O Facebook planeja processar a Apple alegando que a companhia da maçã tem mostrado um “comportamento anticompetitivo” frente às suas novas políticas de privacidade, exigidas com a atualização do iOS 14. As informações são de relatório publicado pelo site americano The Information nesta quinta-feira (28), e afirma que a companhia comandada por Mark Zuckerberg argumenta que as novas regras da Apple “dificulta” a competição entre as empresas.
O atrito entre as duas companhias parece estar longe de terminar. No ano passado, o Facebook direcionou diversas criticas à Apple, assim como o WhatsApp, que desaprovou publicamente a função “Rótulos” da App Store, disponibilizada com a atualização do iOS 14.3. O sumário, uma espécie de “informação nutricional” dos aplicativos, divide todas as permissões requeridas pelos apps em categorias que descrevem como esses dados podem ser utilizados para rastrear o usuário.
No entanto, segundo o The Information, o processo contra a Apple deve se embasar principalmente na função App Tracking Transparency — anunciada recentemente para a atualização do iOS 14.5 — e no iMessage. De acordo com o Facebook, o novo recurso de privacidade da maçã se mostra vantajoso para a Apple porque a empresa supostamente não precisaria seguir suas próprias regras e, também, porque a Apple não permite modificar o app-padrão de mensagens do iPhone e iPad, o que diminuiria a competitividade.
Entretanto, como lembra o site MacRumors, os aplicativos pré-instalados de fábrica da Apple não rastreiam usuários e nem compartilham informações com companhias de terceiros com o propósito de exibir anúncios, o que pode fazer com a alegação do Facebook perca força se o processo chegar ao tribunal.
O recurso de privacidade App Tracking Transparency (“transparência de rastreamento de apps”, em tradução livre) exige que todos os aplicativos na App Store — incluindo os apps pré-instalados de fábrica nos iPhones e iPads — peçam permissão para rastrear atividades de usuários para fins publicitários. Divulgado em dezembro do ano passado, o recurso foi altamente criticado pelo Facebook, que chegou a disparar anúncios de página inteira em jornais de grande alcance nos Estados Unidos, criticando abertamente as decisões da Apple.
O App Tracking Transparency deve ser lançado em meados de março deste ano, e os aplicativos que não seguirem as novas regras exigidas pela loja da Apple podem ser banidos da App Store.
Antes mesmo de você sair da cama ou desligar o alarme do seu celular, muitas organizações já sabem a que horas você vai acordar, onde dormiu e até com quem.
E quando você acordar e pegar o celular, eles ainda saberão muitos mais detalhes particulares sobre você: pela música que você toca, eles vão deduzir, por exemplo, seu humor.
Até mesmo ligar a máquina de lavar ou fazer café pode revelar informações pessoais.
Seus gostos, seus hobbies, seus hábitos, seus relacionamentos, seus medos, seus problemas médicos…
Praticamente tudo o que fazemos é espionado e controlado por empresas que, por sua vez, compartilham todas essas informações pessoais entre si e com vários governos.
Não se trata apenas de venderem os seus dados pessoais, mas do imenso poder de influenciar que isso lhes confere.
Esses assuntos são abordados em Privacy is Power (ou Privacidade é poder), o livro que acaba de ser publicado no Reino Unido pela filósofa mexicana-espanhola Carissa Véliz, professora do Instituto de Ética e Inteligência Artificial da Universidade de Oxford.
Nascida no México em uma família espanhola que teve que deixar a Espanha após a Guerra Civil e encontrar refúgio naquele país, Véliz se interessou por privacidade quando começou a investigar a história de seus parentes em arquivos da Espanha.
“Fiquei pensando se eu tinha o direito de saber o que meus avós não me contaram sobre a Guerra Civil Espanhola”, explica Véliz.
Hoje ela é uma especialista em privacidade e no imenso poder que nossos dados pessoais conferem a empresas e governos.
Infelizmente e principalmente no Brasil essa economia de dados só tende a aumentar, pois os governantes brasileiros só pensam em dinheiro, nunca, jamais no bem estar da população. Em todos os negócios o que vem em primeiro lugar é o lucro, a propina, o roubo, se pessoas vão sofre ou morrer, não interessa.
Não deviam confundir falta de privacidade com encobertar falcatruas, desmandos, transgressão da lei, essas não poderiam ter privacidade alguma, só assim a sociedade se privava de bandidos corruptos e criminosos psicopatas.
Em 2016, o WhatsApp ativou a criptografia de ponta a ponta por padrão para todos os usuários – mais de um bilhão de pessoas. Com isso, o app tornou-se o maior mensageiro criptografado do mundo. Desde então, seu número de usuários já superou os dois bilhões.
Essa mudança radical significa que ninguém no Facebook, dona do WhatsApp, pode ler ou extrair dados das mensagens que você envia. Apenas os dispositivos na conversa são capazes de fazer isso, atuando como pontos finais na configuração de criptografia. Para decodificá-la, ambos os dispositivos devem verificar e trocar códigos de segurança conforme as mensagens são transferidas.
A criptografia usada no app foi originalmente desenvolvida pela Open Whisper Systems, o grupo por trás de um rival do WhatsApp, o Signal. Por mais que as mensagens no WhatsApp sejam criptografadas – e isso inclui chamadas, fotos e vídeos -, ele não é tão privado quanto poderia ser. Na verdade, o Signal é até mais recomendável para quem deseja o máximo de segurança e privacidade possível.
No entanto, a popularidade do WhatsApp é inquestionável, então pode ser difícil convencer seus amigos e familiares a usar um novo app. Então, já que isso pode demorar a acontecer, aqui vão algumas dicas para maximizar a segurança do seu WhatsApp.
Entenda os dados coletados
O WhatsApp pode coletar muito mais informações suas do que você pensa. Muito do que ele coleta é igual a qualquer outro app e está descrito em sua política de privacidade. Porém, o WhatsApp faz parte da família Facebook, e essas informações podem ser combinadas com outros dados que você passa à rede de Mark Zuckerberg – o mesmo acontece com outros apps da empresa, como o Instagram.
Seu número de telefone do WhatsApp, informações do dispositivo (tipo de telefone, sistema operacional e código do país do celular, por exemplo) e alguns dados de uso (quando entrou pela última vez, quando se registrou e com que frequência manda mensagens) são compartilhados com outras empresas do Facebook, e parte disso tem gerado controvérsia. Em maio de 2017, a empresa foi multada em 94 milhões de libras pela União Europeia por combinar números do WhatsApp com dados do Facebook depois de afirmar aos reguladores que não poderia fazer isso facilmente.
Como o Facebook planeja fundir a infraestrutura do Messenger, WhatsApp e mensagens do Instagram, qualquer compartilhamento de dados será examinado detalhadamente no futuro. Porém, vale reforçar que o conteúdo das mensagens não é compartilhado, porque nem mesmo o Facebook pode acessar a criptografia.
A maior parte do que o WhatsApp coleta é formada por metadados, que podem dizer muito sobre o comportamento do usuário. Sua política de privacidade diz que ele coleta informações sobre como você interage com outras pessoas (tempo, frequência e duração de suas interações com outras pessoas), informações de diagnóstico de quando o app trava, recursos de grupo, fotos de perfil, status e quando você está online.
Além disso, ele pode coletar dados sobre o nível de bateria do aparelho, intensidade do sinal e operadora móvel. Cookies rastreiam sua atividade na área de trabalho e nas versões web do aplicativo, além de captar também dados de localização.
Desligue backups em nuvem
O app permite que você faça backup de suas conversas e dados como uma forma de facilitar a transição para outro celular – embora isso não funcione se você trocar um iOS por um Android. Esses dados são armazenados no Google Drive ou no iCloud.
Se a opção de backup estiver desativada, o WhatsApp lembrará você de tempos em tempos para fazer um. Mas talvez você não queira isso. Ao contrário das mensagens em seu aparelho, as mensagens na nuvem não estão criptografadas corretamente. Ou seja, um invasor pode acessá-las facilmente, ou por uma ordem judicial, por exemplo, a Apple ou o Google devem revelar as mensagens salvas.
Backups não criptografados têm sido um problema há anos, inclusive reconhecido pela empresa. Alguns rumores indicam que o WhatsApp está testando backups protegidos com senha, mas nada oficial foi divulgado até o momento.
Autenticação de dois fatores
Ativar a autenticação de dois fatores é uma boa pedida para manter suas informações confidenciais. Esse método adiciona uma etapa extra quando você faz um login. Na maioria dos casos, isso é um código de segurança gerado por um app, um código enviado por SMS ou uma chave de segurança física, sendo esta última a mais segura de todas.
No caso do WhatsApp, porém, isso é feito com um PIN. Caso contrário, você teria que digitar um código toda vez que abrir o app, algo impraticável. Quando ativado, o sistema pedirá regularmente o PIN de seis dígitos para acessar o aplicativo. Acontece que essa frequência não é muito bem definida, fazendo com que essa não seja exatamente uma barreira contra invasões.
Esconda suas informações pessoais
Existem diversos spams e ataques de engenharia social para roubar dados pessoais pelo WhatsApp. A cada semana, um novo golpe se espalha entre os usuários. Existem formas de limitar o acesso de pessoas desconhecidas à sua conta.
Dentro do menu configurações, na seção Conta e Privacidade, você encontra essas opções. Elas vão desde as mais simples, como desativar a confirmação de leitura (os dois traços azuis ao lado da mensagem), até as mais eficazes, como impedir que te adicionem a grupos.
Na configuração Grupos, há a opção de limitar quem pode adicionar você a grupos. O padrão é “todos”, mas isso pode ser alterado para todos os seus contatos, exceto algumas pessoas selecionadas. Essa limitação não impede que você acesse grupos de pessoas de fora dos seus contatos. Em vez disso, as pessoas podem pedir por uma mensagem separada.
Outros recursos que você pode desativar é a visualização de sua foto de perfil, a seção Sobre, e sua última visualização. Nas configurações de privacidade, é possível verificar se você está compartilhando sua localização com alguém.
Se sua ideia é a privacidade máxima, também pode considerar quais informações você mostra na tela de seu telefone. Notificações de novas mensagens podem incluir a mensagem inteira ou apenas uma parte. Mensagens completas podem ser facilmente lidas por alguém que pegar seu celular. Para alterar isso, você deve as configurações do Android ou iOS nas opções de notificações, e restringir as visualizações.
Trocar de aplicativo
Fazer tudo isso dá trabalho. É uma lista longa de preocupações, então talvez seja mais fácil simplesmente usar outro app. A mudança é grande, mas pode ser benéfica. Conforme dito anteriormente, o Signal é uma boa opção para quem procura por privacidade e segurança. O app pode ser bloqueado e liberado apenas com impressão digital ou reconhecimento facial, as mensagens podem desaparecer depois de algum tempo e é possível borrar os rostos das pessoas em vídeos e fotos. Você pode conhecer mais sobre o Signal em seu site oficial.
Pablo Bello, diretor de Políticas Publicas do WhatsApp para a América LatinaPablo Bello, diretor de Políticas Publicas do WhatsApp para a América Latina |Foto: Divulgação
O projeto que cria a Lei das Fake News, aprovado no Senado – (ainda restará a decisão final na Câmara e a possibilidade de veto do presidente Jair Bolsonaro), vive um intenso debate nas últimas semanas envolvendo plataformas de mídia como o WhatsApp. Em entrevista ao GLOBO, Pablo Bello, diretor de Políticas Publicas do WhatsApp para a América Latina, alega ser inviável adotar modificações que, segundo ele, violam as regras de privacidade da plataforma. Ele critica trechos da versão final do texto que determinam, por exemplo, que sejam guardados registros envios de mensagens em massa por três meses — preservado o sigilo do conteúdo. Ainda assim, ele afirma que a proposta “quebra um princípio central de privacidade”.
O projeto é discutido enquanto o debate sobre fake news se intensifica, processos avançam no Supremo Tribunal Federal (STF) e a própria pandemia alimenta discussões sobre desinformação. Como a empresa vê o contexto social e política pela aprovação desse projeto?
Entendemos que existe no Brasil um contexto político que gera uma pressão extra. As regulações neste sentido são complexas. Não existe um país que tenha regulamentado completamente este fenômeno e que o tenha feito com um modelo de tramitação rápida, como propõe o Congresso. As plataformas e o WhatsApp estão contribuindo com pontos de vista. Alguns pontos, para o WhatsApp, têm a ver como nosso DNA, que é preservar a privacidade. O que o projeto prevê em seu artigo 10 (registros de envio de mensagens) é algo que o WhatsApp não produz, não guarda habitualmente um registro de quem interagiu com quem. Não sabe com quem você se comunicou, de quem você recebeu mensagens. O WhatsApp pensa que isso é bom para a sociedade.
Por que é inviável permitir a rastreabilidade das mensagens trocadas?
O WhatsApp não está desenhado para coletar este tipo de dados. Pensamos que essa modificação seria incompatível com o Marco Civil da Internet e com a Lei de Proteção de Dados, que falam em minimizar a coleta de dados.
O senhor já afirmou que algumas mudanças, destinadas a impedir o cometimento de crimes nas redes, poderiam ser uma ferramenta ideal para governos autoritários…
Construir uma base de milhões de mensagens, identificando quem interage com quem, quebra um princípio central de privacidade e pode vulnerar direitos humanos fundamentais. No domingo, o mundo celebrou o dia mundial contra a homofobia. Em 70 países, a homossexualidade ainda é crime. Imagine se na Rússia pudessem ter acesso a essas informações.
O que se pode fazer, então?
O WhatsApp vem implementando modificações para reduzir a viralidade e combater disparos em massa. Trabalhamos em parceria com o (TSE) e propusemos a proibição dos disparos em massa. Foi incorporado e estará vigente para as eleições deste ano. O que estamos propondo agora é, a partir de uma ordem judicial, fazer uma análise dos metadados, no caso das pessoas específicas que são suspeitas de usar a plataforma com objetivos de afetar as instituições ou a democracia. Fazemos isso com crimes no Brasil e foi bem sucedido. É o princípio de intercepção telefônica. Agora, conteúdo nunca, porque WhatsApp não tem como ter acesso ao conteúdo das interações.
Este ano teremos eleições no Brasil. Os riscos de disparos em massa diminuíram?
Houve um conjunto de mudanças, entre eles o combate ao envio em massa de mensagens. Podemos garantir que não existirá mau uso de qualquer plataforma? Não. Mas o compromisso está em combater esses maus usos. Existem muitos elementos que nos permitem ser otimistas.
A Secretaria Nacional do Consumidor (Senacom), órgão do Ministério da Justiça e Segurança Pública, abriu novo processo contra o Facebook para investigar supostas violações à privacidade e proteção de dados não somente de usuários da plataforma como de outros indivíduos. O Facebook tem até 10 dias para responder à notificação. Segundo o órgão, se comprovadas as violações, a empresa pode pagar multa de até R$ 10 milhões.
A Senacom apura supostos abusos no tratamento de dados sensíveis. Entre eles estariam informações de saúde como frequência cardíaca e ciclo menstrual, conteúdos de mensagens e e-mails privados e localização dos usuários. O tratamento irregular envolveria inclusive registros de pessoas que não são usuários da plataforma.
Essas informações teriam sido obtidas por meio de aplicativos. O Facebook funciona como plataformas para diversos apps, permitindo que esses ofereçam serviços e, para isso, coletem dados dos usuários. O aplicativo FaceApp foi um dos que recentemente geraram polêmica e questionamentos.
O processo aberto pelo MJ é o terceiro contra o Facebook por suspeitas de práticas irregulares relacionadas a dados de internautas. Em agosto, a Senacom cobrou esclarecimentos da companhia pelo acesso indevido ao conteúdo de mensagens do FB Messenger.
Em março, o órgão instaurou dois processos contra a rede social, sendo um pelo compartilhamento ilegal de dados a partir do recurso de login usando a conta do Facebook e outro pela atuação de hackers que teriam invadido contas de usuários brasileiros e obtido informações como nome, e-mail, lugares onde a pessoa foi e buscas realizadas.
A Agência Brasil entrou em contato com o Facebook e aguarda retorno da companhia sobre o caso.
O WhatsApp anunciou novas regras de privacidade para que o usuário possa ser adicionado em grupos. As mudanças começam a valer a partir desta quarta-feira (3).
De acordo com o aplicativo, que faz parte do grupo do Facebook, as novas configurações possibilitam ao usuário escolher que tipo de contato pode ou não adicioná-lo aos grupos.
Como aplicar
Para ativar, é necessário ir no campo “Configurações” no aplicativo, depois em “Conta > Privacidade > Grupos” e selecionar uma das três opções: “Ninguém”, “Meus contatos”, ou “todos”.
“Ninguém” significa que você terá que aprovar a entrada em cada grupo para o qual você foi convidado, e “Meus contatos” significa que somente usuários da sua lista de contatos poderão adicionar você a um grupo.
Nesses casos, será solicitado que a pessoa que convidar você a um grupo envie um convite privado em uma conversa privada. O usuário terá três dias para aceitar o convite antes que ele expire.
Passo a passo a mudar configurações para a entrada em grupos no WhatsApp — Foto: Whatsapp/Divulgação
O aplicativo afirma que os usuários terão mais controle das mensagens em grupo que irão receber.
Boa tarde. Hoje o Diretor do DER, Comt da PM São Gonçalo, Guardas municipal de São Gonçalo, várias viaturas da PRE,estiveram nas proximidades do aeroporto, proibindo os motosplicativo aplicativos, tx de Natal, Pipa e demais interiores de pegar passageiros no aeroporto de S Gonç. Uma humilhação e usando o nome da governadora para mostrar sua autoridade autorizada pela mesma. Como enviar vídeo?
Após ser comprado pelo Facebook por nada menos que US$ 19 bilhões, o WhatsApp começou a sofrer com uma série de boatos sobre sua independência e as configurações de privacidade de seus usuários. Nessa segunda-feira, o criador do aplicativo de mensagens Jan Koum retrucou as acusações.
“Nossos princípios não vão mudar. O respeito pela privacidade está no nosso DNA”, disse ele, alegando que não teria aceitado a negociação se o Facebook pedisse mudanças na política com relação aos usuários do serviço – hoje, o WhatsApp tem 465 milhões de usuários.
“Construímos o WhatsApp tentando saber o menos possível sobre nossos usuários. Não sabemos onde eles moram, o endereço de email ou o aniversário deles”, adicionou Koum. As palavras do fundador do aplicativo de mensagens vão de encontro ao que Mark Zuckerberg disse em fevereiro, ao adquirir o serviço: “Seria muito estúpido de nossa parte inteferir fortemente no WhatsApp”.
Além disso, Koum criticou quem fabrica boatos a respeito de seu produto: “Especulações não são só infundadas, mas também são irresponsáveis. Elas assustam as pessoas que acreditam que a gente está coletando dados. Não é verdade, e gostamos de afirmar que não fazemos isso”.
O Facebook possui um atalho pouco usado em sua página inicial, que fornece acesso rápido a algumas das configurações de privacidades mais importantes. Para saber como utilizá-las e blindar a sua rede social, confira este passo a passo.
Se você tiver alguma dúvida ou desejar alguma dica sobre Facebook, envie um e-mail para [email protected], que ele pode ser publicado.
1. Entre no seu Facebook e clique no ícone do cadeado, localizado na parte superior direita da tela. Ele mostrará três opções de privacidade. Aprenda a utilizá-las nas próximas etapas.
2. A primeira opção, “Quem pode ver meus itens?”, corresponde ao conteúdo que é exibido em sua linha do tempo e quem pode visualizá-lo. Recomenda-se que o usuário permita apenas que amigos tenham acesso à suas informações. Portanto, modifique de “Público” para “Amigos”.
3. Já a segunda opção, “Quem pode entrar em contato comigo?”, diz respeito às mensagens enviadas para seu perfil e as solicitações de amizades. Modifique as mensagens para “Filtragem restrita” – assim, só os amigos poderem conversar com você. A parte de solicitações fica a critério do usuário. Se ele quiser que qualquer pessoa o adicione, deixe em “Todos”. Se não quiser, modifique para “Amigos de amigos”.
4. E a última opção é para bloquear as pessoas inconvenientes ou aquelas de quem você não quer receber novidades (atualizações). Basta colocar o nome no espaço em branco e clicar em “Bloquear”. Desta forma, ela não irá mais incomodá-lo. Se quiser ver a lista de bloqueados, clique em “Ver todos os usuários bloqueados”.
Se você fizer uso da opção de bloqueio, é importante saber que o “bloqueado” pode acabar descobrindo. A pessoa não é alertada sobre essa ação. Mas, se entrar na página de quem a bloqueou, verá que não são mais amigos.
Acabou a privacidade (ou parte dela): o Facebook removeu a opção de ocultar perfis na busca da rede social e no Graph Search (Busca Social). Isso significa que não será mais possível esconder sua conta dos resultados de pesquisas feitas por outros usuários do site, até mesmo aqueles que você bloqueou.
A novidade não é surpresa, já que a página informou em dezembro do ano passado que essa opção seria desativada primeiro nos perfis dos internautas que não utilizavam o recurso. A partir de agora, todos os usuários da rede social terão de se adequar à nova regra. Quem tinha habilitado a opção vai receber um lembrete sobre a mudança nas próximas semanas.
De acordo com Michael Richter, chefe de privacidade do Facebook, a configuração foi removida porque “as pessoas não a estavam usando e não se importam com ela”. Richter completou dizendo que muitos usuários acharam confuso quando tentaram encontrar pessoas que eles mesmos conheciam ou tinham adicionadas, o que levou a rede social a repensar o modelo de pesquisa usado no site.
Vale lembrar que, mesmo com a função ativa, outras pessoas poderiam visualizar seu perfil se quisessem. Bastava entrar na conta de um amigo ou conhecido que você tenha adicionado, ou procurar pelo seu nome em marcações de fotos e postagens.
Há quem aprove ou até mesmo ignore a nova medida. Contudo, como observa o pessoal do TechCrunch: “Manter a ferramenta ativa dava aos internautas uma falsa sensação de segurança, e isso justifica por que o Facebook a removeu. Por outro lado, deveria ter fornecido um controle de privacidade mais forte nas opções de busca da página, e não reduzi-lo a opções mais fracas”.
Esta não é a primeira e talvez não seja a última mudança nas questões de privacidade do Facebook. No começo de setembro, a rede social alterou sua Política de Uso de Dados que diz o seguinte: “Você nos dá permissão para usar o seu nome e imagem do perfil, seu conteúdo e informações em conexão com conteúdos comerciais, patrocinados ou relacionados (como uma marca que você gosta)”.
Ou seja, se o Facebook quiser fornecer seu nome e foto de perfil para empresas ou entidades comerciais, ele pode fazer isso com o seu consentimento. E sem que você receba nada por isso.
Representantes do Google, da Microsoft e do Facebook negaram hoje (15), no Senado, que as empresas tenham dado ao governo dos Estados Unidos “acesso irrestrito” ou “de grande escala” a informações de seus clientes. Eles participaram de audiência pública para debater as denúncias de espionagem norte-americana a e-mails e ligações telefônicas de brasileiros.
“Até o fim do ano passado, 0,00002% [das informações solicitadas ao Facebook] foi requisitado por autoridades norte-americanas de qualquer âmbito, seja federal ou estadual, [o que abrange] desde delegados procurando crianças desaparecidas e roubos até questões de segurança nacional”, disse o gerente de Relações Governamentais do Facebook no Brasil, Bruno Magrani. “Não houve nenhum acesso em grande escala”, acrescentou.
Posições similares foram apresentadas pelo diretor de Políticas Públicas do Google Brasil, Marcel Leonardi, e o diretor-geral Jurídico e de Relações Institucionais da Microsoft Brasil, Alexandre Esper.
Leonardi disse que a Google não aderiu a qualquer programa de espionagem do governo norte-americano e que a empresa não permite instalação de equipamentos daquele governo para fins de segurança. “Não existe nenhum mecanismo de acesso a essas informações, apesar de diversos países terem sugerido isso. Ninguém pode pegar esses dados em nossa empresa”, garantiu. “Agimos apenas de acordo com a lei. [Por isso,] muitas vezes esses pedidos são negados. E quando somos obrigados, [a informação] é entregue às autoridades”.
O diretor da Google acrescentou que, se tivesse a permissão do governo dos EUA para publicar o número de requisições que envolvem a segurança nacional daquele país, as pessoas chegariam à conclusão de que “o cumprimento está aquém das alegações generalizadas feitas na imprensa”, e que o que gera suspeitas é justamente a falta de transparência sobre como essas requisições são feitas.
Já o diretor da Microsoft disse que, desde o dia 16 de julho, a empresa fez pedido ao Tribunal de Vigilância de Inteligência Estrangeira dos EUA (Fisc, na sigla em inglês) para divulgar amplamente os dados, mas ainda não recebeu a autorização. “A privacidade e a segurança dos nossos usuários são preservadas e não oferecemos acesso irrestrito a dados de clientes a nenhuma autoridade. O que a mídia escreveu, ela levantou em cima de fatos, mas são percepções ou impressões. Essa não é a forma como a empresa opera”, disse Esper.
Em audiência pública feita na semana passada pela Comissão de Relações Exteriores do Senado, o jornalista Glenn Greenwald, do jornal britânico The Guardian, denunciou que o monitoramento de comunicações eletrônicas, pelos EUA, sob a justificativa de combate ao terrorismo, visavam, na verdade, à obtenção de informações privilegiadas relativas a acordos econômicos, estratégias políticas e competitividade industrial de outros países.
Segundo o jornal The Guardian, o Twitter teve que passar por cima do anonimato de um usuário, devido a uma batalha por difamação. De acordo com o o jornal, o microblog foi forçado a entregar os dados pessoais de um vereador britânico acusado de difamar autoridades locais, por meio de diversas contas anônimas.
A ação foi levada ao Supremo Tribunal da Califórnia pelas autoridades do município de South Tyneside, na Inglaterra, que, por sua vez, ordenou ao Twitter que divulgasse o email, nome e número de telefone do autor dos comentários. Esta é a primeira vez que o microblog cedeu à pressão legal para identificar usuários anônimos. (mais…)
Fica a dica para os vereadores de Natal que contrataram pessoas para fazer fakes para atacar a Prefeita, bem como, deputadinho vermelho que contratou estudante de jornalismo da UFRN pra fazer um axército de fakes contra a governadora Rosa. MUITO CUIDADO… HAHAHAHA. VÃO SE FERRAR!
Cara Mariana, o político que contratar alguém estará jogando dinheiro fora, pois não precisa, até porque não somos BURROS E CEGOS para perceber o que a onda verde e rosa vem fazendo pela cidade. Nossa manifestação é reflexo do elas fazem HAHAHA! Se houver algum político aê contratando alguém não precisa meu caro, porque temos o prazer de fazer todos os comentários verídicos, sem maquiar o q as mulheres do poder fazem, assim fazemos valer a DEMOCRACIA!! hahaha
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