Polícia

INVASÃO E MANIPULAÇÃO: Entenda golpe usado por hackers para tentar roubar as mensagens de Sergio Moro

 DepositPhotos

O Valor explicou o golpe usado pelos hackers para tentar roubar as mensagens de Sergio Moro, conhecido como SIM-Swap:

“Trata-se do registro de uma conta no Telegram usando o mesmo número do telefone da vítima, que permite a clonagem do número do celular.

Passando-se pelo proprietário do aparelho, o hacker solicita a transferência do número do chip para outro que está em sua posse. Para criar uma conta em aplicativos como Telegram e WhatsApp é preciso apenas obter o código de verificação que é enviado via SMS para o número da vítima.”

O Antagonista

Opinião dos leitores

Comente aqui

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *

Finanças

Entenda de uma vez o Blockchain: a tecnologia que pode ir muito além da bitcoin

O conceito foi criado para dar suporte à moeda virtual, mas pode ser útil em muitos contextos. Saiba mais sobre ele a seguir

Finanças costumam ser um tema sensível para muitos. Na era digital, em que essas transações se dirigem, cada vez mais, para o universo virtual, muitos são os questionamentos. Há quem faça todas as atividades financeiras online, mas há os que não querem nem ter contato com essa possibilidade. Afinal, tudo o que é feito nesse ambiente hoje pode ser rastreado.

Para tornar as operações financeiras online mais confiáveis, muitas tecnologias já foram testadas. De senhas a tokens, passando por acessórios físicos de geração de códigos, houve muitas tentativas diferentes nesse aspecto.

A mais elaborada delas é a blockchain. Com ela, é possível ter uma internet anônima, descentralizada e com garantia de proteção à privacidade. Em tradução livre, blockchain é corrente de blocos. O sistema é composto por duas partes: uma rede peer-to-peer (P2P) e um banco de dados descentralizado.

A rede P2P tem usuários que compartilham tarefas, trabalho ou arquivos sem a necessidade de um servidor central (o que traz uma redução de custos significativa). Todos os participantes têm iguais privilégios e influência no ambiente.

Cada computador integrante da rede é um nó e, sempre que um novo dado entra no sistema, ele é recebido por todos os nós. Essa informação é encriptada e não há como rastrear quem a adicionou — só é possível verificar sua validade.

Como medida de segurança, o método faz o registro distribuído das informações para descentralizar o processo. Assim, quando um nó deixa a rede, os outros já têm uma cópia de toda a informação compartilhada. Da mesma forma, se novos nós entram nela, os demais criam cópias de suas informações para eles.

Livro contábil

Na prática, então, a blockchain é como um livro contábil, em que são cadastrados vários tipos de transações. Com a descentralização, as páginas desse livro contábil são armazenadas em bibliotecas localizadas em lugares distintos. Ou seja, trata-se de um registro coletivo, em que os dados são distribuídos entre todos os computadores ligados à rede.

Como essas anotações são públicas e compartilhadas, podem ser verificadas a qualquer momento. Apesar de a transparência ser uma das principais qualidades da blockchain, os dados dos envolvidos ficam seguros, pois tudo é criptografado. Cria-se, assim, uma relação de confiança na comunicação direta entre as partes, o que elimina a necessidade de intermediários.

É possível saber que a operação ocorreu porque ela fica gravada no sistema para sempre. Além disso, depois que ela é inserida, não pode ser desfeita nem alterada. Isso faz da blockchain um registro permanente e à prova de violação.

A blockchain é composta por blocos ligados uns aos outros — ou seja, eles são sua parte concreta. Cada um deles recebe um conjunto de informações, que são protegidas por uma camada de criptografia com códigos bastante complexos. Toda vez que um bloco é concluído (após o registro das transações mais recentes), um novo é criado.

Criptografia e segurança

Na blockchain, quando uma transação é realizada, ela recebe um código único — isto é, uma assinatura digital. Esse carimbo, com data e hora, é verificado pelos próprios participantes da corrente e a operação só é incorporada à blockchain (em forma de um novo bloco) depois de aprovada. Essa verificação é uma etapa importante para evitar fraudes.

Além da assinatura digital da atividade, cada bloco tem seu próprio código criptografado — as chamadas hashs. Além disso, eles carregam a hash do bloco anterior: ela é o elo que os mantém ligados. Quem monta essa sequência de blocos interligados são os mineradores.

São eles que reúnem as transações que ainda não foram colocadas em um bloco e, depois, calculam a hash para formar a ligação entre eles. Esses cálculos são bastante complexos e, por isso, feitos por computadores de alto desempenho.

Desse modo, para ter acesso aos dados contidos em um bloco, é preciso descobrir a criptografia de duas hashs (a dele e a do anterior). Como é uma corrente em que tudo está interligado, o processo teria de ser feito sucessivamente e não teria fim.

Graças às hashs, a blockchain permite, além de proteger as informações, compartilhá-las sem perder o controle sobre elas. As atividades inseridas na rede só são validadas quando todo o bloco é preenchido.

Para que uma transação seja adicionada a um bloco, é preciso que haja o consenso da rede: isso significa que a maioria simples (50%+1) dos participantes deve concordar que a operação é legítima e correta. Se duas cadeias de blocos forem formadas ao mesmo tempo, a rede vai escolher uma delas — em geral, a que tiver a maior quantidade de trabalho.

A cada 10 minutos, aproximadamente, um novo bloco é formado e conectado ao anterior. Nesse intervalo de tempo, os dados são verificados e adicionados a ele. Como os blocos são dependentes um dos outros, a tecnologia é ideal para registrar informações que requerem confiabilidade — o que é o caso das operações financeiras.

Os blocos são adicionados de modo linear e cronológico. Cada participante — os computadores conectados à rede — deve validar e repassar as informações. Ao ingressarem no sistema, eles recebem uma cópia da blockchain e ela tem informação completa, do bloco gênese (o que deu início à sequência) ao mais recentemente concluído.

Para fraudar a blockchain seria necessário, então, alterar os dados registrados em cada um dos dispositivos ligados a essa rede. Como ela aumenta continuamente, isso requer altíssima capacidade de processamento: algo maior do que o total de computadores existentes hoje.

Criação do conceito

(mais…)

Comente aqui

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *

Finanças

Gratuito e sem propaganda, como o WhatsApp ganha dinheiro? Entenda

Imagem: Getty Images

Não cobra assinatura. Não cobra para fazer o download. Não tem anúncios. Não tem compras dentro do aplicativo. Mas, então, como o WhatsApp ganha dinheiro? Ou melhor, que tipo de magia fez o Facebook decidir comprar o app por R$ 19 bilhões, em 2014?

Quando fundado em 2009 por Brian Action e Jan Koum, ex-funcionários do Yahoo!, o WhatsApp cobrava US$ 1 por instalação em alguns países. Em outros, a empresa cobrava US$ 1 por ano como forma simbólica de assinatura. E em alguns outros, o app era completamente gratuito –era o caso do Brasil.

Em agosto de 2014, ano da compra pelo Facebook, cerca de 600 milhões de pessoas usavam o aplicativo de mensagens, de acordo com o site Statista. Até setembro do mesmo ano, os relatórios financeiros do Facebook apontavam que o faturamento da empresa não ultrapassava a casa do US$ 1,3 milhão, menos de um centésimo do valor da compra.

Se você pensou “então o WhatsApp não dá dinheiro”, isso faz algum sentido. O que levou o Facebook a gastar tanto, então?

Especialistas apontam o “big data” –campo da tecnologia que lida com grandes volumes de dados digitais– como impulsionador da compra. Com mais informações, a empresa de Zuckerberg pode analisar melhor o comportamento dos usuários.

Em agosto de 2016, o WhatsApp começou a compartilhar dados com o Facebook. O objetivo? Fomentar relações entre as bases de Facebook, WhatsApp e Instagram -sugerir amizades em uma rede baseado em contatos da outra, por exemplo– mas, principalmente, otimizar a recomendação de publicidade. Afinal, é aí que está o maior volume de faturamento do Facebook atualmente.

Além disso, em outubro do ano passado o então executivo-chefe do WhatsApp, Jan Koum, anunciou o WhatsApp Business. A versão para negócios já está funcionando no Brasil e tem recursos como:

A cobrança por estes recursos finalmente está gerando receita consistente para a empresa. Brasil, Alemanha, Indonésia, Índia, México, Reino Unido e Estados Unidos são alguns dos países que o adotaram. As mensagens serão cobradas a uma taxa fixa para entrega, variando de US$ 0,05 a US$ 0,09 por mensagem, dependendo do país.

UOL

Opinião dos leitores

  1. O que faz aparecer uma propaganda de algum produto ou serviço do nada no seu telefone? Às vezes vc até falou a respeito do mesmo numa conversa. É isso mesmo que wz ganha dinheiro, sem vc saber.

Comente aqui

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *

Clima

Entenda a “famosa” Zona de Convergência Intertropical , que tem provocado chuvas em todas as regiões do RN

A Zona de Convergência Intertropical é um importante fenômeno natural também responsável pela distribuição de chuva pela Terra, próximo ao equador. Ali se encontram os ventos originários dos hemisférios norte e sul. Tem influência sobre tempo e clima e é uma interação entre eventos meteorológicos das latitudes médias e tropicais.

Efeitos da Zona de Convergência Intertropical no Brasil

A Zona de Convergência Intertropical é um sistema meteorológico que usualmente traz chuva volumosa. Elas atingem as regiões Norte, Nordeste, Sudeste e Centro-Oeste do Brasil, no período de verão.

Se ocorre o El Niño, os ventos alísios de nordeste ficam fracos, com menor fluxo de umidade vinda dos oceanos. Assim, a Zona de Convergência Intertropical sofre um deslocamento para uma posição mais ao norte do que sua posição normal.

Por essa razão, os períodos de El Niño são secos quando a estação deveria ser chuvosa. Isso quer dizer entres os meses de janeiro a março, nas regiões Norte e Nordeste.

Veja mais:  Segunda e terça registraram mais chuvas no RN, em especial, no interior; veja boletim pluviométrico

As secas nessas regiões provocam prejuízos agrícolas devido à quebra da produção principalmente decorrente da redução do rendimento das culturas.

A região Nordeste, que fica ao sul da Zona de Convergência Intertropical, sofre com secas severas.

Curiosidades sobre a Zona de Convergência Intertropical

Os ventos alísios são constantes e úmidos e sopram nos trópicos na região do Equador de leste para oeste. E por serem úmidos provocam grande incidência de chuvas.

A zona de convergência é um dos mais importantes sistemas meteorológicos. Ela atua nos trópico e é parte integrante da circulação geral da atmosfera.

Não é interessante saber sobre a Zona de Convergência Intertropical? Não deixe de ler também sobre como El Niño e La Niña bagunçam o clima do planeta.

R7, com as fontes: Master, Info Escola, Clima Análise, Scielo, Basf, BDTD, Toda Matéria

 

Opinião dos leitores

  1. Isso é tudo conversa dos comunistas esquerdopatas; segundo o nosso Guru Olavo de Carvalho, pra início de conversa a Terra nem redonda é e sim plana; em segundo, não é a Terra que gira em torno do Sol e sim o Sol que gira em torno da Terra; terceiro, a Pepsi-Cola é adoçada com adoçante feito de feto humano… FATO. Essas são as verdades, o resto é Fake News desses comunistas esquerdopatas. BRASIL ACIMA DE TUDO, DEUS ACIMA DE TODOS.

    1. Falácia do espantalho. Se troca as reais opiniões de alguém por uma versão deturpada, para melhor bater no oponente.

Comente aqui

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *

Finanças

Governo Bolsonaro tem até abril para definir regra para reajustar salário mínimo; entenda

Imagens Regra atual de reajuste do salário mínimo foi adotada por volta de 2008 e transformada em lei em 2011. FOTO: Marcos Santos/USP/ BBC NEWS BRASIL

O reajuste do salário mínimo anunciado no primeiro dia de governo Bolsonaro, de R$ 954 para R$ 998, impactou diretamente a vida de pelo menos 48 milhões de brasileiros.

Esse é o número estimado pelo Dieese (Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos) de pessoas que têm a renda referenciada no mínimo, seja porque esta é sua remuneração ou porque recebem aposentadoria ou pensão do INSS.

O valor sancionado pelo presidente Jair Bolsonaro é R$ 8 inferior ao que já havia sido aprovado pelo Congresso no Orçamento enviado pela equipe de Temer, R$ 1.006.

A mudança gerou insatisfação em muita gente, mas estava dentro da lei: levou em consideração o PIB (Produto Interno Bruto) de dois anos antes — o de 2017, que foi de 1% — e a inflação do ano anterior — o INPC (Índice Nacional de Preços ao Consumidor) em 2018, que será informado apenas no fim deste mês e que foi estimado em 3,6%.

A proposta feita pela equipe de Temer incorporava uma projeção mais elevada para a inflação de 2018, de 4,2%.

Desde 2011 o Brasil usa a mesma fórmula para o cálculo. Ela foi negociada pelas centrais sindicais ainda no governo Lula, adotada por volta de 2008 e formalizada em lei no governo Dilma Rousseff. A medida, com duração de 4 anos, foi renovada em 2015 e perde a validade neste ano.

Trajetória do salário mínimo entre 2004 e 2019. BBC NEWS BRASIL

O salário mínimo é uma medida importante não apenas no Brasil ou em países com alto nível de pobreza — nos últimos anos, ele tem sido tema nacional de debate inclusive em países desenvolvidos.

Parte dos economistas acredita que, em um mundo em que os sindicatos perdem cada vez mais relevância e os laços entre empresas e empregados se tornam mais etéreos, a existência de um patamar mínimo de renda fixado pelo Estado é um importante mecanismo para evitar o aumento da desigualdade.

Outros defendem que um valor estipulado por lei como nível mínimo das remunerações desestimula contratações formais, na medida em que torna mais cara a folha de pagamentos das empresas, e, por isso, aumenta o desemprego.

O que vai acontecer com o salário mínimo daqui para frente?

Em tese, o novo governo tem até abril para definir se mantém a regra atual ou se propõe algo diferente.

Com o fim da vigência da lei aprovada em 2015, o Executivo fica livre para definir se haverá reajuste anual e, em caso positivo, como ele será calculado — se baseado apenas no índice de inflação, por exemplo, em vez da fórmula “inflação mais PIB”.

Abril é o prazo para que o Executivo envie ao Congresso a proposta de Orçamento para 2020 — e, como o salário mínimo é base para uma série de pagamentos da União, como as aposentadorias, a equipe econômica precisa estipular seu valor para ter uma dimensão de quanto vai gastar.

Na prática, o governo teria até o fim do ano para formalizar a mudança através de um projeto de lei.

Uma das questões em torno do salário mínimo é justamente seu impacto sobre as finanças do governo. A Constituição de 1988 o fixou como piso dos benefícios pagos pelo INSS, pela assistência social e para o seguro desemprego.

O Dieese estima, por exemplo, que cada real de reajuste no salário mínimo aumenta em cerca de R$ 302 milhões os gastos da Previdência em um ano.

Salário mínimo e reforma da Previdência

Ao contrário do reajuste em si, que deve ser proposto por meio de Projeto de Lei, a indexação do salário mínimo aos benefícios previdenciários e assistenciais só poderia ser modificada por meio de uma PEC (Proposta de Emenda Constitucional), que exige apoio mais amplo do Congresso para ser aprovada.

Algumas das propostas de reforma da Previdência apresentadas durante a transição de governo ao ministro da Economia, Paulo Guedes, contemplam essa desvinculação – entre elas está o estudo apresentado pelos economistas Paulo Tafner e Armínio Fraga e outro entregue pela Fipe (Fundação Instituto de Pesquisas Econômicas) com apoio de entidades previdenciárias.

“Esse vai ser um debate simultâneo ao do financiamento da Previdência”, diz Clemente Ganz Lúcio, diretor técnico do Dieese.

A entidade, mantida pelo movimento sindical, defende a manutenção do vínculo entre salário mínimo e benefícios pagos pelo INSS para “garantir certa distribuição da riqueza” produzida pelo país e um nível mínimo de renda para as classes mais baixas.

“Isso (o reajuste pela regra atual e a indexação) é insustentável indefinidamente (do ponto de vista das contas públicas)? Pode ser, mas o salário mínimo já é muito aquém do necessário”, ele afirma.

O Dieese estima em cerca de R$ 3.960,00 o “salário mínimo necessário”, que atenderia necessidades básicas de uma família conforme estabelecido na Constituição, como moradia, alimentação, educação, saúde e transporte.

Para especialistas como o professor da FGV-EBAPE Kaizô Beltrão, não faz sentido que as aposentadorias e pensões sejam reajustadas pela mesma regra que corrige os salários de quem está na ativa.

“O reajuste deveria ser apenas a reposição da inflação, já que o discurso do salário mínimo é o de (incorporação nos salários dos) ganhos de produtividade”.

O governo deve apresentar sua proposta de reforma da Previdência no início de fevereiro e ainda não se manifestou sobre o salário mínimo – seja em relação à indexação ou à fórmula de reajuste.

Uma década de redução da desigualdade

A valorização do salário mínimo é apontada como um dos motores por trás da redução da desigualdade que o Brasil assistiu entre 2004 e 2015.

Seu valor, que correspondia a cerca de 25% da renda média no país em 1995, saltou para mais de 40% recentemente, destaca o coordenador do Centro de Políticas Públicas (CPP) do Insper, Naercio Menezes Filho.

O economista lembra que, pela regra atual, o mínimo praticamente não sofreria aumento real pelos próximos dois anos. Isso porque o crescimento esperado para a economia para 2018 e 2019 – o PIB, variável que compunha o cálculo junto com o INPC – ainda é modesto.

“A questão seria se a economia voltar a crescer, quando a regra pode ter impacto forte sobre as contas públicas”, ele pondera.

Nesse sentido, ele avalia que uma boa fórmula, “mais cautelosa”, levaria e conta a inflação mais crescimento do PIB per capita, em vez do PIB em si.

Visto por muitos especialistas como indicador de bem-estar, o PIB per capita é a razão entre a riqueza produzida pelo país e seu número de habitantes – e, por isso, costuma variar menos do que o PIB.

“O que não pode acontecer é voltar ao que já aconteceu, quando o salário mínimo chegou a ficar sem qualquer reajuste”, defende o especialista.

A polêmica do salário mínimo nos países desenvolvidos

Depois de 15 anos de discussões, a Alemanha instituiu seu salário mínimo nacional em 2015. Até então, o que valiam eram os pisos salariais negociados por cada categoria com as entidades patronais.

Demanda antiga do Partido Social Democrata (SPD), ele entrou na pauta do Legislativo quando os democrata-cristãos (CDU) da sigla da chanceler Angela Merkel tiveram de fazer uma ampla coalizão com o partido rival em nome da governabilidade.

O salário mínimo de 8,5 euros por hora – reajustado para 9,19 euros por hora em 2019 – foi adotado sob forte oposição das empresas. Na época, uma estimativa do Deutsche Bank projetava a perda de cerca de 400 mil postos de trabalho por causa da medida, que teoricamente tornaria alguns funcionários caros demais para as empresas.

Até o ano passado, a comissão formada por representantes das empresas, de sindicatos e da academia, a Mindestlohn Komission, não havia encontrado evidências de impacto significativo.

“Em um nível macroeconômico, a introdução de um salário mínimo estatutário não mostrou efeitos mensuráveis em indicadores padrão de competitividade como custo do trabalho, custo unitário do trabalho, produtividade e lucro”, diz o documento divulgado em junho de 2018.

“O salário mínimo virou uma forma de tentar proteger a renda dos mais pobres”, diz Naercio Menezes Filho, do Insper.

Também nos países desenvolvidos os sindicatos, que já tiveram grande poder de barganha para negociar salários, têm perdido força. O número de empregados na indústria diminui e o do setor de serviços, mais pulverizado e com menor representação sindical, só aumenta.

Nos Estados Unidos, pontua o economista, a queda nos salários reais – ou seja, quando descontada a inflação – nos últimos anos ajuda a explicar o aumento da desigualdade no país. E é por isso que o debate sobre salário mínimo também está em ebulição entre os americanos.

Um dos exemplos com maior repercussão é o da cidade de Seattle, que aprovou em 2014 uma lei que aumentava o salário mínimo de US$ 9,47 por hora para US$ 15, o dobro do piso federal na época.

A justificativa foi o avanço da desigualdade de renda e da pobreza na cidade desde a crise financeira de 2008.

R7, com BBC Brasil

 

Comente aqui

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *

Tecnologia

Perfil coletivo no Instagram vira tendência; entenda

Conheça as contas flop, nova tendência do Instagram criada por adolescentes (Foto: Raquel Freire/TechTudo)

As contas “flop” do Instagram são tendência na rede de fotos entre os adolescentes. Elas trazem espaços dedicados a discussões de temas diversos: de memes a youtubers, passando por controle de armas, feminismo, imigração e questões LGBTQ. Os perfis são administrados coletivamente, quase sempre por adolescentes entre 13 e 18 anos.

A moda surgiu nos Estados Unidos e vem crescendo principalmente por lá, onde a migração dos jovens do Facebook para o Instagram já foi observada em vários estudos. Conheça mais sobre o novo fenômeno e veja como identificar um perfil flop na rede social.

O nome “flop” está diretamente relacionado ao sentido literal da expressão: fracasso, em inglês. Originalmente, os perfis foram criados para ironizar pessoas de grande notoriedade na Internet, como celebridades e influenciadores digitais famosos, escancarando suas falhas. Um comentário racista de um blogueiro, uma matéria homofóbica ou um cantor sendo arrogante com alguém são exemplos do que aparece nessas contas.

“O conteúdo é centrado em torno de coisas que achamos factualmente ou moralmente erradas, e é assim que as criticamos. Hoje, por exemplo, eu postei um flop de uma senhora que estava zombando alguém por sem ser teto. Isso é uma coisa horrível de se fazer”, explicou Taylor, uma adolescente de 15 anos que administra uma conta flop, ao portal The Atlantic.

As discussões

Os principais temas abordados são assuntos políticos. O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, é um dos centros dos debates, assim como questões sociais. Como a ideia é postar “falhas”, observa-se um padrão: perfis conservadores publicam conteúdos sobre tópicos como feminismo, Black Lives Matter (“Vidas Negras Importam”) e direitos LGBT, por exemplo, enquanto contas administradas por liberais apontam comportamentos problemáticos de conservadores.

Contudo, nem sempre uma conta flop tem uma orientação política única. Às vezes os administradores possuem opiniões divergentes, como acontece na @toomanyflops_, segundo Hal, um dos nomes por trás do perfil. “Alguns de nós somos pró-vida, alguns são pró-escolha, alguns são transgêneros, alguns são religiosos, alguns são ateus… Como administradores de contas, sempre tentamos nos engajar em diálogo e promover a conversa”, contou a The Atlantic.

Para identificar quem está falando o quê, os posts vêm identificados com um emoji, cada um atribuído a um administrador. A legenda geralmente fica na bio da conta, e vai mudando conforme os membros entram e saem da “comunidade”.

Post típico das contas flop traz discussões sobre política e questões sociais (Foto: Reprodução/Instagram)

Mas nem só de assuntos espinhosos vivem os flops. Há espaço também para o entretenimento puro e simples, como é o caso das contas criadas por fandoms. Nesta categoria estão os perfis que discutem o app Musical.ly, o YouTube ou séries de TV. Há ainda os chamados flops IRL (sigla para “In Real Life”, ou “na vida real”), em que as pessoas contam situações com coisas erradas que ocorreram fora da Internet.

Contas flop podem discutir assuntos específicos, como aplicativos e séries (Foto: Reprodução/Instagram)

Motivação dos adolescentes

De acordo com a reportagem do The Atlantic, muitos jovens relataram que as contas flop são um espaço para discutirem as questões que lhe interessam livremente, longe dos olhos de pais, professores ou outras figuras de autoridade. “Os adolescentes querem uma saída para expressar suas opiniões com o mesmo tipo de convicção que talvez não sejam capazes de expressar em casa ou em outros lugares de suas vidas”, disse Hal, que tem 17 anos.

Outra grande motivação está na descrença desse público com os veículos de imprensa tradicionais. Os entrevistados contaram não acreditar no que liam nos noticiários, viam na TV ou mesmo eram ensinados em sala de aula. Para eles, os conteúdos dos perfis flops são mais confiáveis porque podem ser apurados e debatidos coletivamente.

Essa crença abre margem para proliferação de fake news. Os administradores afirmam que removem conteúdos quando percebem que tratam-se de informações falsas, desde que tenham verificado isso com os próprios métodos. Mesmo com os lados negativos dos flops, o professor de estudos de mídia da Universidade da Virgínia, Siva Vaidhyanathan, enxerga o fenômeno com bons olhos: “se os jovens estão ficando mais engajados politicamente por causa disso, melhor ainda”.

Exemplo de conta flop no Instagram para discutir temas LGBT (Foto: Reprodução/Instagram)

No Brasil, a moda das contas flop não pegou ainda. As páginas em português com o termo não parecem ter a mesma ideia explanada acima, trazendo a noção de flop mais como sinônimo de página ou perfil que não tem conteúdo ou muitos seguidores. Seguindo hashtags como #flop, #flops e seus derivados, o que se vê são publicações de adolescentes americanos.

Supostas contas flop brasileiras não têm posts ou muita movimentação (Foto: Reprodução/Instagram)

Techtudo, via The Atlantic

 

Opinião dos leitores

Comente aqui

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *

Trânsito

Ônibus funcionarão em Natal a partir desta sexta sob regime de serviço de férias; entenda

Por interino

O Sindicato das Empresas de Transportes Urbanos de Passageiros do Município do Natal(Seturn), informa aos usuários, que a partir desta sexta-feira(25), em decorrência com a continuidade da greve dos caminhoneiros e situação caótico de abastecimento, os ônibus de Natal funcionarão sob regime de ordem de serviço de férias, que significa uma diminuição no número da frota de veículos e alterações nos horários, com objetivo de evitar um colapso no serviço.

Até o momento, a porcentagem de veículos retirados e quais serão as mudanças de horário não foram divulgados. Conforme comunicado acima, a previsão é que os serviços só voltem a ser normalizados quando a crise com os caminhoneiros do Brasil for resolvida.

Opinião dos leitores

  1. Enquanto isto os alunos sofrem nas paradas esperam ônibus por horas,em Manaus o Governador decretou a suspensão das aulas e funcionamento das repartições públicas até a normalização do abastecimento .

Comente aqui

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *

Esporte

Copa do Mundo: funcionários podem ou não ter folga nos jogos? Entenda!

Álbuns de figurinhas completos, jogadores convocados e contagem regressiva: 28 dias para a Copa do Mundo da Rússia! O evento é realizado a cada quatro anos e mesmo aqueles que não acompanham e não torcem para nenhum time de futebol, entram no clima ‘Verde e Amarelo’ para participar da festa. Afinal, é o Brasil!

No entanto, além da apreensão de um novo 7×1, muitos brasileiros estão preocupados também em como acompanhar o mundial, já que alguns jogos acontecem durante a semana e em horário comercial. A má notícia para quem estava na expectativa de conseguir uma folga, é que as empresas não têm obrigação de liberar os funcionários.

O advogado trabalhista, Leandro Fraga, esclarece que, apesar da sensação de feriado, os jogos não traduzem modificações no dia-a-dia do trabalho. Por isso, não é obrigatório dar folga ou liberar os funcionários, a não ser que o empregador faça um acordo e queira liberar.

“A Copa do Mundo faz parte da cultura dos brasileiros, então temos uma tendência a acreditar que é feriado, mas não é. Os jogos não traduzem nenhum tipo de modificação do dia-a-dia do trabalho, então o empregador não tem nenhuma obrigação de liberar seus funcionários. O fato de sair mais cedo ou entrar mais tarde vai de cada empregador e é uma questão simplesmente de acordo entre as partes”, afirma.

Para o funcionário que conseguir sair da empresa apenas para acompanhar os jogos na condição de voltar depois, o advogado faz um alerta: não consumir bebidas alcoólicas. Segundo ele, ir para o local de trabalho sob efeito de álcool pode ser motivo até mesmo para demissão por justa causa.

“O principal cuidado do empregado é com relação à bebida, principalmente se tiver que voltar para o trabalho depois. Às vezes toma uma cerveja na empolgação, mas se tem que voltar depois, não pode beber. Isso, inclusive, seria motivo para uma justa causa. Caso ele seja liberado e não retorne depois do jogo, como combinado, poderá ter o dia de trabalho descontado”, conclui Fraga.

Folha Vitória

 

Opinião dos leitores

    1. Ganhando ou perdendo??? Qual a diferença??? Vou continuar sendo brasileiro, morando num pais que a cada dia sai do 3º Mundo para baixo, tendo que viver com salário mínimo e os nossos defensores das cores verde e amarelo, ficando mais ricos.

Comente aqui

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *

Tecnologia

WhatsApp aumenta tempo para apagar mensagem enviada errado; entenda

Foto: CanalTech

Quem já mandou mensagens e se arrependeu terá um tempinho extra para voltar atrás no WhatsApp com a função apagar mensagens para todos.

Isso porque, segundo informações divulgadas pelo WABetaInfo, o aplicativo de mensagens ajustou o tempo máximo que os usuários têm para excluir mensagens de forma definitiva para que ninguém possa ler ou visualizá-las.

No caso de mensagens que foram enviadas em uma sessão de conversa, não há alterações, pois o aplicativo continua a oferecer a função de deletar publicações no período máximo de 1 hora, 8 minutos e 16 segundos.

No entanto, em situações em que a ordem de exclusão não eram enviadas imediatamente, o WhatsApp oferecia 1 dia (24 horas) para que o comando fosse enviado para o serviço online de mensagens. Agora, com a mudança, o tempo máximo para que isso seja feito passa a ser de 25 horas, 8 minutos e 16 segundos.

Um exemplo prático desta situação é quando uma mensagem é deletada em um momento em que o aparelho móvel está em uma área onde não há conexão com a internet. Em tais situações, o pedido de remoção fica pendente até que o aparelho volte a se conectar à web, e é exatamente este o período de tempo de 25 horas que o WhatsApp oferece para que a efetivação do comando seja realizada. Caso o prazo seja ultrapassado, a mensagem é enviada.

Ainda de acordo com o que foi divulgado pelo site, essa ampliação de tempo de deletar mensagens para todos já está em vigor para os usuários de Android e Windows Phone. Ainda não há previsão de quando o novo prazo entrará em vigor para o iOS.

Terra, com CanalTech

Comente aqui

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *

Diversos

Novo golpe com pornô atinge até 7 milhões de pessoas; entenda

Cerca de 60 aplicativos da Google Play Store foram infectados com um novo tipo de malware, chamado AdultSwine. A descoberta foi feita pela CheckPoint, empresa especializada em segurança digital com sede em Israel. Os apps, que na maioria eram voltados para crianças, continham o código malicioso que mostrava propagandas pornográficas. Após a divulgação do problema, na última semana, o Google removeu os programas de sua loja oficial.

Além das imagens inapropriadas, o AdultSwine também usava os aplicativos para mostrar assinaturas de serviços falsos e encorajar a instalação de softwares, como antivírus, para aumentar o desempenho do celular. A companhia de segurança estima que os apps foram baixado entre três e sete milhões de vezes.

AdultSwine faz com que anúncios inapropriados apareçam em jogos para crianças na Play Store (Foto: Reprodução/CheckPoint)

O malware tinha como alvo as crianças, visto que grande parte dos aplicativos onde estava inserido eram jogos para o público infantil. O curioso é que alguns desses softwares utilizavam nomes de personagens e games famosos, como Minecraft, Bob Esponja, Angry Birds, Star Wars ou Lego.

Ao instalar o app com o código do AdultSwine, o celular passava a mostrar anúncios dentro da própria ferramenta ou no navegador. As propagandas eram divididas em três tipos: de cunho pornográfico, de alertas de vírus e com proposta de assinatura de serviços premium. Um dos anúncios exibidos dizia que o celular estava infectado por um vírus. Ao clicar no aviso, o usuário era direcionado para a página de download do app Goldness Browser. Assim, uma criança que estivesse jogando era exposta a este tipo de conteúdo.

Além disso, é curioso o fato de que o malware trabalha de forma “inteligente”, evitando suspeitas ao não mostrar as propagandas em redes sociais. O Google já retirou todos os aplicativos infectados da Play Store, mas vale ficar atento. Se você tem alguns dos apps abaixo instalado no aparelho, a recomendação é excluí-los por completo.

Aplicativos infectados pelo AdultSwine:

(mais…)

Comente aqui

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *

Diversos

Novo tipo de internet será mais rápido e mais barato; entenda

Foto: Reprodução/Pond5)

Distribuir Internet em alta velocidade e sem a necessidade de cabos pode ser possível no futuro graças aos estudos de cientistas da Universidade de Glasgow, na Escócia. Os pesquisadores desenvolveram uma técnica que utiliza luz para transmitir dados pelo ar, fora de uma rede de fibra ótica convencional.

Até então, fótons – partículas de luz que carregam energia e informação – só serviam como meio de conexão confinados em uma rede cabeada. A novidade abre espaço para que, futuramente, a velocidade de transmissão via Wi-Fi seja equiparável ao da fibra ótica, de maneira prática e mais barata, sem a necessidade de cabeamento. Nas linhas a seguir, entenda melhor como funcionaria a tecnologia.

Como funciona

O time de especialistas testou com sucesso um método que permite “dobrar” a luz no ar para desviar de obstáculos. Mesmo sem o direcionamento provocado pela camada de vidro da fibra ótica, o sinal de Internet em forma de fótons percorreu cerca de 1,6 km em zona urbana em velocidade superior a 1 Gbps e foi capaz de manter as informações intactas.

Atualmente, redes de fibra ótica atingem velocidades de transmissão na casa dos 10 Gbps. A tecnologia em desenvolvimento promete desempenho equiparável, com custo menor e sem a necessidade da instalação de cabos.

Segundo os cientistas, a descoberta expande as possibilidades de uso da luz para transmitir sinal de Internet pelo ar. Além de não depender de fibra ótica, que responde pelo alto custo da conexão de banda larga no mundo, a nova técnica permite armazenar mais dados em cada fóton, indo além dos usuais 0 e 1 da comunicação binária.

Limitações

A tecnologia desenvolvida na Escócia permite usar luz para transmitir Internet em locais com muitos obstáculos, porém não é capaz de atravessar paredes – ao contrário do sinal do Wi-Fi comum. A tendência é que a novidade seja menos efetiva dentro de prédios e casas.

Ainda assim, os cientistas defendem ao menos duas grandes vantagens na descoberta. De acordo com os estudiosos, a tecnologia permitiria acelerar a entrega de dados em zonas rurais e obter banda larga em qualquer lugar com um investimento mínimo em cabeamento.

Vale lembrar que a técnica para uso de fótons no ar como meio de transmissão de Internet está em fase de pesquisa. Portanto, ainda não há previsão de lançamento no mercado.

 

 

Comente aqui

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *

Diversos

Sul do Brasil pode receber jogos da Copa do Mundo de 2030; entenda

Torcida durante a partida entre Brasil e Chile, válida pela Eliminatória da Copa do Mundo da Russia 2018, no Estádio Arena Allianz Parque em São Paulo (SP) – 10/10/2017 (Ivan Pacheco/VEJA.com)

O Sul do Brasil pode voltar a fazer parte de uma Copa do Mundo. Organizadores da campanha para sediar a competição em 2030 admitiram que estudam envolver a região Sul do país no projeto. O obstáculo, por enquanto, é político, com presidentes da região resistindo à ideia de usar o território brasileiro no torneio.

A campanha para 2030 começou com Uruguai e Argentina, como forma de celebrar os 100 anos dos Mundiais da Fifa – o primeiro foi realizado em 1930 em território uruguaio. Mas diante da constatação de que faltariam estádios e o custo para promover o torneio poderia ser pesado, foi fechado um entendimento para que o Paraguai também faça parte da candidatura. O acordo foi estabelecido entre os governos dos três países.

Ainda assim, existem dúvidas sobre a capacidade dos três países do Cone Sul em receber o novo modelo de Copa do Mundo. A partir de 2026, serão 48 seleções, em um evento que vai exigir dezenas de campos de treinamentos, hotéis e, claro, um número maior de estádios.

A reportagem apurou que entre integrantes da cúpula da Conmebol existe a ideia de que o Sul do Brasil poderia ser envolvido no projeto. Entre os cenários sob debate de alguns dirigentes estão o uso de campos de treinamento e bases para seleções ou até mesmo estádio para algumas partidas da primeira fase, ajudando a reduzir a pressão sobre o número limitado de arena nos três países.

Somente em Porto Alegre, capital do Rio Grande do Sul, há duas arenas modernas em condições de receber uma Copa do Mundo. O estádio Beira-Rio, do Internacional, que aliás foi palco de partidas no Mundial de 2014, além da Arena Grêmio. Em Curitiba, no Paraná, a Arena da Baixada, do Atlético Paranaense, também se enquadra nos critérios da Fifa.

O que parte dos dirigentes defendem, porém, não é alvo de consenso político. No governo do Uruguai, a presidência é contrária à inclusão dos brasileiros na “festa”. Na Confederação Brasileira de Futebol (CBF), um envolvimento é ainda considerado como prematuro. Além disso, colocar o Brasil em uma candidatura oficial poderia ser um obstáculo, já que se criaria questionamentos depois de pouco tempo de um Mundial no país.

O que a CBF espera é que seleções estrangeiras escolham o Sul do Brasil como eventuais sedes e que a região seja base para parte da organização. O temor dos sul-americanos é de que, com uma candidatura frágil, poderão perder a ocasião, principalmente se tiverem de concorrer contra a China. Pequim já indicou que quer a Copa do Mundo e, desde já, começa a participar da Fifa como patrocinadora.

Inchaço

O que os sul-americanos também reconhecem é que a nova dimensão da Copa com 48 seleções tem criado um desafio até mesmo para México, Canadá e Estados Unidos, que querem o evento em 2026.

Pelo novo plano da Fifa, as 48 seleções serão repartidas em 16 grupos de três seleções cada. Se a entidade admite que o Mundial expandido vai garantir um aumento de renda de 1 bilhão de dólares, ela também vai exigir uma nova estrutura para receber um número recorde de atletas e de torcedores. De acordo com a Fifa, pelo menos 12 sedes serão necessárias.

A proposta de proliferar sedes, porém, vai contra a ideia de entidades do esporte que, diante de críticas, vêm tentando minimizar o impacto desses megaprojetos.

Uma decisão sobre a sede de 2026 será tomada em maio de 2020, ainda que os norte-americanos queiram antecipar uma votação. Para 2030, a decisão poderia ser tomada em quatro anos, ou seja, um ano antes da realização da Copa do Mundo do Catar, em 2022.

Veja

 

Comente aqui

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *

Diversos

‘Brinquedo do momento’ pode pegar fogo assim como os smartphones; entenda

Os spinners, brinquedos do momento encontrados em quase qualquer lugar hoje em dia, podem trazer um risco oculto, caso sejam alimentados de baterias: como qualquer dispositivo eletrônico, eles podem esquentar e acabar explodindo ou pegando fogo. Como relata o Mashable, duas pessoas nos Estados Unidos tiveram problemas com os dispositivos enquanto eles carregavam. Em um dos casos, o fogo atingiu até o tapete.

O problema é que esse tipo de brinquedo é usado por crianças de diversas idades, inclusive as muito pequenas, e, em caso de explosão, pode causar ferimentos. Por esse motivo, a Comissão de Segurança dos EUA decidiu investigar o produto e ofereceu algumas dicas para as pessoas.

“Os consumidores devem ficar próximos aos produtos enquanto eles estão carregando. Fora isso, nunca carregue um produto durante a noite, enquanto estiver dormindo. Por fim, siga sempre as instruções da fabricante e use o carregador original, projetado especificamente para seu dispositivo”, relata o órgão em comunicado.

Olhar Digital – UOL

Comente aqui

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *

Diversos

WhatsApp protege fotos íntimas de todos os brasileiros; entenda

WhatsApp possui 120 milhões de usuários brasileiros (Foto: Carolina Ochsendorf/TechTudo)

O WhatsApp concluiu o processo de criptografar todas as mensagens, iniciado em abril de 2016. Um ano depois, o mensageiro alcançou a marca de 100% das mensagens com codificação, uma maneira que, segundo a empresa, impede que bisbilhoteiros tenham acesso ao conteúdo e o teor do que é trocado pelo aplicativo.

“Ninguém tem acesso às suas mensagens, nem mesmo o WhatsApp”, afirma o engenheiro de segurança Ehren Kret. O especialista cita dados do Instituto Datafolha, de que 94% dos brasileiros consideram a criptografia como um fator importante de segurança, enquanto 71% dos entrevistados admitem enviar dados sigilosos por meio do aplicativo.

Os responsáveis pelo mensageiro revelaram hoje (31), em São Paulo, que atualmente 120 milhões de brasileiros têm o WhatsApp instalado e o utilizam mensalmente. Mais da metade dos habitantes do país – 206 milhões, segundo índice do IBGE no ano passado – estão no programa, uma propriedade do Facebook na internet.

O processo de criptografia codifica as mensagens para que somente o autor e o destinatário saibam o que estava escrito. Ainda segundo Kret, seriam necessários “milhões de anos” e um poder computacional astronômico para quebrar a segurança de apenas uma mensagem, e por isso é praticamente impossível derrubar a segurança do mensageiro.

Questões referentes ao uso policial do WhatsApp vêm à tona porque, na próxima sexta-feira (1º de junho), o Supremo Tribunal Federal começará as discussões sobre a constitucionalidade do bloqueio do mensageiro, como já aconteceu em outras ocasiões no país.

Os representantes do mensageiro não comentam quais serão as providências do mensageiro caso o STF determine a instalação de uma back door, espécie de porta dos fundos que permita a agentes policiais ler as conversas das pessoas. “A última coisa que queremos é um novo bloqueio”, responde o encarregado jurídico Mark Khan. Ao mesmo tempo, ele lembra que o WhatsApp é uma organização americana e que “nem nos Estados Unidos nos sujeitamos à criação de uma back door”.

Apesar de não conseguir acessar o conteúdo das conversas – sejam elas individuais ou em grupos –, o WhatsApp registra informações que se mostraram úteis para investigações policiais no passado. Khan explica que é possível saber o dia e horário em que um usuário esteve online pela última vez, informação importante quando há uma suspeita de sequestro ou desaparecimento de uma criança.

Além disso, os criadores do mensageiro sabem a partir de qual dispositivo o acesso foi feito (se foi um celular Android, um iPhone ou um dispositivo com Windows, por exemplo) e a lista de contatos, que fica salva no smartphone mas é replicada também na nuvem.

No mundo, aproximadamente 1,2 bilhão de pessoas utilizam o mensageiro a cada mês.

Globo, via Techtudo

 

Comente aqui

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *

Diversos

ALERTA: Nova função do WhatsApp pode ser perigosa; entenda

Por interino

A atualização mais recente do WhatsApp trouxe um novo recurso: o status. Parecido com o Instagram Stories e com o Snapchat, as fotos e vídeos ficam disponíveis por até 24 horas no mensageiro. No entanto, é preciso tomar cuidados para não ser alvo de ataques ou roubos, já que o status do WhatsApp, por padrão, é público. Ou seja, qualquer pessoa da sua lista de contatos tem acesso. Para fazer a mudança, é preciso ir na privacidade do app e escolher quem pode ou não ver o conteúdo que você posta.

Embora o WhatsApp tenha criptografia e recursos de segurança, como a verificação em duas etapas, também pode estar vulnerável a ataques de ransomware. Confira, na lista abaixo, cuidados que é preciso ter para não cair em nenhum golpe ou ataque.

1) Status Público

Colocar um vídeo no status do WhatsApp significa que todas as pessoas que estão salvas na sua agenda irão vê-lo. É preciso tomar muito cuidado, principalmente se você usa o mesmo aparelho na sua vida pessoal e profissional. Na sua lista de contatos, podem existir pessoas em quem você não tem tanta confiança para expor informações mais íntimas ou privadas, por isso, vale ficar sempre atento ao conteúdo que coloca no status.

Para te ajudar a manter o cuidado, há como mudar a sua privacidade e escolher quais pessoas podem ter acesso aos seus vídeos. Lembre-se que, por padrão, o status está público.

2) Conteúdo compartilhado

Com atividades parecidas com o Instagram e Snapchat, o WhatsApp parece estar se tornando uma rede social. Isso, no entanto, pode ser um perigo para quem não toma os cuidados necessários. Os pais de crianças ou menores de idade que possuem smartphones, por exemplo, precisam ter atenção redobrada, já que eles podem ter números de estranhos salvos na agenda e, sem perceber, podem estar expondo suas informações para pedófilos, criminosos cibernéticos e sofrer ataques de bullying. Sem cuidados e atenção devida, os jovens são os mais vulneráveis a ataques.

3) Ransomware, roubos e sequestros

Se você compartilhar o status do WhatsApp com todos os seus contatos, e caso tenha o celular roubado ou perdido, os cibercriminosos podem descobrir onde vive, qual escola seus filhos frequentam ou quando está em férias. Dessa forma, é mais “fácil” planejar um roubo, sequestro ou fazer alguma chantagem.

4) Aplicativos piratas

Quando algum app está em alta, os hackers são especialistas no desenvolvimento de malware, aproveitando o desejo dos usuários de utilizarem novas redes sociais. Esse é mais um motivo, além dos citados acima, para ser cauteloso e cuidadoso quando for baixar algum aplicativo ou postar algum conteúdo.

É importante prestar atenção nos aplicativos que alegam adicionar funcionalidades ao status do WhatsApp, como, por exemplo, prometer que você ainda verá fotos depois de 24 horas. Esses aplicativos são, em grande parte, mal-intencionados e atraem as pessoas afirmando ser capazes de ignorar alguma função do app original. Usar algum app pirata pode trazer ransomware para o seu dispositivo.

5) Golpe

Assim como o Instagram Stories e o Snapchat, o WhatsApp também pode se tornar uma vitrine de publicidade, já que quanto maior o número de usuários, maior a visibilidade de uma determinada marca. A propaganda, entretanto, pode ser mais do que vender um produto, ou seja, os hackers podem aplicar golpes por meio de comerciais. Cuidado com propagandas que prometem viagens muito baratas e as que pedem para fazer algum tipo de cadastro para participar de promoção ou sorteio – provavelmente, isso é um golpe.

Dica

Uma dica para ter maior privacidade e segurança é fazer uma limpa na sua agenda de contatos. É recomendável apagar os números de pessoas com as quais você não fala há muito tempo e que já podem, inclusive, ter mudado de telefone, bem como o número de estabelecimentos que, às vezes, salvamos na agenda para consultar depois. Assim, somente amigos e familiares que estão na sua agenda terão acesso aos seus status. Caso tenha alguma dúvida, confira os tutoriais para celulares Android, iPhone (iOS) e Windows Phone.

Além disso, assim como em qualquer rede social, é preciso ter cuidado para não expor muitos detalhes de sua vida para outros usuários. É importante ficar atento e saber quais pessoas tem acesso a você. Para ter mais segurança, uma dica é mudar as suas redes sociais para contas privadas, o que torna possível ter o controle de quem vê o que você posta.

Globo via Techtudo

Comente aqui

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *

Polêmica

VÍDEO de 2013 mostra Malafaia falando dos R$ 100 mil; tire suas conclusões

Por interino

Alvo de um mandado de condução coercitiva, o pastor Silas Malafaia publicou em rede social um vídeo de mais de três anos atrás e escreveu o seguinte:

“Mais uma prova [de inocência]. Veja a minha fala no dia 7 de julho 2013 diante de 20 mil pessoas sobre a oferta que recebi. Isso não é corrupção!”

Assista. Contextualizo em seguida.

A suspeita a ser esclarecida pela Polícia Federal é se Malafaia teria “emprestado” contas correntes de uma instituição religiosa sob sua influência com a intenção de ocultar a origem ilícita dos valores.

Malafaia hoje nega que tivesse conhecimento de que os valores eram frutos de um esquema desvendado pela PF em que um Diretor do Departamento Nacional de Produção Mineral detentor de informações privilegiadas a respeito de dívidas de royalties oferecia os serviços de dois escritórios de advocacia e uma empresa de consultoria a municípios com créditos de CFEM junto a empresas de exploração mineral (65% da chamada Compensação Financeira pela Exploração de Recursos Minerais – CFEM – tem como destino os municípios).

No vídeo acima, da época em que recebeu o cheque de R$ 100 mil, Malafaia se refere à “oferta” feita por um advogado de Santa Catarina que tinha acabado de vencer uma causa.

Segundo o relato, um outro pastor foi quem comunicou a Malafaia que o advogado queria lhe fazer a oferta porque, dois anos antes, Malafaia, embora tenha dito que não se lembrava muito bem, havia rezado pela vitória do advogado, a pedido do mesmo pastor.

A causa, da qual Malafaia não demonstra no vídeo saber qualquer detalhe, pode ter sido justamente uma das cobranças judiciais de roylaties nas quais consistia o esquema de corrupção.

O advogado, ainda segundo o relato, pegou um avião numa terça-feira, foi ao escritório de Malafaia e lhe deu o cheque de R$ 100 mil.

O vídeo talvez não chegue a provar a inocência de Malafaia, mas obviamente quem tem de provar sua culpa é a PF.

De todo modo, para acreditar que ele sabia de tudo, parece ser necessário, também, acreditar que, por onipotência ou descuido, ele não viu problema algum em falar para milhares de pessoas da “oferta” durante um culto filmado; ou que, fingindo não saber o que sabia, nem conhecer quem conhecia, falou justamente para ter um álibi razoável se e quando o esquema fosse descoberto.

Enquanto a investigação não avança, o leitor acredite no que quiser.

Felipe Moura Brasil – Veja

http://veja.abril.com.br/blog/felipe-moura-brasil/video-de-2013-mostra-malafaia-falando-dos-r-100-mil-entenda/

Opinião dos leitores

  1. Li alguns comentários preconceituosos aqui, como sempre era o que se esperava, principalmente quando se trata de um de um crente, no caso esse crente é o pastor Silas Malafaia, que ao longo da sua trajetória de vida tem sofrido calunias e a imprensa adora pegar estas calunias e fazer o maior estardalhaço, não é o caso deste blog "blog do BG", até que soube dar a notícia sem discriminação, apesar de ter escrito "o leitor tire as suas conclusões" , mais vamos lá, não era muito de se esperar que a imprensa fosse boazinha com o Pr.Silas Malafaia, até porque ele é um cara que mexe com muita gente quando defende as suas convicções religiosas e científicas, então acusadores quando lerem alguma notícia sobre pastor ou qualquer outra pessoa publica deem o benefício da dúvida, isto é legal, o que não é legal é sair por aí acusando e rotulando de ladrão, isto é ilegal é crime, cuidado com o que dizem e falam de uma pessoa que vcs só conhecem de ouvir falar, cuidado, por que vcs depois terão que arcar com as conseqüências do que falaram da tal pessoa mencionada.

  2. O povinho pra gostar de dinheiro é político e pastor. O pior é que no final de tudo nen leva para a tal vida eterna.

  3. O Mala feia é um santo. Já tem um defensor muito competente como Alexandre Frota. Agora vai…pro brejo de vez.

  4. Acho que o pastor tem todo direito de se defender. Agora, se a pf provar algo errado que puna. A lei é para todos. Infelizmente todos já fazem comentários condenando antes da decisão da justiça.

  5. A meu ver foi exagero as conduções coercitivas de Lula e Malafaia… A injustiça que bate a nossa porta sempre é mais dolorida…É aquela velha história de um dia levaram meu vizinho, e como não tinha nada a ver acabei não me importando, de tanto não me importar poderão evar aquele que não se importa… Muito poder exige muita moderação e responsabilidade….

Comente aqui

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *