Saúde

RN registra 32 municípios com mais casos de Covid-19 em 2021 do que em todo o ano de 2020

Foto: Divulgação/Site da Prefeitura de Pedra Preta

Reportagem nesta quarta-feira(24) destaca que o Rio Grande do Norte tem 32 municípios que registraram mais casos de Covid-19 nos primeiros três meses de 2021 do que em todo o ano de 2020. Os dados foram comparados através do boletim epidemiológico diário da Secretaria de Estado da Saúde Pública (Sesap). O maior aumento proporcional foi o do município de Pedra Preta, que teve um crescimento de 431% no número de casos. Em todo 2020, o município só havia registrado 16 casos confirmados de Covid-19. Até o dia 22 de março deste ano, foram 69. O município tem um óbito confirmado pela doença.

A reportagem ainda destaca um aumento relevante registrado no município de Tenente Laurentino Cruz, que teve 328% a mais de casos em 2021 do que em todo o ano passado, quando registrou 89 casos. Nesses primeiros três meses, foram 292. Outros dois municípios tiveram aumento superior a 200%. Parelhas, que havia confirmado 274 casos de Covid-19 até dezembro de 2020, já registrou até março de 2021, 661 – o crescimento foi de 223%. Carnaúba do Dantas tinha 117 casos até o fim de 2020 e somou mais 325 neste ano, um crescimento de 278%.

Entre os municípios que mais registraram aumento de casos também está João Câmara, localizada na Região do Mato Grande. Desde o mês passado que o município havia decretado medidas de isolamento social rígido em função do aumento de casos e mortes pela Covid-19, além da pressão por leitos críticos no hospital da cidade.

Os dados da Sesap apontam que em três meses em 2021 a cidade teve 1.115 casos confirmados contra 623 em todo 2020. O aumento foi de 185%. Na Grande Natal, o município de Extremoz teve aumento de 126%. Em 2021, foram 1.068 casos contra 847 durante todo o ano de 2020,

Veja mais detalhes AQUI em reportagem na íntegra.

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Economia

Ipea: renda dos mais pobres foi 32% maior que o habitual em agosto

Foto: Rovena Rosa/Agência Brasil

Cerca de 4,25 milhões de domicílios brasileiros, o equivalente a 6,2% dos lares, sobreviveram, em agosto, apenas com a renda do auxílio emergencial de R$ 600, pago pelo governo federal para enfrentar os efeitos econômicos da pandemia da covid-19. A proporção de domicílios exclusivamente dependentes do auxílio foi maior no Nordeste, ultrapassando os 13% no Piauí e na Bahia.

Entre os domicílios mais pobres, os rendimentos atingiram 132% do que seriam com as rendas habituais em agosto. A ajuda financeira também foi suficiente para superar em 41% a perda da massa salarial entre as pessoas que permaneceram ocupadas.

Os resultados constam do estudo divulgado nesta terça-feira (29) pelo Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea), intitulado Os efeitos da pandemia sobre os rendimentos do trabalho e o impacto do auxílio emergencial: os resultados dos microdados da PNAD Covid-19 de agosto, que utiliza dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

“O papel do auxílio emergencial na compensação da renda perdida em virtude da pandemia foi proporcionalmente maior do que no mês anterior”, disse, em nota, o autor da pesquisa Sandro Sacchet.

Em comparação com o mês anterior, a redução da diferença entre a renda efetiva e a habitual foi generalizada. De modo geral, os trabalhadores receberam em agosto 89,4% dos rendimentos habituais (2,3 pontos percentuais acima de julho) – R$ 2.132 em média, contra uma renda habitual de R$ 2.384.

Já os trabalhadores do setor privado sem carteira assinada receberam 86,1% do habitual contra 85% no mês anterior. Trabalhadores do setor privado com carteira e funcionários públicos continuaram a receber, em média, 95% do rendimento habitual.

A recuperação do nível de renda foi maior entre os trabalhadores por conta própria, que receberam em agosto 76% do que habitualmente recebiam, contra 72% em julho, alcançando rendimentos efetivos médios de R$ 1.486.

Ainda que tenham recuperado parcela mais significativa da perda salarial devido à pandemia, os que trabalham por conta própria continuam tendo um dos menores índices de renda efetiva. O estudo cita como exemplo os trabalhadores de tratamento de beleza e serviços pessoais que receberam em agosto apenas 68,6% da renda habitual, auferindo uma renda média de R$ 1.072. O resultado, porém, é melhor que o de julho, quando receberam 60% da renda habitual.

Outros grupos que sofreram muito com a pandemia, mas que apresentaram maior recuperação em seus rendimentos são os trabalhadores de atividades artísticas, esportivas e recreação (crescimento de 15% da renda); atividades imobiliárias (aumento de 20%); hospedagem (10,5%); serviços de alimentação (7,1%); e transporte de passageiros (7,3%).

Segundo o Ipea, os trabalhadores menos afetados pela pandemia estão na administração pública, na indústria extrativa, nos serviços de utilidade pública, na educação, em serviços financeiros e armazenamento, nos correios e nos serviços de entrega.

No Nordeste, a renda efetiva subiu de 86,7% do habitual em julho para 89,6% em agosto, enquanto o Centro-Oeste continua sendo a região menos impactada (91,8%).

Conforme o estudo, o efeito da pandemia continua mais severo entre os idosos (85,6%) e menor entre os mais jovens (90,8%), e o impacto foi menor entre aqueles com ensino médio ou superior (89% para trabalhadores com médio completo e 91,1% para aqueles com ensino superior).

Agência Brasil

 

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Economia

Pandemia faz arrecadação de receitas federais cair 32,9% em maio, fechando em R$ 77,4 bilhões

FOTO: MARCOS SANTOS/USP IMAGENS

Ainda sob forte impacto da crise do novo coronavírus, a arrecadação de receitas federais registrou queda de 32,92% em maio, totalizando R$ 77,4 bilhões, já descontada a inflação, segundo informou a Receita Federal, em relatório divulgado nesta terça-feira (23). A comparação é com o mesmo mês de 2019, quando a arrecadação foi de R$ 113,2 bilhões. É o pior resultado para maio desde 2005, quando foram arrecadados R$ 75,1 bilhões.

As receitas administradas pela Receita Federal, como impostos e contribuições federais, chegaram a R$ 76,139 bilhões no mês passado, resultando em queda real (descontada a inflação) de 18,11%. Já as receitas administradas por outros órgãos somaram R$ 1,277 bilhão, uma queda de 83,62% em relação a maio de 2019.

De janeiro a abril deste ano, a arrecadação total chegou a R$ 579,708 bilhões, com queda real de 11,93%, em comparação com o mesmo período do ano passado. Foi o terceiro mês consecutivo de queda nominal (valores absolutos) de receitas e o quarto mês seguido de queda real (descontada a inflação).

De acordo com a Receita Federal, a queda na arrecadação federal se deu principalmente por causa do adiamento no pagamento de impostos, que estão entre as medidas adotadas pelo governo para aliviar os efeitos da pandemia.

“O resultado tanto do mês quanto do período acumulado foi bastante influenciado pelos diversos diferimentos [adiamentos] decorrentes da pandemia de coronavírus. Os diferimentos somaram, aproximadamente, 65 bilhões. As compensações se mantiveram praticamente constantes no mês de maio de 2020 em relação a maio de 2019 e apresentaram crescimento de 38,32% no período acumulado”, diz o órgão em relatório.

Entre os tributos com pagamento adiado está o Imposto de Renda da Pessoa Física, de abril para junho. Também houve postergação do pagamento de contribuição patronal ao Instituto Nacional do Seguro Social (INSS), da Contribuição para o Financiamento da Seguridade Social (Cofins) e dos Programas de Integração Social (PIS) e de Formação do Patrimônio do Servidor Público (Pasep).

Os pagamentos de abril serão quitados em agosto, e os de maio, em outubro. Também houve o adiamento, por seis meses, da parte federal do Simples Nacional. Os pagamentos de abril, maio e junho passaram para outubro, novembro e dezembro. Além disso, foi reduzida a zero a alíquota de Imposto sobre Operações Financeiras (IOF), por 90 dias.

Agência Brasil

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Diversos

Em sete anos, aumenta em 32% a população que se declara preta no Brasil

Foto: Afrojob

Em 2018, o Brasil tinha 19,2 milhões de pessoas que se declararam pretas – 4,7 milhões a mais que em 2012, o que corresponde a uma alta de 32,2% no período. É o que revela um levantamento divulgado nesta quarta-feira (22) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

À exceção de 2014, quando o número de pretos se manteve estável em relação ao ano anterior, anualmente tem aumentado o percentual da população declarada da raça preta. Trata-se, portanto, de uma tendência.

“O motivo específico para o aumento dessa declaração, de fato, a gente não tem. O que a gente percebe é que nos últimos anos houve reforço das políticas afirmativas de cor ou raça”, apontou a analista do IBGE, Adriana Beringuy.

A pesquisadora enfatizou que o levantamento, feito com base na Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua (PNAD), é realizado a partir da percepção de cor e raça do entrevistado. “Não é o entrevistador que determina a cor, é o informante que declara”, disse.

Na contramão, diminui ano a ano a população declarada branca, que em 2018 somava 89,7 milhões de brasileiros, contra 92,2 milhões em 2012. Os brancos foram maioria no país até 2014. Desde 2015, os pardos passaram a representar a maior parte da população – saltou de 89,6 milhões em 2012 para 96,7 milhões em 2018.

“Além da possível mudança na percepção da população quanto a cor e raça decorrente das politicas afirmativas, temos que considerar o próprio processo de miscigenação no país, que faz que tenhamos um maior percentual de pardos”, ponderou a pesquisadora.

Questionada se tal tendência – de aumento das populações preta e parda e queda da branca – deve se manter por mais tempo, a pesquisadora disse não ser possível afirmar.

“A gente não sabe se todo esse crescimento é baseado nas políticas afirmativas de cor e raça. Se for, vai depender da continuidade dessas políticas. Cria-se uma cultura nas pessoas que foram atingidas pelas referidas políticas e estas repassam o posicionamento delas em relação à própria cor para as demais pessoas, mesmo que estas não sejam beneficiadas diretamente”, ponderou.

Mais idosos, menos jovens

Outra tendência enfatizada pela pesquisa é o de envelhecimento da população brasileira. Em 2018, 10,5% dos brasileiros tinham 65 anos ou mais. Em 2012, este grupo correspondia a 8,8% da população.

Em números absolutos, são 21,9 milhões de brasileiros idosos, 4,5 milhões a mais que em 2012. Este quadro, segundo a analista do IBGE, aponta para a necessidade de se investir em políticas públicas voltadas à população mais velha.

“Esse envelhecimento da população desperta na sociedade a necessidade, por exemplo, de um atendimento de saúde voltado especificamente para as pessoas idosas. Ele denota a necessidade de se estruturar, nem digo no longo prazo, mas já, um atendimento de saúde que tenha capacidade de corresponder às necessidades dessas pessoas”, disse Adriana Beringuy.

No outro lado da pirâmide etária, 23,3% da população tinha menos de 13 anos de idade em 2018.

“É contingente muito significativo de pessoas que vão entrar daqui a pouco em idade para trabalhar. Ou seja, é uma massa de pessoas que brevemente vai estar entrando no mercado. Qual a política pública que está sendo feita para atender a essa população?”, questionou a pesquisadora.

G1

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Segurança

Número de homicídios no RN fecha o 1º trimestre de 2019 com redução de 32%

O portal G1 destaca que o Rio Grande do Norte fechou o primeiro trimestre deste ano com uma redução de 32,6% no total de homicídios. A queda foi uma das maiores do país neste três primeiros meses do ano. Ceará, Amapá e Sergipe também registram uma queda superior a 30%. No país, a redução foi de 24%.

Os dados foram publicados nesta segunda-feira (13) e fazem parte do índice nacional de homicídios criado pelo G1, com base nos dados oficiais dos 26 estados e do Distrito Federal.

Veja mais: Assassinatos caem 24% no 1º trimestre do ano no Brasil

No RN, 516 pessoas foram assassinadas nos três primeiros meses de 2018. Neste ano, de janeiro a março, foram 348 homicídios, ou seja, 168 mortes a menos.

Opinião dos leitores

  1. O RN está entre os 4 Estados onde a redução foi acima dos 30%. Vários estados onde a redução da criminalidade está abaixo de 5%. O MS , por exemplo, a redução foi 2%. Tem merito sim a nova administração estadual em melhor gerir seus recursos humanos. Mais rondas , mais diárias operacionais (e pagas com celeridade) e um trabalho de motivação da tropa. Isso tudo Faz parte da nova administração estadual.

    1. Não e bem assim, o trabalho atual das rondas e diárias já vem sendo desenvolvido há bem mais de três meses, qualquer mobral que acompanhe noticiário policial e ande nas ruas sabe que a mudança veio de antes. Gozar no pau dos outros é fácil.

  2. Para os que achavam que no Governo de Bolsonaro haveria aumento da violência estavam enganados, esta redução ocorre a nível nacional. O governo do RN tem seus méritos também, mas é uma mudança de dados a nível nacional. Que continuemos a acreditar e apoiar nossos governantes.

    1. Não é bem assim. Os níveis de criminalidade vem caindo a nível nacional a 16 meses consecutivos. Então é meio forçação de barra creditar esse mérito à Bolsonaro.

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Gastronomia

Vários restaurantes de Natal oferecem pratos com 32% de desconto hoje

Cerca de 30 restaurantes do RN vinculados a Associação Brasileira de Bares de Restaurantes (Abrasel) oferecerão hoje 32% de desconto em seus pratos. Este é o modo encontrado para protestar contra a alta carga tributária no Brasil. O valor será arcado pelos proprietários dos restaurantes.

E quem sai ganhando mesmo é o consumidor. Em Natal, o Camarões do Midway Mall, por exemplo, vai servir o prato de Camarão à Grega isento de impostos. De R$ 44,00, sairá por R$ 30,00.

Tambem entraram na promoção na capital do Estado o Restaurante Buongustaio do Midway, Camarões Potiguar, Chinatown, Dom Vinícius, Cipó Brasil, Con Xin China, Famiglia Reis Magos, Fast Grill, Only Pizza e Tábua de Carne da Via Costeira, entre outros.

A proposta é da Associação Brasileira de Bares e Restaurantes (Abrasel), em parceria com a Confederação Nacional dos Jovens Empresários (Conaje), Instituto Brasileiro de Planejamento Tributário (IBPT), Instituto Millenium e entidades empresariais.

Opinião dos leitores

  1. Deveria também ficar claro quais pratos eles escolherão para retirar, como por exemplo o cipor Brasil que, SOMENTE, a pizza de mussarela tem esse super desconto. Até nesses momentos os donos querer "passar a perna" nos consumidores, atraindo clientes com propagandas enganosas"

  2. "O valor será arcado pelos proprietários dos restaurantes." Leia-se: diminuirão sua margem de lucros só por uma noite!

  3. "O valor será arcado pelos proprietários dos restaurantes." Leia-se: diminuirão sua margem de lucros só por uma noite!

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