Política

Ex-assessor de Flávio Bolsonaro diz que era obrigado a devolver 80% de seu salário, 13º e férias

Marcelo Luiz Nogueira dos Santos, ex-assessor de Flávio Bolsonaro (Patriota-RJ), disse em entrevista ao UOL que, no período em que foi funcionário do filho mais velho do presidente Jair Bolsonaro na Alerj (Assembleia Legislativa do Rio), era obrigado a devolver mensalmente 80% de seu salário.

A informação foi revelada pelo portal Metrópoles e confirmada pelo UOL, que ouviu outros detalhes do ex-assessor, que é conhecido como Marcelo Nogueira.

Ele afirma que, além dos 80% do salário, tinha que entregar porcentagem semelhante do 13º salário, das férias, do que recebia como vale-alimentação e ainda da restituição do Imposto de Renda.

De acordo com Nogueira, ele precisava entregar esses valores em dinheiro vivo nas mãos da advogada Ana Cristina Siqueira Valle, segunda mulher do presidente Jair Bolsonaro.

Isso ocorreu todos os meses ao longo de mais de quatro anos. Ele foi assessor de Flávio Bolsonaro na Alerj no período de 1º de fevereiro de 2003, início do mandato de Flávio, até 6 de agosto de 2007, quando Ana Cristina e Jair Bolsonaro se separaram.

Nessa mesma época, a ex-mulher do agora presidente era a chefe de gabinete de Carlos Bolsonaro, em seu primeiro mandato na Câmara Municipal do Rio. As mesmas condições, segundo ele, foram impostas a funcionários de Carlos na Câmara. “Tudo a mesma coisa”, afirmou Nogueira.

Em maio, o TJ-RJ (Tribunal de Justiça do Rio de Janeiro) autorizou a quebra de sigilo bancário e fiscal de Carlos, Ana Cristina e outros 25 assessores para apurar a suspeita de rachadinha e da nomeação de funcionários fantasmas no gabinete do vereador.

Nos anos de 2003 e 2004, o salário bruto de Nogueira era de R$ 1.791,79. A partir de 2005, o salário passou a ser de R$ 4.253,69. Já em 2006, foi de R$ 4.466,37. Ao todo, nos mais de quatro anos na Alerj, ele recebeu em salário bruto um valor de R$ 176.700. Esse valor corrigido pela inflação do período chega a R$ 382.805.

Marcelo Nogueira diz que não era funcionário fantasma no gabinete e prestava serviços. Atendia eleitor, fazia serviço de correspondência: etiquetar, colocar selo, todo aquele trabalho que eles fazem”, diz Nogueira.

O ex-assessor disse que conheceu Ana Cristina por intermédio de um namorado e recebeu dela o convite para ir trabalhar no gabinete de Flávio. No entanto, desde o início, a proposta incluía devolver a maior parte do salário que era recebido no contracheque.

“Tudo foi negociado com ela [Ana Cristina]”, diz ele, que afirma que ela o orientou a não falar nada para Bolsonaro.

Na quebra de sigilo bancário, autorizada no âmbito das investigações de Flávio Bolsonaro, é possível ver os saques mensais feitos por Nogueira ao longo de 2007.

Em 13 oportunidades Marcelo realizou saques de mais de R$ 1 mil, chegando até a se endividar nesse período. Em abril daquele ano, por exemplo, dois dias após receber R$ 4.000 da Alerj, ele fez um saque de R$ 3.000.

Após a saída dele do gabinete, em sete anos de vida bancária, em apenas duas oportunidades houve registro de transações em espécie com valor acima de R$ 1.000.

O relato de devolução de salários e verbas como 13º salário, férias e restituição do imposto de renda feito por Marcelo Nogueira é semelhante ao da estatística Luiza Sousa Paes, outra ex-assessora de Flávio que fechou um acordo de colaboração com o MP-RJ (Ministério Público do Rio de Janeiro) no ano passado.

Ela foi nomeada muito tempo depois de Nogueira sair do gabinete, já em 2011.

Luisa disse que ficava com R$ 700 dos quase R$ 5.000 que recebia como assessora. No entanto, a estatística admitiu que nunca trabalhou no gabinete de Flávio e que entregava os valores para Fabrício Queiroz, apontado como um dos operadores do esquema.

Essa é agora uma das principais provas contra o senador na investigação sobre o gabinete dele.

Os advogados do senador, Luciana Pires, Juliana Bierrenbach e Rodrigo Roca, negaram que o senador soubesse de irregularidades.

“O parlamentar sempre seguiu as regras da assembleia legislativa e tem sido vítima de uma campanha de difamação. Tanto a defesa quanto o senador desconhecem as afirmações de Marcelo Luiz Nogueira dos Santos”, diz a nota.

Marcelo Nogueira morou os últimos cinco anos com Ana Cristina, em Resende, no sul do Rio de Janeiro. Eles se desentenderam depois que ela o convidou para ir trabalhar com ela em Brasília e, segundo ele, não pagou os valores acordados anteriormente.

Como o UOL mostrou na semana passada, a segunda mulher do presidente mudou em fevereiro para a capital federal e recentemente passou a viver em uma mansão de R$ 3,2 milhões no Lago Sul, região das mais nobres de Brasília.

“Ela falava ‘você tá fazendo questão, mas não vai ter nem gasto, vai tá morando na minha casa.’ Eu falava que ‘não sou seu escravo não, não trabalho pra morar na casa de ninguém não’. A gente trabalha pra ter nossas coisas, sou igual todo mundo, não é porque sou preto que vou ficar em casa de patrão não. Ela queria me escravizar, né?”

Ele considera que Ana Cristina foi “praticamente” racista com ele. “Ela me viu como o quê? Só porque eu era preto”.

Esse foi um dos motivos alegados pelo ex-funcionário para denunciá-la ao MPT (Ministério Público do Trabalho). Ele afirmou ainda que pretende ingressar com uma ação na Justiça por danos morais contra a ex-mulher de Bolsonaro.

Folha de São Paulo

 

Opinião dos leitores

  1. Grande novidade….isso acontece da mais simples Câmara Municipal até o Congresso e ninguém nunca fez e nem fará nada.

  2. Isso é useiro e viseiro em todo o país, se esse rapaz não fosse filho do Bolsonaro, estariam todos caladinhos.
    Desça para o RN, câmaras de vereadores e assembleia lesgislativa pea vê.
    Todo mundo sabe que exister isso em todo território Nacional.
    Todo mundo sabe.
    Não é novidade pra ninguém.
    Ponto final.

    1. Né isso! Agora o gado cheio de chifre vai passar pano pra família das rachadinhas! Pensei que dois ladrões não faziam um honesto…

    2. Esse mané queima?
      Arrume um jumento de dois pé que nem vc?

  3. Devolveu pouco. Pensava que teria devolvido todo o dinheiro, 100%, ficava somente com o Vale Alimentação. Como pode um cara assalariado, relativamente jovem, comprar mansão de 6 milhões.

  4. Gleyse hofmam disse que 5 bilhões ROUBADOS DA PETROBRÁS não significa nada para o que a Petrobrás arrecadação. Pqp esses FDP não sabem diferenciar dinheiro.

    1. Quem for podre que se quebre. Eu não acho “normal” trabalhar duro e pagar meus impostos para sustentar políticos parasitas !!!!
      Quem quiser que os carreguem nas costas…..

  5. Esperamos que essas rachadinhas sejam investigadas em todo o país. Todo mundo sabe que elas existem em todas as unidades da federação. Quem não se lembra dos fantasmas da Assembleia Legislativa do RN, pois é, elas nunca deixaram de existir.

    1. E você não está vendo Bolsonaro fazer de tudo para proteger os filhos?
      Você não está vendo que os filhos aprenderam com o pai, que é político mais de 35 anos?

  6. Nesse ritmo logo ultrapassaria o Lulinha ladrão bilionário. Essa casas milionárias que estão comprando é só com as gorjetas das propinas. MORO 2022!

  7. Rachadinha tem em todos níveis, aqui em natal foi inclusive filmada a pessoa pegando o dinheiro com o assessor do vereador do Psol, sabe o que aconteceu, não deu em nada, pq todos absolutamente todos fazem do mesmo jeito. Aqui no Brasil só limpando tudo e começando do zero, do contrário esse cabaré nunca vai mudar.

  8. Novidade grande essa viu! Mas os bichos de chifres (cornos traídos pelo MINTO mas que culpam o sofá – STF, Congresso, os pobres, os que pensam diferente deles) vão no dia 7 de setembro para apoiar o MINTO das rachadinhas continuar fazendo NADA no governo exceto viabilizar o enriquecimento ilícito de seus filhos e se proteger das investigações dos crimes que cometeu e comete… Parabéns gado véi, a idolatria política aqui no Brasil já produziu outro ladrão antes , o lulaladrão!

    1. Deixa de ser c………, Quem danado defende roubo de quem quer que seja, só vejo vcs defendendo, que se danem os filhos do Presidente, inclusive ele se for pego roubando, esse deve ser o discurso de todo HOMEM de vergonha, nada de ficar se escondendo feito maricas, a lei que serve para uns, deveria servir a todos, infelizmente não é isso que vemos. O PT de Hélio Bicudo, Frei Beto, Paulo Wensceslau, Francisco de Oliveira, Celso Daniel, Heloísa Helena, Ivan Valente, Chico Alencar, Tarso Genro, eu, era outro. Votei diversas vezes em Lula, pensando que por ele ser pobre, iria enfrentar essa corja, que nada, na primeira refrega lá estava ele com Collor, Sarney, Helder Barbalho, Renan, Alfredo nascimento, os Alves, Temer e o resultado foi a sua adesão ao assalto público, deixem de ser hipócritas, o Brasil precisa de homens, engolidores de grana, espada e cobras está cheio.

  9. Parece que o pai levou um chifre e passou o negócio das rachadinhas para os filhos. Tá na imprensa.

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Polícia

Defesa de Queiroz pede à Justiça que ex-assessor vá para prisão domiciliar

Foto: Divulgação

O advogado de defesa do ex-assessor do senador Flávio Bolsonaro (Republicanos-RJ) Fabrício Queiroz apresentou, nesta sexta-feira (19), à Justiça do Rio de Janeiro um habeas corpus solicitando a substituição da prisão preventiva – por tempo indeterminado – por prisão domiciliar.

“(…) Requer-se a concessão de liminar para determinar a imediata substituição da prisão preventiva decretada contra o paciente por prisão domiciliar”, escreveu o advogado de Queiroz, Paulo Catta Preta.

Queiroz foi preso em Atibaia, no interior de São Paulo, na manhã de quinta-feira (18). A casa onde ele estava pertence a Frederick Wassef, advogado da família Bolsonaro. Ao ser preso, Queiroz disse que estava “muito doente”. O caseiro do local afirmou que ele estava no local havia mais de um ano.

Também no pedido à Justiça apresentado neste sexta, o advogado usa como argumento, por exemplo, o “atual estágio da pandemia do coronavírus”, e afirma que Queiroz “é portador de câncer no cólon e recentemente se submeteu à cirurgia de próstata”.

“(…) Não há dúvidas da urgência no pedido que justifica a concessão da liminar, sob pena do paciente ter agravamento de sua saúde, colocando em perigo sua vida, conforme se extrai dos laudos médicos acostados à presente impetração”, alegou o advogado.

Outro argumento utilizado pela defesa diz respeito à documentação que comprovaria que Queiroz passou por uma cirurgia há cerca de 2 meses.

Os advogados dizem não ter conseguido “prontuários, laudos e relatórios médicos” porque a Santa Casa da cidade paulista de Bragança Paulista exigiu que houvesse “determinação legal” para a entrega dos documentos.

A análise da solicitação deverá ser feita pela desembargadora Suimei Cavalieri, 3ª Câmara Criminal do Tribunal de Justiça do Rio de Janeiro. Já a decisão que autorizou a prisão de Queiroz foi do juiz.

Com G1

 

Opinião dos leitores

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Judiciário

MP ajuíza ação de improbidade contra vereador de Mossoró e ex-assessor que recebia, mas nem morava no RN

Foto: Reprodução

O Ministério Público do Rio Grande do Norte, por meio da 19ª Promotoria de Justiça de Mossoró, ofereceu uma denúncia e uma ação civil pública de improbidade administrativa contra Genilson Alves de Souza, vereador do Município de Mossoró, e seu ex-assessor parlamentar, José Ubiraci Gomes Duarte, pedindo a condenação de ambos pela prática do crime de peculato e de atos de improbidade administrativa.

Embora constasse na folha de pessoal da Câmara Municipal como assessor parlamentar do vereador no período de janeiro de 2013 a novembro de 2016, as provas produzidas na investigação apuraram que José Ubiraci Gomes não residia na cidade de Mossoró nem no Rio Grande do Norte desde pelo menos julho de 2013.

No entanto, mesmo residindo fora do Estado – fato esse de conhecimento do então vereador Genilson Alves de Souza, chefe imediato de José Ubiraci – o assessor parlamentar permaneceu recebendo normalmente seu salário até novembro de 2016. Ele foi exonerado da Câmara Municipal em dezembro de 2016, por ato do presidente da Casa numa demissão coletiva.

Matéria completa aqui no Justiça Potiguar.

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Diversos

Ex-assessor de Bolsonaro alega crise de saúde e não vai depor ao MP do Rio

O ex-assessor do deputado estadual e senador eleito pelo Rio de Janeiro, Flávio Bolsonaro (PSL), Fabrício Queiroz, não compareceu à sede do MP-RJ (Ministério Público Estadual do Rio de Janeiro), onde era esperado para depor nesta quarta-feira (19). O depoimento dele foi remarcado para a próxima sexta-feira (21).

Em nota, o MP-RJ informou que a defesa de Queiroz alegou uma “crise inesperada de saúde” para justificar a ausência do ex-assessor de Bolsonaro. Além disso, os advogados alegaram não terem tido tempo hábil para analisar os autos da investigação.

A informação sobre a ausência de Queiroz partiu do procurador-geral de Justiça do estado, Eduardo Gussem. Ao chegar ao MP-RJ, Gussem foi questionado se o depoimento de Queiroz quanto às movimentações atípicas em uma conta em seu nome identificadas pelo Coaf já havia começado.

Gussem se limitou a dizer “ele não veio. Não veio depor”. O procurador-geral do Estado não respondeu se o depoimento foi remarcado ou se pesava contra Queiroz uma intimação para comparecer ao Gaocrim-MPRJ (Grupo de Atribuição Originária Criminal da Procuradoria-Geral de Justiça do MPRJ).

José Carlos de Queiroz era motorista do deputado estadual e senador eleito pelo Rio de Janeiro, Flávio Bolsonaro (PSL), na Alerj (Assembleia Legislativa do Rio de Janeiro). O nome dele consta em um relatório do Coaf que aponta uma movimentação atípica de R$ 1,2 milhão em uma conta no seu nome. O documento foi publicado pelo jornal “O Estado de S. Paulo”.

O documento do Coaf revelou que a maior parte dos depósitos feitos em espécie na conta do ex-motorista de Flávio Bolsonaro coincidia com as datas de pagamento na Alerj. Nove ex-assessores do filho do presidente eleito repassaram dinheiro para o motorista.

O relatório também identificou um depósito de Queiroz no valor de R$ 24 mil na conta bancária da futura primeira-dama, Michelle Bolsonaro. O presidente eleito afirmou na semana passada que o depósito do ex-assessor do filho na conta de Michele se tratou do pagamento de uma dívida de R$ 40 mil com o próprio Bolsonaro.

De acordo com Bolsonaro, Queiroz utilizou a conta da futura primeira-dama para receber o dinheiro “por questão de mobilidade”. Bolsonaro alegou que tem pouco tempo para ir ao banco em razão da rotina de trabalho.

UOL

Opinião dos leitores

  1. Minions babando com a possibilitade de soltar Lula e sumidos daqui. Será q eles sabem onde anda Queiroz?

    Como se chama isso: ????

    1. Você deve estar enganado. Os defensores de bandidos pertencem a outro partido.

    1. Quem teria mais a esconder, esse assessor de Flávio Bolsonaro que movimentou 1,2 milhões ou o petralhas que movimentou 49 milhões? isso eles movimentaram no mesmo período e no mesmo órgão legislativo?

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Judiciário

Ex-assessor de Flávio Bolsonaro fez saques em 14 bairros, aponta relatório do Coaf

O policial militar Fabrício Queiroz , ex-assessor do deputado estadual e senador eleito Flávio Bolsonaro (PSL) na Assembleia Legislativa do Rio (Alerj), fez um tour pelo Rio de Janeiro para sacar dinheiro vivo , segundo os dados contidos no relatório do Conselho de Controle de Atividades Financeiras (Coaf) analisados pelo GLOBO.

Entre janeiro de 2016 e janeiro de 2017, o subtenente da PM fez 176 saques. Desse total, o levantamento conseguiu descobrir o endereço das agências bancárias onde 120 deles foram feitos.

Ao longo do período analisado pelo Coaf, Queiroz fez saques em 30 diferentes agências bancárias localizadas em 14 bairros cariocas. Também há registros de retiradas em Belo Horizonte, capital mineira, e Piraí, no Sul Fluminense.

O local com saques mais recorrentes foi o centro do Rio, onde está localizada a sede da Alerj. Queiroz utilizou sete agências para realizar 53 saques, num total de R$ 212,9 mil, em média mais de R$ 4 mil por operação. Em quatro oportunidades, o PM percorreu as ruas do Centro para fazer saques em dois ou mais endereços. Nos dias 19 e 20 de dezembro, foram feitas retiradas de R$ 5 mil em três agências, distantes 2,7 quilômetros entre si.

Em seguida vem a Barra da Tijuca, onde o ex-assessor parlamentar frequentou cinco unidades, tendo feito nelas 19 saques. Dois deles foram feitos na Avenida Lúcio Costa, há 400 metros do condomínio onde vive o presidente eleito Jair Bolsonaro, amigo de Queiroz há mais de 30 anos.

Queiroz ainda fez seis saques em áreas da Grande Jacarepaguá. Também utilizou agências de bairros da Zona Norte – como Bento Ribeiro, Irajá, Jacarezinho, Madureira e Méier.

O Globo

 

Opinião dos leitores

    1. Se for provado terá que responder. Mas ANTES tem uma FILA QUILOMÉTRICA de outras figuras que respondem a vários processos por CORRUPÇÃO ATIVA e PASSIVA que precisa andar e ser processada e julgada. Antes tem que responder pelo rombo na petrobras, falência dos fundos de pensões, compra de apoio político, desvios e mais desvios de recursos públicos, enfim, a fila é gigantesca.

  1. Enquanto o COAF viu essa movimentação do assessor de Flávio Bolsonaro, a PF cumpre mandatos de busca e apreensão contra Gilberto Kassab, ex ministro do PT.
    Sabem a razão? Ter recebido R$ 350.000,00 por mês entre os anos de 2010 a 2016 e o mesmo COAF não viu, não tomou conhecimento, não achou estranha a movimentação financeira.
    Tem mais, sabem o motivo do recebimento dessa quantia irrisória? Segundo a PF – COMPRA DE APOIO POLÍTICO A DILMA ROUSSEFF. Precisa dizer mais alguma coisa?

  2. Um saque perto do condomínio do amigo é apenas um favor, saques perto da assembléia são favores. Esse povo fica querendo colocar coisa onde não existe. O que são 24 mil contos? 5 mil? É nada, só uma rachadinha casual. Vão arrumar o que fazer e prestem atenção no Temer que ainda é presidente.

    1. Eis o problema do brasileiro, não saber compreender a informação e fazer juízo de valor sem analisar a mensagem. Concorda Papo Reto?

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Política

‘Movimentação atípica é na conta dele; no meu gabinete todo mundo trabalha’, diz Flávio Bolsonaro sobre ex-assessor

O senador eleito pelo Rio de Janeiro, Flávio Bolsonaro, afirmou na manhã desta terça-feira (18) que a movimentação atípica encontrada pelo Coaf nas contas de seu ex-assessor, Fabrício Queiroz, deve ser explicada por ele e que todos os funcionários trabalham em seu gabinete. Ele foi questionado quando chegava à cerimônia de diplomação para o cargo, no Centro da capital fluminense.

“A movimentação atípica é na conta dele. No meu gabinete todo mundo trabalha”, destacou o senador.

O nome de Fabrício José Carlos de Queiroz, ex-assessor do filho do presidente eleito Jair Bolsonaro, aparece no relatório que integrou a investigação da Operação Furna da Onça, desdobramento da Lava Jato no Rio de Janeiro que prendeu dez deputados estaduais no início de dezembro.

Flávio Bolsonaro afirmou que está tranquilo sobre a apuração do caso e voltou a dizer que as explicações cabem a Fabrício. “Não tem anda de errado com o meu gabinete, estou aqui no momento que Deus está me dando a oportunidade de exercer o mandato de senador pelo Rio de Janeiro e é isso o que eu vou fazer. Estou com toda a tranquilidade, sem dever nada para ninguém”.

Sobre Nathalia Melo de Queiroz, filha de Fabrício Queiroz e que esteve lotada no gabinete do presidente eleito entre 2016 e 2018 na Câmara dos Deputados ao mesmo tempo em que atuava como personal trainer, ele afirmou que nada a impede de ocupar dois empregos ao mesmo tempo.

“Aqui não é quartel, nada impede a pessoa de ter uma outra atividade, sem problema nenhum”, afirmou Flávio Bolsonaro.

Questionado também se estava chateado com a imprensa, ele destacou que os órgãos de comunicação cumprem seu papel: “a imprensa está fazendo o trabalho dela”.

Na quinta-feira (13), Flávio Bolsonaro já havia publicado em redes sociais uma mensagem em que dizia que não fez “nada de errado” no caso do ex-assessor citado em um relatório do Conselho de Controle Atividades Financeiras (Coaf) por movimentações bancárias de R$ 1,2 milhão consideradas suspeitas.

Entenda o caso

O nome de José Carlos de Queiroz, que era motorista de Flávio Bolsonaro na Alerj, apareceu em relatório do Coaf publicado na semana passada em uma reportagem do jornal “O Estado de S. Paulo”.

A análise do relatório do Coaf revelou que a maior parte dos depósitos em espécie na conta do ex-motorista de Flávio Bolsonaro coincide com as datas de pagamento na Assembleia Legislativa do Rio. Nove ex-assessores do filho do presidente eleito repassaram dinheiro para o motorista.

O relatório também identificou um depósito de Queiroz no valor de R$ 24 mil na conta bancária da futura primeira-dama, Michelle Bolsonaro.

O presidente eleito afirmou na semana passada que o depósito do ex-assessor do filho na conta de Michele se tratou do pagamento de uma dívida de R$ 40 mil com o próprio Bolsonaro. Segundo ele, Queiroz utilizou a conta da futura primeira-dama para receber o dinheiro “por questão de mobilidade”. Bolsonaro alegou que tem pouco tempo para ir ao banco em razão da rotina de trabalho.

Na noite desta quarta-feira (12), em uma transmissão ao vivo no Facebook, Jair Bolsonaro afirmou que ele e o filho mais velho pagarão “a conta” se houver algo de “errado” nas movimentações bancárias de Queiroz.

“Se algo estiver errado, seja comigo, com meu filho ou com o Queiroz, que paguemos a conta deste erro, porque nós não podemos comungar com o erro de ninguém”, ressaltou o presidente eleito na transmissão pelo Facebook.

G1

 

Opinião dos leitores

  1. Me avisem quando comentarem sobre os 49,3 milhões do Deputado do PT , diga-se de passagem, é o 1° da lista.

  2. Piada sem graça com o dinheiro público.
    Todo mundo agora quer ser palhaço sendo useiro e Cruzeiro na corrupção que há pouco tempo condenavam nos outros.
    Bando de hipócritas corruptos que acham que podem fazer o que quiserem e sair rindo da cara de todo mundo numa boa.
    Acordem Alienado e, os Bolsonaros são corruptos iguais ou até piores do que aqueles que eles juraram combater, nos enganando a todos. E o Moro?
    Silêncio…
    Caladinho o hipócrita mor. Conivente?

    1. Isso, acorde povo brasileiro, não interessa nada de positivo que vem sendo feito, não importa a escolha técnica dos ministros sem toma lá, dá cá. Não interessa as perspectivas positivas que o mercado mostra, não interessa ver a economia ser levada a sério, tudo que importa agora é falar desse servidor do gabinete de Flávio Bolsonaro.
      Os TRILHÕES DESVIADOS da petrobrás não interessam mais;
      Os BILHÕES enviados a Cuba e a Venezuela não são mais importantes;
      A rapinagem dos MILHÕES desviados nos fundos de pensão deve ficar em segundo plano;
      A coisa mais importante no Brasil agora é esse assessor, o que ele fez vai dar o rumo do futuro do país. Tem mais, Bumlai, Palocci, José Dirceu, Delcídio, Eduardo Cunha devem ser esquecidos, só interessa esse assunto. Isso não é um país e sim uma casa de cumadre.

    2. Os bolsodoidos nunca foram contra a corrupção, eles são contra o PT. O assessor é apenas a ponta do iceberg. Existe a relação de políticos com a milícia. É só puxar essa ponta, mas o moro não vai deixar.

    3. Não está sendo diferente dos gabinetes petistas, mdbista, da ALRJ, da ALRN, agora se for corrupção, propina, desvios de dinheiro, superfaturamento, aí tem que ser cassado. o que acontece no gabinete dele acontece em todos os gabinetes, e a justiça permite, tanto que tem outros lá no RJ, aqui no RN, e o deputado os vereador nem responde processo, agora se tiver corrupção, aí será processado, como foram todos os corruptos.

    4. É bom saber que nesse mesmo poder legislativo aí do RJ, nesse mesmo período, o representante do PT teve movimentação atípica e constatada também pelo COAF de 40 vezes mais que o Flávio Bolsonaro. Só umas perguntas: porque com o PT se calam?será porque os petralhas são defendidos pela mídia golpista? o escândalos maior não seria do PT? Porque não exigem esclarecimentos de todos? Porque ficam explorando só o caso de Flávio? Ômi, vão te catar!

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Judiciário

Moro defende apuração sobre caso envolvendo ex-assessor do filho de Bolsonaro

Foto: Rafael Carvalho/governo de transição

O futuro ministro da Justiça, Sérgio Moro, defendeu nesta segunda-feira (10) uma apuração sobre as movimentações bancárias de um ex-assessor de Flávio Bolsonaro consideradas suspeitas pelo Conselho de Controle de Atividades Financeiras (Coaf).

Flávio é filho do presidente eleito, Jair Bolsonaro, e elegeu-se senador neste ano. Segundo o Coaf, um dos seus ex-assessores, Fabrício José de Carlos Queiroz, movimentou mais de R$ 1,23 milhão, entre 1º de janeiro de 2016 e 31 de janeiro de 2017.

Ainda de acordo com o Coaf, Queiroz depositou R$ 24 mil na conta da futura primeira-dama, Michelle Bolsonaro.

Na semana passada, ao ser questionado sobre o tema ao final de uma entrevista, Moro se retirou sem comentar o relatório do Coaf. Nesta segunda, porém, falou rapidamente sobre o caso.

De acordo com o futuro ministro da Justiça, o presidente eleito “já apresentou os esclarecimentos” sobre os fatos e, se o caso não for esclarecido, deve ser investigado.

“Os fatos têm que ser esclarecidos, o presidente já apresentou os esclarecimentos, têm outras pessoas que precisam prestar os seus esclarecimentos, e os fatos, se não forem esclarecidos, têm que ser apurados. Eu não tenho como eu ficar assumindo esse papel”, afirmou o futuro ministro.

Na mesma entrevista, Moro afirmou que não cabe a ele, como futuro ministro, dar explicações sobre o caso, mas sim às pessoas citadas no relatório.

“Fui nomeado para ser ministro da Justiça, não cabe a mim dar explicações sobre isso. O que existia no passado do ministro da Justiça opinando sobre esses casos concretos é inapropriado”, disse Moro.

“O ministro da Justiça não é uma pessoa que deve ficar interferindo em casos concretos, e eu, na verdade, nem sou ainda ministro da Justiça. Então tiveram pessoas cobrando uma posição, mas, assim, as pessoas [citadas] que têm que prestar os esclarecimentos”, complementou.

Na última semana, Bolsonaro disse que o dinheiro quitou uma dívida de Queiroz com ele próprio e foi depositado na conta da futura primeira-dama por “questão de mobilidade”, pois ele tem dificuldade para ir ao banco em razão da rotina de trabalho.

G1

 

Opinião dos leitores

  1. Ainda bem que o moro não faz como os petralhas, os ladrões cofessam os roubos, devolvem parte do dinheiro roubado, entregam a quadrilha e o modo operandi. E eles dizem que é perseguição e retaliação políticas. São uns retardados esses esquerdopatas

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Polícia

Ex-assessor de Ratinho Júnior é preso no Paraná; empresa da família é alvo de operação em Curitiba

Operação do Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (Gaeco) mira hoje um esquema de propina entre médicos e empresários para furar a fila do SUS no Paraná.

Em todo o estado, estão sendo cumpridos 44 mandados de busca e apreensão — incluindo na Assembleia Legislativa — e 12 de prisão temporária.

Lourival Aparecido Pavão, que foi assessor do governador eleito, Ratinho Júnior, quando este era deputado estadual, é um dos alvos de prisão.

Segundo as investigações, Pavão “parece ser um dos agentes mais envolvidos na intermediação e nos agendamentos preferenciais de consultas e cirurgias pelo SUS, mediante pagamento de quantias”.

Empresa da família de Ratinho é alvo de operação em Curitiba

A empresa Solumedi, em Curitiba, também foi alvo do Gaeco nesta manhã na operação que investiga esquema de propina entre médicos e empresários para furar a fila do SUS no Paraná.

A empresa que realiza agendamento para atendimentos médicos pertence à família do apresentador Ratinho, que já fez propaganda para ela.

O G1 registra que, de acordo com as investigações do Ministério Público, “foram colhidos indícios de que os suspeitos estavam profissionalizando as práticas investigadas por meio da Solumedi, que buscava facilitar o agendamento de consultas e procedimentos médicos no setor privado, que, depois, ao que tudo indica, eram realizados e custeados pelo SUS”.

Com informações de O Antagonista e G1

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Política

Mais um ex-auxiliar de Fernando Freire é condenado à prisão

O ex-governador Fernando Freire e alguns de seus ex-auxiliares parecem ter um apreço especial pelo ilícito.

Mais um foi condenado pela Justiça.

Dessa vez foi o ex-diretor do Detran, Valter Sandi de Oliveira. Ele foi condenado a três anos e nove meses de prisão e ao pagamento de 60 dias multa pela dispensa de licitação para a contratação da Fundação Educativa de Trânsito e Transporte Geração do Futuro (FUNDATRAN), empresa que iria fazer a inspeção veicular no Rio Grande do Norte em 2002.

Embora o serviço nunca tenha sido prestado, já que o contrato, assinado ao fim de 2002, foi cancelado pelos gestores consecutivos. Mesmo assim, o MP entendeu que a contratação sem licitação infringiu a lei e apresentou denúncia, acolhida pela Justiça.

Na mesma sentença foi condenado a três anos e três meses de detenção e a 45 dias multa, o presidente da FUNDATRAN, Eduardo Augusto Barbosa de Moraes, cujo contrato tinha o valor estimado de R$ 2.275.000,00.

Na semana passada, Fernando Freire foi condenado a 84 anos de prisão pelos crimes de peculato e falsidade ideológica. Outros dois assessores também foram, digamos, agraciados na sentença

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