremamente contrariado pelas investigações [da Lava-Jato]. Pessoas muito poderosas viram nesse ataque uma oportunidade para reavivar essas tentativas de retrocesso e revanchismo. Me surpreendeu um pouco a agressividade de determinados setores, o que denota um sentimento de revanche, de vingança pelo trabalho institucional que foi realizado. Inclusive por parcelas da advocacia — disse Moro.

Ex-titular da 13ª Vara Federal Criminal de Curitiba, Moro destacou que respeita advogados, mas criticou que “parcela deles” veja o enfrentamento da corrupção “a partir de uma perspectiva não muito positiva”.

Na entrevista, o ministro voltou a dizer que comunicou imediatamente à Polícia Federal e pediu apuração ao perceber a invasão de seu celular. O ex-juiz negou, porém, que tenha feito qualquer requisição de investigação sobre a divulgação de mensagens pelo “The Intercept Brasil”. O site afirma ter recebido mensagens de Moro de uma fonte anônima.

Desde o começo de junho, o portal publica uma série de reportagens que apontariam conluio do então magistrado com a acusação em processos da Lava-Jato. Moro e o coordenador da força-tarefa em Curitiba, Deltan Dallagnol, contestam a autenticidade do material. O “Intercept” defende que o conteúdo publicado é autêntico e que deve ser publicado por envolver matérias de interesse público.

— A polícia está investigando o hackeamento. Na divulgação, pelo sensacionalismo utilizado, pelo desrespeito às boas regras do jornalismo e pelo teor das matérias, me pareceu que o objetivo era anular condenações da Lava Jato e impedir novas investigações. Se isso foi direcionado a um indivíduo específico ou a vários, é uma questão que não me cabe responder — destacou ele.

À revista “Crusoé”, Moro comentou sobre o custo pessoal dos vazamentos de mensagens. O ministro disse que desenvolveu “certa resistência” por ter sido magistrado durante anos e “tido investigações difíceis, envolvendo pessoas perigosas”, mas criticou o que chamou de “maledicência e sensacionalismo” contra “um avanço institucional” no combate à corrupção.

— Acho que é um tratamento injusto. Há uma grande dose de injustiça e ignorância do trabalho que foi feito e do contexto no qual ele foi realizado, de muita dificuldade, que revelava o envolvimento em grande corrupção de personagens em cargos elevados da República, o que gerava uma série de tensões e pressões cotidianas. Na rua, porém, o que eu tenho visto é a intensificação o apoio — destacou ele, na entrevista.

Nesta terça-feira, a Polícia Federal deflagrou a Operação Spoofing e deteve quatro pessoas suspeitas de ataques a contas do Telegram de autoridades. Um dos presos confessou ter invadido o aplicativo de Moro e repassado o material ao “Intercept” , que mantém o sigilo sobre sua fonte. Outros dois negam envolvimento. O presidente do Superior Tribunal de Justiça (STJ), Otavio Noronha, chegou a dizer que o ministro da Justiça o havia informado que as mensagens obtidas seriam “descartadas”, mas a PF afirmou caber à Justiça a decisão sobre o destino do conteúdo .

O Globo

 

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