Política

Nota de recuo de Bolsonaro tem apoio de 55%; entre apoiadores, taxa vai a 65%, mostra pesquisa PoderData

Foto: Divulgação

Pesquisa PoderData realizada nesta semana (13-15.set.2021) mostra que mais da metade dos brasileiros avaliam que o presidente Jair Bolsonaro (sem partido) agiu de forma correta ao divulgar nota de recuo sobre menções ao ministro Alexandre de Moraes, do STF (Supremo Tribunal Federal), e em aceno aos outros Poderes. Para 30%, a atitude do chefe do Executivo federal foi um erro. Outros 15% não souberam responder.

A “Declaração à Nação” foi publicada em 9 de setembro e foi escrita com a ajuda do ex-presidente Michel Temer. No documento, Bolsonaro afirmou que nunca teve “nenhuma intenção de agredir quaisquer dos Poderes” e que ofendeu Alexandre de Moraes no “calor do momento”. A carta moderou o tom depois de o chefe do Executivo ter dito durante as manifestações do 7 de Setembro que não mais cumpriria decisões da Justiça assinadas por Moraes, a quem chamou de “canalha”.

A oposição ao governo federal enquadrou a nota como “um ato de fraqueza do presidente”: no Twitter, a hashtag #BolsonaroArregou ficou entre os assuntos mais comentados da rede social. A pesquisa, no entanto, mostra que o gesto de moderação do presidente foi bem recebido mesmo entre os que não simpatizam com ele.

Esta pesquisa foi realizada no período de 13 a 15 de setembro de 2021 pelo PoderData, a divisão de estudos estatísticos do Poder360. Foram 2.500 entrevistas em 441 municípios nas 27 unidades da Federação. A margem de erro é de 2 pontos percentuais, para mais ou para menos. Saiba mais sobre a metodologia lendo matéria completa AQUI.

Poder 360

 

 

Opinião dos leitores

  1. As ações do presidente estão deixando cada vez mais claro que ele é o verdadeiro democrata e que os “golpistas” são exatamente seus opositores.

  2. Se esse povo da esquerda pular, babar e achar ruim é por ter sido coisa correta, depois e só esses imbecis lerem “A Arte da Guerra” livro milenar e atualíssimo.

    1. Falta só ele escrever uma carta a nação explicando por que o Queiroz depositou 89 mil na poupança da sra micheque.

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Política

Bolsonaristas se mantêm fiéis mesmo após nota de “recuo” do presidente

Infográfico de dados analisados pela Bites. Foto: Reprodução/Poder 360

O bolsonarismo não dá sinais de fragmentação nas redes sociais depois do recuo de Jair Bolsonaro (sem partido) em “nota à nação”. Esta é a avaliação de Manoel Fernandes, diretor da Bites, empresa de análise de dados. “Não há qualquer indicativo até agora que a base do presidente está deixando de apoiá-lo ou que há debandada”, disse ao Poder360.

Na 5ª feira (9.set.2021), às 16h25, o site do Planalto publicou nota oficial –escrita com a ajuda do ex-presidente Michel Temer (MDB)–, na qual Bolsonaro afirma que nunca teve a intenção de agredir outros Poderes, que suas “palavras contundentes” se deram pelo “calor do momento” e que sempre esteve aberto ao diálogo.

Horas depois, na tradicional live de 5ª feira, Bolsonaro declarou que a nota divulgada à tarde não tinha “nada demais”: “Eu acho que o que eu dei de resposta ali é o seguinte: eu estou pronto para conversar”.

Para Fernandes, a transmissão noturna do presidente serviu para reagrupar os bolsonaristas, desconcertados com a nota emitida à tarde. Análise da Bites até 11h desta 6ª feira (10.set.2021) mostra que a live de Bolsonaro foi a publicação com mais interações no Facebook no Brasil nas últimas 24 horas: 253 mil reações, 279 mil comentários e 62.000 compartilhamentos.

De 500 mil posts publicados sobre Bolsonaro em páginas ou grupos públicos, só 2.000 continham termos como “traição”, “traído” e “traidor” –número equivalente a 0,4% do total analisado na rede social de Mark Zuckerberg.

Também não foi registrada uma perda de seguidores nos canais oficiais do presidente. Pelo contrário. Nas últimas 24 horas –até 12h desta 6ª–, os perfis de Bolsonaro no Facebook, Twitter, Instagram e YouTube ganharam 2.620 novos seguidores.

Em retrospecto, em 24 de abril de 2020, quando o ex-ministro da Justiça Sérgio Moro anunciou sua saída do governo, Bolsonaro perdeu 55.000 seguidores de um dia para o outro. Nas redes, bolsonaristas lembraram o episódio envolvendo o ex-juiz, afirmando que o “tempo vai mostrar” que Bolsonaro estava certo, e pediram que “confiem no capitão”.

No caso dos ministros do STF (Supremo Tribunal Federal) Alexandre de Moraes e Roberto Barroso, alvos de ofensas por parte de Bolsonaro nas últimas semanas, o crescimento nas redes foi ligeiramente menor: 1.321 novos seguidores para Barroso (Twitter e Instagram), e 929 para Moraes (Twitter).

Poder 360

 

Opinião dos leitores

    1. Nem Lula e nem Bolsonaro, para o bem do Brasil. Precisamos de alguém RESPONSÁVEL e que goste de T.R.A.B.AL.H.A.R !!

    2. Sabe de nada ant papangu de estimação.
      Repito, vc sabe de nada papangu.
      Depois vc vai morder a língua e agradecer a Jair Bolsonaro.
      Mas só lá pra frente quando deixar de ser criança bôba.
      Não esqueça que Bolsonaro é militar e muito bem acessórado.
      No mundo militar exister uma coisa chamada estratégia.
      Tú acha que xandão é canalha na terça feira r na quarta deixa de ser???
      Aguarde babaca.
      Alguma coisa grande aconteceu.
      Preste atenção mané.

  1. Será mesmo? Du-vi-de-ó-dó!
    Mas pergunte ao assalariado se a vida dele melhorou… Vai ver votos indo pro ralo à rodo.

  2. O bolsonarismo é um movimento desprovido de caráter e ética, tem suas raízes fincadas na mentira e autoritarismo que incrivelmente ainda rende dinheiro. Qto a bolsonaro por ser ciente do que ele e seus familiares fizeram e fazem, e que agora está nas mãos da justiça, adotou a tática de atacas o STF de forma atecipadamente pra vender a falsa impressão de que o ministro ao dar suas decisões pareça como revanchismo.Essa estratégia só engana quem tem vontade de ser enganado, no caso os bolsonaristas por motivos óbvios.

  3. Pela milícia digital paga com nosso dinheiro não tem como medir apoio de ninguém por meio de postagens na internet… Vcs acham mesmo que os bolsopetistas a cada dia não estão largando o apoio ao MINTOmaníaco das rachadinhas? Sério!

  4. “MITO” e Churchill no mesmo patamar Dunkirk, com 300.000 homens nas praias e o Sr. Churchill fez uma retirada estratégica, salvou o seu exército para ganhar a guerra. Recuar as vezes é preciso, REDERMOS, NUNCA. —

    1. Kkkkkkkkk. Tadinho de Churchill , deve estar se revirando no túmulo ao ser comparado com um presidente inepto e golpista como o MINTOmaníaco das rachadinhas que enriqueceu a família toda na base de desvio de dinheiro público…

    2. Pra onde o Rei do Gado que entende de chifre tanger, a boiada vai.

    3. Rapaz, vá fazer alguma coisa de útil e deixe digitar tanta imbecilidade. Querem comparar um ESTADISTA DE VERDADE como Sir Winston Churchill com um mamador preguiçoso como Bolsonaro é demais.
      Tem hora que cansa viu ?!

  5. Eu não largo o Véio Bolsonaro por nada.
    O Véio é duro e quem não quiser cair que se deite.
    O Capitão já falou.

  6. A essas alturas quem ainda está com ele não tem cérebro nem caráter . Vão continuar agarrados a ele até a derrota no primeiro turno ano que vem .

    1. Isso mesmo tirem ele para eu poder saquear o Brasil por mais 30 anos e distribuir cartilhas de sexo para crianças de 5 anos

    2. Ficar com uma quadrilha comandada por lula é ter carater e cérebro? Continua e pede uma carteirinha.

    3. Joab, existem vagas no Hospital João Machado. Vá se tratar por lá.

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Saúde

Pela 1ª vez em 10 meses, RN não registra óbitos por Covid-19 em 24h; recuo nas mortes, internações e pedidos de leitos

Foto: Divulgação/Sesap

Pela primeira vez, desde novembro do ano passado, o estado não registrou morte dentro de um período de 24 horas (das 23h da sexta-feira até as 23h do sábado, dia 14). O número de pacientes internados em leitos críticos na rede pública caiu para um patamar abaixo de 100, ante mais de 400 em junho deste ano.

O terceiro dado importante no monitoramento da pandemia diz respeito aos pedidos de internação de pacientes em leitos Covid, que vêm caindo gradativamente à medida que a vacinação avança. No pico da pandemia, eles chegaram a mais de 150 por dia. A média móvel atual é de 25 solicitações. No sábado (14) foram apenas 10 pedidos, e nesse domingo, até o meio da tarde, 17 solicitações tinham entrado no sistema de regulação.

Até o final da manhã de sábado, a plataforma RN+ Vacina registrava 2.525.057 doses aplicadas no Rio Grande do Norte.

Indicadores

Na atual fase da pandemia, o coordenador do Laboratório de Inovação Tecnológica em Saúde (LAIS) da UFRN, Ricardo Valentim, considera os pedidos de internação mais importantes para monitoramento da Covid do que o registro de novos casos da doença. “Esses pedidos indicam o número de pessoas que estão adoecendo de forma moderada ou grave. Se o paciente estiver positivado, mas sem precisar de internação, principalmente em UTI, significa que não vai gerar óbito”.

A PANDEMIA NO RN

15 de agosto de 2021

Casos confirmados: 362.285
Casos suspeitos: 168.247
Descartados: 700.122
Recuperados: 252.062

Óbitos

Acumulados: 7.210
Confirmados nas últimas 24 horas: 00

Vacinas

Doses aplicadas: 2.525.057

Opinião dos leitores

    1. Viva os três remédios.
      Fora os esquerdistas genocidas.
      É assim o correto.

    2. Vacina sim.O imunizante é que está dando resultados.O mata piolho só mata piolho mesmo.

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Economia

Após puxar a inflação em 2020, preços de alimentos devem recuar em 2021, preveem economistas

Foto: Pille-Riin Priske/Unsplash

Com alta de 14,09%, o grupo de alimentos e bebidas foi o que mais contribuiu para a inflação acumulada em 2020. O valor é o maior desde 2002, quando a alta foi de 19,47%. Mas a expectativa de mercado é que o segmento deixe de ser o vilão deste ano. Na verdade, é esse grupo que deve ajudar o Índice de Preços ao Consumidor Amplo a ficar mais baixo. A meta para 2021 é de 3,75%, e a previsão de economistas é de 3,34%.

“Acho que (este ano), especialmente alimentos, deve ter um impacto muito menor do que vimos no ano passado. Essa forte pressão que vimos acontecer no segundo semestre vai arrefecer muito nesse primeiro semestre especialmente. Consequentemente, o Banco Central não vai precisar, por ora, subir taxa de juros”, avalia Sergio Vale, economista-chefe da MB Associados.

André Braz, coordenador do Índice de Preços ao Consumidor (IPC) do Instituto Brasileiro de Economia da Fundação Getulio Vargas (Ibre/FGV), explica que a concentração do IPCA de 2020 em alimentos é consequência, principalmente, da desvalorização cambial — que ampliou exportações e desabasteceu o mercado doméstico, favorecendo a alta de preços — e do aumento de custos provocado pela alta de commodities como soja, milho, trigo, minério de ferro e outros itens.

“Não foi só a inflação brasileira ou a desvalorização da nossa moeda. Quando a gente junta o aumento de preço em dólar com a nossa desvalorização cambial, dá uma mega pressão que se materializou nos alimentos”, completou. Outros fatores citados por ele foram os efeitos na cultura de grãos como a redução da área plantada do arroz e a quebra da safra do feijão.

Na visão de Vale, o crescimento econômico ainda fraco este ano também vai ajudar para uma inflação mais baixa. “Atrelado a isso, temos o auxílio emergencial que vai sair, já está saindo no começo deste ano. Então, a demanda por alimentos e toda a pressão que tivemos, especialmente nesse segmento, no ano passado, tende a desacelerar. Temos uma economia que ainda estará muito fraca ao longo deste ano. Então, não tem pressão de aumento de atividade e, consequentemente, não tem tanta pressão inflacionária”, reforça.

BC deve subir juros

Embora as estimativas para a inflação de 2021 sejam de redução, os economistas acreditam que, a partir do meio do ano, quando a política monetária já estiver mirando em 2022, o movimento de alta dos juros será necessário. Isso é reforçado por uma meta de inflação ainda mais baixa, de 3,5%, no ano que vem. Assim, o Boletim Focus prevê que, até o fim do ano, a taxa básica de juros, a Selic — atualmente em 2% ao ano —, deve alcançar os 3,25% ao ano.

“2022 é um ano eleitoral, naturalmente mais conturbado e mais difícil, com câmbio possivelmente pressionado e a economia ainda em recuperação. Então, é bem possível que, se o BC não fizer nada, a inflação pode passar de 3,5%. Para agora, o BC só está sinalizando que pode ter uma mudança de política monetária lá para frente, mas que ainda não vai acontecer”, explicou Vale.

Segundo a consultora econômica Zeina Latif, o menor esforço da política monetária a partir de 2022 também deve ser conciliado com o ajuste fiscal. Para ela, a falta de perspectiva de reequilíbrio, de reformas que, estruturalmente, melhore as contas públicas, também tem forte impacto nos preços de ativos e no dólar, que valorizado eleva a inflação do Brasil.

“Acho que (a inflação) ficou mais alta de fato, mas ainda não a ponto de acender as luzes vermelhas no painel de controle, mas é o alerta. Não é que vamos acordar um dia e a inflação explodir na nossa cara. É um processo lento. Todo ano vai piorando. O cuidado é este, não pode deixar subir porque depois fica muito mais custoso combater. Lá atrás, o BC precisou jogar a Selic em 14,25%. Então, é importante esse zelo: não é porque está bem comportada ou em patamares palatáveis que dá para descuidar”, completa.

Vale concorda que a atenção do mercado sobre a questão fiscal a partir de 2023 deve ter forte peso na condução da política monetária e do comportamento da inflação nos próximos anos.

“Vamos ficar os próximos dois anos sem fazer grandes reformas esperadas na questão fiscal depois da piora da dívida que tivemos no ano que passou. Acho que o mercado todo vai estar esperando o próximo presidente para ver o que vai acontecer. Aí sim a gente pode começar a ter um cenário muito mais preocupante: se não tiver um governo que consiga sinalizar que a questão fiscal vai ser bem encaminhada, a gente entra em um cenário de colapso e a inflação pode entrar em um patamar mais complicado”, diz.

CNN Brasil

 

Opinião dos leitores

  1. Se os economistas forem da qualidade de Paulo Guedes, que disse que o gás ia ficar na metade do preço – na época o preço total era em torno de R$ 50,00 – e hoje está em quase R$ 100. Nem precisa dizer neh.

    Mas… previsão é previsão.

  2. A solução para isso daê, é armar a boiada, zerar imposto de importação de armas e pronto.
    Não tem porque pobre comer carne, feijão, arroz, etceteras e tal.
    O pobre assalariado não precisa nem comer. Comer para que mesmo?

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Saúde

Após aumento de casos de covid, quarentena recua para fase amarela em São Paulo, anuncia Doria

A cidade de São Paulo vai regredir para a fase amarela do Plano SP, assim como as outras regiões do estado que já estavam na fase verde. Com a decisão, comércios e serviços vão voltar a funcionar menos horas por dia.

A regressão de fase foi anunciada um dia após a eleição do segundo turno da capital paulista, vencida por Bruno Covas (PSDB) —o prefeito reeleito apoiado pelo governador do estado, João Doria (PSDB).

A capital, neste momento, encontra-se na fase 4, verde, a mais branda em termos de restrições, assim como as regiões de Campinas, Sorocaba e Baixada Santista, totalizando 76% da população do estado. Outra parcela grande de São Paulo está na fase 3, a amarela. Ao todo são cinco fases.

Ainda não se sabe se haverá alterações no que era permitido na fase amarela, bem como o horário de funcionamento e a ocupação de comércios e serviços.

Especialistas vinham alertando para a expansão preocupante da Covid em São Paulo.

O governo estadual e o municipal, contudo, resistiram a uma reanálise imediata da situação paulistana, apesar da crescente ocupação em hospitais privados de referência de leitos destinados a pacientes com o novo coronavírus.

Os hospitais Albert Einstein e Sírio-Libanês foram alguns dos que tiveram aumento recente nos casos de Covid, acendendo um alerta entre médicos em um momento em que as medidas de prevenção contra a doença, como distanciamento social, evitar aglomerações e usar máscaras vêm sendo continuamente desrespeitadas.

Durante a corrida pela prefeitura de São Paulo, inclusive, os próprios candidatos causaram e participaram de aglomerações. Boulos, na semana que se encerrou, recebeu diagnóstico de Covid após um período de intensificação de contatos na campanha. Covas fora infectado anteriormente e ficou assintomático.

Questionado sobre o agravamento da pandemia em São Paulo tanto por jornalistas quanto por Boulos, seu adversário de pleito, Covas repetiu continuamente, nas semanas seguintes ao primeiro turno, dia 15, que a situação era estável.

“Há uma estabilidade da pandemia na cidade de São Paulo”, disse no sábado (28), além de condenar a desconfiança em relação aos dados da vigilância sanitária.

“A gente teve um aumento na quantidade de internações, mas há estabilidade em relação ao número de casos e óbitos. Desacreditar a vigilância sanitária é como desacreditar os dados do Inpe que apontam aumentos de queimada no Brasil. Esse tipo de ação é que partidariza e politiza um trabalho feito pelos técnicos da prefeitura”, disse.

Os dados, porém, não respaldam o prefeito.

Nos hospitais municipias, muitos já reservaram alas para ampliação de leitos para tratamentos de pacientes com Covid-19. Segundo a prefeitura, nesta semana a rede ganharia mais 200 novos leitos de internações em enfermaria e UTI

O projeto InfoGripe, da Fiocruz, por exemplo, que acompanha os casos de Srag (Síndrome Respiratória Aguda Grave) no país, mostra que São Paulo capital está com tendência moderada de aumento de casos da síndrome.

A Srag é associado a sintomas como tosse e falta de ar e pode ser causada por diversos motivos, inclusive vírus respiratórios como o Sars-CoV-2. Por isso, pode servir como indicativo das tendências da atual pandemia no país.

A situação é similar pelo país. O aumento das notificações de Srag ocorre em pelo menos 12 capitais, com tendências de crescimento de casos forte ou moderada, e em 21 das 27 unidades federativas.

Segundo dados da Secretária do Estado de Saúde de São Paulo, as internações, no sábado (28) foram quase 20% superiores às de 28 dias atrás.

Novas internações em UTI ou enfermarias por casos confirmados ou suspeitos de Covid têm aumentado na Grande São Paulo desde ao menos os primeiros dias de novembro.

Os pacientes internados em leitos de UTI chegaram, neste sábado, a cerca de 2.463 (média móvel de 7 dias). Trata-se do maior valor desde em pelo menos dois meses (outubro e novembro).

Também vem crescendo a ocupação proporcional dos leitos de UTI na Grande São Paulo, onde a taxa chegou a 58%.

Folha de São Paulo

Opinião dos leitores

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