Saúde

Saúde divulga novo boletim da Dengue, Chikungunya e Zika vírus no Estado

Segundo boletim divulgado pela Subcoordenadoria de Vigilância Epidemiológica da Sesap, no Rio Grande do Norte, foram notificados 1.820 casos suspeitos de dengue de 03 a 30 de janeiro de 2016 (até a semana epidemiológica 04), dos quais 111 foram confirmados. Em relação ao ano passado, no mesmo período, se observa um aumento de 37,57% com relação à notificação.

De acordo com a Subcoordenadora de Vigilância Epidemiológica, Kristiane Fialho, de 03 a 30 de janeiro do ano de 2016, o estado somou nove municípios com alta incidência acumulada de dengue, que são municípios que notificaram mais de 300 casos da doença por 100.000 habitantes. São 104 municípios silenciosos, ou seja, não notificaram nenhum caso suspeito de dengue nesse período acima citado.

Isso aponta para uma subnotificação de casos suspeitos e indica necessidade de sensibilizar os profissionais de saúde para a responsabilidade de notificarem todos os atendimentos que se enquadrarem na definição de caso suspeito para dengue definido pelo Ministério da Saúde. “Pessoa que viva ou tenha viajado nos últimos 14 dias para área onde esteja ocorrendo dengue ou que tenha a presença de Aedes Aegypti que apresente febre, usualmente entre 2 a 7 dias, e apresente duas ou mais das seguintes manifestações: náuseas, vômitos, exantemas, mialgias, artralgia, cefaleia, dor retroorbital, petéquias ou prova do laço positiva e leucopenia.”

O cenário epidemiológico da dengue em nosso estado revela um aumento de óbitos notificados em 150%, caracterizando uma situação preocupante. No período de 03 a 30 de janeiro de 2016 (até a semana epidemiológica 04), foram notificados dois óbitos em 2015 e cinco óbitos em 2016. Entretanto, esses óbitos ainda estão em investigação.

Já foram realizadas ações de UBV pesado nos municípios de Natal (zona norte), Caicó, Umarizal, Martins e hoje serão iniciadas essas ações nas cidades de Lajes, Jandaíra, Guamaré e Pendências. Continuando após o carnaval em Cerro Corá, Florânia, Parelhas, Santana do Matos e Pedro Avelino. Outros municípios estão sinalizando a possível necessidade e a equipe estadual irá analisar se enquadram nos requisitos necessários para realização de UBV pesado ou costal.

Casos de febre do Zika e Chikungunya no RN

Em 2016 foram notificados 221 casos de febre do Zika, porém todos ainda em investigação. No ano de 2015 há um total de 6.640 casos notificados suspeitos de Febre de Zika em 81 municípios com 73 casos confirmados por critério laboratorial.

Em relação à Chikungunya, em 2016 ainda não foi registrada nenhuma notificação. Em 2015 foram 4.076 notificações de casos suspeitos, sendo nove confirmadas no município de Natal.

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Saúde

Em pronunciamento, Dilma pedirá ajuda da população para combater Aedes aegypti

dilma_dengueAté a próxima quarta-feira (3), a presidenta Dilma Rousseff fará um pronunciamento em rede nacional de rádio e televisão para pedir que a população ajude no combate ao mosquito Aedes aegypti, transmissor dos vírus da dengue, chikungunya e Zika. O intuito é fazer um “chamamento” para a única forma atual de evitar a disseminação das doenças, que é a eliminação do inseto.

O vídeo foi gravado na tarde de hoje (1º). De acordo com o ministro-chefe da Casa Civil, Jaques Wagner, o objetivo do pronunciamento de Dilma é “despertar as pessoas que a única vacina” contra o mosquito é a conscientização de que todos os criadouro do inseto devem ser eliminados.

Dilma se reuniu no fim da tarde de hoje com vários ministros e presidentes de empresas estatais para, nas palavras do ministro, fazer um “toque de alerta” para que todo o governo esteja envolvido na mobilização contra o mosquito e para que a campanha seja permanente.

Fonte: Agência Brasil

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Saúde

Nova Cruz faz mutirão e dá exemplo na luta contra o Aedes Aegypti

A prefeitura de Nova Cruz, através da Secretaria Municipal de Saúde, atendeu a convocação da Secretaria de Estado da Saúde Pública (Sesap/RN) e além de aderir ao Plano Estadual de combate ao Aedes Aegypti, realizou mutirões contra o mosquito responsável por transmitir doenças como a Dengue, Chikungunya e Zika – microcefalia.

Durante todos os dias do mutirão, que aconteceu nas duas últimas semanas do ano, os profissionais de saúde das Estratégias Saúde da Família, NASF, CAPS AD III, Centro de Especialidades e os agentes de endemias e comunitários de saúde atuaram na cidade, visitando residências e estabelecimentos comerciais, realizando o trabalho de prevenção e de tratamento focal, utilizando larvicida, e prestando orientação sobre os hábitos do vetor, e sobre sintomas da dengue, zica e chikungunya.

O objetivo foi conscientizar a população sobre os perigos que envolvem essas doenças, bem como sobre a importância de se trabalhar intensamente o combate ao mosquito vetor, através de medidas simples como o descarte correto dos materiais que podem acumular água parada, e orientando a população sobre como fazer a limpeza eficiente de tanques armazenadores de água.

O mutirão aconteceu no período de 17 a 29 de dezembro de 2015 e atuou nos bairros Salgado, São Judas, São Sebastião, Santa Luzia, Frei Damião, Planalto, Catolé, Nova Descoberta e Cidade do Sol, considerados os bairros que apresentaram um maior número de focos do mosquito. A Secretária de Saúde, Rita de Cássia Rodrigues, esteve à frente das ações e alertou para o fato de que “Em Nova Cruz, cerca de 90% dos focos do mosquito Aedes Aegypti estão dentro das residências, em especial nos tanques armazenadores de água.

Por isso torna-se urgente que ações dessa natureza sejam realizadas, para que assim possamos vencer o mosquito e todos os problemas a ele relacionados”. A Secretária ainda destacou que o trabalho de combate ao mosquito vai continuar sendo efetivado pela Prefeitura durante todo este ano. A intenção é conter a proliferação do mosquito e inibir o avanço das enfermidades causadas pelo vetor.

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Saúde

Sala de Situação para monitorar Aedes Aegypti começa a funcionar nesta terça-feira

IMG-20151228-WA0009Com a participação de outros órgãos da administração pública estadual, a Secretaria de Estado e da Saúde Pública (Sesap) coloca em funcionamento, a partir desta terça-feira (29), a Sala de Situação, que irá monitorar os focos do Aedes Aegypty em todo o RN.

De acordo com a coordenadora de Promoção a Saúde, (CPCS), Cláudia Frederico, nestes dois primeiros dias da semana, 28 e 29, os estados nordestinos que estão montando estrutura semelhante, estão realizando webconferências para alinhar as ações de mobilização e combate ao vetor. A webconferência da qual a equipe do RN irá participar está agendada para amanhã, das 15h às 16h.

“Estamos também no nosso processo final de elaboração do Plano Estadual de Combate ao Vetor”, informou a coordenadora. Alguns detalhes finais para o funcionamento da Sala de Situação, como a definição do número telefônico de fácil assimilação para as denúncias da população sobre possíveis focos do mosquito transmissor de doenças como Dengue e Zika Vírus ainda não estão definidos pelos setores responsáveis, mas não inviabilizam o início das atividades.

Nas videoconferências, que estão sendo conduzidas por Giovanni Coelho, do Programa Dengue Nacional, os setores de atenção básica, vigilância e comunicação estão sendo articulados para as ações de mobilização e combate ao mosquito, com orientações gerais para atuação em campo.

Também nesta terça-feira o secretário de Saúde, Ricardo Lagreca, irá se reunir com o Arcebispo Metropolitano de Natal, Dom Jaime Vieira Rocha, a fim de pedir o apoio da igreja nas ações de comunicação e de campanhas educativas junto à população. A Sala de Situação contará com computadores e um grande monitor recebendo informações e imagens de possíveis focos do Aedes Aegypti liberadas pelo Centro Integrado de Operações de Segurança Pública (Ciosp). Essas imagens serão feitas só na capital potiguar, onde o Ciosp atua.

Opinião dos leitores

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Saúde

Dengue: RN permanece livre de epidemia; confira boletim divulgado nesta quarta

O Programa Estadual de Controle da Dengue da Secretaria de Estado da Saúde Pública (Sesap) divulgou nesta quarta-feira (4) mais um boletim com os dados da dengue no Rio Grande do Norte. Foram notificados 26.444 casos suspeitos de dengue do início do ano até o dia 24 de outubro de 2015 (semana epidemiológica 42), dos quais 5.405 foram confirmados.

Em relação ao ano passado, no mesmo período, se observa um aumento de 116,33% no número de casos notificados. Entretanto, apesar desse aumento, constatado nos dados acumulados, o Programa Estadual de Controle da Dengue verificou uma expressiva diminuição no número de notificações de dengue, iniciando a queda a partir da semana epidemiológica 14, indicando que o Estado permanece num quadro não epidêmico.

No cenário atual, nas últimas seis semanas epidemiológicas (13/09 a 24/10), o número de municípios com incidência acumulada alta de dengue – que são municípios que notificaram mais de 300 casos da doença por 100.000 habitantes – passou de 95 municípios para apenas 1 município com alta incidência da doença: Timbaúba dos Batistas.

Doze municípios encontram-se “silenciosos”, ou seja, não notificaram nenhum caso suspeito de dengue, o que aponta uma necessidade de sensibilizar os profissionais de saúde para a responsabilidade de notificarem todos os atendimentos que se enquadrarem na definição de caso suspeito para dengue definido pelo Ministério da Saúde.

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Saúde

Surto de dengue em Natal

Especialmente neste mês de abril, característico pela apresentação dos maiores índices de dengue no Brasil, no Rio Grande do Norte, tomando como exemplo a capital potiguar, os casos só aumentam e tão importante quanto a vigilância e conscientização é o cuidado com a automedicação. Em meio aos inúmeros casos provocados pelo mosquito do Aedes aegypti, uma onda de viroses com sintomas cada vez mais semelhantes com a dengue tem atingido parte da população, e nesse momento que o sinal de alerta deve ser ligado: existem medicações que não se devem tomar enquanto se está doente. O risco de agravamento do quadro é grande. Médico está no hospital. Ele(a) quem fará o diagnóstico e indicará o melhor tratamento.

Nas quatro regiões de Natal, sem citar região metropolitana e interior(vocês podem verificar dados gerais no link abaixo), novos casos vão surgindo. A população está certa em cobrar uma maior ação da Secretaria Municipal de Saúde e demais órgãos, também extensivo ao Estado. Os carros fumacê também são aguardados nas ruas. Por enquanto não se vê. Enquanto isso, hora da população vigiar sua rua, sua praça e até mesmo o seu imóvel. Qualquer desses locais é possível encontrar foco do mosquito. Se você ou seu familiar apresenta sintomas suspeitos, em primeiro lugar, muita hidratação e, DE IMEDIATO, SEMPRE o médico. O momento é de alerta e não se deve desprezar a doença

Veja mais: Sesap divulga novos números da dengue no RN; aumento de 259,85% em comparação ao mesmo período do ano passado

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Diversos

Dengue: dez capitais brasileiras apresentam situação de alerta; Natal entre elas

Dados do Ministério da Saúde divulgados hoje (4) indicam que 533 municípios brasileiros estão em situação de alerta para a dengue e 117 correm o risco de registrar uma epidemia da doença.

As cidades classificadas como em situação de alerta apresentam larvas do mosquito entre 1% e 3,9% dos imóveis pesquisados, enquanto as que se enquadram em situação de risco registram índice superior a 3,9%.

O Levantamento Rápido do Índice de Infestação pelo Aedes aegypti (Liraa) mostra que dez capitais brasileiras apresentam situação de alerta para a dengue: Belém, no Pará; Porto Velho, em Rondônia; Maceió, em Alagoas; Natal, no Rio Grande do Norte; Recife, em Pernambuco; São Luís, no Maranhão; Aracaju, em Sergipe; Vitória, no Espírito Santo; Cuiabá, em Mato Grosso e Porto Alegre, no Rio Grande do Sul.

Seis capitais – Boa Vista, em Roraima; Manaus, no Amazonas; Palmas, no Tocantins; Rio Branco, no Acre; Fortaleza, no Ceará e Salvador, na Bahia – ainda não apresentaram os resultados do levantamento ao ministério.

No Norte, dos 124 municípios que participaram do levantamento, 52 estão em situação de alerta e 17 em situação de risco. O principal problema para a transmissão da doença na região é o lixo nos domicílios, como garrafas, pneus, latas e qualquer outro objeto que possa acumular água de chuva.

Já na Região Nordeste do país, o Ministério detectou que o principal problema para a transmissão da doença é o armazenamento incorreto de água. Dos 727 municípios que responderam ao levantamento, 354 estão em situação de alerta e 96 em situação de risco.

No Sudeste, 426 municípios participaram do levantamento: 90 se enquadram em situação de alerta e apenas uma em situação de risco. Na região, a transmissão da doença acontece principalmente por depósitos domiciliares, que incluem pratos de vasos de planta, vasilhas de água de cães e gatos e calhas entupidas.

Na Região Centro-Oeste, o Ministério da Saúde também detectou como principal problema para a transmissão o armazenamento incorreto de água. Cento e trinta e quatro municípios participaram do levantamento, 20 estão em situação de alerta e um situação de risco.

Por fim, os dados relativos à Região Sul mostram que a transmissão ocorre principalmente pelo lixo nos domicílios. O Ministério fez o levantamento com 52 municípios: 17 estão em situação de alerta e dois em situação de risco.

Agência Brasil

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Diversos

Natal mantém controle da Dengue mesmo em situação de endemia; Capim Macio entre bairros com maiores ocorrências

O número de casos de dengue notificados em Natal no primeiro semestre deste ano teve redução de 25,02% se comparado aos números do mesmo período de 2013. De acordo com o Boletim da Dengue, publicado pelo Centro de Controle de Zoonoses da Secretaria Municipal de Saúde, foram notificados, agora em 2014, 1.202 casos, correspondendo a uma incidência de 140,76/100.000 habitantes.

Os resultados do Boletim mostraram que em todos os distritos sanitários as incidências apuradas, em 2014, foram menores que as incidências registradas no mesmo período do ano de 2013.

“A analise indica até o momento a ocorrência de um comportamento endêmico para a doença, não havendo qualquer evidência para a ocorrência de epidemia. Porém, vale salientar que o município apresenta vulnerabilidade entomológica e de condições ambientais favoráveis para a ocorrência de casos”, avaliou o diretor do Centro de Controle de Zoonoses, Alessandre Tavares.

Os distritos Sul (205,08/100.000 hab.), Leste (166,24/100.000 hab.) e Oeste (114,81/100.000 hab.) são os que apresentam as maiores incidências para Dengue. Já os distritos Norte 1 (62,47/100.000 hab.) e Norte 2 (51,17/100.000 hab.) mantêm o comportamento historicamente observado de baixa incidência de casos.

Os bairros com maiores ocorrências, por distrito sanitário, são: Capim Macio (349,86/100.000 hab.), Sul; Alecrim (264,47/100.000 hab.), Leste; Quintas (156,44/100.000 hab.) Oeste; Lagoa Azul (67,25/100.000 hab.), Norte 1; e Potengi (92,32/100.000 hab.), Norte 2. As ocorrências por bairro também tiveram redução em relação ao mesmo período de 2013.

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Diversos

Advogado alerta sobre "inúmeros" casos de dengue em Capim Macio

Untitled-7Reprodução: Twitter

O advogado Kleyber Moura Rocha fez um alerta nesta quarta-feira(21) de vários casos de dengue que começam a ser registrados no bairro de Capim Macio, na zona sul de Natal. Acima ele “liga o sinal de alerta”, e o que se espera é uma medida imediata da Saúde na capital. Outros relatos também começam a circular em bairros próximos como Neópolis e Pirangi.

Opinião dos leitores

  1. Também sou morador do bairro e estou melhorando agora da dengue que me acometeu há alguns dias.

  2. Concordo. Isso é preocupante. Eu moro em capim macio e estou com dengue. Minha prima que mora vizinho tbm. Várias pessoas no bairro.

    1. Caro Heráclito, não deixe de ir logo até o hospital, um dia pode ser crucial! Quase perdi minha noiva para essa maldita doença e também pela falta de educação da população que joga lixo na rua e não faz ideia do risco que corre e coloca seus amigos e familiares! Vamos conscientizar a população desse perigo… Ademais, vamos doar sangue, nunca sabemos quando vamos precisar!

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Diversos

Unidade de Saúde das Rocas promove Caminhada Educativa Ambiental com foco na redução de incidência da Dengue

A Unidade de Saúde da Família das Rocas pertencente ao Distrito Sanitário Leste, realiza no dia 09/05/2014, a “1ª Caminhada Educativa Ambiental do Bairro das Rocas em prol da Saúde”. O objetivo é a redução de incidência de Dengue e outros agravos no Bairro das Rocas.

As ações educativas e preventivas foram intersetorializadas envolvendo varias Secretarias como: SMS (Secretaria Municipal de Saúde – Distrito Sanitário Leste e Zoonoses), SEMOB (Secretaria Municipal de Mobilidade Urbana), URBANA (Companhia de Serviços Urbanos de Natal), e principalmente com a colaboração da comunidade para uma ação conjunta em combate a Dengue.

Evento: 1ª Caminhada Educativa Ambiental do Bairro das Rocas em prol da Saúde Data: 09 de Maio de 2014

Horário: 8h00

Local: Concentração no Posto de Saúde das Rocas – Em frente a Praça do Caritó na Travessa Areia Branca

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Saúde

Novo Plano de Contingência busca controle efetivo da dengue no RN

A oficina ministrada por técnicos do Ministério da Saúde a servidores da Secretaria de Estado da Saúde Pública (Sesap) e Secretaria Municipal de Saúde de Natal (SMS), entre os dias 10 e 14 de favereiro, sobre a elaboração do Plano de Contingência da Dengue no Rio Grande do Norte discutiu prioritariamente três das cinco áreas do plano, que deverão agora direcionar e sistematizar as ações para enfrentamento da doença no Estado. As três áreas discutidas foram o “controle vetorial”, “vigilância epidemiológica” e “atenção ao paciente”, as demais áreas “gestão” e “comunicação e mobilização”, vão à pauta em encontro ainda a ser definido.

Segundo Sílvia Dinara Pereira, responsável técnica pelo Programa Estadual de Controle da Dengue, os técnicos do Ministério da Saúde apresentaram a nova proposta do Plano de Contingência, estabelecido em níveis de epidemia. “A razão de se estabelecer níveis para o plano é devido à necessidade de se realizar ações antes da epidemia atingir o pico, diferente de antigamente quando se esperava a epidemia estourar para poder tomar providências”, justifica.

Nesse modelo, para cada nível de epidemia tem-se os indicadores que mostram a situação de epidemia no estado. Cada nível terá seus indicadores. O Plano de Contingência é um momento de elaboração, de pensar, e de planejar. “É uma forma de se prevenir bem antes de uma possível chegada da epidemia. Isso não quer dizer que estamos diante de uma epidemia, mas que definimos estratégias para organizar as ações de prevenção e controle, num modelo novo, para possibilitar precocemente a tomada de medidas visando o controle”, disse ela.

Em Natal foram definidas ações de três áreas: controle vetorial, vigilância epidemiológica e atenção ao paciente, estabelecendo os responsáveis por cada ação. De acordo com Dinara, a proposta é de que o plano seja concluído com a parte de gestão, comunicação e mobilização. Apesar de não ter sido definida data para ser efetivada a parte de gestão, a Sesap pretende o quanto antes.

As providências do Plano do Contingência, no entanto, não eliminam a participação da população. Para Dinara, o coletivo cuida do coletivo e o individual cuida do individual, pois a dengue não se vence só, mas com parceria. “Temos que estar sempre pensando em dengue, fazendo uma prevenção contínua, tomando todos os cuidados com entulhos de construção, caixas d’água que muita gente pensa que está vedada, mas existem brechas para o mosquito, dentre outros cuidados”.

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Diversos

Natal e mais 42 cidades com risco muito alto para epidemia de dengue este ano; veja mapa

Mapa de Vulnerabilidade_Dengue 2014A Secretaria de Estado da Saúde Pública (Sesap) divulgou, nesta segunda-feira (3), o Mapa de Vulnerabilidade para ocorrência de epidemia de dengue no Rio Grande do Norte em 2014. Foram identificados 43 municípios com risco muito alto para uma epidemia de dengue este ano, entre eles Natal, Parnamirim e Macaíba, na região Metropolitana.

O mapa é elaborado seguindo os critérios de: incidência de dengue nos últimos 10 anos; índice de infestação predial (porcentagem de imóveis que possuem focos positivos de dengue); índice de pendências (porcentagem de imóveis onde não foi realizada a visita domiciliar do agente de endemias) e densidade demográfica.

O documento pretende fornecer subsídios para auxiliar na delimitação das áreas que necessitam de fortalecimento das ações de combate ao vetor, desde a intensificação da eliminação de criadouros até o controle de formas aladas, permitindo a focalização e racionalização dos recursos. “Isso não significa que as áreas consideradas menos vulneráveis de cada cidade fiquem desassistidas”, explicou Silvia Dinara Pereira, responsável técnica pelo Programa Estadual de Controle da Dengue.

De acordo com Silvia Dinara, a Sesap continua o trabalho de assessoria, capacitação, supervisão técnica e distribuição de larvicida para todos os municípios do Estado. “A prevenção continua e a responsabilidade é de todos nós, seguindo os já conhecidos cuidados básicos: não jogar lixo em terrenos baldios, evitar recipientes que acumulem água e limpar periodicamente as caixas d’água, deixando-as tampadas”, disse.

NÚMEROS

O Programa Estadual de Controle da Dengue divulgou também o mais recente boletim com os números da doença no RN. Os dados correspondem à Semana Epidemiológica 52.

De acordo com o boletim, até o dia 28 de dezembro de 2013, foram notificados 24.559 casos suspeitos de dengue, sendo 9.809 confirmados. Um total de 107 municípios apresentaram incidência alta em dengue. Os cinco municípios que mais notificaram casos de dengue foram: Natal (4.378 casos suspeitos), Parnamirim (2.111), Pau dos Ferros (1.793), Santa Cruz (1.597) e Caicó (1.323).

A taxa de óbito alcançou 50 casos suspeitos, sendo 26 óbitos por dengue confirmados no ano de 2013; um aumento de 30% em relação ao ano de 2012. De acordo com a equipe do Programa Estadual de Controle da Dengue, este número poderia ser menor se o protocolo de atendimento para os casos de dengue, preconizado pelo Ministério da Saúde, fosse seguido corretamente.

“A ausência da investigação dos sinais de alarme (dor abdominal intensa, vômito persistente e sangramentos importantes), a hidratação inadequada (que deve ser feita desde o primeiro atendimento) e a liberação dos pacientes sem atender aos critérios de alta médica recomendados pelo Ministério da Saúde são indícios apontados, pelo próprio Ministério, como fatores para o aumento das taxas de óbitos por dengue”, explicou Silvia Dinara Pereira.

Aos primeiros sinais de febre e dores no corpo, é necessário procurar a unidade de saúde mais próxima e informar ao médico todos os sintomas e, principalmente, evitar a automedicação para não mascarar os primeiros sinais da doença.

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Saúde

Ministro da Saúde divulga mapa da dengue no país

O ministro da Saúde, Alexandre Padilha, divulgou hoje (19), o novo mapa da dengue no país. Ele participou do lançamento da campanha de mobilização contra a doença. O mapa mostra que 157 municípios do país estão em situação de risco e outras 525 em estado de alerta.

Os dados são do Levantamento Rápido de Índice para Aedes Aegypti. Na ocasião o ministro assinou a portaria que dobra o investimento previsto para 2014, que passa a ser de R$ 1,2 bilhão.

De acordo com o Ministério da Saúde, o reforço na assistência básica ao paciente contaminado pelo inseto vem sendo ampliado ano a ano e resultou na redução dos casos graves da doença em 61% quando comparado aos dados de 2010. Também diminuíram em 10% os casos de mortes pela dengue, mesmo com o crescimento dos números de notificações da doença.

Neste ano, foram notificados 1,4 milhão de casos prováveis de dengue no país em decorrência de uma circulação do subtipo 4 do vírus, que respondeu por 60% dos casos. O levantamento foi feito nos meses de outubro e no início de novembro servindo para identificar onde estão concentrados os focos de reprodução do mosquito transmissor em 1.315 cidades.

Segundo Padilha, os números ainda não são para comemorar. “Queremos reduzir cada vez mais a chance de óbito neste país. Essa é a principal ação do Ministério da Saúde agora”. Ele ressaltou que, com o Mais Médico, as ações serão reforçadas uma vez que os profissionais contratados já enfrentaram a dengue nos países de origem, além de ter larga experiência.

Três capitais estão em situação de risco: Cuiabá, Rio Branco e Porto Velho. Outras 11 apresentaram situação de alerta: Boa Vista, Manaus, Palmas, Salvador, Fortaleza, São Luís, Aracaju, Cuiabá, Rio de Janeiro e Vitória. Sete cidades ainda não apresentaram os resultados do Levantamento Rápido de Índice para Aedes Aegypti e as outras capitais têm níveis considerados satisfatórios.

Agência Brasil

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Saúde

Sesap divulga novos números da dengue no RN; veja as 5 cidades com maiores notificações de casos suspeitos

O RN apresentou 22.071 casos notificados como suspeitos de dengue, entre o início deste ano até 19 de outubro, o que aponta uma queda de 35,02%, em comparação ao mesmo período de 2012, quando foram registradas 33.968 notificações da doença. Os números foram divulgados pela Secretaria de Estado da Saúde Pública (Sesap), através do Programa Estadual de Controle da Dengue, nesta segunda-feira (04). Os dados são referentes à Semana Epidemiológica nº 42.

Nesse período, foram confirmados 8.362 casos de dengue no Rio Grande Norte, número que, no mesmo período do ano de 2012, correspondeu a 12.872, o que representa um decréscimo de 35,04%.

Do total de municípios do RN, 103 apresentam alta incidência da doença, 23 estão com média, 36 com baixa e 5 com incidência silenciosa. Os cinco municípios que apresentam as maiores notificações de casos suspeitos são: Natal (3.834), Parnamirim (1.725), Santa Cruz (1.421), Pau dos Ferros (1.320) e Caicó (1.259).

O Programa Estadual de Controle da Dengue, dentro de sua estratégia de prevenção e vigilância epidemiológica, reforça junto à população e gestores de saúde alguns cuidados básicos diante da doença: eliminar os criadouros do mosquito Aedes aegypti, não jogar lixo em terrenos baldios, evitar recipientes que acumulem água e limpar periodicamente as caixas d’água, deixando-as tampadas.

A técnica responsável pelo Programa, Sílvia Dinara Alves, destaca a necessidade de se redobrar a atenção quanto aos cuidados de prevenção, já que está se aproximando o verão, quando as chuvas rápidas características criam condições favoráveis à proliferação do mosquito.

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Saúde

Números da dengue atualizados: confira as 5 cidades com maiores notificações este ano

O RN apresentou 20.518 casos notificados como suspeitos de dengue, entre o início deste ano até o último dia 21 de setembro, o que aponta uma queda de 38,72%, em comparação ao mesmo período de 2012, quando foram registradas 33.482 notificações da doença. Os números foram divulgados pela Secretaria de Estado da Saúde Pública (Sesap), através do Programa Estadual de Controle da Dengue, nesta segunda-feira (07). Os dados são referentes à Semana Epidemiológica nº 38.

Nesse período, foram confirmados 7.495 casos de dengue no Rio Grande Norte, número que, no mesmo período do ano de 2012, correspondeu a 12.737, o que representa um decréscimo de 41,16%.

Do total de municípios do RN, 97 apresentam alta incidência da doença, 25 estão com média, 40 com baixa e 5 com incidência silenciosa. Os cinco municípios que apresentam as maiores notificações de casos suspeitos são: Natal (3.225), Parnamirim (1.605), Santa Cruz (1.374), Pau dos Ferros (1.284), e Caicó (1.118).

O Programa Estadual de Controle da Dengue, dentro de sua estratégia de prevenção e vigilância epidemiológica, reforça junto à população e gestores de saúde alguns cuidados básicos diante da doença: eliminar os criadouros do mosquito Aedes aegypti, não jogar lixo em terrenos baldios, evitar recipientes que acumulem água e limpar periodicamente as caixas d’água, deixando-as tampadas.

A técnica responsável pelo Programa, Sílvia Dinara Alves, destaca a importância da continuidade desses cuidados mesmo no período de estiagem, que costuma iniciar neste mês, quando as condições favoráveis à proliferação do mosquito tendem a amenizar. Além disso, a técnica informa que vem promovendo reuniões bem como um trabalho de supervisão junto aos municípios e, a fim de bloquear a transmissão da dengue, o Programa já realizou neste ano operações de UBV (carro fumacê), em 34 municípios do RN, como Parnamirim, Santa Cruz e Pau dos Ferros, após a solicitação destes, em função da ocorrência de casos.

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Saúde

Vacina brasileira contra dengue começa a ser testada no País em outubro

 imagesO Instituto Butantã, em parceria com a USP (Universidade de São Paulo), inicia em outubro os testes em seres humanos de uma vacina contra a dengue. A vacina está sendo desenvolvida para combater, em uma única dose, os quatro tipos da doença já identificados no mundo. Segundo Alexander Precioso, diretor de Ensaios Clínicos do Butantã, nenhum outro país tem uma vacina como essa.

A vacina começou a ser desenvolvida em 2006, juntamente com os institutos nacionais de Saúde dos Estados Unidos. Os vírus foram identificados no país norte-americano e, posteriormente, transferidos para o Butantã, em 2010. A técnica utiliza o chamado vírus atenuado.

— Isso ignifica que o próprio vírus da dengue é modificado para que seja capaz de fazer com que as pessoas produzam anticorpos, mas sem desenvolver a doença.

Os cientistas já testaram a vacina em mais de 600 norte-americanos.

— Os estudos lá mostraram que é uma vacina segura e que foi capaz de fazer com que as pessoas produzissem anticorpos contras os quatro vírus.

O pesquisador explicou ainda que, nesses voluntários, não foram observados efeitos colaterais importantes, apenas dor e vermelhidão no local da aplicação, sensação comum para vacinas.

Porém, como os Estados Unidos não são uma região endêmica para a dengue, nenhum voluntário que recebeu a imunização havia contraído a doença antes. No Brasil, os testes vão envolver também pessoas que já tiveram dengue.

O cientista disse que, com base em estudos publicados no Sudoeste Asiático e nos Estados Unidos, pacientes com histórico de dengue  poderão receber a imunização sem risco à saúde.

— No início do desenvolvimento da vacina lá [nos Estados Unidos], algumas pessoas receberam vacina monovalente, só de um tipo, e depois outra dose de um vírus diferente, para ver se quem já tinha o passado de dengue correria risco.

Em uma primeira etapa dos testes brasileiros, que começam nesta semana, serão recrutados 50 voluntários da capital paulista, todos adultos saudáveis e que nunca tiveram dengue, com idade entre 18 e 59 anos, de ambos os sexos. Eles vão ser imunizados em duas doses, com intervalo de seis meses entre elas.

A próxima etapa vai incluir pessoas com histórico de dengue e a vacina será aplicada em dose única. Serão 250 voluntários da capital paulista e da cidade de Ribeirão Preto, no interior do estado.

— Nós trabalhamos com a hipótese de que ela [vacina] será trabalhada em uma dose, mas nos primeiros 50 voluntários serão duas doses. Os resultados de lá [Estados Unidos] demonstraram que a vacina já atua apenas com uma dose. Como ela vai ser, pela primeira vez, utilizada em uma região endêmica de dengue, vamos avaliar os dois esquemas [uma ou duas doses] e os dois tipos de população [já tiveram ou nunca tiveram dengue].

A terceira e última fase vai recrutar pessoas de diversas partes do País, de várias idades.

— Ela vai gerar o resultado de que nós precisamos para solicitar o registro na Anvisa e, a partir daí, a vacina estará disponível.

A previsão dos pesquisadores é de que a vacina chegue à população em cinco anos.

Agência Brasil

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