Diversos

Planeta do tamanho da Terra é descoberto vagando na Via Láctea

Foto: Jan Skowron / Astronomical Observatory, University of Warsaw

Uma equipe internacional de cientistas, liderada por astrônomos poloneses, anunciou a descoberta do menor planeta flutuante, de tamanho similar ao da Terra, descoberto até hoje. Foi encontrado na Via Láctea e trata-se de um planeta errante, ou seja, desvinculado gravitacionalmente de qualquer estrela. Um artigo sobre a descoberta foi publicado na revista científica “Astrophysical Journal Letters”.

O planeta foi identificado por pesquisadores da equipe OGLE, do Observatório Astronômico da Universidade de Varsóvia, e batizado de OGLE-2016-BLG-1928.

Observações adicionais coletadas pela Rede de Telescópios de Microlentes da Coreia (KMTNet) também foram necessárias para a identificação.

Planetas que não se encontram no Sistema Solar raramente podem ser observados diretamente. Normalmente, os astrônomos encontram esses planetas usando observações da luz da estrela hospedeira. Quando um planeta cruza na frente de sua estrela-mãe, bloqueia o brilho observado, o que ocorre de forma periódica.

Como os planetas errantes praticamente não emitem radiação e não orbitam nenhuma estrela, eles não podem ser descobertos usando métodos tradicionais de detecção astrofísica. Mas podem ser localizados com o uso de um fenômeno astronômico chamado microlente gravitacional.

A microlente é um resultado da teoria da relatividade de Einstein. Um objeto massivo, a lente, pode dobrar a luz de um objeto de fundo brilhante, a fonte. A gravidade da lente atua como uma enorme lente de aumento que dobra e amplia a luz de estrelas distantes.

“Se um objeto massivo (uma estrela ou planeta) passa entre um observador baseado na Terra e uma estrela-fonte distante, sua gravidade pode desviar e focar a luz da fonte. O observador medirá um breve brilho da estrela-fonte”, explica Przemek Mroz, pesquisador de pós-doutorado no Instituto de Tecnologia da Califórnia (Caltech) e principal autor do estudo.

Utilizando esse método, os astrônomos do OGLE forneceram a primeira evidência de uma grande população de planetas errantes na Via Láctea há alguns anos. Mas o planeta recém-detectado é o menor já encontrado.

“Nossa descoberta demonstra que planetas flutuantes de baixa massa podem ser detectados e caracterizados usando telescópios terrestres”, afirmou Andrzej Udalski, líder do projeto OGLE.

Os astrônomos suspeitam que os planetas errantes na verdade se formaram em discos protoplanetários ao redor das estrelas, como planetas “comuns”, e foram ejetados de seus sistemas planetários originais após interações gravitacionais com outros corpos, como, por exemplo, outros planetas do mesmo sistema.

As teorias da formação de planetas preveem que os planetas errantes devem ser tipicamente menores que a Terra. Dessa forma, estudar esses planetas permite compreender melhor o passado de sistemas planetários jovens, como o nosso Sistema Solar.

A busca por planetas errantes é um dos objetivos do Telescópio Espacial Nancy Grace Roman, que está sendo construído pela NASA. O observatório está programado para iniciar as operações em meados da década de 2020.

O Globo

 

Opinião dos leitores

  1. A gadolândia ? poderia se mudar pra lá, levariam o Bozo ? e o “Tramp”, elegiam 1, depois o outro… Olha aí como ia ser uma maravilha!!!!!

    1. Se existir mesmo os PTralhas tratam de ROUBAR , são especialista em ROUBAR , o maior ladrao da história da humanidade Lula!!!

  2. Se tiver algo de valor escondam nesse planeta os mensaleiros petistas vão lá e saquear.kkkkkk

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Saúde

Novo coronavírus é descoberto em amostra de esgoto de novembro de 2019 em Florianópolis, diz UFSC; até o momento, a amostra mais antiga nas Américas, sugere estudo

Foto: Ilustrativa

Pesquisadores de duas universidades e de uma startup afirmam ter descoberto partículas do novo coronavírus (SARS-CoV-2) em duas amostras do esgoto de Florianópolis colhidas em 27 de novembro de 2019. O primeiro caso clínico da Covid-19, infecção provocada pelo vírus, foi relatado no Brasil em janeiro deste ano. A informação foi divulgada na manhã desta quinta-feira (2) pela Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC). Mais detalhes serão divulgados durante a tarde.

Conforme o estudo, até o momento essa é a amostra mais antiga do novo coronavírus nas Américas. Estudos semelhantes encontraram o SAR-CoV-2 no esgoto de Wuhan, na China, em outubro, e na Itália no início de dezembro, antes do vírus ser descrito em 31 de dezembro de 2019.

A descoberta consta da pesquisa SARS-CoV-2 in human sewage in Santa Catarina, Brazil, November 2019, de pesquisadores da UFSC, da Universidade de Burgos (Espanha) e da startup BiomeHub.

A UFSC informou que foram analisadas amostras congeladas de esgoto bruto do final de outubro do ano passado até o início de março de 2020, a fim de investigar o material como ferramenta epidemiológica.

A pesquisa envolveu diversos departamentos da universidade catarinense. Conforme os envolvidos, os primeiros resultados geraram desconfiança entre os pesquisadores, mas dados e testes foram repetidos, rastreando o genoma do vírus.

Em 30 de outubro e 6 de novembro, as amostras não apresentaram traço de SARS-CoV-2. A carga na amostra de 27 de novembro foi considerada baixa, 100 mil cópias de genoma do vírus por litro. Novas amostras deram positivo em doses mais elevadas em 11 de dezembro e 20 de fevereiro. Em 4 de março, a carga de SARS-CoV-2 chegou a um milhão de cópias de genoma por litro de esgoto.

Os pesquisadores dizem que não há motivo para preocupação com contaminação, porque o esgoto é uma representatividade do que já tem na população. E ressaltam que as pessoas podem ou não ter ficado doentes no período. Em caso positivo podem ter atribuído os sintomas a outras doenças.

A descoberta foi possível porque os estudiosos puderam acessar amostras que já eram coletadas por outros estudos. Para os pesquisadores, é preciso pensar como o esgoto da população serve para programas sentinelas, fazendo análises de risco e antecipando cuidados necessários com as pessoas.

G1

 

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Diversos

Novo estado quântico da matéria é descoberto, afirmam cientistas

AVANÇO PROMETE AUMENTAR OS RECURSOS DE ARMAZENAMENTO EM DISPOSITIVOS ELETRÔNICOS E APRIMORAR A COMPUTAÇÃO QUÂNTICA (FOTO: PIXABAY)

Uma equipe de físicos da Universidade de Nova York, nos Estados Unidos, descobriu um novo estado da matéria. Segundo eles, o avanço promete aumentar os recursos de armazenamento em dispositivos eletrônicos e aprimorar a computação quântica.

A matéria pode assumir muitas formas, desde os conhecidos sólido, líquido e gasoso, até estados mais complexos, que são encontrados apenas quando as substâncias são levadas aos limites da física. Graças aos pesquisadores um novo estado de matéria foi descoberto e batizado de “supercondutividade topológica”.

O achado foi feito graças à análise de uma quasipartícula, um distúrbio que ocorre em um meio e que, convenientemente, pode ser considerado uma partícula. Dentre as quasipartículas está o Férmion de Majorana, que tem como si mesma sua antipartícula, ou seja, ambas têm a mesma massa, mas cargas físicas opostas.

Em sua pesquisa, os especialistas analisaram a transição do estado quântico de convencional para topológico, medindo a barreira de energia entre ambos. Depois, complementaram o estudo medindo diretamente as características de assinatura dessa transição — tudo isso no parâmetro de ordem que governa a nova fase de supercondutividade topológica. Finalmente, a equipe desenvolveu uma nova plataforma, ou seja, uma nova forma de matéria, na qual cálculos poderão ser realizados em computadores quânticos.

Para entender melhor

Computadores quânticos usam o poder da mecânica quântica para realizar tarefas computacionais, como fazer cálculos complexos, com extrema facilidade. Isso porque, enquanto a tecnologia convencional processa informações via bits digitais (que pode ser 0 ou 1), os dispositivos quânticos usam bits quânticos (qubits) para tabular qualquer valor entre 0 e 1, elevando exponencialmente a capacidade e a velocidade do processamento de dados.

Contudo, para que essa tecnologia funcione bem, a área precisa ser mais estudada — e é justamente isso que o estudo analisou. Como as unidades de cálculo dessas máquinas são bastante delicadas e podem ser influenciadas pelo ambiente, tem se sugerido que os Férmions de Majorana poderiam produzir “bons” qubits, pois são partículas mais resistentes.

Até então, acreditava-se que os Férmions de Majorana emergiam em certas transições de fase dos supercondutores, mas foi só graças à nova pesquisa que o fenômeno pôde ser observado: “A nova descoberta de supercondutividade topológica em uma plataforma bidimensional abre o caminho para a construção de qubits topológicos escaláveis, não só para armazenar informações quânticas, mas também para manipular os estados quânticos livres de erros”, disse Javad Shabani, um dos autores do estudo, em comunicado.

Galileu

 

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Saúde

Vírus mayaro, ‘primo do chicungunha’ descoberto no RJ, pode provocar epidemia no Sudeste

Foto: Brenno Carvalho / Agência O Globo

Cientistas da Universidade Federal do Rio de Janeiro ( UFRJ ) descobriram um novo vírus em circulação no estado do Rio. O vírus é o mayaro , um primo do chicungunha e que causa doença com sintomas semelhantes ao deste, como intensas e incapacitantes dores nas articulações, que se prolongam por meses.

Desde 2015, pesquisadores alertavam para o risco de o mayaro, um vírus silvestre da Amazônia, se estabelecer nas grandes cidades do Sudeste. O estudo recém-concluído mostra que o pior aconteceu. O mayaro está entre nós, afirma Rodrigo Brindeiro, um dos autores da descoberta e coordenador da Rede Zika da UFRJ. Como no caso do chicungunha, não existe vacina ou tratamento. Apenas os sintomas são tratados, de forma não específica.

O mayaro é conhecido desde os anos 1950 nas Américas do Sul e Central. No Brasil, tem causado surtos isolados nos estados do Norte e Centro-Oeste. Transmitido por mosquitos florestais Haemagogos , os mesmos da febre amarela silvestre, ele deu sinais de que começara a se adaptar às cidades.

Testes de laboratório mostraram que pode ser transmitido tanto pelo Aedes quanto pelo pernilongo comum (C ulex ), o que potencializa o risco de epidemia, destaca Amílcar Tanuri, coordenador do Laboratório de Virologia Molecular da UFRJ, onde o estudo foi realizado.

A chegada do mayaro aumenta a dificuldade para controlar as doenças transmitidas por mosquitos num país mergulhado num abismo sanitário. Em 2015, veio a epidemia de zika, com a microcefalia. O chicungunha, introduzido em 2014, se expandiu pela mesma época. O início de 2017 foi marcado pela volta da febre amarela ao Sudeste, com a maior epidemia da forma silvestre já registrada nas Américas.

Este ano começou com uma explosão de casos de dengue (aumento de 339,9% em relação ao mesmo período de 2018), doença que voltou nos anos 1980 e não mais desapareceu. O chicungunha causou quase 16 mil casos no estado do Rio. E, segundo o Ministério da Saúde, 994 cidades brasileiras estão em risco de epidemias de zika, dengue e chicungunha. Brindeiro diz que, no Rio, o chicungunha não está sozinho e o mayaro pode ser a causa de parte dos casos.

— O sofrimento dos pacientes e o tratamento são os mesmos. O que muda é a dificuldade de controlar epidemias, com mais um vírus em circulação — explica Brindeiro.

Confundido com o chicungunha, o mayaro está no Rio desde 2016. E a gravidade da descoberta é que os casos são autóctones. Isto é, as pessoas foram infectadas aqui, não viajaram para regiões endêmicas. São três casos, todos de Niteroi e só identificados graças a um estudo molecular. Em escala populacional, os três episódios significam que, de cada cem pessoas com chicungunha, dez têm febre do mayaro, estima Brindeiro.

— A subnotificação do próprio chicungunha é grande e o diagnóstico clínico se confunde com a da dengue. Nosso estudo é um alerta sobre a gravidade que as febres transmitidas por mosquito representam — acrescenta.

O mayaro foi identificado no auge da epidemia de zika, quando o laboratório da UFRJ iniciou o diagnóstico molecular das arboviroses (infecções virais transmitidas por mosquitos) em circulação no Sudeste. Em 2016, 279 amostras tinham indicação clínica (sintomas) de chicungunha. No entanto, 57 deram resultado inconclusivo.

Casos inconclusivos são esperados porque o teste de PCR usado detecta apenas o vírus durante uma curta janela de tempo (5 dias no sangue e 20 na urina). No entanto, o percentual de casos inclusivos chegava a 20%, bem mais do que seria normal.

O grupo de pesquisa começou então a buscar outros vírus e o mayaro foi encontrado em três pacientes. Os casos foram então investigados e se descobriu que vinham da mesma cidade, de pessoas que nunca haviam estado em área endêmicas de mayaro e que tinham vizinhos com sintomas semelhantes. Os três também eram negativos tanto por PCR (molecular) quanto por sorologia (anticorpos no sangue) para zika, dengue e chicungunha, explica o virologista Orlando Ferreira, à frente das análises sorológicas.

O próximo passo dos cientistas será descobrir de onde veio o vírus por meio de análises de genômica e de sorologia. Uma possibilidade é a Amazônia ou algum estado do Centro-Oeste. Outra é que tenha sido trazido do Haiti, onde houve epidemia recente. Ele poderia ter sido trazido por imigrantes ou por um dos militares que integravam as forças brasileiras a serviço da ONU lá.

Também esperam saber se o mayaro foi disseminado pelo haemagogo, muito comum nas matas e que se mostrou eficiente em propagar a febre amarela em Minas Gerais, Espírito Santo, Rio de Janeiro e São Paulo. Ou, numa hipótese mais grave, começou a ser espalhado pelo Aedes , pelo pernilongo ou ambos os mosquitos urbanos.

Será possível descobrir o mosquito por meio da reconstituição do vírus, estudo que está a cargo da virologista da UFRJ Clarissa Damaso.

Sem recursos para ampliar a pesquisa, os cientistas esperam analisar ao menos 400 amostras deste ano, vindas dos municípios do Rio, Maricá e Miracema. E observam a importância de procurar o mayaro nos mosquitos do Rio.

— Precisamos saber que vírus estão em circulação. O clima está favorável à proliferação de mosquitos. É uma grave questão de saúde pública — frisa Tanuri.

O Globo

 

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Diversos

FOTOS: Quarto secreto de 2 mil anos é descoberto no palácio de Nero, em Roma

QUARTO ACHADO EM PALÁCIO DE NERO (FOTO: UFFICIO STAMPA PARCO ARCHEOLOGICO DEL COLOSSEO)

Um quarto “secreto” foi encontrado recentemente por arqueólogos no palácio do imperador Nero (37 d.C.-68 d.C.), em Roma. A construção tem 2 mil anos e conta com pinturas depanteras, centauros e uma esfinge.

A câmara foi descoberta por acaso durante a restauração da Domus Aurea, que é uma área adjacente ao complexo palaciano, construído por vários imperadores, incluindo Trajano, e que agora está enterrado sob uma colina próxima ao Coliseu, no coração histórico da cidade eterna.

“Nós nos deparamos com uma grande abertura ao norte da parede da sala. As lâmpadas que os técnicos tinham para iluminar a plataforma fizeram o resto. Com as luzes artificiais, apareceu a circunferência de uma sala adjacente completa de afresco”, explicou Alessandro D’Alessio, responsável pela Domus Aurea, em comunicado.

AFRESCO DE PALÁCIO DOS IMPERADORES (FOTO: UFFICIO STAMPA PARCO ARCHEOLOGICO DEL COLOSSEO)

As imagens provavelmente foram pintadas por artesãos romanos imperiais entre 65 e 68 d.C. e, de acordo com Alfonsina Russo, diretora do parque arqueológico do Coliseu, têm imenso valor histórico. Contudo, grande parte do quarto de 4,6 metros de altura ainda está suja e será escavada nos próximos meses. Isso poderia trazer à luz novas descobertas. “Esperamos terminar o trabalho até o final do ano”, disse Russo ao Telegraph.

Além disso, a descoberta do cômodo empolgou os pesquisadores por ser algo que raramente acontece, como contou Alessandro D’Alessio ao L’Arena: “Pelo amor de Deus, aqui descobrimos algo todos os dias, estamos acostumados a ficar maravilhados, mas em muitos anos eu nunca me encontrei em frente a um novo salão completo de afrescos.

Já Russo acredita que a descoberta dessa sala faz parte da estratégia de pesquisa científica que o parque realiza diariamente. “[O quarto] permaneceu oculto por quase vinte séculos, a sala da esfinge, como a chamamos, nos conta sobre a atmosfera dos anos do principado de Nero”, concluiu à National Geographic.

AFRESCO DO PALÁCIO DE NERO (FOTO: UFFICIO STAMPA PARCO ARCHEOLOGICO DEL COLOSSEO)

Galileu

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Polícia

VÍDEO: Criminoso de alta periculosidade que fingia ser surdo e usava nome falso é descoberto pela Polícia Civil em Natal

Foto: Reprodução

O portal BO destaca nesta quarta-feira(24). Um criminoso de alta periculosidade foi identificado pela Polícia Civil na última terça-feira (23). O homem identificado como Amaro José de Oliveira Filho de 35 anos já estava custodiado na Cadeia Pública de Natal pelo crime de furto, mas usava um nome falso para não ser relacionado por outras condenações. Além disso, Amaro ainda fingia ser surdo para dificultar sua identificação.

‘Rabada’, como Amaro é mais conhecido, possui três condenações; uma por homicídio qualificado e outras por roubo. Juntas, as penas chegam a mais de 15 anos de detenção. O criminoso ainda responde a uma tentativa de Homicídio Qualificado, na comarca de Parnamirim.

Assista aqui ao vídeo do momento em que os policiais revelam para Rabada que descobriram sua verdadeira identidade:

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Polícia

Usuário de cocaína mata avós e tia a facadas por medo de ser descoberto

A polícia prendeu nesta quinta-feira, 2, o avicultor Elthon da Silva dos Anjos, de 22 anos, acusado de matar os avós e uma tia a facadas, no bairro rural de Gramadinho, em Porto Feliz, no interior de São Paulo. O rapaz, que morava com os avós, disse à polícia que cometeu os crimes porque a avó ameaçava revelar à mãe dele que ele é usuário de cocaína. Na noite de terça-feira, depois de uma discussão, Elthon matou a avó Margarida Monteiro de Oliveira, de 60 anos, o avô Adelino de Oliveira, de 65, e a tia, Sirlene Aparecida de Oliveira, 35 anos.

“Ele nos contou que matou a primeiro a avó e que decidiu matar as outras vítimas porque elas acordaram e o viram cometendo o crime e tentaram impedi-lo”, contou o delegado de Porto Feliz André Marinho Bonan. Segundo ele, o acusado disse estar sob efeito de drogas. “Num dos corpos foram mais de 10 golpes”, disse. Os corpos foram encontrados no dia seguinte por uma sobrinha que foi até a casa porque ninguém atendia ao telefone. “A sobrinha percebeu que Elthon não estava e o carro do avô não estava na garagem”, disse Bonan. “Foi nossa primeira suspeita”, disse.

As suspeitas aumentaram depois que Elthon voltou à residência dos avós, na tarde de quarta-feira, sem o carro, contando que havia sido sequestrado. Ao levar a polícia para um suposto cativeiro, caiu em contradição e, na manhã desta quinta-feira, confessou o crime. “Ele contou que retirou R$ 100,00 da bolsa da avó e foi até a cidade de Itu comprar mais drogas, mas chegando lá, bateu o carro numa motocicleta e voltou a Porto Feliz”, disse o delegado.

Segundo Bonan, o rapaz teve prisão temporária decretada de 30 dias pela Justiça e vai responder por triplo homicídio. O delegado disse que, por enquanto, não suspeita da participação de um segundo criminoso. A reconstituição do crime será realizada na terça-feira.

Fonte: Estadão

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Jornalismo

Venderam uma coisa, vão entregar outra. Arena das Dunas terá 10 mil assentos descobertos e estacionamento para poucos carros

Diário de Natal

Para os natalenses que estavam na expectativa de reunir a família ou os amigos para assistir a emocionante implosão do estádio Machadão ou do ginásio Machadinho, o Governo do Estado deu ontem, um banho de água fria. A Arena das Dunas será construída paralelamente à demolição das duas praças esportivas, mas todo o processo de “desconstrução” será mecânico, com uso de máquinas rompedoras gigantes. Em 15 dias o ginásio Machadinho começará a ser retirado de cena, e posteriormente será a vez do vizinho, o “Poema de Concreto”. O anúncio foi feito durante visita da governadora Rosalba Ciarlini (DEM) ao canteiro de obras do futuro estádio da Copa 2014 em Natal, que depois de dois anos e três meses após o anúncio da capital como sede, começa a sair da prancheta e virar realidade. A previsão é que a Arena das Dunas seja entregue em dezembro de 2013.
(mais…)

Opinião dos leitores

  1. Também achei uma ótima ideia no projeto diminuir vagas do estacionamento no estádio, isso irá viabilizar mais a área que hoje em qualquer hora do dia sofre com o trânsito, especialmente em dias de jogos. E nada melhor que implementar e investir em qualidade do transporte público, nossa cidade realmente necessita, há carros demais nas ruas, acredito que seja devido a ineficiência e precariedade dos coletivos assim como o alto preço da taxa.

  2. SÓ NÃO ENTENDI A SUA BG, DE REUNIR AMIGOS E FAMILIARES PARA ASSISTIR A EMOCIONANTE IMPLOSÃO, DO NOSSO POEMA DE CONCRETO ARMADO. NA VERDADE É DE SE LAMENTAR TANTO DINHEIRO JOGADO AO RALO, POR UM ESTADO POBRE METIDO A RICO E UMA CIDADE PAUPÉRRIMA METIDA A POBRE.
    ABRAÇO!
    RODRIGO PIRES DE OLIVEIRA.

  3. Quanto a parte descoberta realmente foi uma mudança muito infeliz. Mas o estacionamentos, desde o começo, tinha sido ventilado que seriam poucos, visto que algo que a FIFA exige são bons transportes públicos para que se chegue ao estádio, bem como que muitas pessoas percorram a pé as curtas distâncias entre o local para que se deixe o carro e o estádio…

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