Diversos

Protesto do MLB em votação do Plano Diretor de Natal termina com conflito, gás de pimenta e eleição de delegados suspensa

Foto: Reprodução

Uma confusão marcou o primeiro dia da pré-conferência para eleição de delegados da Conferência Final do Processo de Revisão do Plano Diretor de Natal, na manhã desta segunda-feira (25). Integrantes do MLB fizeram um protesto e trancaram a quadra onde aconteceria a votação. A guarda municipal usou spray de pimenta para dispersar o grupo e abrir o local e o encontro acabou sendo cancelado.

Os manifestantes afirmaram que a guarda municipal agiu com truculência. Já a prefeitura repudiou o protesto e afirmou que houve depredação do patrimônio público.

O caso aconteceu na quadra de esportes localizada na Praça Augusto Leite, no Bairro Tirol, Zona Leste da cidade. Segundo o município, as datas da eleição tinham sido divididas por segmento a fim de garantir as medidas sanitárias e de distanciamento contra a Covid-19 e nesta segunda, a votação seria com os movimentos populares.

De acordo com Matheus Araújo, um dos coordenadores do Movimento de Luta nos Bairros, Vilas e Favelas (MLB), um grupo com cerca de 60 pessoas foi ao local votar, porém, os candidatos do grupo não estavam na lista, o que gerou o protesto.

“Hoje nós somos o maior movimento na cidade e participamos das oficinas que nos garantiam a participação na eleição. Levamos identidade, estava tudo certo, mas não tinha ninguém do movimento na lista dos candidatos. Fomos impedidos de votar e resolvemos protestar por isso”, afirmou.

Segundo a Guarda Municipal, houve tentativa de negociação e a força foi usada, de forma progressiva, para permitir o direito de ir e vir das outras pessoas que estavam no local – algumas delas teriam passado mal, diante da situação. Ainda de acordo com o comando, o gás foi usado para dispersão, mas não foi direcionado no rosto dos manifestantes.

“O MLB trancou o portão do acesso, não deixando as pessoas entrarem nem saírem e foi necessária a intervenção da guarda. A gente começou uma negociação, mas como eles continuaram, e havia pessoas lá dentro, demos início ao uso progressivo da força. Não houve ninguém ferido ou preso”, afirmou o subcomandante da Guarda Municipal, Carlos Cruz, que comanda interinamente os agentes municipais.

Mais detalhes AQUI em matéria completa no G1-RN.

Opinião dos leitores

  1. Como conseguem fazer estas camisas personalizadas, bandeiras, faixas? Não passam de massa de manobra política, fantoches nas mãos de políticos safados que os usam para conseguir o poder e lá se lambuzar com as beneces.

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Judiciário

Posse de imóvel arrematado em leilão gera conflito de decisões judiciais no RN

Foto: Reprodução

A disputa pela posse de um imóvel, onde funcionou o antigo hotel Falésias de Pipa, localizado na estrada que liga Tibau a Pipa tem gerado conflito de decisões no âmbito Judiciário potiguar.

O Justiça Potiguar já havia relatado o caso no final de 2019, quando na época já havia divergência da propriedade do imóvel entre o empresário Alex Garcia e a empresa Plano Leste Empreendimentos.

O empresário relatou que adquiriu o imóvel em leilão do Tribunal Regional do Trabalho (TRT-RN), em outubro de 2018. Após pagar o valor da arrematação recebeu da Justiça do Trabalho a Carta de Arrematação.

Em fevereiro de 2019, a empresa Plano Leste Empreendimentos que também alegava a propriedade e o empresário foram a uma audiência de conciliação, na 9ª Vara do Trabalho, mas não houve acordo e a arrematação não foi anulada.

Porém, uma reviravolta no caso ocorreu no último dia 1 de outubro em decisão da Justiça Comum em Goianinha.

O juiz Thiago Mathos de Matos concedeu a reintegração de posse a empresa Plano Leste, determinando que o até então proprietário deixasse o local, gerando o conflito de decisões e a insegurança jurídica. O caso continua gerando disputa na Justiça.

Veja mais detalhes AQUI no Justiça Potiguar.

 

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Segurança

Ministério da Defesa afirma que a América do Sul não é mais considerada uma “área livre” de conflitos

O Ministério da Defesa, em sua nova Política Nacional de Defesa (PND), afirma que a América do Sul não é mais considerada uma “área livre” de conflitos, informa o Estadão.

O documento, que será encaminhado ao Congresso na próxima semana, destaca a possibilidade de “tensões e crises” no continente.

O trecho sobre política externa do documento avalia “possíveis desdobramentos” de crises no regime de Nicolás Maduro em países vizinhos. Por isso, a Defesa afirma que é papel do Brasil “aprofundar laços” no continente.

“Não se pode desconsiderar tensões e crises no entorno estratégico, com possíveis desdobramentos para o Brasil, de modo que poderá ver-se motivado a contribuir para a solução de eventuais controvérsias ou mesmo para defender seus interesses.”

O Antagonista

Opinião dos leitores

  1. Tenhamos a consciência que Forças Armadas forte, País forte. Deve-se investir nelas. Têm de estar preparadas. Guerra ninguém quer, mas as tensões mundiais se acirram todos os dias. O Brasil deve, finalmente, ocupar um lugar de destaque.

  2. Criar dificuldade para vender facilidade. Estratégia manjada. As duas únicas áreas de conflitos Geopolíticos importantes na América do Sul está na Bolívia e no Chile. Na América do Sul nunca haverá guerra entre países. Os militares querem justificativa para aumentar o gasto/PIB. A última guerra local que o Brasil participou foi a Guerra do Paraguai, isso há mais de 160 anos. De lá pra cá o Brasil gastou trilhões p sustentar uma força armada que não conhece guerra. O cidadão entra para as forças armadas no Brasil sabendo que a chance de participar de guerra real e de 0,00000000001%. É quase um emprego comum.

  3. A ordem do dia! Kkkkkkkkkkkkk, calma, Tribunal Internacional de Haia demora um pouco prá investigar.

    1. Faz um concurso pra ver o que é "não fazer nada" no meio da floresta amazônica, Leão de Whatsapp!

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Diversos

CONFLITO E TENSÃO: Índia confirma que 76 soldados foram feridos em conflito com China

Foto: Danish Ismail / Reuters

O Exército da Índia confirmou, nesta sexta-feira (19), que 76 soldados ficaram feridos na segunda-feira passada, durante o pior conflito na fronteira com a China em 45 anos, no qual morreram 20 integrantes das Forças Armadas indianas e que aumentou a tensão entre os países.

Nenhum dos 76 soldados feridos “está em estado crítico no momento, todos estão estáveis”, afirmaram à Agência Efe fontes do Exército indiano. Segundo os informantes, 18 soldados permanecem em um hospital em Leh, perto do local do incidente na fronteira ocidental no Himalaia entre China e Índia, e 58 em outros centros.

O grupo de soldados internados em Leh “ficará de baixa por 15 dias”, enquanto o resto “deve voltar ao trabalho em uma semana”.

Todos ficaram feridos durante o “grave confronto” com militares chineses na noite de segunda-feira no vale de Galwan, no Himalaia ocidental.

China não confirma mortos ou feridos

O incidente ocorreu durante uma desescalada militar combinada por ambos os países em 6 de junho, após outro conflito no início de maio, que não deixou vítimas, na linha divisória entre a China e o estado indiano de Sikkim, no norte.

Embora o governo da Índia tenha afirmado que as forças chinesas também tiveram baixas, Pequim ainda não confirmou a informação. O caso elevou a tensão entre os países, que se reuniram nesta semana para tentar atenuar o conflito, apesar das acusaçoes mútuas sobre a responsabilidade pelo incidente.

O governo indiano acusou o vizinho de romper “unilateralmente o status quo” da fronteira, enquanto a China disse que os soldados da Índia entraram de forma ilegal no território e “provocaram e atacaram” militares.

R7, com EFE

Opinião dos leitores

  1. Há imagens de satélite circulando no Twitter que mostra que a China invadiu uma parte do território da, Índia e construiu dois postos de verificação. O conflito aconteceu porque os hindus derrubaram esses pontos que estavam em seu território.

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Diversos

Trump anuncia plano de paz para conflito entre israelenses e palestinos

FOTO: AFP

O presidente dos EUA, Donald Trump, divulgou nesta terça-feira (28/1) uma proposta de plano de paz para israelenses e palestinos.

O plano estabelece a soberania israelense sobre boa parte do vale do rio Jordão, a oeste da fronteira com a Jordânia. O território engloba partes da Cisjordânia, região de maioria palestina que é reivindicada como parte do Estado palestino.

Trump anunciou o plano na Casa Branca ao lado do primeiro-ministro israelense, Benjamin Netanyahu, que historicamente defende a anexação do Vale do Jordão por Israel.

De acordo com o americano, ele será uma solução de dois Estados realista e “nenhum palestino ou israelense será retirado de suas casas”.

“Eu fiz muito por Israel [como presidente]. É razoável que eu tenha de fazer muito pelos palestinos também, ou não seria justo. Eu quero que esse acordo seja muito bom para eles — ele tem de ser”, afirmou.

Em seu discurso, Trump afirmou ainda que havia enviado uma carta ao presidente da Autoridade Palestina, Mahmoud Abbas, e fez um apelo a ele. “Quero que você saiba que, se escolher o caminho da paz, os Estados Unidos e muitos outros países estarão aqui por você, vamos o ajudar de muitas maneiras.”

Sem dar maiores detalhes, Trump anunciou que, sob o plano, o território palestino mais que dobraria de tamanho e o Estado teria sua própria capital, em Jerusalém Oriental — onde os Estados Unidos abririam uma embaixada.

Jerusalém, porém, permaneceria a “capital indivisível de Israel”. O presidente americano não explicou como essa aparente contradição seria resolvida em seu plano.

O território alocado aos palestinos permanecerá aberto e sem desenvolvimento por um período de quatro anos, segundo o governo americano. Durante esse período, eles poderão analisar a proposta, negociar com Israel e atingir os critérios necessários para se tornarem um Estado — “incluindo a firme rejeição do terrorismo”, disse Trump.

A proposta também inclui um investimento comercial de US$ 50 bilhões, que geraria, segundo o presidente americano, 1 milhão de empregos para os palestinos nos próximos dez anos.

“Nossa visão encerrará o ciclo de dependência palestina da caridade ou ajuda internacional”, disse.

“É o acordo mais difícil do mundo, todos dizem, mas nós temos de fazer isso, temos uma obrigação com a humanidade para fazê-lo.”

O presidente disse ter ficado supreso com a quantidade de países que estão “prontos e dispostos a trabalhar conosco”.

“É incrível a quantidade de apoio que recebemos hoje, muitos líderes ligaram, [o primeiro-ministro do Reino Unido] Boris [Johnson] ligou, todos eles querem ver isso acontecer.”

Essa é a primeira vez que Israel chancela “a divulgação de um mapa conceitual ilustrando as concessões territoriais que está disposto a fazer em nome da paz”, afirmou Trump.

Líderes palestinos não participaram das negociações sobre o plano de Trump, capitaneado pelo cunhado do presidente, Jared Kushner. Antes da divulgação da proposta, eles disseram que não a endossariam.

Milhares de palestinos protestaram na Faixa de Gaza nesta terça, enquanto o Exército de Israel enviou reforços aos territórios ocupados.

Abbas convocou uma reunião de emergência para debater o plano na noite desta terça.

O contato entre palestinos e o governo Trump foi encerrado em dezembro de 2017, quando Trump decidiu reconhecer Jerusalém como a capital isralense e transferir a embaixada americana de Tel Aviv para a cidade.

Com informações da BBC

 

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