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Sabe quais são os seis melhores lugares para morrer? Não? Confira!

TANA TORAJA, INDONÉSIA
PARA MORRER E CONTINUAR NA BALADA
Esta é para os festeiros. Quando alguém da tribo toraja morre, sua família reúne centenas de parentes e amigos por 3 dias num banquete para o qual mais de 100 porcos e 20 búfalos são sacrificados. Eles acreditam que o espírito irá ao céu montado nos búfalos – se o animal for albino, que custa o mesmo que um carro popular, chegará ainda mais rápido. Depois do funeral, o cadáver é deixado exposto à visitação em cavernas ou pendurado em penhascos, onde recebe oferendas, de cigarros a ventiladores – para não sentir calor na próxima vida. O detalhe é que poucas famílias têm dinheiro para bancar na hora a festança; portanto, o defunto precisa passar meses, às vezes anos, deitado na cama esperando pelo funeral. Enquanto isso, é tratado como vivo. Haja formol.

TIBETE
PARA IR DIRETO AO CÉU 
É um lugar dos mais bonitos para você morrer, desde que não se importe em ser comido por abutres. Na tradição tibetana, o corpo, já em decomposição há 3 dias, é deixado nu ao nascer do sol sobre o topo de uma rocha onde “coveiros” separam a carne dos ossos. A carne é picada bem pequenininha e os ossos, triturados com uma marreta. Rapidamente pássaros surgem para não deixar sobrar nenhum naco (a não ser o crânio, que alguns usam como caneca para tomar chá). Os chineses chegaram a proibir a cerimônia nos anos 60 – achavam bárbaro demais. Mas depois liberaram – para os tibetanos, ela é um ato de generosidade essencial: você abre mão de sua carcaça sem espírito para alimentar seres vivos e, de quebra, acumula bom carma. Mas a origem desse funeral pode estar num fato bem menos espiritual: naquelas altitudes, árvores são escassas demais para ser gastas em crematórios, e o chão rochoso não permite enterrar o corpo. Pelo menos é uma garantia de ir para o céu, ainda que em bico de urubu.

VARANASI, ÍNDIA
PARA SE LIVRAR DO CICLO DA REENCARNAÇÃO 
Quando sentem a morte chamar, hindus velhos ou doentes peregrinam até essa cidade fundada há 5 mil anos às margens do rio Ganges pelo deus Shiva e esperam em hospedarias pela morte. Cremar o corpo com os devidos rituais garante que o espírito saia da carne. Mas, se isso for feito em Varanasi e as cinzas forem jogadas no rio sagrado, Shiva vai cantar no pé do ouvido do defunto, libertando-o também do sofrimento do samsara, o ciclo eterno de nascimento, morte e reencarnação. Claro, se estiver demorando muito para morrer, uma dose diária da água do Ganges pode dar uma mãozinha – a alma é purificada e o corpo, atacado pelo 1,5 milhão de coliformes fecais por 100 ml, 600 vezes mais que o limite para a água ser considerada potável. É tiro e queda. Como resultado, mais de 100 corpos queimados ao ar livre por dia no crematório mais popular da cidade, cercados por seus familiares – e por legiões de turistas.

SUÍÇA
PARA MORRER COM ASSISTÊNCIA MÉDICA 
Somente na Holanda, na Bélgica e em Luxemburgo a eutanásia ativa é legalizada – ou seja, só lá médicos podem receitar e administrar drogas para terminar a vida de pacientes em sofrimento. Mas, mesmo que ela seja ilegal na Suíça, o país virou um destino de turismo para doentes terminais. Desde 1941 sua lei permite o suicídio assistido – isto é, o médico pode receitar drogas letais, mas quem tem que aplicá-las é o paciente. Até aí, outros lugares, como os estados americanos de Oregon, Montana e Washington, também permitem. Mas na Suíça a lei vale também para estrangeiros, mesmo que em seu país de origem a cumplicidade em suicídios seja crime. O resultado é o turismo suicida: a clínica Dignitas, localizada num bairro residencial de Zurique, oferece doses de barbitúricos por US$ 6 500. A fila de espera para morrer tem centenas de estrangeiros, a maior parte da Alemanha e do Reino Unido.

DZERZHINSK, RÚSSIA
PARA MORRER INTOXICADO
Um quarto dos moradores desse antigo centro secreto de produção de armas químicas da URSS continua trabalhando em fábricas que produzem elementos tóxicos a 400 quilômetros de Moscou. Até 1998, 300 mil toneladas de lixo químico eram jogadas todo ano no solo, que permanece hoje contaminado por metais pesados. O resultado é uma expectativa de vida de apenas 45 anos (27 abaixo da média russa e 28 menos que a brasileira) e uma taxa de mortalidade 260% maior que a de natalidade. Não muito melhor é a também russa Norilsk. A cidade, na Sibéria, tem hoje o maior complexo metalúrgico do mundo, que libera no ar 4 milhões de toneladas anuais de cádmio, chumbo, arsênico, selênio e zinco.

CIUDAD JUAREZ, MÉXICO
PARA SER ASSASSINADO
É o lugar mais perigoso do mundo fora das zonas de guerra. Cravada na fronteira do México com o Texas, Ciudad Juarez é a torneira de cocaína dos EUA. É que sua vizinha texana, a cidade de El Paso, funciona como um rodoanel nacional: várias estradas importantes dos EUA se encontram por ali, o que facilita a distribuição do pó. Um cartel dominou o tráfico ali por 20 anos. O monopólio deixava as coisas em paz. Só que há dois anos uma gangue rival começou uma batalha para destronar o cartel. O governo reagiu e declarou guerra ao tráfico. Aí sobrou para todo mundo: foram 2 660 mortos em 2009 – contra 2 412 civis mortos no Afeganistão no mesmo ano, o mais mortal desde a invasão da Otan. Isso dá uma taxa de mortalidade de 204 pessoas para cada 100 mil habitantes. No Rio, foram 34 no mesmo ano. Em São Paulo, 11. Mas temos que fazer um mea-culpa: provavelmente qualquer cidade da Somália é mais violenta que essa, já que o país vive numa anarquia generalizada. Mas, se alguém foi lá tentar levantar dados, não voltou vivo.

Fonte: Super

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Luto: Classe política potiguar lamenta morte de Dom Eugênio Sales

Através das redes sociais e de notas de pesar, a classe política potiguar externou o luto pelo morte do Cardeal Dom Eugênio Sales de Araújo. Dom Eugênio morreu, na noite desta segunda-feira (9), aos 91 anos, na capital fluminense onde atuava como arcebispo emérito da Arquidiocese do Rio de Janeiro, por causas naturais.

Garibaldi Alves Filho (Ministro da Previdência Social)

O Rio Grande do Norte, o Brasil e a Igreja Católica lamentam a morte do insigne norte-rio-grandense, Cardeal Dom Eugênio de Araújo Sales.

Associo-me aos católicos, aos brasileiros e aos meus conterrâneos do Rio Grande do Norte, e sentindo profundamente a perda de tão abnegado cristão e devotado patriota, testemunho a grandeza de seu espírito generoso e sempre atento aos reclamos da causa pública.

Quando fui Governador do Rio Grande do Norte, num esforço para alavancar com vigor o desenvolvimento do Estado, contei com a colaboração e a prestigiosa ação de Dom Eugênio junto às mais altas instâncias da República, com gestos de desprendimento pessoal e dedicação ao interesse público.

Seu importante e internacionalmente reconhecido trabalho social e apostólico começou em Natal, dele surgindo iniciativas desbravadoras, e que mais chamam a atenção por se terem concretizado bem antes do Concílio do Vaticano II, janela de novos ares e horizontes para a Igreja. Nesse sentido, não será excesso de conceito proclamar, já com o isento testemunho da História, que de Natal partiram ideias e práticas, doutrinas e métodos, hoje institucionalizados mundo afora.

São seus, e de seu grupo pioneiro, os esforços de educação e politização do meio rural: a Rádio Rural e suas Escolas Radiofônicas foram inauguradas em agosto de 1958. O trabalho de sindicalização dos trabalhadores rurais começou em 1960, apesar de fortes reações.

Na mesma linha, e ainda nos anos cinquenta, a indústria da seca foi denunciada corajosamente pelo então Bispo Auxiliar de Natal: à Presidência da República fez chegar provas dos abusos contra os nordestinos vitimados pela Natureza e pela ambição e o saque dos recursos públicos.

Foi com tais atitudes de verdade e coerência, que se forjou uma vida toda voltada para o Bem. A cada dia têm surgido novos e surpreendentes depoimentos, revelando fatos antes desconhecidos, e protagonizados por Dom Eugênio. Ilustrativo o relato do historiador norte-americano Keneth Serbin, em seu “Diálogos na Sombra”: Dom Eugênio acolheu, desafiando a intolerância da ditadura, milhares de refugiados, perseguidos no Brasil e em outros países da América Latina, garantindo-lhes a liberdade e mesmo salvando-lhes a vida.

Transmito a minha solidariedade aos familiares de Dom Eugênio, em particular a Dom Heitor de Araujo Sales, seu irmão, também exemplo de cristão e humanista.

Ao homenagear Dom Eugênio Sales no instante em que nascem as saudades, presto homenagem à sua honrada memória, com o preito de gratidão de todos os norte-rio-grandenses

José Agripino Maia (Senador)

Henrique Eduardo Alves (Deputado federal)

 

João Maia (Deputado federal)

Rosalba Ciarlini (Governadora)

A morte de Dom Eugênio Sales mais que lamentada, deve ser sentida com o ânimo da esperança cristã; mais que lastimada, deve ser recebida com fé; mais que pranteada, deve ser rezada.

O Governo e o povo do Rio Grande do Norte se associam a todos os brasileiros de boa vontade nas homenagens prestadas a nosso ilustre conterrâneo, testemunhando todos os norte-rio-grandenses, a ponto de desafiarem mesmo a constatação evangélica, que Dom Eugênio, o Profeta de Acari, é, sim, honrado e muito honrado em sua terra (cf. Jo 4, 44).

Honrado na esperança de que sua vida continue frutificando paz e virtudes; honrado por sua fé inquebrantável em Deus, e por sua crença vigorosa na imensa força do bem e do abnegado serviço ao próximo, principalmente aos últimos e aos mais excluídos da ventura; honrado em nossa fervorosa oração pelo repouso eterno de seu boníssimo espírito, que, certamente, já está implorando ao Pai de todas as bênçãos proteção, justiça e progresso para seu povo.

Sua ação apostólica, iniciada em Natal, fez de Dom Eugênio um homem do século, exemplo a seguir e luz a atrair.

Viveu com a marca do Evangelho entranhada na alma e manifestada no gesto, na ação, em toda a vida, e por isso foi sinal de santa contradição (Lc 2, 34). E assim radicalmente servo do Evangelho, seguiu o Mestre até no paradoxo: “Não pensem que vim trazer a paz à terra; não vim trazer paz, mas a espada” (Mt 10, 34).

Esta a perfeita identidade da ação apostólica de Dom Eugênio: nenhuma indulgência com a paz dos indolentes ou pusilânimes; nenhum recuo frente à injustiça; nenhuma submissão à insolência do mal. Como o Apóstolo, combateu o bom combate, manejou a espada, denunciando e pelejando com intrepidez, braço e palavra fortes, guiados, porém, pelo coração generoso do perdão e da reconciliação.

De luto oficialmente por três dias, o Estado convida a todos os norte-rio-grandenses a refletir acerca da vida e dos feitos de Dom Eugênio, vida e feitos que, enchem seus conterrâneos de justo e sagrado orgulho, são um clamor agudo a nos invadir a alma: a morte dos bons não mata o bem, e o bem que Dom Eugênio semeou há de ser para todos nós novas sementes a crescer sempre, cobrindo nossa terra e nossa gente com abundantes frutos de fraternidade, harmonia, justiça social e desenvolvimento.

Robinson Faria (Vice-governador)

Walter Alves (Deputado estadual)

Dibson Nasser (Deputado estadual)

Nélter Queiroz (Deputado estadual)

Micarla de Sousa (Prefeita de Natal)

Em nome da Prefeitura do Natal e da população natalense, a prefeita Micarla de Sousa apresenta votos de pesar à família de Sua Eminência cardeal Dom Eugênio de Araújo Sales, arcebispo emérito do Rio de Janeiro e lamenta, profundamente, o seu falecimento. Norte-riograndense de Acari, dom Eugênio Sales foi um dos mais importantes e influentes líderes da Igreja Católica, tendo realizado um grande trabalho de evangelização e conscientização social que projetou internacionalmente o Movimento de Natal e deixou marcas indeléveis na sociedade brasileira. A Campanha da Fraternidade, as Comunidades Eclesiais de Base e a educação de jovens e adultos por via radiofônica são exemplos do trabalho deste religioso que é considerado um dos maiores humanistas do seu tempo. Dom Eugênio honrou a Nossa Terra e a Igreja Católica e é digno das homenagens de todos os potiguares.

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Diversos

Luto: RN perde o professor e jurista Raimundo Nonato Fernandes

O Rio Grande do Norte perdeu na manhã de hoje o professor e jurista Raimundo Nonato Fernandes. A Justiça Federal do estado, em solidariedade à família, emitiu uma nota de pesar.

Veja texto na íntegra:

            A Justiça Federal do Rio Grande do Norte expressa, nesse momento de luto para todo Rio Grande do Norte, sua solidariedade aos familiares e amigos do professor e jurista Raimundo Nonato Fernandes, que faleceu na manhã de hoje (3 de julho).

            Ele foi um ícone para os operadores do Direito, um símbolo do que representa a advocacia compromissada, séria e atenta aos valores do estado democrático. O professor Raimundo Nonato era um jurista renomado. Entre tantos grandes nomes do Direito potiguar, ele foi um dos maiores. Exerceu o seu ofício com um grande desempenho técnico, aliado aos princípios de ética, compromisso e seriedade.

            A ele a homenagem da Justiça Federal do Rio Grande do Norte, aos seus familiares a solidariedade, e à sociedade o testemunho exemplar do que foi Raimundo Nonato Fernandes para o Direito brasileiro.

 

Natal, 03 de julho de 2012 

 Justiça Federal do Rio Grande do Norte

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Deputado morre em acidente aéreo em Macapá

O deputado estadual Dalton Martins (PMDB-AP) morreu na manhã desta sexta-feira, em um acidente aéreo em Macapá, capital do Amapá. De acordo com informações do Corpo de Bombeiros, moradores do distrito de Coração, em Macapá, viram o avião Cessna, de pequeno porte, sobrevoando a região e logo em seguida ouviram uma explosão. As equipes dos bombeiros chegaram ao local, mas encontraram o corpo do deputado e de uma mulher, ainda não identificada, carbonizados.

O avião Cessna, modelo C206, perdeu contato com a torre de controle do Aeroporto internacional de Macapá quatro minutos depois da decolagem, segundo David Oliveira, superintendente da Empresa Brasileira de Infraestrutura Aeroportuária (Infraero).

“O piloto avisou a torre que a aeronave estava com problemas, sem dizer qual”, explicou o superintendente. Segundo o plano de voo da aeronave, o avião decolou do aeroporto de Macapá às 5h48 em direção a Santarém, no Pará. As causas do acidente serão investigadas pelo Serviço Regional de Investigação e Prevenção de Acidentes (Seripa).

Fonte: Veja

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Parte das cinzas de Chico Anysio vai para o Ceará e outra parte vai para o Projac

O corpo do humorista Chico Anysio será cremado amanhã (25), às 13h, no Cemitério do Caju, zona portuária do Rio, em cerimônia particular para a família. De acordo com Paulo César Pimpa, advogado de Chico, o humorista pediu em testamento que metade das cinzas seja levada para Maranguape, no Ceará – sua cidade natal – e a outra, para o estúdio do Projac (da Rede Globo), em Jacarepaguá, zona oeste. Lá, são feitas as gravações dos programas da emissora.

O velório do comediante Chico Anysio, 80 anos, marcado anteriormente para ser liberado ao público ao meio-dia só foi aberto aos fãs a partir das 13h, onde centenas de pessoas aguardavam desde o início da manhã, quando o corpo chegou ao Theatro Municipal, a abertura dos portões.

Durante o velório, o irmão mais velho do comediante, Heleno di Paula, leu um texto, escrito por ele há mais de dez anos. Antes, os parentes, amigos e colegas de trabalho, rezaram um padre-nosso e fizeram uma salva de palmas.

A ex-ministra Zélia Cardoso de Mello chegou ao velório, acompanhada do casal de filhos que teve com o comediante, quando foram casados. Ela veio de Nova York, onde mora.

O governador do Rio, Sérgio Cabral, disse na saída do velório que Chico era um artista extraordinário. “Um gênio do humor que realizou com maestria a transição do rádio para a televisão e citou o professor Raimundo como um dos seus personagens preferidos.”

Chico estava internado no Hospital Samaritano, em Botafogo, zona sul da capital fluminense, desde o dia 22 de dezembro do ano passado, quando teve uma hemorragia digestiva. Segundo a assessoria de imprensa do hospital, Chico Anysio teve duas paradas cardíacas.

Fonte: Agência Brasil

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Mais de cinco mil fãs se despediram de Chico Anysio no velório; cremação é hoje

Terminou por volta das 20h deste sábado (24), no Theatro Municipal, no Centro do Rio de Janeiro, o velório do humorista Chico Anysio. Segundo a Central Globo de Comunicação, mais de cinco mil pessoas passaram pelo local para prestar homenagem ao artista cearense.

Chico morreu na última sexta-feira (23), aos 80 anos, no Hospital Samaritano, em Botafogo, na Zona Sul, onde estava internado havia três meses. Ele teve uma parada cardiorrespiratória, causada por falência múltipla dos órgãos, decorrente de choque séptico causado por infecção pulmonar.

“Chico Anysio não morreu, está no coração de todos os brasileiros. É feito Pelé. Por isso que vocês viram o povo vindo ao velório, mesmo debaixo de chuva. Teve até gente de muleta passando por aqui. Nada foi mais importante do que esse comparecimento do público”, disse André Lucas, filho do comediante.

Quem também conversou com os jornalistas na saída do Theatro Municipal foi o ator Lúcio Mauro. Emocionado, relembrou os anos de trabalho ao lado do humorista, a quem considerava “um irmão”. “Chico é amor, é saudade. Convivi com ele por 70 anos. Construímos uma amizade permanente. Considerava Chico Anysio um membro da minha família. Hoje peço perdão, pois deveria tê-lo amado mais, demonstrado mais este amor”, destacou Lúcio.

A ex-ministra Zélia Cardoso de Mello, que teve dois filhos com Chico Anysio, disse que os jovens estavam muito abalados. “Inteligência, talento, criatividade, é difícil dizer qual o maior legado deixado por ele”, disse Zélia.

Cremação

Segundo advogado Paulo César Pimpa, o corpo de Chico Anysio será cremado às 13h neste domingo (25), no Cemitério do Caju, na Zona Portuária do Rio. Chico deixou um testamento e pediu que metade de suas cinzas fossem levadas para Maranguape, a cidade onde nasceu no Ceará, e outra metade para o Projac.

Fãs

Fãs chegaram cedo para acompanhar o velório. A concentração aumentou a partir das 12h, horário inicialmente divulgado para a abertura dos portões, e centenas de pessoas se acumularam na calçada, em meio a fotógrafos e jornalistas. Às13h30, o público finalmente pôde entrar. Por volta das 16h30, uma forte chuva tomou o local, o que fez o público se dispersar.

Familiares e amigos

Pela manhã, os atores Bruno Mazzeo e Nizo Neto, filhos do humorista, foram os primeiros a chegar ao local. Também prestaram as últimas homenagens o irmão do humorista, o diretor Zelito Viana; os sobrinhos, o ator Marcos Palmeira e a diretora Cininha de Paula, sua filha, a atriz Maria Maya; as atrizes Marília Pêra, Glória Pires, Natália Thimberg, Arlete Salles, Ana Furtado e Juliana Didone; os atores Emilio Orciollo Neto, Tim Rescala, Marcos Veras, Marcius Melhem, Leandro Hassum, Marcelo Madureira, Hélio de La Peña, Tom Cavalcanti, o cantor Elymar Santos e os diretores Daniel Filho e Boninho, e o governador Sérgio Cabral, entre outros.

A ex-ministra Zélia Cardoso de Mello e os dois filhos que teve com Chico Anysio chegaram por volta das 12h20 ao Theatro Municipal. A família, que mora em Nova York, desembarcou no Rio na manhã deste sábado e seguiu direto para o velório. Os três entraram pela entrada principal e não quiseram falar com a imprensa.

Ao longo de seus 65 anos de carreira, o cearense Chico Anysio criou mais de 200 personagens e foi um dos maiores humoristas do Brasil com destaque no rádio, na TV, no cinema e no teatro.

Além de se dedicar ao humor, Chico também foi artista plástico. Apaixonado pela pintura, retratou paisagens ao redor do mundo a partir de fotografias que tirava dos países que visitava. Realizou exposições de seus quadros em diversas galerias do Brasil e chegou a afirmar que gostaria de ter dedicado mais tempo à atividade. Ele deixa oito filhos e completaria 81 anos no dia 12 de abril.

Fonte: G1

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Portões se abrem ao público em velório de Chico Anysio

Parentes e amigos dão último adeus ao humorista Chico Anysio, no Theatro Municipal do Rio de Janeiro, na área central da cidade. O corpo chegou por volta das 6h30, e os fãs já se aglomeravam do lado de fora, esperando que o local fosse liberado para visitação, o que ocorreu pouco depois do meio-dia.

Para o ator Milton Gonçalves, Chico Anysio era tranquilo, sem estrelismo. “Um ser humano que fazia humor de maneira muito boa e é uma pena que ele tenha ido”, disse. O ator Paulo César Grande destacou que Chico foi um dos maiores humoristas do país. “[Pessoa] maravilhosa que fez tudo de maravilhoso e nós vamos relembrá-lo sempre através dos videoteipes da vida”.

A atriz Cláudia Mauro – que teve a carreira lançada na Escolinha do Professor Raimundo (programa comandado por Chico Anysio, na Rede Globo, na década de 1990) – disse que foi um privilégio conviver com o ator. “[Ele] é meu padrinho, que me levou para a televisão. Uma das pessoas mais incríveis e mais generosas que eu já conheci. Aprendi muito com ele e levo no meu coração toda a experiência que eu vivi com ele.”

O ator David Pinheiro, que interpretava o personagem Armando Volta e que usava o bordão “Sambarilove”, na Escolinha do Professor Raimundo, disse que Chico foi mais do que um ator, um comediante. “’Sambarilove’ Chico. Meu querido, meu amor, vai com Deus. Muito obrigado por tudo. Descanse em paz.”

O cantor e compositor Juca Chaves, amigo pessoal de Chico durante décadas, fez uma crítica pelo em tempo que o humorista ficou fora da televisão, com a retirada do ar do programa Escolinha do Professor Raimundo. “É uma pena. Não vamos ter outro, muito difícil”, disse. “Um profissional que não atrasa, que cumpre as negociações e um cara de talento eclético e bom amigo.”

Os fãs também foram ao Theatro Municipal prestar homenagem ao grande humorista. Esse é o caso de Mirlene da Silva, de 53 anos. Ela, que é cearense assim como Chico, levava nas mãos um cartaz com a frase: “Vai com Deus, mestre.”

Últimos dias

Chico Anysio foi internado no dia 22 de dezembro de 2011, após uma infecção no aparelho digestivo e, posteriormente, diagnosticado com pneumonia. O humorista passou por uma sessão de hemodiálise na noite de quarta-feira (21) e, na tarde desta quinta, foi realizada uma punção torácica esquerda com drenagem de grande quantidade de sangue. Chico estava recebendo altas doses de medicação para controlar a pressão arterial, além de requerer o uso de ventilação artificial. Na tarde desta sexta-feira (23), Chico Anysio, aos 80 anos não resistiu a uma parada cardiorrespiratória, de acordo com nota de falecimento do Hospital Samaritano.

O humorista começou a enfrentar os problemas graves de saúde em agosto de 2010. Na ocasião, ele foi internado no mesmo hospital para a retirada de uma parte do intestino grosso após apresentar um quadro de hemorragia digestiva. Depois da cirurgia, ele foi diagnosticado com pneumonia. Meses depois, foi submetido a uma angioplastia, procedimento que desobstrui as artérias e, desde então, apresentou novos quadros de falta de ar. Em fevereiro deste ano, Chico Anysio apresentou um novo quadro de infecção pulmonar e voltou a fazer uso de antibióticos.

Fonte: Agência Brasil

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Humoristas, atores e diretores lamentam morte de Chico Anysio; confira os depoimentos

Agildo Ribeiro, humorista – “O mais importante é que estamos em luto nacional. O Brasil está mais triste, sem perspectivas de risos e alegrias. Ele foi um herói nacional, um combatente. Ele trazia alegria para esse povo. Ele era uma figura tradicional. Estou com meu coração dilacerado de tanto que amava esse homem. Estou de luto, fisicamente, espiritualmente e artisticamente. Ele não vai morrer assim, ele não morre assim, não.”

David Pinheiro, humorista – “A ‘Escolinha do Professor Raimundo’ foi mais que um trabalho, foi um aprendizado, principalmente pelo ponto de visto técnico. Não que ele ficasse nos ensinando, mas o cotidiano, os pequenos detalhes que ele mostrava. Ele foi importantíssimo. Ele foi responsável por uma nova geração de humoristas e cuidou dos velhos humoristas. Nós aprendemos bastante. Ele era um homem raro. O ser humano que ele foi, o artista que ele foi, o modo como ele viveu, enfim. Ele dizia que o improviso é o caminho mais curto para o erro. Na coversa come ele o personagem mudava. Tenho muitas histórias dele. Eu e muito outros. Chico Anysio foi um homem importante para a história do Brasil.”

Jô Soares, apresentador – “O Brasil inteiro estava pendurado nessa agonia do Chico. Isso me lembrou a agonia que o país passou com a morte do Tancredo Neves. Foi uma agonia terrível. Ele não merecia isso. Espero que ele não tenha sofrido, que tenha passado bem. O Chico Anysio é um dos melhores atores característicos do mundo. Eu dirigi um espetáculo do Chico que, na verdade, eu que aprendi demais. O óbvio é que essa morte deixa o Brasil inteiro entristecido.”

Ziraldo, cartunista – “Foi uma grande perda. Conheci o Chico há 50 anos. Ele é um dos dois fenômenos inrrepetíveis. Nunca mais teremos Pelé e nem Chico Anysio. Ninguém conseguiu fazer a quantidae de personagens que ele fez. A mão dele ficava velha de acordo com o personagem. Tive a oportunidade de conviver um pouco com ele. Ele não vai embora agora, não é possível.
O Chico, comigo, era sempre muito generoso. O dinheiro que ele ganhou ele distribuiu. Ele era fantástico. A televisão não perpetua ninguém. Espero que as pessoas possam encontrar nas livrarias o livro que os cartunistas fizeram desenhando os personagens dele.”

Lúcio Mauro FIlho, ator – “O Chico está canonizado desde já. Ele sobe como um dos grandes santos do humor brasileiro. Ele já estava fazendo falta para a gente por diversos posicionamentos. Ele era um homem de posicionamento forte. Ele ter ficado fora da televisão fez muito mal para ele. A gente é muito miúdo para poder explicar. Na minha vida, ele foi muito importante. No Projac, uma vez, ele me encontrou e perguntou se está tudo bem. ‘Você está bem mesmo, porque você está procurando ponta em novale, concorrendo com gente muito menos talentosa com você, abre o olho’. Depois dessa bronca eu fui direto para o Zorra Total e tudo aconteceu na minha carreira. Ele foi um norte para todos nós humoristas. Um cara tão brilhante e genial ficar sofrendo como estava era muito triste. Quando Rogério Cardoso foi embora eu fiquei estraçalhado. Com o Chico é a mesma coisa. A comédia brasileira não só o maior gênio, mas o seu maior defensor. Ele sempre lutou pela qualidade do humor braileiro. Que as novas gerações estejam assistindo e vendo um pouco do talento dele. Estou com o Ziraldo, a gente não pode esquecer o Chico, esse grande talento.”

Paulo Silvino, comediante –“Infelizmente perdemos o maior ator e comendiante do mundo. Nunca na história da comédia mundial alguém tenha feito o que o Chico Anysio fez. A quantidade de línguas que escreveu, de quadros que pintou. Ele era uma fonte de arte e inspiração. Ele foi uma fonte de inspiração de alegria. Ele fez trabalhos sérios também, era completo. Ele se tornou o maior comediante, o maior ator do mundo de todas as época. Ele era meu amigo, ele foi extraordinário. Chico era um paizão. Na Escolinha ele abrigou muitos atores, principalmente alguns que estavam quase esquecidos. Ele foi um pai extraordinário. Ele casou várias, teve uma prole grande. Todos os filhos dele conviveram muito comigo e com meus filhos.”

José de Abreu, ator – “Vários aspectos do Chico devem ser lembrados. Uma vez ele disse que parecida a rua do Catete, porque vivia cheio de pensão. Ele era impressionante. Saía de um personagem e começava imediatamente o outro. Parecia mágica. Ele fazia numa tarde o programa quase inteiro. Em dois dias ele fazia 30 personagens. Ele era sempre o mesmo. Ele se auto dirigia, ele dirigia todo mundo. Ele era uma loucura. Ele tinha três cabeças, a do ator, do diretor e do personagem.”

Renato Aragão, humorista – “O Brasil todo está triste. Quando cheguei ao Rio, ele já era famoso. Chico me ajudou muito. Ele que me alertou muito. Ele foi referência para todos os humoristas. Não vai ter outro Chico Anysio, não. Ele fazia sátira do Brasil todo. Ele foi muito amigo. Chico Anysio ajudava todo mundo. O coração dele não cabia dentro do peito. Para a gente falar sobre quem era Chico Anysio será preciso fazer uma mesa redonda para cada um falar o que ele era.”

Regina Casé, apresentadora – “Conheci o Chico quando ele trabalhava com meu pai, desde pequena eu via o trabalho dele. Ele conseguiu conferir uma dignidade ao povo nordestino. Foi uma escola, uma faculdade trabalhar com ele. Acho que ele conseguiu transcender na esfera do humorismo, ele escrevia, pintava e interpretava.”

Boni, diretor de TV – Ele fez um humor sem obscenidade, sem ofensa. Ele foi um amigo e irmão por mais de meio século. Todos os personagens do Chico Anysio tinham alma. Não eram aqueles que chamamos no jargão de televisão de caricaturas. Eles tinham o rosto diferente, a voz diferente e a alma diferente. Eles eram personagens reais e de carne e osso. Era um humor humano e cheio de crítica social e política. O Chico levou um pouco do humor radiofônico para a televisão. Ele foi o pioneiro na montagem do videotape.

Wellington Muniz, o “Ceará”, humorista – “Fiquei boquiaberto. Sabia que ele estava passando por um período díficil, mas isso me pegou de surpresa mesmo e mudou todo o meu dia, toda a programação da minha tarde”, comentou. “Ele é uma inspiração para muita gente, é da minha terra, do Ceará. Chico ia fazer de aniversário no dia 12 de abril. Foi um um cara que inspirou vários humoristas e criou, com sua genialidade, muitos personagens. Ele deu chance e ajudou muita gente e faria isso até hoje se tivesse um programa. Foi embora um grande talento que faz muita falta na televisao brasileira. Que ele descansae em paz. Desejo as minhas condolênscias aos familiares e às pessoas próximas a ele. Grande mestre, grande ser humano, grande amigo. Tive poucas chances de conversar com ele, mas sempre que estivemos juntos ele foi atencioso, brincalhão e inteligente”.

Daniel Filho, diretor – “Devo a Chico o início de minha carreira como diretor. Ele deu a mão aos novos e nunca deixou os mais velhos comediantes fora de seu alcance. Sempre prestando homenagens aos seus professores da comedia. Deu bom humor ao Brasil. Uma vida dedicada a qualidade no radio, cinema e televisão! Sua herança é imensa para todos que tivemos o privilegio de compartilhar a cena e a vida com ele. Amou muito e será para sempre amado.”

Cláudia Gimenez, atriz –  “Foi o maior artista que o Brasil já teve. Ele me inventou. No céu vai estar uma rodinha de amigos que vão receber ele. Rogério Cardoso,Walter D’Ávila, Nádia Maria, Brandão Filho e Costinha estão todos esperando por ele lá”, disse Cláudia.

* Com informações do G1

Opinião dos leitores

  1. É uma grande tristeza a perda de um  humorista como o saudoso Chico Anisyo.
    Chico vamos sentir muita sua falta, pois você marcou as vidas de muita gente com seus personagens. Saudades!!!

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Chico Anysio morre aos 80 anos; confira reportagem com toda a trajetória do humorista

Morreu nesta sexta-feira (23), aos 80 anos, o humorista Chico Anysio. Ele estava internado no Hospital Samaritano, na Zona Sul do Rio. Ao longo de seus 65 anos de carreira, Chico Anysio criou mais de 200 personagens e foi um dos maiores humoristas do Brasil com destaque no rádio, na TV, no cinema e no teatro. Ele deixa oito filhos.

Anysio apresentou uma piora nas funções respiratórias e renal na quarta-feira (21) e voltou a respirar com ajuda de aparelhos durante todo o dia. Ele estava no CTI do hospital carioca desde dezembro do ano passado por conta de um sangramento. O comediante chegou a ter o problema controlado, mas apresentou uma infecção pulmonar e retornou à internação. Ele seguia em sessões de fisioterapia respiratória e motora diariamente, somadas a antibióticos.

O ator também já foi submetido a uma laparotomia exploradora, procedimento cirúrgico que serve para revelar um diagnóstico. Essa cirurgia fez com que Chico Anysio tivesse um segmento de seu intestino delgado retirado.

No final de 2010, ele foi levado ao mesmo hospital com falta de ar. Após uma obstrução da artéria coronariana ser encontrada, passou por uma angioplastia, procedimento para desobstrução de artérias. Após 110 dias, teve alta em março do ano passado.

Com fortes dores nas costas, o humorista foi novamente internado em novembro. Ficou no hospital durante cinco dias, para receber medicação intravenosa devido a problema antigo nas vértebras que provocava dor. No fim de novembro, teve febre e os médicos descobriram uma contaminação por fungos, tratada com antibióticos. No começo de dezembro, retornou ao hospital com infecção urinária e ficou internado por 22 dias. Um dia depois, voltou ao Hospital Samaritano.

Nos momentos mais críticos, quando esteve no hospital entre dezembro de 2010 e março de 2011, Chico necessitou da ajuda de aparelhos para respirar e se comunicava com médicos e familiares por meio de mímica. Durante o período pós-operatório, houve o diagnóstico de um tamponamento cardíaco, que acontece quando o sangue se acumula entre as membranas que envolvem o coração (pericárdio).

Durante o período de internação, que alternou momentos no CTI e em unidades intermediárias, Chico Anysio apresentou quadros de pneumonia e passou por sucessivas broncoscopias. As infecções foram tratadas com uso de antibióticos.

Antes, em agosto de 2010, o humorista precisou ser internado para a retirada de parte do intestino grosso após ser constatado um quadro de hemorragia no aparelho digestivo. Em maio de 2009, outra pneumonia o levou ao hospital.

Rádio e TV

Foi no Rádio Guanabara, ainda nos anos 50, que os seus tipos cômicos começaram a surgir. Até o “talento para imitar vozes”, como o proprio Chico descreveria em seu site, evoluir para a televisão. A estreia aconteceu em 1957, na extinta TV Rio, no programa “Aí vem dona Isaura”. Foi lá que o Professor Raimundo teve sua primeira aparição no vídeo, como o tio da protagonista que vinha do Nordeste — até então o programa só havia sido veiculado pelo rádio.

“Até tinha uma coisa de sentar para criar, mas uns nasceram pela voz, outros pelo tipo, pela personalidade, pela caracterização. Sempre fiz questão de que eles fossem encontrados sem que eu estivesse presente. Que alguém dissesse: “‘Na minha terra, tem um Pantaleão. No Rio tem muito Azambuja’”, explicou o humorista ao “Estado de S. Paulo”, em 2009.

Num tempo em que ainda não existiam contratos de exclusividade, Chico pôde fazer participações especiais em programas de outras emissoras e em chanchadas da Atlântida.
O “Chico Anysio Show”, seu primeiro programa de humor, foi lançado no início da década de 60. Foi ao ar pela TV Rio, depois pela Excelsior e em 1982 voltou a ser exibido pela Rede Globo — onde o humorista já trabalhava desde 1969.

Mas foi na Globo que teve seus programas humorísticos de maior sucesso e onde desenvolveu a maioria de seus personagens. Entre as atrações, destaque para “Chico city” (1973-1980), “Chico total” (1981 e 1996) e “Chico Anysio show” (1982-1990).

Alguns desses personagens quase que se misturam à história da televisão brasileira, como o ator canastrão Alberto Roberto, o pão-duro Gastão Franco, o coronel Pantaleão, o pai-de-santo Véio Zuza, o velhinho ranzinza Popó, o alcoólatra Tavares e sua mulher Biscoito (Zezé Macedo) e o revoltado Jovem.

Com o passar dos anos, novos tipos eram criados e incorporados ao programa: o funcionário da TV Globo Bozó, que tentava impressionar as mulheres por conta de sua condição; o mulherengo e bonachão Nazareno, sempre de olho nas serviçais; o político corrupto Justo Veríssimo; e o pai de santo baiano e preguiçoso Painho são alguns dos mais populares.

Apresentada como quadro em outros programas desde a década de 1980, a “Escolinha do Professor Raimundo” tornou-se uma atração independente em 1990. No ar até 2002, o humorístico lançou toda uma geração de comediantes. Entre os “alunos” revelados pelo “professor Chico” estão Claudia Rodrigues, Tom Cavalcante e Claudia Gimenez.

Chico também atuou em novelas e especiais da Globo, como “Pé na jaca” (2007), “Sinhá Moça” (2006), “Guerra e paz” (2008) e “A diarista” (2004). Chico Anysio também teve um quadro fixo no Fantástico por 17 anos (de 1974 a 1991), e supervisionou a criação no programa “Os Trapalhões” no início dos anos 90.

Cinema 
A incursão mais recente de Chico Anysio no cinema foi como dublador. É dele a voz do protagonista da animação “Up – Altas aventuras”, animação do estúdio Pixar. Antes disso, o humorista fez uma participação especial no recordista de bilheteria “Se eu fosse você 2” (2008), de Daniel Filho. “Nos créditos finais fiz questão de colocar ‘senhor Francisco Anysio’. Ele é um astro, merece ser tratado com toda reverência”, explicou o diretor em entrevista aoG1 durante o lançamento do longa.

Em 1996, o humorista interpretou o personagem Zé Esteves, pai da personagem-título, em “Tieta”, de Cacá Diegues. O trabalho coincidiu com o aniversário de 25 anos da estréia de Chicono cinema, na pornochanchada “O doce esporte do sexo”. Antes havia participado de comédias como “Mulheres à vista” e “Cacareco vem aí”.

Em 2011, em sua última aparição pública, recebeu o prêmio especial do Júri do Festival do Rio pelo seu desempenho no longa “A hora e a vez de Augusto Matraga”, do diretor Vinícius Coimbra.
“O filme é importantíssimo, a obra é linda. Vinícius realizou algo quase inacreditável. É um filme que, tenho certeza, Sergio Leone assinaria com alegria”, destacou o bem humorado Chico, que fez questão de receber o Troféu Redentor pessoalmente, mesmo de cadeira de rodas.

Literatura e artes plásticas

Além de se dedicar ao humor, Chico também foi artista plástico. Apaixonado pela pintura, retratou paisagens ao redor do mundo a partir de fotografias que tirava dos países que visitava. Realizou exposições de seus quadros em diversas galerias do Brasil e chegou a afirmar que gostaria de ter dedicado mais tempo à atividade.

“Porque teria tido mais tempo para aprender, para melhorar. Teria mais tempo para me tornar conhecido e aceito, para vender meus quadros por um preço melhor. Cheguei a admitir que a pintura seria meu emprego da velhice, mas não vai ser, porque ninguém está comprando nada de obra de arte, e pintar para guardar é terrível”, disse em entrevista à “Folha de S. Paulo”, em 2007. Foi autor de 21 livros, tendo publicado vários best-sellers na década de 70, como “O Batizado da vaca”, “O telefone amarelo” e “O enterro do anão”. Sua última publicação foi “O canalha”, lançada em 2000.

“É a história do cara que participou de todos os governos, desde Eurico Gaspar Dutra até o primeiro mandato de Fernando Henrique. Foi ele o responsável por todas as canalhices que ocorreram de lá para cá, como dar um revólver de presente a Getúlio Vargas”, explicaria o escritor Chico Anysio em entrevista à revista “Época”, no mesmo ano.

Outra de suas obras de destaque na literatura é o bem humorado manual “Como segurar seu casamento”, também de 2000. Na época, advertiu os leitores: “Não dou conselhos, transmito os erros que cometi e foram cometidos em cinco casamentos. Conviver é a arte de conceder. Essa troca de concessões gera a convivência harmônica”, comentou.

Carreira esportiva

Caçula de oito irmãos, Francisco Anysio de Oliveira Paula Filho nasceu no dia 12 de abril de 1931, no município de Maranguape, no Ceará. A cidade constantemente era citada de forma saudosa pelo humorista – seu personagem mais popular, o Professor Raymundo, era de lá.
“Maranguape, cidade de que tanto falo, representa uma grande saudade. Foi um pequeno paraíso, o Éden da minha infância durante gloriosos anos. Foi lá que aprendi a ler sozinho”, escreveu o humorista em seu site oficial.

Aos 7 anos mudou-se para o Rio de Janeiro, após a falência da empresa de ônibus da família. Morador do Catete, contrariou a vontade do pai e do irmão mais velho — botafoguenses convictos — e se tornou vascaíno. Sonhava em ser jogador de futebol.

Mas a carreira esportiva logo foi esquecida, quando Chico passou em testes para ser locutor e ator da Rádio Guanabara. Ele ficou em segundo lugar, perdendo apenas para Silvio Santos.
Nos anos 50, também trabalhou nas rádios Mayrink Veiga, Clube de Pernambuco e Clube do Brasil. Foi na primeira que criou o programa que se tornaria um de seus maiores sucessos, “Escolinha do Professor Raymundo”, inicialmente composta por três alunos: Afrânio Rodrigues (o que sabia tudo), João Fernandes (o que não sabia nada) e Zé Trindade (o que embromava o professor).

Apesar da tentativa de se tornar um galã de radionovelas, sua veia humorística se destacava desde o início. “A rádio Guanabara descobriu meu jeito para imitar vozes. Neste dia perdi minha chance de ser um Tarcísio Meira”, contou o comediante em seu site. Foi assim que começou a compor os mais de 70 tipos cômicos que marcariam sua carreira.

Casamentos e filhos

O primeiro de seus casamentos foi aos 22 anos, com a atriz Nancy Wanderley. Depois foi a vez de Rose Rondelli. Sobre a união com a cantora e ex-frenética Regina Chaves, dizia mal se lembrar. Já com Alcione Mazzeo, rompeu a relação por conta de um ensaio nu. Mas foi seu matrimônio com a ex-ministra da Economia do governo Collor, Zélia Cardoso de Mello — com quem teve dois filhos — que provocou mais polêmica. “Passou a ser uma pessoa de meu desagrado total. Fui um biombo para ela”, disse Chico à revista “Isto É”, em outubro de 2000.

Antes, porém, teve seis filhos, entre eles os atores Lug de Paula (famoso por interpretar o Seu Boneco, da “Escolinha do Professor Raimundo”), Nizo Neto (o Seu Ptolomeu, do mesmo programa, também dublador) Bruno Mazzeo (ator e roteirista). Chico também era tio do ator Marcos Palmeira, filho do cineasta Zelito Vianna, irmão do humorista; e da atriz Maria Maya, filha de Cininha de Paula, sobrinha do humorista.

Em novembro de 2009 foi agraciado com a Ordem do Mérito Cultural, a mais alta comenda do governo brasileiro na área. Da vida, dizia levar apenas um arrependimento: “Me arrependo enormemente de ter fumado durante 40 anos.”

Fonte: G1

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Jornalismo

Morre o vereador Paulão de Parnamirim

Vítima de parada cardíaca, morreu na noite desta terça-feira, o vereador Paulo Barbosa (PSB), o mais votado nas eleições de Parnamirim em 2008. Paulão, como era mais conhecido por causa de seus quase 2 metros de altura, estava no quarto mandato.

À tarde participou normalmente da sessão da Câmara Municipal. “Depois que os trabalhos foram encerrados, ele brincou com os amigos, como sempre fazia. Não apresentava sintomas de que estivesse sentido alguma coisa”, disse um amigo do vereador.

Paulão tinha 61 anos de idade e sofria de diabetes, doença que algumas vezes o levou ao hospital. Fumante há muitos anos, ignorou as recomendações médicas para que suspendesse o cigarro.

Ele passou mal quando já estava em casa. Desmaiou e foi imediatamente levado por familiares para o Hospital Regional Deoclécio Marques, o mais próximo de sua residência.

Ao ser informado da morte do vereador, o prefeito Maurício Marques mandou cancelar toda a agenda prevista para esta quarta-feira, inclusive o início da entrega dos kits escolares no Centro Infantil Romana Santiago. Eleito pelo PSB, Paulo Barbosa assumiu uma postura de independência na Câmara Municipal. No final de fevereiro passou a integrar a base aliada do prefeito.

Até as 22 horas, a família não havia informado o local do sepultamento. O velório deverá ser na Câmara Municipal. A vaga dele na Câmara será ocupada pelo suplente Ricardo Gurgel.

Fonte: Tribuna do Norte

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Jornalismo

Prefeitura decreta luto oficial pela morte de Dr. Ernani Alves da Silveira

NOTA DE PESAR

Em nome da Prefeitura e da População natalenses, a prefeita Micarla de Sousa lamenta o falecimento do ex-prefeito Ernani Alves da Silveira, que administrou a nossa capital durante um período conturbado tanto político quanto administrativo da nossa história.

Ao mesmo tempo em que decreta luto oficial por três dias nas repartições do Município de Natal, a prefeita se solidariza com os familiares do ex-prefeito que se notabilizou pela seriedade e pelo amor que devotou à nossa cidade e ao seu clube do coração, o ABC Futebol Clube, a quem se dedicou durante mais de vinte anos.

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Jornalismo

Confirmada morte de dois militares durante incêndio em base brasileira de pesquisa na Antártica

Por interino

O ministro da Defesa, Celso Amorim, confirmou neste sábado (25) a morte dos dois militares brasileiros que haviam desaparecido durante incêndio na Estação Comandante Ferraz, na Antártica: o suboficial Carlos Alberto Vieira Figueiredo e o sargento Roberto Lopes dos Santos, ambos da Marinha. Eles participavam do grupo de apoio que tentava apagar o incêndio originado na casa de máquinas da base.

“Num ato de heroísmo, eles estiveram justamente no local de maior risco, na tentativa de debelar o incêndio e não conseguiram. Todos os pesquisadores e funcionários civis foram resgatados e já se encontram no continente, no Chile, e amanhã (26) já devem estar de volta ao Brasil”, disse Amorim.

Segundo o ministro, 12 militares da Marinha, inclusive o comandante da base, ficaram na base chilena, que é vizinha à brasileira na Ilha Rei George, na Antártica. Eles devem retornar a Comandante Ferraz, para ajudar no trabalho de perícia e no resgate dos dois corpos. Um navio da Marinha brasileira também se deslocou para a Ilha Rei George, para ajudar na tarefa.

Fonte: Agência Brasil

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Esporte

Morre jornalista que estava em acidente fatal da Reta Tabajara

O jornalista Esaú Andrade, integrante da Equipe de Esporte da FM 93 (Mossoró), que dirigia o carro que se envolveu em um acidente na Reta Tabajara na semana passada, que terminou vitimando o árbitro-assistente e policial militar Clístenis Juny de Souza Alves, veio a óbito na tarde desta sexta-feira (17).

De acordo com fontes, Esaú não resistiu às graves complicações provocadas pelo acidente e morreu. Ele estava internado em um leito de UTI do Hospital Regiona Deoclécio Marques em um quadro clínico bastante delicado com politraumatismo craniano. Na unidade hospitalar, inclusive, ele lá já tinha sofrido até uma parada cardíaca.

Esaú era conhecido na imprensa mossoroense com passagens pelo Jornal de Mossoró, Correio da Tarde e FM Resistência. Atualmente ele integrava a equipe de esportes da FM 93.

O acidente

Na última quarta-feira (8), Esaú estava viajando, indo trabalhar no jogo América x Potiguar. Estavam no carro o repórter Ítalo Praxades, o narrador Alcivan Silva, ambos da Rádio Difusora de Morroró, o árbitro-assistente Clístenis Juny e Elias Pereira, da 93FM.

No Km 282 da BR-304, trecho conhecido como Reta Tabajara, em Macaíba, ele terminou batendo de frente em um animal. Clístenis terminou não resistindo a grave pancada na cabeça e morreu ainda no local. Esaú foi socorrido pelo Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu) em estado grave. Já Elias Júnior, Alcivan Silva e Ìtalo Praxedes tiveram apenas ferimentos leves.

Opinião dos leitores

  1. quem vai se responssabilizar .por esta triste tragedia .perdemos dois companheiros que iriam trabalhar assim como eu .italo e alcivam.um trauma que iremos carregar .para o resto de nossas vidas .como se não bastasse perdermos duas vidas .ainda temos de passar pelo constrangimento de ser levado a justiça .para se pagar um carro .que infelismente .foi envouvido nesta fatalidade .não temos cupa se o veiculo dessa locadora .loca velthe.não estava no seguro.então pra que assinar tantos papeis em uma locadora .se nem os devidos cuidados com a vida das pessoas ela tem .proucure do governo do estado .ou do proprietario do animal .que concertesa e mais animal do que o proprio bicho.mais tudo bem deus sabe todas as coisas .temos guardado o pneu suporte careca .alem de fotos legiveis com dois pneus dianteiros .lizos não aptos a rodar para uma distancia tão grande como e ate natal.carros se compra de volta e as vidas seifadas .quando vai voltar.

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Cultura

Isaura Rosado emite nota de pesar pela perda de Oswaldo D'Amore

A secretária Extraordinária de Cultura (Secult)/Fundação José Augusto (FJA), Isaura Rosado, emitiu uma nota de pesar pelo falecimento do maestro Oswaldo D’Amore. Nas palavras, ela enaltece o trabalho desenvolvido por ele e a pessoa que era. Realmente, uma grande perda cultural.

Confira nota na íntegra

A música do Rio Grande do Norte está de luto, pois, o maestro Oswaldo D’Amore exerceu um importante papel na consolidação da Orquestra Sinfônica do Rio Grande do Norte (OSRN) durante as quase duas décadas em que comandou seus músicos. São inegáveis sua competência e comando à frente da OSRN.

D´Amore era um homem também, acima de tudo, de muito bom trato com todos com quem convivia, conhecido pela ética e reconhecido pelo grande zelo que tinha pela dignidade dos músicos do Rio Grande do Norte. À frente da OSRN foi responsável por popularizar os concertos da OSRN, levando música para a praça pública, tanto em Natal, como no interior do Estado.

De maneira que o Rio Grande do Norte não perde somente um virtuoso musical, perde também um ser humano virtuoso na elevação e no amor ao que tão bem sabia fazer.

Isaura Rosado – secretária Extraordinária de Cultura do RN (Secult/FJA)

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Jornalismo

Morre ex-maestro da Orquestra Sinfônica do RN Osvaldo D'Amore

Faleceu na madrugada de hoje, 16 de fevereiro, o maestro e violinista Osvaldo D’Amore que vinha lutando pela vida contra um linfoma (tipo de câncer que ataca o sangue), o mesmo do ator global Reynaldo Gianecchini.

Em novembro o músico havia feito um auto-transplante e estava em processo de recuperação.

O velório será entre as 14h e 19h no Centro de Velório São José, no bairro Barro Vermelho, e em seguida o corpo segue para Recife, onde será cremado.

A família do maestro pede aos amigos que vistam roupas brancas para  homenagear D’Amore.

Nascido em Buenos Aires, Argentina, Osvaldo D’Amore começou estudar música com o pai aos 7 anos de idade.

Radicado em Natal desde a década de setenta, recebeu da Assembleia Legislativa o título de Cidadão Norte-Riograndense em 1994.

Um dos criadores do Quarteto de Cordas da UFRN, Osvaldo esteve à frente da Orquestra Sinfônica do RN por quase vinte anos.

Nos últimos anos, sem a OSRN e quase aposentado da UFRN, Osvaldo D’Amore vinha se dedicando ao projeto “Tocando a Vida”, onde desenvolvia aulas de iniciação musical com alunos da Escola Estadual Jean Mermoz, no bairro de Bom Pastor.

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Cultura

Velório de Deífilo Gurgel será no Morada da Paz

O poeta e folclorista Deífilo Gurgel faleceu na manhã desta segunda-feira (6), às 11h50, em decorrência de falência múltipla dos órgãos. A notícia foi dada pela própria família Gurgel, em nota de falecimento publicada na internet, e a informação confirmada pela direção do hospital PAPI, onde o pesquisador estava internado na UTI desde o último dia 21 de janeiro.

O velório acontecerá hoje à tarde no Cemitério Morada da Paz, em Emaús, em horário ainda a ser definido. Segundo informações de Alexandre Gurgel, filho de Deífilo, o sepultamento está marcado para amanhã também no Morada da Paz.

Segue a íntegra da nota divulgada pela família de Deífilo Gurgel no perfil de Alexandre Gurgel no Facebook:

“A família do poeta e folclorista Deífilo Gurgel – Zoraide de Oliveira Gurgel, esposa, e os filhos Káthia, Carlos, Mário Sérgio, Gardênia, Fernando, Cláudia, Alexandre, Marcelo e Ana Márcia – comunica oficialmente, o falecimento do grande mestre da cultura popular do Rio Grande do Norte, ocorrido hoje em Natal. Diante das inúmeras manifestações de solidariedade, a família agradece encarecidamente aos familiares e amigos, e comunica que tão logo sejam definidos os locais para o velório e sepultamento, todos serão informados. Deífilo faleceu aos 85 anos, após 17 dias de internação na UTI do hospital PAPI, em consequência de falência de múltiplos órgãos.

Natal, 06 de fevereiro de 2012.

Zoraide de Oliveira Gurgel – esposa
Káthia, Carlos, Mário Sérgio, Gardênia, Fernando,
Cláudia, Alexandre, Marcelo e Ana Márcia – filhos”.

Fonte: Tribuna do Norte

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