Economia

Venda de combustíveis no mercado brasileiro caiu em 2015

gasolina-precio-de-gasolinaAs vendas de combustíveis no mercado brasileiro registraram queda de 1,9% em 2015, somando 141,811 bilhões de litros na comparação com o ano anterior, quando atingiram 144,541 bilhões de litros. Os dados foram divulgados hoje (2), no Rio, pelo superintendente adjunto de abastecimento da Agência Nacional de Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP), Rubens Freitas, durante o 11º Seminário de Avaliação do Mercado de Derivados de Petróleo e Biocombustíveis da ANP.

“Esperamos que seja um comportamento em função da própria queda da economia. Acredito que deve espelhar o que aconteceu ao longo de 2015”, afirmou o diretor da ANP, Waldyr Barroso, sobre a expectativa de vendas de combustíveis para este ano.

Gasolina

A comercialização de gasolina C alcançou 41,137 bilhões de litros, enquanto que em 2014, foram vendidos 44,364 bilhões de litros. O resultado representa queda de 7,3%. Também houve redução (4,7%) na comercialização do diesel B, passando de 60,032 bilhões de litros para 57,211 bilhões de litros, na comparação do mesmo período.

Rubens Freitas informou que a dependência externa de gasolina pelo Brasil está em torno de 30 mil barris/dia e, embora, possa parecer pouco, não se deve relaxar, porque dependendo da situação o nível pode aumentar. Ele informou que o Brasil tem a média de 0,3 automóvel para cada habitante, o que significa menos da metade de países do primeiro mundo.

“Então, é uma demanda reprimida gigantesca, e qualquer programa de crescimento do PIB, associado à redistribuição de renda, ou qualquer R$ 200 a mais por mês que se coloque na conta de 100 milhões de brasileiros de classe C e D, isso vai refletir de uma forma exponencial no consumo de ciclo Otto [etanol hidratado e gasolina C]. Há uma demanda reprimida.”

Fonte: Agência Brasil

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Diversos

E agora…? Procon do DF afirma que não é atribuição do órgão fiscalizar preço de combustível

A discussão sobre o preço de combustível ocorre em todo país. No Distrito Federal, a direção do Procon afirmou que não é atribuição do órgão fiscalizar preço. A Agência Nacional de Petróleo (ANP) reafirmou que o “preço é livre e atribuição de cada revendedor”.

Veja matéria completa na Agência Brasil:

Brasília – Postos de combustíveis do Distrito Federal (DF) iniciaram 2014 com leve majoração no preço médio da gasolina, que passou de R$ 3,06 para R$ 3,09 – menos de um mês depois do aumento autorizado, no início de dezembro, que elevara o preço médio do litro do combustível de R$ 2,99 para R$ 3,06.

Como não houve anúncio do novo aumento, os consumidores procuram explicações que justifiquem o ajuste para cima, mas não obtêm resposta adequada. Procurada, a Agência Nacional de Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP) diz, por meio de sua assessoria, que o preço é liberado, e não fiscaliza preços de combustíveis.

Liberdade que vigora desde 2002 em toda a cadeia de produção e comercialização, de acordo com a Lei 9.990/2000. Não há, portanto, qualquer participação do governo na formação de preços; não há tabelamento, com preços máximos e mínimos, nem necessidade de autorização prévia para reajustes de preços de combustíveis.

O Procon-DF também informa que não pode estipular preços, nem lhe cabe apurar a existência de possível cartel de preços nos postos. Apenas orienta que o consumidor fique atento e pesquise onde a gasolina está menos cara. Procurado, o Instituto Brasileiro de Defesa do Consumidor (Idec) orienta ir ao Procon.

O Sindicato do Comércio Varejista de Combustíveis e Lubrificantes do DF (Sindicombustíveis) informou que eventuais reajustes são de inteira responsabilidade dos donos de postos, mas prometeu divulgar nota esclarecedora sobre o assunto ainda hoje, o que não ocorreu até as 19h35.

Os gerentes dos postos dizem apenas que receberam instrução dos patrões. Caso de Márcio Pontes, do Posto BR, segundo quem “a gente só recebe a ligação falando do aumento e reajustamos aqui”. No Posto Ipiranga da 210 Norte, o gerente não quis se identificar e deu informação semelhante: “A gente recebe a ordem da empresa para aumentar e aumenta, agora porque está aumentando a gente não sabe”.

Enquanto isso, os usuários não têm como fugir, de acordo com o aposentado Paulo César Oliveira de Andrade. Ao abastecer no Posto BR da 103 Norte, ele disse que “você pesquisa, vai a qualquer bandeira e é o mesmo valor. Não adianta, só gasta gasolina. Então, é melhor ir perto de casa mesmo”. Mas reclama que “tem que haver fiscalização, porque eles [donos dos postos] fazem o que querem”.

Não tem como fugir mesmo, segundo a empresária Elmara Roseiro. Ela declarou que procura alternativas como ônibus e metrô, quando tem aumento, mas como “os serviços públicos de transporte deixam a desejar”, acaba usando o carro.

Para o advogado Carlos Menezes, os R$ 0,03 adicionais ao preço da gasolina pode estar relacionado ao abastecimento da gasolina S-50, que reduz a emissão de enxofre na atmosfera em 94%, e está chegando aos postos do DF desde o último dia 7.

Opinião dos leitores

  1. Esse Ney Jr. é um verdadeiro sem noção em querer ditar preços dos combustíveis no RN sem ter nenhum estudo e sem ter noção do princípio basilar de que o comércio é livre, usa isso como palanque eleitoral e alguns eleitores ainda caem nessa baboseira falada por esse cidadão.

  2. Já pensou se o procon fosse ditar o preço dos apartamentos, pratos em restaurantes… quem dita isso é o mercado. O negócio é que postos, são poucos produtos e no RN existe a ideia de um possível cartel. O ICMS da paraíba(7%) e o RN (17%), então não se compara.

    1. Se o diretor do Procon tá querendo aparecer ou não pouco me interessa, já que não voto nele mesmo, agora o assunto principal deve ser mantido: HÁ POSTOS ABUSANDO DOS PREÇOS DOS COMBUSTÍVEIS SIM, pois o que explica uma diferença de até 15 centavos se o imposto é o mesmo para todos? De minha parte vou fazer o que acho certo: abastecer onde se cobra menos. O resto perdeu minha preferência.

    1. INCRIVEL, COMO SÓ TE M COMENTÁRIOS A FAVOR DOS COMBUSTIVEIS. ESTRANHO. POR QUE? TÁ CERTO QUE O PROCON NÃO POSSA, MAIS TÁ MUITO ESTRANHO , TÃO GOSTANDO DO PRECISINHO DOS COMBUSTIVEIS, HEM? DEVEM SER DONOS DE POSTOS.

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Economia

Procon Natal: veja ranking dos postos mais caros e baratos na capital e Nova Parnamirim

 

18193mais caros mais baratos preço por região

A primeira pesquisa de preço do combustível realizada pelo Instituto Municipal de Proteção e Defesa do Consumidor de Natal (Procon Natal) depois do reajuste autorizado pelo governo federal, constatou variação considerável nos preços da gasolina comum, em relação ao mês de novembro. No comparativo entre o maior e o menor preço na capital, o combustível que apresentou maior diferença foi a Gasolina Aditivada (29,67%). A menor diferença foi da gasolina comum (5,60%).

A pesquisa foi realizada no dia 06 de dezembro junto a sessenta (60) postos de combustíveis de Natal e Nova Parnamirim.

Opinião dos leitores

  1. O posto Santana citado acima com o preço de R$ 2,84 não corresponde ao que paguei hoje quando abasteci meu carro, na bomba consta R$ 2,94 Gasolina Comum… Esse valor de R$ 2,84 não existe nesse posto…

  2. SUGESTÂO:
    Já que voce divulgou os postos c/ os combustíveis mais caros, publique tambem os mais baratos .

  3. O Posto da IPIRANGA, no cruzamento da Av. Jaguarari com Av. Amintas Barros, tá cobrando ABSURDOS R$ 3,03 no litro da gasolina!!!!! Vamos evitar abastecer nesse posto e procurar outros que também tenham o programa de Pontos KM de vantagem!

  4. O cartel é grande em Natal! esse donos de postos estão com a faca e o queijo na mão, parece até que há certas autoridades recebendo por fora desses empresários ? e o povo tomando fumo! MP cadê você?

  5. pelas tabelinhas acima vê-se logo que não temos muito o que discutir. São três donos ou três organizações, que no frigir dos ovos e fazendo- uma média provavelmente o preço é igual em todas. kkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkk, pois a descentralização das zonas cobrem o desconto, Norte, Leste e Oeste, saí em média 2,85 reais, sul e Parnamirim 2,89 reis em média.

  6. Será que vale a pena cruzar a cidade gastando combustível em busca de uma economia de 10, 15 centavos por Litro? Se na matéria não constam os endereços dos postos, é porque se espera que as pessoas conheçam os postos que ficam mais próximos de suas casas. Eu pelo menos conheço todos os postos da zona norte em que abasteço; só não conheço a qualidade da gasolina e prefiro não conhecer pra não ter que deixar de andar de carro.

  7. A iniciativa aqui é a mais louvável possível! Mas está incompleta! Sem a localização de cada posto, essa informação perde muito em utilidade!

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Diversos

Pesquisa do Procon Natal aponta que preços de combustíveis apresenta variação média entre os postos de 5,60%

A primeira pesquisa de preço do combustível realizada pelo Instituto Municipal de Proteção e Defesa do Consumidor de Natal (Procon Natal) depois do reajuste autorizado pelo governo federal, constatou variação considerável nos preços da gasolina comum, em relação ao mês de novembro. No comparativo entre o maior e o menor preço na capital, o combustível que apresentou maior diferença foi a Gasolina Aditivada (29,67%). A menor diferença foi da gasolina comum (5,60%).

A pesquisa foi realizada no dia 06 de dezembro junto a sessenta (60) postos de combustíveis de Natal e Nova Parnamirim.

GASOLINA COMUM

A diferença entre o maior (R$ 2,999) e o menor preço (R$ 2,84) da gasolina foi de 5,60%, valor esse que diminuiu em relação ao observado em novembro (5,78%).

O que chama a atenção, contudo, é o aumento do preço médio da gasolina comum no mês de dezembro em relação a novembro. Em dezembro o custo médio do combustível foi de R$ 2,95, enquanto que em novembro foi de R$ 2,85 (variação de 3,22%).

O menor preço constatado pela pesquisa foi R$ 2,84, no Posto Santana I, localizado na região Sul de Natal.
Entre as regiões, a Oeste foi, mais uma vez, a que apresentou o menor preço médio da gasolina comum (R$ 2,90). Já os maiores preços do combustível foram constatados, mais uma vez, na região Sul, na qual o valor médio foi de R$ 2,97. Dez centavos mais caro que os R$ 2,87 apresentados pela mesma região em novembro.

ETANOL

Hoje o preço do etanol corresponde a 83%do valor da gasolina. Apesar do valor ser menor do que o observado em novembro (85,26%), o combustível ainda não é indicado para o consumidor que possui veículo flex.Para ser vantajoso ao consumidor, o preço do etanol deve ser, no máximo, 70% do valor da gasolina.

O Etanol apresentou variação de cerca de 18,41% no comparativo entre o maior e o menor preço.

REGIÃO OESTE APRESENTOU MELHORES PREÇOS NOS COMBUSTÍVEIS ETANOL E GASOLINA COMUM, E REGIÃO LESTE APRESENTOU MELHORES PREÇOS NO DIESEL.

A região Norte apresentou os melhores preços de gasolina aditivada e de gás natural, sendo que neste empatou com a região Oeste.
variação de preço
Procon Natal vai solicitar aos postos justificativa dos valores cobrados

Considerando os valores médios cobrados pelos postos de combustíveis antes do aumento autorizado pelo governo federal, o Procon Natal entende que todo posto que cobrar acima de R$ 2,935 apresenta indícios de aumento abusivo. Diante disso, o Diretor Geral órgão, Kleber Fernandes, afirma que 36 postos serão notificados para que apresentem as justificativas para os valores cobrados, sob pena de serem autuados com base no artigo 39, inciso X do Código de Defesa do Consumidor.

Kleber Fernandes afirma que os postos terão prazo de 10 dias para apresentarem suas planilhas com as devidas justificativas. Caso fiquem constatados os abusos, os postos poderão sofrer as sanções administrativas previstas no artigo 56 do código de defesa do consumidor, que vão desde a aplicação de multa até a suspensão dos serviços.

Segundo o Diretor Geral do Procon Natal, o órgão encaminhará a pesquisa para o Ministério Público Estadual para que sejam tomadas as providências cabíveis, caso o órgão entenda que há indícios de formação de cartel. Dos 60 postos pesquisados pelo Procon, 21 apresentam o mesmo valor (2,99), o que representa 35% dos postos pesquisados.

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Diversos

Sindipostos-RN emite nota e expõe para população sua preocupação com reajuste

NOTA DO SINDIPOSTOS

Sobre o recente aumento de combustível autorizado pelo Governo Federal, no percentual de 4% para a gasolina e 8% para o diesel, o Sindicato do Comércio Varejista dos Derivados de Petróleo do Rio Grande do Norte (Sindipostos-RN) expõe para população potiguar sua preocupação com mais esse reajuste imposto pelo Executivo.

A planilha de custos hoje operada pelos revendedores já é extremamente delicada, estudo da Agência Nacional de Petróleo (ANP) comprova esse fato, mostrando que da composição do preço do combustível no nosso Estado em média 88% ficam com impostos, distribuição e transporte. E em média apenas 12% fica com a revenda. É esse percentual do varejista o destinado a custear todas as despesas com funcionários e manutenção do estabelecimento.

O aumento do preço, autorizado desde a última sexta-feira, trará reflexo direto na retração do consumo. O revendedor, com sua planilha já delicada, não terá como absorver o reajuste e como consequência  repassará ao consumidor final. Com isso, o consumo de combustível também se desenhará na curva decrescente.

O segmento da revenda de combustível congrega hoje mais de 30 mil empregos diretos e indiretos. É o segundo maior arrecadador de ICMS do Estado. Por todo esse perfil, a retração do consumo de combustível, originado com o reajuste conferido pelo Governo Federal, também influenciará na economia do nosso Estado.

Em  meio ao cenário adverso agora, o Sindipostos-RN ratifica à população potiguar o compromisso dos revendedores de combustíveis de oferecerem sempre preços competitivos, fruto de uma concorrência livre.

Diretoria do Sindipostos-RN

Opinião dos leitores

  1. Isso é Brasil e o comércio sempre o máxima da vantagem a seu favor.
    Se o dólar sob, os preços sobrem junto, mas se o dólar BAIXA os preços NÃO!
    Quando é dado algum reajuste, o preço IMEDIATAMENTE SOBE! A questão do estoque passa a ser um detalhe esquecido. Porém se o preço diminuísse, aí os senhores donos de postos, logo viriam a imprensa dizer que "ESTAMOS COM ESTOQUE ANTIGO, COM PREÇO MAIOR, ASSIM SÓ PODEMOS DIMINUIR OS PREÇOS DEPOIS DE ACABAR O ESTOQUE". O INVERSO NUNCA É RESPEITADO.
    Como sempre, QUEREM fazer o POVO DE BOBO!!!!

  2. O interessante e que aumento eles repassam, principalmente quando é álcool na entre safral o preço do mesmo sempre sobre, consequentemente o da gasolina, mas quando está na safra e o preço nunca diminui!

  3. Graças as suspeitas de vivermos sob um regime de cartel livre, digo, concorrência livre é que acho essa nota como a do carrasco que pede desculpas pelo alto preço da corda, prometendo buscar meios que amenizem a dor do executado.
    Essa de aparecer como a Chapeuzinho Vermelho não cola mais porque sabemos que eles são o lobo mau, tanto é assim que, salvo traição de minha memória, não soube de posto falindo, logo essas lágrimas fingindo pena do consumidor são absolutamente falsas.

  4. Ai o aumento nas REFINARIAS foi na sexta, o que demora varios dias pra chegar nos postos, pois estao ali com estoque do preco antigos.. mas na mesma madrugada ja aumentam o preco, USANDO O ESTOQUE ANTIGO.
    Querem que acreditemos em empresas que fazem isso?
    Explicita picaretagem, safadeza, tapa na cara dos natalenses.. vou eh comprar um burro e andar de carroça!

  5. Certo. Tudo bem. Sabemos que, embora seja um percentual "pequeno", o retorno é muito vantajoso aos donos de postos. Mas não se trata disto. Se houve um aumento, e este não pode ser absorvido pela categoria, ok! Faz-se o repasse. O objeto da indignação popular é este ter sido feito em cima do estoque de combustível comprado antes do reajuste. Ou seja, o consumidor arcou com parte do custo que os donos de postos terão na renovação dos seus estoques, que já será repassado a este!

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Diversos

MP inicia projeto para adequação ambiental de postos de combustíveis em Mossoró

O Ministério Público do Estado do Rio Grande do Norte deu início a projeto que prevê a adequação ambiental dos postos de combustíveis de Mossoró. Para isso, já firmou Termos de Ajustamento de Conduta (TACs) com 40 dos 42 estabelecimentos em funcionamento no município.

A atuação será desenvolvida em três etapas. A primeira prevê a elaboração de um diagnóstico da situação ambiental dos postos. Os próprios empresários se comprometeram a contratar a FUNPEC para que os professores da Universidade Federal do Rio Grande do Norte (UFRN) possam verificar se os estabelecimentos cumprem a legislação pertinente.

“Os empresários possuem um prazo para procurar a FUNPEC e eles estão se mostrando propensos a corrigir as deficiências que porventura forem detectadas”, destacou o Promotor de Justiça Rafael Silva Paes Pires Galvão, em substituição legal, com atribuição em Defesa dos Direitos do Meio Ambiente.

O ajustamento também prevê que os estabelecimentos realizem testes de segurança e estanqueidade – que verificam, por exemplo, se o tanque possui tamanho adequado, se é produzido de material indicado e se não está apresentando vazamentos.

Na segunda etapa desse trabalho o Ministério Público irá checar os resultados dos testes e, a partir daí, se forem observadas irregularidades, será dado um novo prazo para correções. O MP analisará novamente os testes refeitos. E, além disso, está tentando viabilizar junto aos órgãos ambientais a emissão de um selo verde próprio para os estabelecimentos que estiverem totalmente adequados.

O Promotor de Justiça reforçou que esta é uma ação ampla, a exemplo do que já vem acontecendo em outras Comarcas como Macaíba, onde foram firmados 11 TACs. E também já foi realizado em Natal. “Esse trabalho vem tendo uma boa aceitação, afinal é pela segurança da população e do meio ambiente”, concluiu.

Segundo dados do Centro de Apoio Operacional às Promotorias de Justiça de Defesa do Meio Ambiente (Caop-Meio Ambiente) várias comarcas no Estado estão atuando em relação ao assunto, seja por meio de TACs, inquéritos civis (IC) ou procedimentos preparatórios (PP): Alexandria (1 TAC); Almino Afonso (1 PP); Ipanguaçu (3 TACs e 1 IC); Baraúna (1 IC); Pau dos Ferros (6 ICs); Caicó (1 IC); João Câmara (11 ICs); Nova Cruz (1 IC); Macau (1 IC); São Bento do Norte (1 PP); São Gonçalo do Amarante (13 ICs); Angicos (1 IC).

Licenciamento

Os estabelecimentos devem possuir licença em obediência à Resolução 273/2000 do Conselho Nacional do Meio Ambiente (Conama) e segundo normas técnicas expedidas pela Associação Brasileira de Normas Técnicas  (ABNT).

A licença é o que permite validar a instalação de sistemas de armazenamento de derivados de petróleo e outros combustíveis. A construção, instalação e funcionamento de estabelecimentos e atividades utilizadoras de recursos ambientais considerados efetiva e potencialmente poluidores e   capazes de causar degradação ao meio ambiente, também dependem de prévio licenciamento de órgão ambiental competente.

Com a assinatura do TAC, as empresas assumem a obrigação de firmar contrato com a FUNPEC, no prazo de 30 dias, para ser realizada a revisão de segurança e o teste de estanqueidade. Essa revisão é uma perícia inicial que abrange a conferência de itens de segurança e de adequação ambiental, que orientará todo o trabalho de regularização dos estabelecimentos.

Os postos também se absterão de realizar qualquer construção, modificação e ampliação do empreendimento e de instalar equipamentos e sistemas enquanto não for obtida a licença de operação – embasada na revisão de segurança.

No caso de descumprimento dos compromissos, os proprietários dos estabelecimentos ficam passíveis de serem multados em R$ 5 mil por dia ou por ato de descumprimento. A quantia, que vier a ser paga proveniente de aplicação da multa, será destinada ao Fundo Estadual de Preservação do Meio Ambiente (Fepema).

Os TACs foram originados no âmbito dos inquéritos civis em curso na 3ª Promotoria de Justiça da Comarca de Mossoró, com atribuição em defesa do meio ambiente. O inquérito investiga a regularidade ambiental de empreendimentos que utilizam sistemas de armazenamento de derivados de petróleo e outros combustíveis – e ainda apura a responsabilidade pela poluição de corpos d’água, do solo e do ar, decorrente de vazamentos das substâncias mencionadas.

MPRN

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Diversos

Governo nega que reajuste dos combustíveis tenha sido tratado em reunião com Graça Foster

combustivel1-400x266A ministra da Casa Civil, Gleisi Hoffmann, negou hoje (22) que um possível reajuste no preço da gasolina e do óleo diesel tenha sido tratado na manhã de ontem, no Palácio da Alvorada, quando ela, o ministro do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior, Fernando Pimentel, e a presidenta da Petrobras, Graça Foster, se encontraram com a presidenta Dilma Rousseff. O porta-voz da Presidência, Thomas Traumann, também negou, por meio do Blog do Planalto, que a presidenta tenha discutido aumento nos preços dos combustíveis.

“Nós não tratamos desse assunto com a presidente, nem com a Graça”, disse a ministra após participar, na manhã de hoje, de reunião do Conselho de Desenvolvimento Econômico e Social. A ministra não disse qual foi o assunto tratado da reunião de ontem.

A possibilidade do reajuste aumentou com a desvalorização do real em relação ao dólar, porque a Petrobras importa parte do combustível comercializado no país e o revende internamente a um preço inferior ao que paga. A preocupação do governo, no caso de um reajuste, é com o impacto que o aumento pode ter na inflação.

Agência Brasil

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Economia

Governo avalia pedido da Petrobras para reajustar gasolina, diz Lobão

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O governo avalia pedido da Petrobras sobre reajuste de preços de combustíveis, mas isso não significa que a reivindicação da estatal será atendida pelo seu controlador, disse o ministro de Minas e Energia, Edison Lobão, a jornalistas em Brasília.

— A Petrobras está permanentemente pedindo aumentos de seus preços, até porque estão defasados há muitos anos. Mas isso não significa que se vá acordar (sobre o assunto) — afirmou Lobão.

Ele disse ainda que o governo está avaliando a situação.

— Vamos examinar pelo Ministério da Fazenda, pelo Conselho e pelo Ministério de Minas e Energia — completou. — Nós não estamos dizendo que se vai atender a reivindicação da Petrobras, estamos examinando.

A preocupação do governo é com o impacto de eventuais aumentos de preços de combustíveis para a inflação.

— Nenhum aumento de preço é bom — comentou Lobão.

Na segunda-feira, o diretor financeiro da Petrobras, Almir Barbassa, afirmou que a estatal busca “intensamente alinhar os preços internos de derivados de petróleo aos internacionais”. Após a valorização do dólar frente ao real, a Petrobras teve anulados os efeitos dos reajustes de combustíveis realizados no ano passado e no início deste ano. E a empresa continua vendendo combustíveis no Brasil a preços inferiores aos do mercado externo.

O Globo

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Diversos

Petrobras negocia com o governo reajuste dos preços dos combustíveis ainda este ano

globo-66m9mja2ea9139cxs9_originalA Petrobras está negociando com o governo a possibilidade de aumentar os preços de gasolina e óleo diesel ainda este ano. A informação foi dada nesta segunda-feira pelo diretor Financeiro da Petrobras, Almir Barbassa, ao explicar que, sem um reajuste, a companhia terá que aumentar seu endividamento para cumprir seu programa de investimentos.

— Estamos trabalhando intensamente em busca do alinhamento dos preços (dos combustíveis) ao mercado internacional — disse Barbassa aos analistas de mercado.

Segundo o diretor, se não houver nenhuma mudança nem no câmbio nem nos preços dos combustíveis até o fim deste ano, a Petrobras terá que aumentar seu endividamento. O aumento aconteceria pelo fato de que, ao gastar mais os recursos que tem em caixa, aumentará sua dívida líquida.

Durante a apresentação dos resultados, porém, Barbassa garantiu que a estatal tem recursos suficientes para prosseguir com seu programa de investimentos até o fim do ano. Segundo ele, a companhia fechou o primeiro semestre do ano com um total de R$ 72,8 bilhões, ou US$ 32,9 bilhões em seu caixa.

— Esses recursos garantem a financiabilidade dos projetos da companhia até o fim do ano — garantiu Barbassa em apresentação dos resultados financeiros da companhia no primeiro semestre do ano a analistas de mercado.

A Petrobras teve um lucro líquido de R$ 6,2 bilhões no segundo trimestre do ano, contra R$ 7,6 bilhões no primeiro trimestre. Contribuíram para esse resultado a venda de ativos, principalmente na África, de R$ 1,9 bilhão, e a operação de mudança em sua contabilidade para proteger os gastos de importação de derivados contra a desvalorização cambial, o que contribuiu com R$ 7,9 bilhões.

O diretor de Exploração e Produção da Petrobras, José Formigli, disse nesta segunda-feira que até o fim do ano a companhia prevê interligar mais 36 novos poços nos sistemas que estão sendo instalados, que permitirão um aumento em potencial na produção de petróleo de mais 440 mil barris diários de petróleo. O diretor destacou a entrada em produção de quatro novos sistemas de produção que estão permitindo o aumento gradual da produção, apesar das paradas programadas de diversas plataformas.

No segundo trimestre do ano a produção de petróleo atingiu 1,93 milhão de barris diários, 1% superior aos 1,91 milhão de barris no primeiro trimestre do ano.

— A produção começa a crescer principalmente a partir do final do terceiro trimestre e depois plenamente a partir do quarto trimestre do ano — destacou Formigli.

Economia de R$ 2,9 bi no primeiro semestre

A análise do balanço revelou ainda que a estatal conseguiu economizar 78% do previsto pelo programa de redução de custos (Procop) para 2013 no primeiro semestre. Entre janeiro e junho, a Petrobras registrou uma redução de gastos de R$ 2,9 bilhões, segundo o coordenador do Procop, Mário Jorge. A informação foi dada há pouco pelo coordenador do Procp, programa de redução de custos) da Petrobras, Mário Jorge.

Segundo o executivo, o total da economia prevista para este ano é de R$ 3,8 bilhões. No período de 2013/17 a meta é uma redução de custos da ordem de R$ 36 bilhões.

O Globo

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