Finanças

Arrecadação federal tem alta real de 7,25% e bate recorde para agosto ao somar R$ 146,4 bi, diz Receita

Foto: Reprodução/G1

A Receita Federal informou nesta quinta-feira (23) que a arrecadação de impostos, contribuições e demais receitas federais atingiu R$ 146,463 bilhões em agosto.

Na comparação com o mesmo mês do ano passado, quando a arrecadação foi de R$ 136,556 bilhões (valor já corrigido pela inflação), houve aumento real de 7,25%.

O resultado divulgado nesta quinta-feira é recorde para meses de agosto, segundo a Receita. A série histórica do órgão, atualizada pela inflação, tem início em 1995. Com isso, o resultado representa a maior arrecadação para o mês em 27 anos.

Para a Receita Federal, a arrecadação tem acelerado nos últimos meses em razão do crescimento da economia. A produção industrial, por exemplo, subiu 1,78% no mês passado, contra o mesmo mês de 2020, enquanto as vendas de bens avançaram 7,1% e o setor de serviços cresceu 17,8%.

Além disso, segundo o órgão, houve também recolhimentos atípicos de aproximadamente R$ 5 bilhões por algumas empresas de diversos setores econômicos no mês passado.

O menor volume de compensações de tributos feitos pelas empresas também favoreceu o resultado de agosto. No mesmo mês de 2020, essas compensações totalizaram R$ 19,718 bilhões, recuando para R$ 13,509 bilhões no mês passado.

Apesar do crescimento registrado em agosto deste ano, os números da Receita Federal mostram que a alta arrecadação vem registrando desaceleração nos últimos meses. Em julho, por exemplo, o crescimento havia sido bem maior: de 35,47%.

Parcial do ano

Nos oito primeiros meses deste ano, ainda segundo dados oficiais, a arrecadação federal somou R$ 1,199 trilhão.

Em valores corrigidos pela inflação, totalizou R$ 1,232 trilhão (novo recorde), o que representa alta real de 23,53% na comparação com o mesmo período do ano passado (R$ 997,785 bilhões).

Segundo a Receita, a alta da arrecadação neste ano pode ser explicada, principalmente, pelos fatores não recorrentes, como recolhimentos extraordinários de 29 bilhões do IRPJ/CSLL na parcial deste ano, contra R$ 2,8 bilhões no mesmo período do ano anterior.

O aumento da arrecadação também aconteceu apesar das compensações feitas pelas empresas em seu pagamento de tributos terem avançado 30% nos oito primeiros meses deste ano, para R$ 136,566 bilhões, contra R$ 104,985 bilhões no mesmo período do ano passado.

G1

 

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Finanças

Arrecadação de loterias cresce 13% em um ano e chega a R$ 2,42 bilhões

Foto: © Marcello Casal Jr/Agência Brasil

As loterias federais geraram R$ 2,74 bilhões em arrecadações no primeiro quadrimestre de 2021. O valor é 13% maior do que os R$ 2,42 bilhões em repasses contabilizados durante o mesmo período de 2020, informa o 1º Relatório do Mercado Brasileiro de Loterias divulgado hoje (23) pelo Ministério da Economia.

De acordo com a pasta, esses valores incluem tanto os repasses sociais via Tesouro Nacional quanto o Imposto de Renda. “O relatório aponta que os repasses sociais para o financiamento de políticas públicas chegaram a R$ 2,04 bilhões de janeiro a abril, o que representa um aumento de 21% sobre R$ 1,68 bilhão dos quatro primeiros meses de 2020”, detalha o ministério.

Com isso, o repasse dos recursos obtidos a partir dessas loterias para a Educação aumentou em 192%, passando de R$ 120 milhões para R$ 350 milhões, impulsionado pela reversão de um dos prêmios da Mega da Virada de 2020, que não foi resgatado.

O ministério acrescenta que a maior participação relativa de repasses das loterias para a conta única do Tesouro Nacional, foi das parcelas destinadas à Seguridade Social (43,4%), seguida do Fundo Nacional para a Segurança Pública (23,3%) e da Educação (17,3%). Juntas, essas três áreas obtiveram 83,9% dos valores arrecadados.

“Além desses repasses, houve o recolhimento de R$ 450 milhões de Imposto de Renda, que poderão ser destinados ao atendimento de qualquer despesa do governo”, informa, em nota, a Secretaria de Avaliação, Planejamento, Energia e Loteria (Secap).

Der acordo com o relatório, apesar da pandemia a maior parte das loterias federais registrou aumento na arrecadação, ano passado, na comparação com anos anteriores. “Já no período de janeiro a maio de 2021, a arrecadação nominal das loterias operadas pela Caixa registrou crescimento de 9,6% sobre o mesmo período de 2020 e de 28,9% sobre os cinco primeiros meses de 2017”, complementa o documento.

Houve também aumento de 58% nos bilhetes da tradicional Loteria Federal, ao longo dos cinco primeiros meses de 2021, comparado ao mesmo período de 2020. Com relação ao Lotofácil e à Quina, o aumento ficou em 38% e 32%, respectivamente, na mesma base de comparação. Já a Loteca aumentou suas vendas em 159% entre janeiro e maio.

Agência Brasil

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Finanças

RN fica entre as maiores altas de arrecadação do Brasil

Em 26 unidades da Federação foi registrada alta na arrecadação no primeiro quadrimestre deste ano em relação ao mesmo período de 2020, segundo dados do Relatório Resumido de Execução Orçamentária (RREO) com foco nos Estados e Distrito Federal, divulgado há pouco pelo Tesouro Nacional. Apenas no Espírito Santo não houve avanço, sendo que as receitas permaneceram estáveis.

De acordo com o relatório, as maiores altas na arrecadação foram registradas em Roraima, Rio Grande do Norte e Piauí. Em Roraima, as receitas cresceram 31% no período, enquanto as despesas, por sua vez, avançaram 12%. No Rio Grande do Norte, a alta na arrecadação foi de 27% e os gastos cresceram 21%. Já no Piauí, as receitas subiram 25% e as despesas, 12%.

Por outro lado, apenas quatro Estados registraram queda nos gastos em relação ao mesmo período de 2020. O principal deles é o Espírito Santo, onde as despesas caíram 10% (enquanto as receitas ficaram estáveis). Há também São Paulo (-6%), Rio Grande do Sul (-3%) e Alagoas (-1%). No Tocantins e no Paraná, os gastos ficaram estáveis.

Segundo o documento, a mediana do resultado orçamentário, que corresponde à diferença entre as receitas realizadas e as despesas liquidadas, ficou em 20% da Receita Corrente Líquida (RCL) dos Estados no primeiro quadrimestre de 2021. Em igual período do ano passado, a mediana havia sido de 14% da RCL.

O relatório considera receitas correntes realizadas e despesas correntes liquidadas de janeiro a abril de 2021 em relação ao mesmo período de 2020. Os dados foram extraídos do sistema Siconfi, do Tesouro Nacional, em 1º de junho.

Valor Investe

Opinião dos leitores

  1. Graças ao Presidente Bolsonaro, que destinou bilhões de reais para o Estado.
    Obrigado Presidente Bolsonaro.

    1. Jeje solta a maçaroca do molusco, que coisa feia bucha, vc só pensa no que gosta.

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Política

Aldo Clemente sugere redução de ITIV em Natal para aumentar arrecadação

Foto: Divulgação

O vereador Aldo Clemente (PDT) apresentou nessa quinta-feira (20), em audiência da Comissão de Indústria, Turismo, Comércio e Empreendedorismo da Câmara Municipal de Natal, uma proposta para que a Prefeitura da capital potiguar reduza o valor cobrado do Imposto de Transmissão de Bens Inter Vivos (ITIV) como forma de facilitar a transferência de imóveis e, consequentemente, aumentar a arrecadação.

“Em 2011 a Prefeitura reduziu o ITIV para 1,5% por um período de 120 dias e, segundo dados extraoficiais, foi arrecadado mais de R$ 70 milhões. Em meados de 2013 o Governo do Estado também tomou iniciativa semelhante por um tempo e arrecadou entorno de R$ 140 milhões. Essa medida pode ser tomada por Natal, porque tem muita gente que quer passar adiante seu imóvel e não paga o ITIV devido à alta taxa que é cobrada”, disse Aldo Clemente.

O vereador acredita que, com essa medida, seria arrecadado um valor que poderia ser compensado na isenção de impostos do setor hoteleiro, por exemplo. “A hotelaria está quebrada. Acredito que há como fazer uma redução de impostos e uma isenção momentânea para este setor e compensar através da redução de ITIV que vai ser arrecadado”, disse Aldo.

A reunião da Comissão contou com as presenças de vários vereadores e dos secretários municipais de Turismo, Fernando Fernandes, e de Tributação, Ludenilson Lopes. Na oportunidade, os gestores apresentaram ações que estão sendo adotadas pelo município para socorrer os empreendedores do setor turístico natalense.

 

Opinião dos leitores

  1. 👏👏👏👏👏👏 além de baixar o ITIV tem que parcelar também ( só libera a escrita para registrar após a quitação ! )

  2. Se for para investir não comprem imóveis, pois os abutres estão de boca aberta para lhe assaltar. Comprem FI é muito mais viável.

  3. Não adianta só baixar o ITIV. Tem que baixar os custos de cartório. Escritura de Compra e Venda tem valores EXTORSIVOS no RN. Registro de imóvel IDEM.

  4. Com essa MÁFIA dos CARTÓRIOS é impossível , esse ano fizeram um reajuste de 14,40% nas taxas , o MINISTÉRIO PÚBLICO CALADO, fora que eles inventaram o PLEONASMO, reconhecimento de firma de venda de veículo tem que ser por autenticidade, eles criaram um terno de comparecimento 🤮pra roubar o contribuinte, passou de R$ 2,90 para R$ 11,90 …se é por autenticidade tem que ser presencial, mas A MALANDRAGEM CRIOU O PLEONASMO, subir pra cima e descer pra baixo

    1. Os custos de cartório no RN são ABSURDOS. Muito, mas MUITO mais alto que estados ricos como os do Sul ou SP.

    2. Cala por um motivo: belisca seu pedaço também. Órgãos públicos, constituídos por servidores públicos em acordo com um entre privado no intuito de retirar dinheiro da população. Para mim, é uma das mazelas deste país. E enquanto se briga para saber quem tem razão (esquerda ou direita), eles seguem como um rolo compressor atropelando todos que precisem dos serviços cartoriais. Querem ver uma imoralidade: a lei 6015/73 (uma lei de quase 50 anos) em seu “Art. 290. diz: Os emolumentos devidos pelos atos relacionados com a primeira aquisição imobiliária para fins residenciais, financiada pelo Sistema Financeiro da Habitação, serão reduzidos em 50% (cinquenta por cento).” Ou seja, quem registra um primeiro imóvel (que foi financiado pela CEF, POR EXEMPLO), tem direito a 50% de desconto nas custas do cartório. Mas qual cartório informa isso? nenhum! mas eles sabem que a lei existe, mas nem por isso deixam de cobrar dos desavisados (ao longo de pelo menos 48 anos). Ser rico assim é very easy. Entretanto posam de arautos da moralidade e dos bons costumes. NOJO!!!!!!!!!!!!!!!

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Diversos

Câmara Municipal de Natal lança campanha de arrecadação de cestas básicas

Foto: Divulgação

A Câmara Municipal de Natal está lançando a campanha “Câmara Solidária – ajudando a quem precisa”, que visa a arrecadação de cestas básicas para serem destinadas às famílias natalenses em situação de vulnerabilidade social, população da cidade ainda mais afetada pelos prejuízos causados pela pandemia do novo coronavírus. A campanha foi idealizada pelos vereadores e servidores da Casa.

Os interessados em participar da ação solidária devem deixar suas doações na sede da Câmara de Natal, localizada na Rua Jundiaí, 546, Tirol. A arrecadação das cestas básicas será iniciada nesta quinta-feira (25) e segue até o dia 02 de abril, no horário entre 09h e 14h.

“Além da prevenção no combate à Covid, a palavra de ordem é solidariedade. Temos a obrigação de ajudarmos a quem precisa, tentar amenizar o sofrimento dos mais vulneráveis nesse momento. Os prejuízos causados pelo coronavírus são imensuráveis nas áreas da saúde, economia, no setor produtivo, nos mais diversos segmentos. Mas, juntos, podemos contribuir com aqueles que estão ficando sem renda e sem alimentos”, frisou o presidente da Câmara Municipal de Natal, vereador Paulinho Freire.

SERVIÇO

“Câmara Solidária – ajudando a quem precisa”

O que? Doação de cestas básicas

Quando? 25/03 a 02/04

Horário? 09h às 14h

Onde? Sede da Câmara Municipal de Natal, na Rua Jundiaí, 546, Tirol.

Opinião dos leitores

  1. Abram mão de 1 mês de salário cada vereador e peça a seus acessores tbm que da pra comprar bastante cesta. KD a turma do fique em casa?

  2. Porquê os vereadores, prefeito, juízes, promotores e secretários não doam 50pct do salário pra os pobres

  3. Porque os vereadores, prefeito, juízes, promotores e deputados não dia 50 pct do seu salário pra ajudar, todos em casa tomando vinho e uísque

  4. Sugiro aos nobres vereadores doarem 20% do seus salários para comprar cestas básicas e assim fazerem a doação. Do jeito que eles querem é bom demais!

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Finanças

Arrecadação de outubro no Estado chega a R$ 551 milhões e registra aumento de 10%

Foto: Divulgação

As vendas e demais operações realizadas pelas empresas do Rio Grande do Norte atingiram, em outubro, um volume médio diário da ordem de R$ 340,5 milhões. Esse bom desempenho dos setores econômicos, que foi o melhor do ano até o momento, associado à intensificação das fiscalizações, fez o recolhimento de impostos no estado crescer 10% no mês em comparação com outubro do ano passado. Foram arrecadados R$ 551 milhões, contra R$ 501 milhões recolhidos no mesmo período de 2019. Esse é o terceiro mês consecutivo que o Rio Grande do Norte registra aumento de arrecadação e coincide com retomada das atividades econômicas em julho, tendo reflexos nos meses subsequentes.

A alta foi influenciada principalmente pelo aumento na arrecadação do Imposto sobre Operações relativas à Circulação de Mercadorias e Prestação de Serviços de Transporte Interestadual e Intermunicipal e de Comunicação (ICMS). Esse é o principal imposto que compõe, juntamente com o Imposto sobre a Propriedade de Veículos Automotores (IPVA) e o Imposto sobre Transmissão Causa Mortis e Doação (ITCD), as receitas próprias do RN. O ICMS teve um crescimento de 11% em outubro comparando com o mesmo mês de 2019. Foram recolhidos R$ 521 milhões somente deste tributo no mês passado.

Os dados são da 13ª edição do Boletim de Atividade Econômica, produzido mensalmente pela Secretaria Estadual de Tributação (SET-RN). O informativo com os dados da arrecadação foi divulgado nesta quarta-feira (11) e a edição completa pode ser conferida no site www.set.rn.gov.br/.

As atividades que mais contribuíram para o crescimento na arrecadação de ICMS no mês foram o comércio varejista, de onde foram recolhidos R$ 113 milhões, o segmento de combustíveis (R$ 104 milhões) e o atacado, que recolheu R$ 103 milhões. Já da indústria o total arrecadado foi de R$ 72 milhões. Tanto o varejo quanto o atacado tiveram desempenhos superiores aos verificados em igual intervalo de 2019.

Estimativas para novembro

O boletim também aponta um aquecimento das operações comerciais no estado, que tiveram uma queda abrupta entre os meses de fevereiro e abril, e recuperam a curva ascendente a partir de maio, chegando a outubro com volume médio de 989 mil operações por dia. Quantitativo que praticamente se equipara ao patamar de vendas efetuadas diariamente em outubro do ano passado: 998 mil operações por dia.

Além dos aspectos econômicos, contribuiu para esse crescimento a intensificação das atividades de fiscalização realizadas pela SET-RN, com destaque para as operações de fiscalização de mercadorias em trânsito, tanto nas rodovias, quanto no aeroporto, transportadoras e correios, bem como, realização de atividades de monitoramento dos contribuintes, criação de novas malhas fiscais, acompanhamento das atividades das empresas por meio de visitas de itinerância fiscal e regimes especiais de fiscalização e controle, dentre outras medidas.

Na avaliação do secretário estadual de Tributação, Carlos Eduardo Xavier, a previsão é que a arrecadação de novembro se mantenha nesse ritmo de crescimento, já que os indicadores de movimentação econômica do mês corrente têm forte influência do mês anterior. “Esperamos que essa alta também ocorra em novembro. Projetamos um aumento do volume arrecadado em torno de 10% a 11%”.

Opinião dos leitores

  1. MITO 2022.
    Se não fosse o véi Bolsonaro, o RN estava ultra lascado.
    O véi tem coragem e fala, não se esconde.
    O Brasil fez mais do que todo o mundo na PANDEMIA.
    Bolsonaro pra sempre.
    O resto é engôdo.
    Acredite se quiser.

  2. Graças ao Véio Bolsonaro, Hô Véi bom, Hô véi arroxado, Hô véi querido, Hô véi lindo, Hô véi cheiroso.
    Mito 2022

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Finanças

NATAL: Candidatos a prefeito arrecadam mais de R$ 3 milhões para campanhas

Reportagem da Tribuna do Norte nesta quinta-feira(29) destaca que os partidos políticos já destinaram juntos aos 14 candidatos à Prefeitura de Natal, incluindo o postulante que renuncio, R$ 3.235.083,31 para campanha eleitoral de 2020.

Segundo a reportagem, alguns foram responsáveis por 100% da arrecadação do candidato. Os valores constam na prestação de contas parcial feita à Justiça Eleitoral, cujo prazo encerrou no último domingo(25) e se referem à movimentação financeira e/ou estimável em dinheiro desde o início da campanha até o dia 20 de outubro. Veja detalhes aqui.

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Finanças

Recolhimento de ICMS cresce 17% em setembro e RN tem melhor arrecadação do ano, com R$ 540 milhões

A arrecadação do Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Prestação de Serviços de Transporte Interestadual e Intermunicipal e Comunicação (ICMS) no Rio Grande do Norte bateu recorde em setembro. Foram recolhidos no mês R$ 540 milhões, o maior montante já arrecadado este ano e que representa um crescimento de 17% em relação a setembro de 2019 e 7,2% em comparação com o mês anterior. Esse resultado elevou a arrecadação geral do estado que atingiu um volume de R$ 565 milhões no nono mês do ano – um aumento de 15% no comparativo com o mesmo período do ano passado e incremento de R$ R$ 73,8 milhões.

As receitas totais próprias são compostas pelo ICMS principalmente e também pelo Imposto sobre a Propriedade de Veículos Automotores (IPVA) e Imposto sobre Transmissão Causa Mortis e Doação (ITCD). Apesar de o IPVA ter apresentado uma leve redução, já que o recolhimento fica basicamente vinculado ao calendário de parcelamento, a elevada arrecadação do ICMS compensou qualquer resultado negativo.

Em relação ao mês anterior – agosto de 2020 – o aumento de ICMS também foi significativo. Foi registrado um aumento de 7,2% de um mês para outro, o que equivale a um adicional nominal de R$ 36,5 milhões, já que no mês anterior o recolhimento desse imposto ficou em R$ 504 milhões. Por consequência, também houve uma alta de 5,6% na arrecadação total entre agosto e setembro, uma vez que os valores subiram de R$ 535 milhões para R$ 565 milhões em 30 dias.

Essas são as principais informações contidas na 12ª edição do Boletim Mensal de Atividades Econômicas, divulgada nesta sexta-feira (9) pela Secretaria Estadual de Tributação (SET-RN). O informativo é mensal e traz dados sobre os principais indicadores da evolução da economia potiguar. O material pode ser conferido na íntegra no site www.set.rn.gov.br/.

Reaquecimento

O informativo comprova o aquecimento da economia potiguar ao medir os valores que são negociados por dia pelas empresas do estado. E em setembro o valor da média diária de transações superou os R$ 328 milhões. Isso significa que, a cada dia de setembro, os empreendedores realizaram 947 mil operações diárias de vendas que chegam a esse valor médio. Em setembro do ano passado, a média diária de operações foi um pouco maior: 998 mil operações feitas por dia.

Esse aquecimento demonstra um ritmo de recuperação da atividade econômica no RN. O bom desempenho em setembro representa evolução da retomada de crescimento de receitas que vem sendo registrada desde julho, quando houve um aumento 8,1% em relação a 2019. Esse é um avanço importante na comparação mensal desde março deste ano.

Setores econômicos

O crescimento na arrecadação de ICMS foi puxado notadamente pelo comércio varejista, que cresceu e teve um incremento de um mês para outro de R$ 19 milhões (um aumento de 17%), e pelo setor de combustíveis, que registrou uma ampliação de 20,7% e um acréscimo mensal de R$ 16,6 milhões. Os demais segmentos se mantiveram praticamente estáveis, com exceção do setor atacadista, que apresentou leve queda de 3,4%, após sucessivos crescimentos de arrecadação.

Mas na comparação com setembro do ano passado, a variação na arrecadação de ICMS no período foi impulsionada pelo incremento nos setores atacadista, varejista e da indústria de transformação, com respectivamente 30,44% (incremento de R$ 25 milhões), 49% (incremento de R$ 43,8 milhões) e 57,03% (incremento de R$ 26,4 milhões). O crescimento destes setores compensou o decréscimo nos setores primário e secundário de Combustíveis, que somados apresentaram, neste mesmo período, uma queda de 33,9% (R$ 12,5 milhões).

Opinião dos leitores

  1. Parte dessa arrecadação pode ser devido a demanda reprimida dos meses anteriores. Esperemos que a economia tenha recuperação sólida e constante ou crescente daqui em diante.

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Economia

Arrecadação de ICMS de setembro no RN fechou 17,59% maior que no mesmo período ano passado; crescimento de cerca de 80 milhões

O secretário de Tributação do Estado, Carlos Eduardo Xavier, informou na manhã desta sexta-feira(02), através das redes sociais, que o Rio Grande do Norte dá sinais de recuperação de sua economia. Disse que a arrecadação de ICMS de setembro fechou 17,59% maior que no mesmo período do ano passado.

Segundo o secretário de tributação, o crescimento de cerca de 80 milhões que serão fundamentais para a antecipação do 13º anunciado pelo Governo do Estado.

Opinião dos leitores

    1. Ela não moveu uma palha para essa arrecadação. Tudo é, basicamente, consequência da política econômica federal e as consequências da economia internacional.
      Lembro que ela e os governadores do nordeste "estavam em casa, esperando a covid passar".

    1. Fisco não produz riqueza, ao contrário, tem que ser cada vez mais automatizado, pois é um órgão que custa caro e apinhado de marajás com salários totalmente fora da realidade para um RN miserável.

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Finanças

Procuradoria Geral do Estado registra aumento da arrecadação da dívida ativa durante a pandemia

A crise sanitária decorrente da pandemia de COVID-19 causou uma grave crise econômica, especialmente em razão das medidas restritivas que se fizeram necessárias para a contenção da curva de contágio pelo novo Coronavírus. Apesar disso, a Procuradoria Geral do Estado do RN, por meio da Procuradoria da Dívida Ativa, conseguiu trabalhar para manter e até melhorar os índices de recuperação do estoque da Dívida Ativa, em comparação com o mesmo período dos anos anteriores.

Tomando por base os meses de março a setembro de 2020 (até a data de 23/09/2020), que foram os meses mais agudos da pandemia, com as restrições impostas a setores das atividades empresariais produtivas, tem-se o seguinte quadro comparativo na arrecadação:

Como se vê, mesmo num cenário de crise, a recuperação da Dívida Ativa, no geral, manteve-se em curva de alta, assim como os números mostram.

Em abril e maio ( e setembro incompleto) observa-se que o valor arrecadado diminuiu em relação a 2019. Mas quando se considera um recorte completo do conjunto de meses de março a setembro (período agudo da pandemia) a recuperação no ano de 2020 se revela 18,74% maior que aquela verificada em 2019 no mesmo período. São R$ 3.050.899,48 de aumento de arrecadação para os cofres públicos do Estado, em cenário de grandes dificuldades.

Segundo o Procurador-Chefe da Dívida Ativa, Renan Maia, “o número positivo evidencia a continuidade do trabalho desenvolvido pela Procuradoria, que mesmo no contexto da crise decorrente da pandemia manteve-se ativa, seguindo o trabalho de cobrança que lhe cabe”. Renan Maia destacou ainda a “capacidade de adaptação demonstrada pela equipe de servidores da PGE-RN e pela população, que rapidamente se adequou à nova realidade de atendimento imposta pela necessidade de distanciamento social, aceitando a utilização dos canais de atendimento virtual, especialmente por meio do whatsapp, o que até então não existia”. Para o Procurador-Geral do Estado Luiz Antônio Marinho “a logística de atendimento aos contribuintes através de plataformas virtuais,
rapidamente implantada desde o início da pandemia, foi fundamental para os bons resultados de recuperação da Dívida Ativa”.

Apesar de encontrar-se com o atendimento presencial suspenso, a Dívida Ativa segue com atendimento diário por telefone (3232-2736), Whatsapp (98119-4545), email ([email protected]) e pelo site (www.pge.rn.gov.br), permitindo aos contribuintes e devedores que esclareçam suas dúvidas, simulem suas negociações e gerem seus boletos.

O trabalho continua firme para os meses finais desse ano atípico. E as perspectivas são positivas. Com o anúncio de um possível REFIS para os próximos meses e a retomada das atividades econômicas no RN, a expectativa é de continuar a curva de alta arrecadatória, em prol de toda a sociedade potiguar.

Opinião dos leitores

  1. O SINTE-RN, de portas fechadas prejudicando os servidores que tem direito aos precatórios.. Merece investigar essa manobra.

  2. Renan é competente, dedicado, um orgulho para todos que fazemos a PGE/RN

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Finanças

Pandemia derruba arrecadação de ISS em Natal; queda média mensal de 22% em abril, maio e junho em comparação com o ano passado

Foto: Divulgação

A pandemia do Covid-19 está impactando diretamente a receita de ISS – Imposto Sobre Serviços no município de Natal. Dados da Secretaria Municipal de Tributação (Semut) apontam que os meses de abril, maio e junho tiveram forte queda na arrecadação do tributo, numa média mensal de redução de 22%, em relação ao mesmo período de 2019.

A Semut revela que em abril a queda na arrecadação de ISS foi de 19,13%. Em maio, foi de 23,82% e, em junho, o recuo chegou a 23,75%. A comparação feita com o ano passado deixa claro os efeitos do Covid-19 na economia local uma vez que os meses de janeiro, fevereiro e março apontavam, até então, crescimento na arrecadação do imposto.

O ISS é um termômetro importante na medida da movimentação econômica, pois taxa os valores cobrados na execução de serviços. Como a capital potiguar não tem indústrias relevantes, a arrecadação de ISS acaba sendo uma espécie de balizador da evolução econômica local.

“A curva do gráfico do ISS não deixa dúvidas em relação à influência da pandemia na economia local. A comparação dos números de 2019 com os atuais apontam a descendente da arrecadação desse imposto a partir de abril, repetindo-se os resultados ruins nos meses subsequentes”, explica o secretário municipal de Tributação, Ludenílson Lopes.

A diminuição na arrecadação desse imposto preocupa o Município à medida que é justamente o ente municipal que demanda maiores gastos no enfrentamento da pandemia. Os números analisados pela Semut também apontam outro dado preocupante: os pequenos negócios têm sido mais impactados pela crise gerada com a chegada do Covid-19.

Essa conclusão fica evidente quando observadas as emissões de notas fiscais. Apesar dos valores médios terem sido mantidos e até aumentado, no período de abril a junho, o número de notas emitidas com valores menores diminuiu. Ou seja, os grandes negócios seguem emitindo notas com valores altos, mas os menores estão deixando de emitir.

“Está muito claro que os pequenos negócios estão sendo mais impactados. O número de notas caiu, porque o volume maior de emissões refere-se a valores pequenos. A quantidade geral, em termos financeiros, não diminuiu porque as emissões de notas com valores maiores cresceu. Isso indica que o pequeno negócio diminuiu sua movimentação”, atesta Ludenílson.

Opinião dos leitores

  1. Esses aplicativos de comida pagam impostos? Quem emite a nota? Porque tudo que pedi até hoje vem com uma nota de balcão, e as vezes escrito A mão.

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Economia

Arrecadação do Estado registra queda de 15% em junho

O recolhimento de impostos no Rio Grande do Norte registrou a quarta queda consecutiva desde o início dos primeiros casos do novo coronavírus (Covid-19). Em junho, o estado arrecadou R$ 79 milhões a menos em relação ao recolhido no mesmo período do ano passado. Isso representa uma redução de 15% no total de tributos recolhidos. Em maio, a redução havia sido de 18,3%. A perda de arrecadação foi influenciada principalmente pelas reduções no recolhimento de ICMS, que em junho teve uma queda recorde de 18%.

Os dados publicados na sétima edição do Boletim Semanal da Atividade Econômica, divulgada nesta segunda-feira (6) pela Secretaria Estadual de Tributação (SET-RN). A publicação reúne informações sobre os principais indicadores das operações comerciais realizadas no estado. O objetivo do informativo é acompanhar semanalmente os impactos das medidas de combate à pandemia da Covid-19 na economia potiguar. O boletim traz O material está disponível para download no site da SET-RN (www.set.rn.gov.br).

Os dados do boletim mostram a arrecadação do IPVA passou de R$ 54,6 milhões para R$ 59,7 milhões, enquanto o ITCD registrou uma baixa, caindo de R$ 1,3 milhão para R$ 1,2 milhão. Mas a principal influência na arrecadação foi o ICMS, que encolheu 18%. O volume recolhido desse imposto em junho foi de R$ 381 milhões, porém, no referido mês do ano passado, o montante foi de R$ 465 milhões, impactando diretamente na arrecadação global do RN.

Setorialmente, a atividade que mais puxou a arrecadação para baixo foi a do setor de combustível. Em junho do ano passado, esse segmento gerou uma arrecadação de R$ 110 milhões e neste ano ficou em R$ 81 milhões. O atacado registrou uma alta, subindo de R$ 76 milhões para R$ 88 milhões, mas o varejo teve redução. A arrecadação encolheu de R$ 83 milhões para R$ 72 milhões. A indústria de transformação foi no mesmo ritmo de caiu de R$ 80 milhões para R$ 54 milhões.

Opinião dos leitores

  1. Com tudo isso, o salário do funcionalismo em dia. Milagre.
    Parabéns, Governadora. Deus abençoe a senhora!

  2. Em quanto o governo federal anuncia record, o RN patina, fique em casa, feixe o comércio todo que melhora.
    Taí!!
    Não evitou mortes, e o Estado lascado de meio a meio.
    Pede pra sair Fátima do PT, vc tá acabando com o RN.

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Economia

Pandemia faz arrecadação de receitas federais cair 32,9% em maio, fechando em R$ 77,4 bilhões

FOTO: MARCOS SANTOS/USP IMAGENS

Ainda sob forte impacto da crise do novo coronavírus, a arrecadação de receitas federais registrou queda de 32,92% em maio, totalizando R$ 77,4 bilhões, já descontada a inflação, segundo informou a Receita Federal, em relatório divulgado nesta terça-feira (23). A comparação é com o mesmo mês de 2019, quando a arrecadação foi de R$ 113,2 bilhões. É o pior resultado para maio desde 2005, quando foram arrecadados R$ 75,1 bilhões.

As receitas administradas pela Receita Federal, como impostos e contribuições federais, chegaram a R$ 76,139 bilhões no mês passado, resultando em queda real (descontada a inflação) de 18,11%. Já as receitas administradas por outros órgãos somaram R$ 1,277 bilhão, uma queda de 83,62% em relação a maio de 2019.

De janeiro a abril deste ano, a arrecadação total chegou a R$ 579,708 bilhões, com queda real de 11,93%, em comparação com o mesmo período do ano passado. Foi o terceiro mês consecutivo de queda nominal (valores absolutos) de receitas e o quarto mês seguido de queda real (descontada a inflação).

De acordo com a Receita Federal, a queda na arrecadação federal se deu principalmente por causa do adiamento no pagamento de impostos, que estão entre as medidas adotadas pelo governo para aliviar os efeitos da pandemia.

“O resultado tanto do mês quanto do período acumulado foi bastante influenciado pelos diversos diferimentos [adiamentos] decorrentes da pandemia de coronavírus. Os diferimentos somaram, aproximadamente, 65 bilhões. As compensações se mantiveram praticamente constantes no mês de maio de 2020 em relação a maio de 2019 e apresentaram crescimento de 38,32% no período acumulado”, diz o órgão em relatório.

Entre os tributos com pagamento adiado está o Imposto de Renda da Pessoa Física, de abril para junho. Também houve postergação do pagamento de contribuição patronal ao Instituto Nacional do Seguro Social (INSS), da Contribuição para o Financiamento da Seguridade Social (Cofins) e dos Programas de Integração Social (PIS) e de Formação do Patrimônio do Servidor Público (Pasep).

Os pagamentos de abril serão quitados em agosto, e os de maio, em outubro. Também houve o adiamento, por seis meses, da parte federal do Simples Nacional. Os pagamentos de abril, maio e junho passaram para outubro, novembro e dezembro. Além disso, foi reduzida a zero a alíquota de Imposto sobre Operações Financeiras (IOF), por 90 dias.

Agência Brasil

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Economia

Arrecadação de tributos no RN encolhe 18,3% em maio

Foto: Beatriz Albuquerque/VEJA

A arrecadação de tributos no Rio Grande do Norte tem reduzido gradativamente mês a mês depois da pandemia do novo coronavírus (Covid-19). Em maio, o estado recolheu R$ 77 milhões a menos que no mesmo mês do ano passado, uma queda de aproximadamente 18,3%. No mês anterior, essa redução havia sido de 15%, indicando a tendência de diminuição do volume mensal arrecadado. A baixa foi puxada pela queda no recolhimento do Imposto sobre Operações relativas à Circulação de Mercadorias e Prestação de Serviços de Transporte Interestadual e Intermunicipal e de Comunicação (ICMS), que caiu 16%.

Os dados publicados na sétima edição do Boletim Semanal da Atividade Econômica, divulgada na tarde desta sexta-feira (5) pela Secretaria Estadual de Tributação (SET-RN). A publicação reúne informações sobre os principais indicadores das operações comerciais realizadas no estado. O objetivo do informativo é acompanhar semanalmente os impactos das medidas de combate à pandemia da Covid-19 na economia potiguar. O boletim traz O material está disponível para download no site da SET-RN (www.set.rn.gov.br).

“Já estimávamos que a queda na arrecadação seria maior que a de abril, cuja arrecadação ainda sofreu influência de março. As receitas de maio já contemplam o todo o período de distanciamento social em que a maioria dos estabelecimentos permaneceu fechada, reduzindo assim a atividade econômica. E a tendência nos próximos meses será de diminuição. Daí a importância, desse monitoramento que fazemos com este boletim”, avalia o secretário estadual de Tributação, Carlos Eduardo Xavier.

De acordo com o boletim, o recolhimento de IPVA caiu de R$ 53,4 milhões para R$ 46,1 milhões, enquanto o ITCD registrou uma alta, passando de R$ 1,2 milhão para R$ 1,6 milhão. Mas a principal influência na arrecadação foi o ICMS, que encolheu 16%. O volume recolhido desse imposto em maio foi de R$ 374 milhões, porém, no referido mês do ano passado, o montante foi de R$ 443 milhões, impactando diretamente na arrecadação global do RN.

Atividades econômicas

Analisando por setor, o que mais puxou a arrecadação para baixo foi o da indústria de transformação, cuja arrecadação teve uma queda de 47,4% em comparação com maio de 2019. A indústria chegou a arrecadar R$ 41 milhões no mês passado, mas, em compensação, no ano passado, esse total foi de R$ 78 milhões. . Parte dessa baixa está relacionada ao Programa de Estímulo ao Desenvolvimento Industrial do RN (Proedi), que ainda não estava em vigor em maio do ano passado (entrou somente no segundo semestre de 2019), e os incentivos do programa já integraram o cálculo da arrecadação de maio deste ano.

O comércio varejista também registrou recuo. Com a maior parte dos estabelecimentos fechada, a arrecadação do segmento reduziu 31,4%, caindo de R$ 87 milhões para R$ 60 milhõesO recolhimento de imposto da energia elétrica registrou um crescimento de 37,5%, enquanto no de combustível, a queda de arrecadação foi de 16,9%.

A publicação também mediu os níveis de atividades econômicas na última semana de maio, fazendo comparações com semanas anteriores, e constatou que a perda média de faturamento para todos os segmentos econômicos do Rio Grande do Norte é de 23,3% (linha média no gráfico) no período após as restrições comerciais para contenção do Covid-19.

Opinião dos leitores

  1. Vai correr pedir ajuda ao "papai" agora né? Quer ser gente grande, mas na hora em que a onça bebe água pede ajuda a quem? GOVERNO FEDERAL.

  2. Graças a incompetência do secretário da saúde e a burrice da governadora, se colocar ela fazer um O com uma quenga ela faz quadrado

    1. Figuem em casa!!
      Não produzam como é dos costumes dos esquerdistas.
      Vai fechando hospitais como fizeram em Canguaretama, que o RN cresce.
      Fora Fátima, incompetente.

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Diversos

Colaboradores da Cabo Telecom realizam campanha de arrecadação para doação de alimentos

Fotos: Divulgação

Os colaboradores da Cabo Telecom se uniram em favor da missão de ajudar aos mais prejudicados em decorrência da pandemia da Covid-19, e decidiram promover entre eles uma campanha de arrecadação dentro do projeto “Conectados pela Solidariedade”. Desta forma, a empresa se dispôs a fazer o desconto no contracheque de quem aderisse espontaneamente. Além de apoiar a iniciativa, a Cabo Telecom também se comprometeu a dobrar o valor arrecadado pela ação com uma doação em espécie.

Durante toda a semana eles se empenharam e conseguiram a adesão de mais de 60% dos colaboradores, com isso, o valor arrecadado ultrapassou R$ 7.500. Com o apoio da Cabo, em participar com o equivalente ao dobro das doações, o montante chegará a mais de R$ 15.000.

O valor será convertido em alimentos e destinados a duas instituições: RN invisível, que atende moradores de rua e cerca de 250 famílias de comunidades carentes do estado, e uma instituição de assistência social de João Pessoa ainda a ser definida, onde a empresa também tem sede. A Cabo Telecom doou ainda 1kg de alimento por cada colaborador que compõe a empresa, totalizando 657 kg. Ao todo, portanto, o montante das doações chegará a cerca de cinco toneladas de alimentos.

A Cabo Telecom desenvolve regularmente diversos projetos sociais, entre eles, o projeto “Da sala ao cinema”, que arrecada alimentos não perecíveis, produtos de higiene e limpeza entre seus assinantes a cada sessão. No entanto, devido à pandemia, foi suspenso para evitar as aglomerações.

“A ação ‘Conectados pela Solidariedade’ não é apenas uma ação social, é um sentimento coletivo de ajudar ao outro, que muitas vezes não tem a oportunidade de ter o mínimo neste momento de dificuldade. E, principalmente, é a certeza de que unindo forças, conseguiremos sair dessa o mais breve possível”, pontua Otávio Victor, analista administrativo do SAC da Cabo Telecom.

Opinião dos leitores

  1. Parabéns aos colaboradores da CABO TELECOM pela iniciativa. Aprendi a gostar dessa empresa desde que trabalhei nela por durante 7 anos. Pessoas fazendo a diferença. PARABÉNS CABO TELECOM. Saudade de todos vocês !!!

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Diversos

COVID E A PANCADA NA ECONOMIA DO ESTADO: Rio Grande do Norte registra queda de 15% na arrecadação em abril; R$ 77 milhões a menos que o mesmo período ano passado

Boletim divulgado pela Secretaria Estadual de Tributação (SET-RN) revela que o RN recolheu R$ 77 milhões a menos no mês em relação a abril de 2019. Somente a arrecadação de ICMS reduziu 14% em comparação com o ano passado

A arrecadação do Rio Grande do Norte registrou uma queda de 15% no mês de abril em relação ao mesmo período do ano passado. O total recolhido pelo tesouro estadual reduziu de R$ 506 milhões, em abril de 2019, para R$ 429 milhões no mês passado. A redução foi influenciada principalmente pelo Imposto sobre Operações relativas à Circulação de Mercadorias e Prestação de Serviços de Transporte Interestadual e Intermunicipal e de Comunicação (ICMS), que registrou, em abril, uma redução de 14%. O estado arrecadou R$ 64,4 milhões a menos em abril passado do que no mesmo mês de 2019.

As informações sobre a arrecadação constam na terceira edição do Boletim Semanal de Atividade Econômica, divulgada nesta quarta-feira (6) pela Secretaria Estadual de Tributação (SET-RN), que está sendo emitindo semanalmente o informativo para acompanhar os impactos das medidas de combate à pandemia do novo coronavírus (Covid-19) na economia potiguar. O boletim traz informações sobre os principais indicadores das operações comerciais realizadas no estado.

“Os dados apresentados neste boletim ratificam o que a equipe econômica do Governo já projetava em termos de perdas de receitas em função da pandemia do novo coronavírus. É um impacto bastante negativo diante da situação financeira em que já se encontrava o Rio Grande do Norte’, comenta o secretário estadual de Tributação, Carlos Eduardo Xavier. Segundo ele, a tendência é de agravamento em maio e, por este motivo, julga ser fundamental a liberação do auxílio emergencial aos estados e município para compensar as perdas de arrecadação.

De acordo com a publicação, em abril, o comércio varejista, um dos que detém as maiores concentrações de empresas no estado, teve um recuo de 23% em comparação com o nível de arrecadação verificado em abril do ano passado. O recolhimento de ICMS caiu de R$ 88 milhões para R$ 68 milhões. No mesmo período, não houve oscilação no setor atacadista. Mas, em compensação, a perda de arrecadação no segmento industrial (indústria de transformação) foi da ordem de 35%. Saiu de R$ 76 milhões, em abril de 2019, para R$ 49 milhões no mês passado.

No setor de combustível, a redução foi de 9%, com uma arrecadação que caiu de R$ 97 milhões para R$ 89 milhões de um ano para o outro. Destaque para o setor de transporte que apresentou alta de 24% no mês em questão comparando com o mesmo período do ano anterior.

Essa edição do boletim também verificou a movimentação diária de operações comerciais por porte de contribuintes. Aqueles inscritos no regime normal, que envolve principalmente as médias e grandes empresas, ainda detêm o maior volume de transações comerciais e, na última semana de abril, foram responsáveis por movimentar R$ 129,8 milhões. Já os pequenos negócios, sem contabilizar os Microempreendedores Individuais (MEI), movimentaram R$ 12,8 milhões no mesmo período, enquanto os microempreendedores, R$63,2 mil.

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