Economia

Expectativa do BC é que juros baixem ainda mais

As taxas de juros devem continuar a cair, nos próximos meses, segundo afirmou o diretor de Política Econômica do Banco Central (BC), Carlos Hamilton Araújo. A expectativa é que a taxa de juros média cobrada dos consumidores, que em maio ficou em 38,8% ao ano, menor nível da série histórica, deve cair para cerca de 37%, ainda em junho.

Araújo reforçou também a expectativa do BC de redução da inadimplência que, na média para empresas e famílias, registrou recorde de 6% em maio. Segundo ele, a inadimplência ainda está concentrada nos financiamentos de veículos concedidos em 2009 e 2010, com prazos de pagamento muito longos, acima de cinco anos.

Segundo Araújo, no entanto, “a fonte do problema” foi eliminada em dezembro de 2010, quando o BC adotou medidas de restrição ao crédito. “A taxa de inadimplência vai recuar agora no segundo semestre”, disse.

Araújo acrescentou que a redução nas taxas de juros e o aumento da renda contribuem para a redução do endividamento dos brasileiros. “Nosso cenário considera aumento moderado do crédito, mas como as taxas estão baixando, então se pode considerar que o comprometimento de renda das famílias com o serviço da dívida tende a recuar na margem”, disse.

Fonte: Agência Brasil

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Economia

Júlia Arruda cobra medidas da Prefeitura para que servidores sejam beneficiados com queda de juros

A vereadora Júlia Arruda (PSB) cobrou, durante pronunciamento na sessão ordinária desta quarta-feira (16), que a Prefeitura Municipal tome providências para que os servidores municipais possam ser beneficiados pela queda de juros dos bancos públicos, anunciada pela Presidente Dilma Roussef no último mês de abril.

De acordo com a parlamentar, o município ainda não enviou manifestação de anuência a estes estabelecimentos, o que impede que os servidores públicos possam renegociar seus financiamentos.

“Não sei se os colegas e telespectadores têm conhecimento, mas é sabido que é grande o número de financiamentos consignados do funcionalismo. E o que está acontecendo é que os funcionários da Prefeitura Municipal de Natal que estão procurando a Caixa Econômica e o Banco do Brasil para repactuar seus empréstimos consignados, agora com juros mais baixos, estão impedidos de fazê-lo”, disse Júlia.

Segundo ela, o impedimento ocorre em razão do não envio de uma manifestação da anuência, a concordância da Prefeitura para que a medida possa ser aplicada às operações dos servidores. “A Secretaria de Administração municipal deveria, em nome da Prefeitura, fazer essa manifestação. Só assim, os servidores do município terão direito a esse benefício”, afirmou.

Para a vereadora, o atraso por parte do poder público municipal está prejudicando muitos trabalhadores. “Como representante dos natalenses e parlamentar que tem o dever de fiscalizar e cobrar do Poder Executivo, reivindico que esta administração tome essa medida tão simples e que fará com que muitos servidores possam economizar mais dinheiro no fim do mês.

Saiba mais

A medida presidencial que determinou que os Bancos Oficiais baixassem os juros fez com que a Caixa Econômica e o Banco do Brasil iniciassem um processo de renegociação dos juros anteriormente pactuados nos contratos de financiamentos de seus clientes. Com juros menores, os empréstimos já contraídos pelos clientes ficaram mais baratos. A estratégia do governo federal tem a finalidade de estimular a competição entre as instituições financeiras, para que haja um aumento da oferta de crédito.

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Economia

"A poupança continua um bom negócio", diz economista

A política de redução nas taxas básicas de juros chegou esta semana às cadernetas de poupança. Com as novas regras anunciadas pela presidenta Dilma Rousseff, a remuneração da poupança passará a ser atrelada à taxa Selic. Ou seja, se a taxa Selic, atualmente em 9% ao ano, ficar igual ou menor a 8,5% ao ano, a remuneração da poupança será de 70% da Selic + TR. A mudança, segundo o economista Moisés dos Santos Jardim, novo diretor administrativo da Companhia Hipotecária Brasileira (CHB), é positiva para o consumidor. “O limite de 70% mantém a caderneta de poupança relativamente competitiva. Não é hora de migrar para outras aplicações”, observa. Entretanto, o executivo financeiro, que já dirigiu instituições como o Unibanco, Itaú e Banco Votorantim, chama atenção para o risco de a queda agressiva nas taxas de juros básicas, adotadas pelo governo federal, gerar inflação. “O momento é de sintonia fina. É acertar o timing da continuidade na redução dos juros e a manutenção da economia aquecida, através do crédito e consumo. Se errar neste ajuste fino e gerar mais consumo haverá  inflação, isso para 2013”, alerta o especialista. Confira a entrevista.

A política de redução na taxa de juros básicas, a Selic, chega à caderneta poupança. Quais as repercussões disso? É uma medida realmente necessária ao crescimento da economia?

Existe uma politização da questão da taxa de juros. O governo colocou os bancos na berlinda para, de fato, fazer com que essa redução nas taxa básica chegue ao consumidor. Começou a fazer via bancos públicos, como o Banco do Brasil e Caixa Econômica, e agora atinge os bancos privados. Para o consumidor é ótimo, isso tem que acontecer. Para o país acaba sendo muito bom. Por esse interesse em manter a taxa de juro mais baixa, o governo tinha um problema pela frente que era como chegar a poupança. A poupança com o juro fixo de 0,5% ao ano, criava um piso para a taxa de juro. Qualquer outra aplicação que ele (o governo) reduzisse mais, ficaria rendendo menos que a poupança, o que é um contrassenso. Porque a poupança é a aplicação mais segura que existe, com maio liquidez. Então, não se imagina que seja a que melhor remunera. A poupança tem um remuneração mais baixa, não paga imposto. Acho que essa adequação veio numa hora certa., conduzida de uma forma adequada. Para fugir da politização do tema. Os depósitos, até agora, estão sendo mantidos. A remuneração dos depósitos antigos não sofrem alteração. Estamos falando apenas dos novos depósitos.

Ainda há muitas dúvidas em relação à mudança na regra. Para quem já tem aplicação na poupança, que índice de correção será aplicado para o dinheiro que já estava lá e para os novos depósitos?

Com base no que li, é que todos os depósitos que existiam até essa data seguem com a mesma remuneração, o 0,5% mais T.R. O novo depósito é que pode sofrer essa nova regra. Um saldo que vai estar sendo remunerado, dependendo do dia do seu depósito, por regras diferentes.

Como o Governo vai fazer essa diferenciação? Como separar?

É relativamente simples, faz por data de depósito. O dinheiro que já está lá fica rendendo a taxa que já existia. Certamente deve uma divulgação de regras para a saída desse dinheiro. Eu tinha R$ 10 mil no depósito antigo e vou fazer mais R$ 1 mil no depósito no novo. Esse depósito novo vai render diferente. Mas, no mês seguinte, eu resgato R$ 500 e aí, de onde saíram esses R$ 500? Esta regulamentação não está muito clara ainda, o governo deverá se posicionar em breve sobre isso. A regra a ser adotada deverá ser  a já usada anteriormente, que é a regra da antiguidade, sempre sai do mais antigo dos depósitos.

Caso a queda na taxa Selic continue, isto vai tornar a poupança menos rentável?

Menos rentável que a poupança de hoje, sim. Mas não é de se imaginar a poupança mais rentável que outra aplicação de renda fixa no país. Deve se adequar. Esse limite de 70% da Selic é um limite que ainda mantém a caderneta de poupança relativamente competitiva em relação a outros tipos de aplicação. Lembrando que a poupança é isenta de imposto, nas outras forma terá de 15 a 22% de impostos sobre o rendimento.

O momento é de permanecer na caderneta de poupança ou procurar outro tipo de aplicação financeira?

Não. Eu acho que as outras formas de aplicação ainda vão passar por uma transformação. Fundos de investimentos estão pouco competitivos, sobretudo para o varejo, para as aplicações menores, existem taxas de administração muito altas. Não aconselho essa migração. A poupança continua um bom negócio para o poupador de pequeno porte. É uma boa forma de aplicar seu recurso, devido a liquidez, não incidência de impostos. A redução de taxa das aplicações e não  passara a ser o investimento mais rentável

Apesar da pressão do governo para que as instituições privadas baixem as taxas de juros praticadas, o acesso ainda é restrito. Há muitas exigências, pré-requisitos. Como o senhor avalia a questão?

Por enquanto, os bancos fizeram um movimento de marketing. Mostram uma taxa baixa, mas para o acesso exige que o cliente tenha vários anos de banco, entre outras questões. Essa postura foi uma medida mais defensiva dos bancos.  Se formos comparar o movimento que os bancos estão fazendo  seria o inverso do adotado pelas empresas de telefonia celular, que criam melhores condições para prospectar novos clientes,  captar o cliente do concorrente. Os bancos fazem o contrário dão as melhores condições, flexibilizam, dão taxas mais baixas para os clientes antigos e não existe a concorrência para tomada de clientes de outros bancos. Numa intenção de fazer de manter o controle e não abrir uma guerra de preços.

Qual o risco para os bancos em manter essa postura?

O risco é de inadimplência. Se existe um estímulo de consumo, oferta maior de linhas de crédito, o cliente vai se endividar. E se não mexer na taxa de juros, ele não terá como honrar os compromissos e pagar estas dívidas. Fazer uma oferta maior de crédito, aumentar o consumo e continuar com juros elevados  dá condições para a inadimplência.

A queda nos juros também pode implicar em inadimplência? Uma corrida maior ao endividamento, devido as melhores condições?

Ao contrário, o reflexo deve ser  positivo. Parte da inadimplência ocorre por conta de juros altos. Quanto mais juros eu colocar na dívida do cliente mais dificuldade ele vai ter de pagar. Parte da inadimplência se deve aos juros e na hora que eles baixam, a tendência que ocorra uma queda, que ela puxe essa inadimplência também para baixo.

Essas mudanças devem implicar em refinanciamento de dívidas de imóveis e veículos?

Acho que vai abrir uma janela de oportunidade para que ocorra vários refinanciamentos, sobretudo naqueles mais antigos. Não de imóveis, que ainda tem uma larga participação do sistema de financeiro da habitação. Então  para o grande público não terá grande impacto. Já nos financiamento de automóveis,  sim, nos que estavam chegando aí aos 5 anos. Para estes, devem abrir uma taxa mais baixa, que deve demandar renegociação para que essa taxa de juros caia. Lembrando que a redução de agora incide apenas em transações novas. As operações antigas continuam com suas taxas normais. Para ocorrer uma mudança de taxa é necessário uma renegociação entre banco e cliente. É vantajoso renegociar, mas o banco não vai ter interesse. A posição do banco deverá ser de manter as taxas como estão.

Quais  os possíveis impactos na economia, se a taxa de juros continuar caindo?

Pode agir de duas maneiras. Primeiro é a desejada pelo governo que é o aquecimento da economia, existe uma preocupação que a economia desacelere e a gente não consiga manter um bom ritmo de crescimento e, sem dúvida, com o financiamento e o crédito consegue manter o consumo ativo. E a economia acaba crescendo com isso. Essa é a pretensão do governo. Onde eles estão mirando com essa política. Por outro lado, essa redução de taxas de juros mais agressiva mexe no juro real. E ao mexer no juro real pode  também desincentivar a poupança, desestimular o investimento e com isso gerar um consumo maior que a nossa capacidade e gerar inflação. Essa é a grande preocupação que existe para os próximos anos. Quanto isso pode comprometer a inflação.

Essa redução deve ser limitada? Qual seria esse limite?

Sim, deve haver uma limitação.  Hoje a gente já está falando de um juro real, esse juro nominal de 9% menos a inflação, abaixo de 3% ao ano. Acho que esse já e o limite. Enquanto a inflação ainda estiver girando entre 5,5% e 6% não há mais espaço para baixar taxa de juros. O que deve orientar muito futuras reduções é o comportamento da inflação. Não dá para ficar reduzindo taxa com inflação no nível de 6%, como tivemos no ano passado.

O que deve ser feito para evitar crescimento da inflação?

A inflação vem num movimento de queda. O momento é de sintonia fina. É acertar o timing da continuidade na redução dos juros e a manutenção da economia aquecida através do crédito e consumo. Se errar neste ajuste fino, gerar mais consumo haverá  inflação, isso para 2013. Para 2012, temos um cenário tranquilo. Se comparado ao resto do mundo, o Brasil tem uma economia relativamente tranquila, punjante, crescente, apesar da crise financeira na Europa e nos Estados Unidos. E temos um avanço na renda e no emprego.  A grande preocupação deve ser a indústria. Aparentemente a taxa de câmbio causou a perda da competitividade. O desafio é garantir emprego, retomar esta competitividade, a industria é um setor importante. É importante ter atenção nisso e não baixar ainda o nível de competitividade.

Fonte: Tribuna do Norte

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Economia

BB derruba juros em até 45% e financiamento de carro fica 19% mais barato

O Banco do Brasil anunciou nesta quarta-feira (4) um conjunto de medidas para reduzir as taxas de juros das principais linhas de crédito para pessoas físicas e micro e pequenas empresas.

Para financiamento de bens e serviços de consumo –por exemplo, eletrônicos, computador, materiais de construção e pacotes de viagem– os juros médios serão reduzidos em 45%.

Já o financiamento de carros, com crédito pré-aprovado e sem tarifas embutidas, terá queda de pelo menos 19%, segundo o BB. O cliente poderá financiar a aquisição de um veículo com taxa de juros a partir de 0,99% ao mês.

O BB vai também aumentar em R$ 26,8 bilhões os limites de crédito para micro e pequenas empresas, e em R$ 16,3 bilhões os limites para pessoas físicas.

As novas medidas devem entrar em vigor nas agências do banco a partir do dia 12.

“Vamos reduzir os spreads, aumentar a oferta de crédito, estimular o uso consciente do crédito e ainda atrair novos clientes”, disse o presidente do BB, Aldemir Bendine. Segundo ele, a decisão é possível graças aos baixos níveis de inadimplência.

Fonte: UOL

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Educação

Governo do PT gasta com juros o triplo do orçamento da Educação

Estadão:

O governo gasta com juros atualmente mais do que o triplo do que despende com o Ministério da Educação. Na primeira metade do ano, as despesas com pagamento de juros da dívida foram de R$ 120 bilhões, segundo o Banco Central.

O orçamento da pasta da Educação para o ano todo é de R$ 69 bilhões. Um semestre de pagamento de juros são 343% do orçamento estimado o Ministério da Educação por meio ano.

(mais…)

Finanças

O Estupro da população pelos juros e a desonestidade em aplicá-los

O meu, o seu, o nosso Brasil vai atingir hoje a marcar de R$ 800 bilhões, vou repertir, R$ 800 bilhões de Reais de imposto pago por nós cidadões. Segue post de Lúcio Neto:
Você nasce e morre pagando impostos. Tudo bem, pois não existe exceção nesta regra e cidadãos de todos os países são obrigados a pagar.
Agora, o que não é justo é você ver o seu dinheiro ir para o bolso de gatunos que desviam do seu destino social em benefício próprio. E pior ainda é ver estes gatunos ficarem na impunidade.
Esta é a marca desse governo petista que se soma à arrogância e incompetência. Arrogância por propagandear o que não realizam e incompetência por não realizarem o que deveriam.

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