Jornalismo

Ministério Público Federal denuncia blogueiro Allan dos Santos por ameaça ao ministro do STF e presidente do TSE, Luís Barroso

Foto: Mateus Bonomi/Agif/Estadão Conteúdo

O Ministério Público Federal (MPF) denunciou o blogueiro Allan dos Santos, “apoiador do presidente Jair Bolsonaro”, assim noticia o G1, por ameaçar o ministro do Supremo Tribunal Federal e presidente do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), Luís Roberto Barroso.

Allan dos Santos é alvo de dois inquéritos em andamento no STF, um deles apura a disseminação de fake news e o outro o financiamento de atos antidemocráticos. O blogueiro também já foi alvo de operações da Polícia Federal.

Segundo a denúncia, as ameaças foram feitas durante a gravação de um vídeo intitulado “Barroso é um miliciano digital” em que Allan diz que o ministro deve “virar homem” e que “está na hora de falar grosso”. O arquivo foi publicado no dia 24 de novembro de 2020 redes sociais.

“As ameaças e a incitação ao crime foram proferidas durante a gravação do vídeo intitulado “Barroso é um miliciano digital”,[…], na qual Allan dos Santos fez as seguintes declarações: ‘Tira o digital, se você tem c…! Tira a p… do digital, e cresce! Dá nome aos bois! De uma vez por todas Barroso, vira homem! Tira a p… do digital! E bota só terrorista! Para você ver o que a gente faz com você. Tá na hora de falar grosso nessa p…!'”, diz o documento.

Após a divulgação do vídeo, Barroso representou ao MPF, na condição de vítima, e solicitou a adoção de medidas cabíveis.

O Ministério Público Federal ofereceu denúncia contra Allan dos Santos pelos crimes de ameaça (pena prevista de 1 a 6 meses de detenção) e incitação ao crime de ameaça (pena prevista de 3 a 6 meses de detenção).

O MPF sustenta no documento que a declaração de Allan extrapola o direito de liberdade de expressão, pois apresenta “designíos claros de ódio e repúdio contra instituições constitucionais e seu representante”.

“Todavia, observa-se nas presentes declarações postadas pelo denunciado que suas palavras vão além do mero exercício de crítica e opinião, com designíos claros de ódio e repúdio contra instituições constitucionais e seu representante, e com tom claramente ameaçador, a fim de prejudicar a ordem pública e com a intenção de incutir medo ou pavor na vítima diante de palavras que prometem ‘mal injusto ou grave'”, diz o documento.

A denúncia foi assinada pelos procuradores João Gabriel Morais e Melina Casto Montoya Flores. Além disso, também foi pedido que seja colhido o depoimento do ministro Luís Roberto Barroso.

G1

Opinião dos leitores

  1. Se for condenado ou preso isso será ótimo pra ele, será um Martin um heróis para os que o seguem e consequentemente lê renderá bastante dinheiro em suas redes sociais, melhor que prender seria apenas cortar a fonte de recursos aí em pouco tempo terá melhor comportamento. Hoje destilar ódio tanto de um lado quanto do outro virou profissão, e cada um tenta se o mais agressivo possível para conquistar mais seguidores.

  2. O engraçado é que o cara ameaça ministros do STF, TSE e acusa pessoas sem provas; quando é cobrado pela justiça quer dar uma de vítima. Amigo, vc fez por onde!
    Aí vem os defensores do mito dizer que não tem liberdade de expressão… Claro que tem, desde que mantenha o respeito pelo outro. Pensar diferente é válido até para ideia esdrúxulas; o que não pode é libar a honra de outrem.

    1. Deixa de ser imbecil e analfabeto, não se trata disso que vc coloca seu prugema, ventríloquo da esquerda mentirosa. O fato é, dito inclusive pelos melhores juristas do país, o STF ou qualquer dos seus ministros NAO pode instaurar inquérito, interrogar e condenar, para isso existe o ministério público, respeitar os outros é uma obrigação, deliberadamente vcs distorcem os fatos, só entendem de lama, empreguinho comissionado e mentiras, não a toa seu líder é um analfabeto X9, que entregou os amigos na ditadura e promoveu o maior assalto do mundo,as delações e provas estão ai. Prender sem a justificativa e os trâmites legais é repressão, rogo a deus que vc nunca tenha que passar por isso, mais vc é tão vesgo, que não enxerga que essa possibilidade existe.

  3. Perderam a oportunidade de pressionar o seu dep. Na pec do voto auditado, agora tem mais uma chance de precionar o seu Senador pra afastar os dois ministros militantes rasgadores da constituição.
    Dia 07 de setembro tem manifestação, mostre pra esses caras que supremo, É O POVO.
    ainda da tempo de puxar a corda.
    Só depende de nós.
    Assim diz a quase destruída constituição.
    O PODER EMANA DO POVO.
    depois não diga que não foram avisados.
    O plano já está em curso, e claro.
    Fui!!!!!

  4. Colocar num jornal que o presidente era para morrer; achincalhar com o presidente por meio de um boneco, com chutes na cabeça, não é incitação à violência, hein iluministas Barroso?

  5. Peraí. Por que agora foi percorrido o rito processual correto? Notícia crime, denúncia e agora vai para o judiciário. Por quê com os outros, inclusive Roberto Jeferson se prendeu logo? Pense numa contradição. Eles mesmos esquecem do que fizeram. Piada.

  6. Incrível como o STF já escancarou sua posição partidária, só pra mostrar como é evidente, veja o que falou José Dirceu que a facada em Bolsonaro foi um erro da esquerda. Isso o STF não se posicionou. O Brasil acabou…

  7. É tão bizarro ver tanto rigor com um “blogueiro” que vive de falar bosta, e tanta cumplicidade com André do Rap, Renan Calheiros, Lula, Dirceu. Nossas instituições estão podres, em estado avançado de decomposição, e isso, amigos compatriotas, é muito triste. A justiça se escondeu, e o que é correto foi vilificado. Deus nos ajude.

    1. Uma coisa é uma coisa, outra coisa é outra coisa. Não justifique bosta com cocô!

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Judiciário

Para procuradores, Aras explicitou a crise mais grave do Ministério Público Federal

Integrantes do Ministério Público Federal (MPF) ouvidos pelo blog na manhã desta quarta-feira (29) reconheceram que a instituição enfrenta sua mais grave crise desde que a estrutura atual do órgão foi estabelecida pela Constituição de 1988.

A percepção é que as declarações do procurador-geral da República, Augusto Aras, nesta terça-feira (28), de que é hora de “corrigir rumos” para que o “lavajatismo” passe e seja substituído no Ministério Público por outro modelo de enfrentamento à criminalidade explicitaram a divisão no MPF.

“Há uma crise de desconfiança generalizada. A cúpula da PGR tenta controlar o órgão. Mas falta liderança na instituição. Ninguém aqui defende eventuais excessos. Mas isso não pode justificar um movimento para paralisar investigações e enfraquecer o combate à corrupção”, ressaltou um experiente subprocurador ouvido pelo blog, que pediu anonimato para evitar expor ainda mais a crise na instituição.

Aras deu a declaração ao participar de um debate virtual, promovido por um grupo de advogados. Segundo ele, a “correção de rumos não significa redução do empenho no combate à corrupção”. Ainda no debate, Augusto Aras afirmou que a gestão dele visa acabar com o “punitivismo” do Ministério Público e que não pode existir “caixa-preta” no MP.

Outro subprocurador, cargo atingindo no topo da carreira do MPF, ressalta que a falta de liderança na PGR foi evidenciada com a iniciativa de Aras de recorrer ao Supremo Tribunal Federal (STF) para ter acesso a dados de investigações das forças-tarefa da Lava Jato. Ele obteve decisão a favor do compartilhamento de dados proferida pelo presidente do STF, ministro Dias Toffoli.

O procurador-geral entrou em atrito com as forças-tarefa depois de a chefe da Lava Jato na PGR, Lindôra Araújo, se dirigir a Curitiba com o objetivo de obter acesso a dados de investigações.

Para esse subprocurador, desde que Aras se colocou como um nome fora da lista tríplice para assumir o cargo de PGR, ele já fazia críticas à Lava Jato. A lista é uma tradição na instituição, mas não é obrigatório por lei. E no ano passado o presidente Jair Bolsonaro decidiu escolher um nome fora da lista. “Ao optar pelo perfil de Aras, o presidente sinalizou o que desejava para a Lava Jato e para a própria PGR”, resumiu esse subprocurador.

BLOG DO CAMAROTTI – G1

Opinião dos leitores

  1. Calculista, Aras abre uma crise no MPF para se cacifar junto ao Capetão ? Cloroquina para assumir a vaga do STF a ser aberta com a aposentadoria compulsória de Marco Aurélio Mello.

  2. E por essas e muitas outras, muitas, decisões dos órgãos do judiciário, aí incluso os MPs, que não acreditamos num dos sustentáculos da democracia. A área jurídica brasileira, via constituição, virou um puxadinho dos poderosos políticos e presidentes de plantão, até a antiga confiável OAB, sempre guardiã de moralidade, enveredou pelos descaminhos da política, hoje seu presidente só faz vergonha. A atual composição do STF denota isso, alguns ministros de duvidosa competencia foram plantados para defender o PT. Está parecendo que o ARAS foi escolhido para fazer com que a coisa não ande, uma vergonha. Na minha opinião, um dos únicos ministros que não se corrompeu, apesar de indicado por nove dedos, foi o ministro Joaquim Barbosa, de cor, origem mais do que humilde, porém com pulso e comportamento ilibado um verdadeiro homem, a indicação não comprou sua consciência e dever com o direito, ele honrou seu diploma.

  3. Não tem um velho ditado que quem não deve não teme?!
    Se nada tiver errado, Aras é quem vai ficar sem moral. Qual é a preocupação desse povo?

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Saúde

MPF quer que Ministério da Saúde apresente dados sobre leitos e respiradores na rede particular

Foto: A. Bâeta/Prefeitura de São Luís

Ministério Público Federal (MPF) fez recomendação ao Ministério da Saúde para que sejam coletadas e disponibilizadas informações sobre a taxa de ocupação dos leitos e a quantidade de respiradores pulmonares na rede privada de saúde. O MPF quer que o Ministério da Saúde, com base nessas informações, regulamente a requisição de leitos privados pelos gestores públicos, definindo critérios para avaliar a necessidade dos pedidos, bem como as regras de custeio e de acesso às vagas.

A recomendação foi expedida conjuntamente pelas Procuradorias da República em São Paulo e no Rio de Janeiro, Estados onde a incidência da covid-19 é aproximadamente 50% maior do que a nacional.

Segundo nota enviada pelo MPF, a requisição de bens e serviços da saúde privada em uma situação de pandemia como a atual está prevista na Constituição e nas Leis 8.080/90 e 13.979/20, além de ter sido recomendada pelo Conselho Nacional de Saúde.

O MPF lembra que, segundo dados da Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS) e do Ministério da Saúde, 75,75% dos brasileiros não têm acesso a plano de saúde, enquanto metade dos leitos de UTI do País pertencem a estabelecimentos particulares (cerca de 15 mil).

“O levantamento de dados sobre a disponibilidade de leitos na rede privada se mostra ainda mais urgente diante das previsões de avanço da doença no Brasil e das experiências vivenciadas por outros países, como Itália e Espanha, que requisitaram o uso de equipamentos de saúde particulares”, afirmam os membros do MPF. Em maio, continua a nota, estima-se que a maioria dos estados brasileiros deva atingir a capacidade máxima de lotação de leitos de UTI do SUS.

O MPF recomenda que, no prazo de cinco dias, o Ministério da Saúde altere a portaria nº 758, de 9 de abril de 2020, para que o registro de internações hospitalares dos casos suspeitos e confirmados de covid-19 passe a ser obrigatório em todos os estabelecimentos de saúde públicos e privados, independentemente da prestação de serviços pelo SUS. “Entre as informações mínimas a serem fornecidas pelas unidades de saúde, também deverão ser incluídas a taxa de ocupação de todos os seus leitos (discriminando aqueles de clínica médica e de UTI, bem como os destinados ou não a pacientes com covid-19) e o número de respiradores pulmonares em uso, livres e em manutenção. As procuradoras pedem que os dados coletados sejam disponibilizados de forma transparente em sítio eletrônico na internet”, diz o texto do MPF.

Estado de Minas

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Judiciário

Ministério Público Federal abre investigação penal sobre procurador da Lava Jato

Foto: Divulgação/PRPR

O Ministério Público Federal abriu investigação, no âmbito do STJ (Superior Tribunal de Justiça), para apurar suspeitas de pagamentos ilícitos ao procurador Januário Paludo, um dos mais experientes integrantes da força-tarefa da Lava Jato em Curitiba.

É a primeira investigação penal que tem como alvo um procurador da Lava Jato em Curitiba. A apuração partiu de um relatório da Polícia Federal, de outubro, sobre mensagens trocadas entre o doleiro Dario Messer e sua namorada. As mensagens citam uma suposta propina paga a Paludo para dar proteção ao doleiro.

O teor do relatório da PF foi revelado no sábado (30) pelo UOL e confirmado pela Folha. O relatório da PF foi enviado à PGR (Procuradoria-Geral da República) para adoção de providências. Integrantes do órgão avaliaram o caso como gravíssimo.

A investigação criminal está a cargo do subprocurador-geral Onofre Martins, designado pelo procurador-geral da República, Augusto Aras, para oficiar perante o STJ.

Paralelamente, a Corregedoria do Ministério Público Federal instaurou uma sindicância para apurar as mesmas suspeitas do ponto de vista ético-disciplinar. O procedimento está sob a responsabilidade da corregedora-geral, Elizeta Maria de Paiva Ramos.

Dario Messer, conhecido como “o doleiro dos doleiros”, é um dos que devem ser ouvidos na investigação penal no STJ. Outros nomes que acusam a Lava Jato de praticar desvios também poderão ser chamados a depor, como o advogado Rodrigo Tacla Duran, conforme apurou a reportagem.

Os diálogos de Messer com sua namorada são de agosto de 2018. Eles foram obtidos pela PF do Rio de Janeiro, de acordo com o UOL, durante as investigações que resultaram na operação Patrón, fase mais recente da Lava Jato fluminense.

Nas conversas obtidas pela PF, Messer diz à sua namorada que uma das testemunhas de acusação contra ele teria uma reunião com Paludo, e acrescenta: “Sendo que esse Paludo é destinatário de pelo menos parte da propina paga pelos meninos todo mês”.

Para a PF, ainda de acordo com a reportagem do UOL, os “meninos” mencionados por Messer são Claudio Fernando Barbosa de Souza, o Tony, e Vinicius Claret Vieira Barreto, o Juca, suspeitos de atuar com o doleiro em operações de lavagem de dinheiro investigadas pela Lava Jato do Rio.

Paludo está na Operação Lava Jato em Curitiba desde o seu início, em 2014. Já trabalhou em outras operações de combate à corrupção, como o caso Banestado, e é apontado como conselheiro do procurador Deltan Dallagnol, coordenador da força-tarefa, e próximo do ex-juiz Sergio Moro, hoje ministro da Justiça.

Parte das mensagens de Telegram obtidas pelo site The Intercept Brasil e noticiadas por vários veículos, incluindo a Folha, foi extraída de um grupo composto por procuradores da República e nomeado como “Filhos do Januário”, em referência a Paludo.

As mensagens de Telegram, que levaram a suspeita de combinação entre procuradores e juiz, também estão sendo analisadas pela PGR em outro procedimento.

A reportagem procurou Paludo por meio da assessoria de imprensa do Ministério Público Federal no Paraná para comentar as investigações abertas no STJ e na Corregedoria. O órgão reiterou o conteúdo de uma nota divulgada no fim de semana na qual afirma que repudia as suposições infundadas contra o procurador.

“A ação penal que tramitou contra Dario Messer em Curitiba foi de responsabilidade de outro procurador que atua na Procuradoria da República no Paraná, o qual trabalhou no caso com completa independência. Nem o procurador Januário Paludo nem a força-tarefa atuaram nesse processo [envolvendo Messer]”, afirma o texto.

“O doleiro Dario Messer é alvo de investigação na Lava Jato do Rio de Janeiro, razão pela qual não faz sequer sentido a suposição de que um procurador da força-tarefa do Paraná poderia oferecer qualquer tipo de proteção”, continua a nota.

“Os procuradores da força-tarefa reiteram a plena confiança no trabalho do procurador Januário Paludo, pessoa com extenso rol de serviços prestados à sociedade e respeitada no Ministério Público pela seriedade, profissionalismo e experiência.”

Folha de São Paulo

Opinião dos leitores

  1. Que seja investigado, se for o caso, processado e se provado qualquer crime, pague pelo erro.
    Não deve existir corrupto e bandido sem pagar pelo crime cometido.
    Pode até existir fã clube de bandido e corrupto, mas nunca deixar de responder e, se provado, pagar pelo delito.
    Impunidade só serve para cultuar a criminalidade e vitimizar bandido pego pela justiça

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Judiciário

Ministério Público Federal denuncia médico do INSS no interior do RN por fraude em perícia

Arte: Secom/PGR

O Ministério Público Federal (MPF) denunciou o médico perito do Instituto Nacional do Seguro Social (INSS) na cidade de Santo Antônio, no Rio Grande do Norte, Antônio Carlos Barbosa, por atestar falsamente que Maria Josilene Honório de Goes teria deficiência. As investigações apontam que o médico agiu de forma consciente e voluntária, além de inserir os dados falsos no sistema informatizado do INSS, com a finalidade de proporcionar vantagem ilícita à segurada.

A denúncia é baseada em inquérito policial e ação penal que investigam Maria Josilene e Maria José Honório por fraude para obtenção de benefício indevido junto à autarquia. De acordo com o colaborador do MPF na ação, o médico estaria envolvido em diversos casos forjados, com participação do servidor do INSS João Ferreira Cândido Neto, que direcionava perícias específicas para o denunciado.

“Constata-se que, no âmbito da estrutura criminosa que se desenvolveu no INSS para concessão de benefícios fraudulentos, João Ferreira Cândido Neto sempre agendava as perícias médicas para o médico Antônio Carlos Barbosa, a fim de que ele inserisse no sistema do INSS dados falsos”, atesta a denúncia de autoria do procurador da República Fernando Rocha.

A inserção de informações falsas em sistemas ou bancos de dados da Administração Pública com o fim de obter vantagens, ou para causar dano, é crime tipificado nos artigos 71 e 313-A do Código Penal.

O MPF dispensou inquérito policial específico para a denúncia, e pediu que ela tramite em conexão com a Ação Penal 0805631-03.2018.4.05.8400, que a fundamenta.

Com informações do MPF-RN

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Judiciário

Em alegações finais, MPF pede nova condenação de Lula em processo que investiga compra de terreno para instituto

O ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) durante entrevista exclusiva à Folha – Marlene Bergamo/Folhapress

O Ministério Público Federal (MPF) apresentou na tarde desta quinta-feira (4) as alegações finais da ação penal envolvendo o Instituto Lula e um apartamento em São Bernardo do Campo. Os procuradores da Força-Tarefa da Operação Lava Jato pedem a condenação de Lula, seu advogado Roberto Teixeira, o ex-ministro Antonio Palocci, Marcelo Odebrecht e outras quatro pessoas envolvidas, informa Bruna Narcizo.

O MPF também pede que seja decretado o perdimento do apartamento 121, vizinho ao dúplex onde Lula mora em São Bernardo, e o pagamento de R$ 75 milhões –valor correspondente ao total da porcentagem da propina paga pelo Grupo Odebrecht, segundo as investigações.

Entre os pedidos, também está a desconsideração do acordo de delação do ex-executivo da Odebrecht Paulo Ricardo Baqueiro de Melo com o MPF “de modo a que lhe sejam aplicadas todas as sanções legalmente previstas”.

Os procuradores alegam que Melo “desatendeu as obrigações assumidas, por ter faltado com a verdade e omitido informações relevantes de que dispunha para a completa elucidação dos fatos ilícitos”.

O documento segue afirmando que “a postura não colaborativa de Paulo Melo, que já se manifestara no primeiro interrogatório, restou ainda mais realçada à luz dos emails apresentados pela defesa de Marcelo Odebrecht, extraídos de seu notebook pessoal”.

O MPF pede a determinação de regime fechado para o cumprimento inicial das penas para Lula, Antonio Palocci, Branislav Kontic, Marcelo Odebrecht, Paulo Ricardo Baqueiro de Melo, Demerval de Souza Gusmão Filho, Glauco da Costamarques e Roberto Reixeira.

Mônica Bergamo – Folha de São Paulo

 

Opinião dos leitores

  1. Daqui a pouco um esquerdopatas pula de lá e diz, é por causa da eleição(sic), em outros tempos era por causa de uma pesquisas que ia ser divulgado; outra hora, que foi muito rápido o trâmite; outra hora que demorava pra decidir; outra hora era perseguição das zelites. E por aí vai. São uns ladrões descarados.

  2. Esse Luizinho tá lascado, quando acabar de ser julgado todos os processos que respondem, vai pegar 60 anos de prisão. Ou seja é perpétua. Juntando a idade dele hije, com os anos de condenação, só sai da cadeia direto pra cidade de pés juntos.

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Judiciário

Ministério Público Federal denuncia agressor de Bolsonaro por ‘atentado pessoal por inconformismo político’

Adélio Bispo foi denunciado pelo MPF por praticar atentado pessoal por inconformismo político contra Bolsonaro — Foto: Reprodução/TV Globo

O Ministério Público Federal em Minas Gerais (MPF-MG) divulgou nesta terça-feira (2) que denunciou Adélio Bispo de Oliveira por “praticar atentado pessoal por inconformismo político” contra o candidato do PSL à Presidência, Jair Bolsonaro.

A denúncia foi encaminhada para a 3ª Vara Federal de Juiz de Fora (MG). O G1 enviou questionamentos à Justiça Federal e a defesa de Adélio Bispo e aguarda retorno.

Para o procurador da República, Marcelo Borges de Mattos Medina, o denunciado “perpetrou a conduta por motivação política e com o objetivo de excluir a vítima da disputa eleitoral. Como consequência, lesionou o regime representativo e democrático”.

O documento assinado nesta segunda-feira (1º) com base no artigo 20 da Lei de Segurança Nacional requer que “seja recebida a denúncia, instaurando-se processo penal, com a citação do denunciado”. Também pediu a intimação de oito testemunhas, que tiveram as identidades preservadas pelo MPF, para serem ouvidas.

Se for condenado, Adélio Bispo de Oliveira estará sujeito a pena de 3 a 10 anos de reclusão, aumentada até o dobro, em razão da lesão corporal grave. Ele foi preso logo após o ataque e transferido para o presídio federal de Campo Grande (MS).

Na última sexta-feira (28), a Polícia Federal concluiu a investigação do ataque e indiciou Adélio Bispo de Oliveira por prática de atentado pessoal por inconformismo político, crime previsto na Lei de Segurança Nacional. Um segundo inquérito foi aberto para dar continuidade às apurações.

Nesta segunda (1º), a defesa de Adélio Bispo de Oliveira protocolou na 3ª Vara Federal de Juiz de Fora (MG) o resultado do exame particular para solicitar um novo pedido de avaliação de sanidade mental. O parecer psiquiátrico pedido pelos advogados apontou que o agressor sofre de transtorno delirante grave.

O atentado ocorreu durante um ato da campanha do candidato Jair Bolsonaro em Juiz de Fora, no dia 6 de setembro, quando o denunciado, se passando por apoiador, gritando palavras favoráveis e insistindo em tirar uma foto com o candidato, deu uma facada no abdômen do candidato.

Motivação política, diz MPF

De acordo com a denúncia, o Ministério Público Federal considerou “clara a motivação política do ato de Adélio, pois seu histórico de militância demonstra que já tinha sido filiado a partido político por sete anos, período em tentou sair candidato a deputado federal”.

O MPF também considerou que as postagens nas redes sociais, ele qualificava políticos como “inúteis” e pedia a renúncia do atual presidente da República, dentre outras publicações em tom de protesto, em particular contra a vítima.

“Adélio Bispo de Oliveira agiu, portanto, por inconformismo político. Irresignado com a atuação parlamentar do deputado federal, convertida em plataforma de campanha, insubordinou-se ao ordenamento jurídico, mediante ato que reconhece ser extremo”, diz a denúncia.

O processo também ressalta os prejuízos potenciais e efetivos causados pela ação do denunciado.

“A tentativa de eliminação física do favorito na disputa pelo primeiro turno, em esforço para suprimir a sua participação no pleito e determinar o resultado das eleições mediante ato de violência – e não, como dito, mediante o voto –, expôs a grave e iminente perigo de lesão o regime democrático; produziu risco sério e palpável de distorção no regime representativo, consistente na perspectiva de privação, à força, da possibilidade de milhões de eleitores sufragarem as ideias e propostas com as quais se identificam. De outra parte, no plano concreto, a conduta provocou lesão real e efetiva ao processo eleitoral, ao afastar o candidato Jair Bolsonaro da campanha nas ruas, talvez definitivamente, e ao exigir a reformulação das estratégias dos concorrentes”, reforça a denúncia.

Citando o inquérito da PF, procurador da República, Marcelo Borges de Mattos Medina destacou que Adélio revelou nos depoimentos que a ideia de atentar contra a vida do candidato surgiu quando soube, pelos jornais, que Jair Bolsonaro iria a Juiz de Fora. No entanto, a investigação apontou que, em julho de 2018 o acusado cadastrou-se em um clube de tiro em Florianópolis (SC), onde praticou tiro, justamente no dia em que um dos filhos de Jair Bolsonaro chegou àquela cidade para participar de um treinamento no mesmo clube.

O celular do denunciado também continha foto de um outdoor com a data da ida de Bolsonaro a Juiz de Fora, além de ele ter estudado a agenda do candidato na cidade, percorrendo, antecipadamente, os locais em que haveria atos de campanha. Nesses locais, Adélio tirou fotos e fez vídeos, com o objetivo de planejar a execução do atentado.

Imagens exclusivas da TV Integração mostraram Adélio Bispo tentando atacar o candidato — Foto: Reprodução/TV Integração

Investigação da PF

Na última sexta-feira (28), a Polícia Federal concluiu a investigação do ataque e indiciou Adélio Bispo de Oliveira por prática de atentado pessoal por inconformismo político. O inquérito afirma que ele agiu sozinho no momento do ataque e que a motivação “foi indubitavelmente política”. “No que tange à participação ou coautoria no local do evento, a partir de evidência colhidas, descarta-se o envolvimento de terceiros”, diz o inquérito.

Imagens exclusivas da TV Integração mostraram Adélio Bispo tentando atacar o candidato poucos metros antes de onde conseguiu cometer o crime, na Rua Halfeld, no Centro de Juiz de Fora

Foram verificados mais de 250 gigabytes de informações em mídias, incluindo dados de celulares e do notebook do suspeito, assim como cerca de 600 documentos.

A PF ainda teve acesso a mais de 6 mil mensagens instantâneas e 1.060 e-mails, que seguirão sendo analisados no segundo inquérito, que foi aberto para dar continuidade às apurações. Ainda há necessidade de novas quebras de pelo menos outros seis e-mails e três telefones usados pelo investigado.

Agressão

No momento em que foi esfaqueado, Bolsonaro fazia corpo a corpo com eleitores na Rua Halfeld em Juiz de Fora.

No dia seguinte, o candidato à Presidência foi levado para o Hospital Albert Einstein, na Zona Sul de São Paulo (SP). Antes, passou por cirurgia na Santa Casa de Juiz de Fora. Após três semanas de internação, Bolsonaro recebeu alta na última semana e retornou para o Rio de Janeiro.

G1

 

Opinião dos leitores

  1. Isso é conversa pra boi dormir homi!! Como não bastasse, tão dizendo que ele o Bispo que tentou matar o Messias é doído, maluco. Será? Porque ele não enfia um semi eixo de carreta no c… ou porque não enfiou a faca nele mesmo? Foi visto em Santa Catarina, em Brasília, foi pra Juiz de Fora, porque não veio pra Natal pular de cima da ponte Nilton Navarro?? Num é maluco, doido varrido ?? hummm!! Çei!!

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Judiciário

O COLECIONADOR: Ministério Público Federal denuncia Sérgio Cabral pela 21ª vez

Foto: Theo Marques/Estadão Conteúdo/18.01.2018

O ex-governador Sérgio Cabral foi alvo de mais uma denúncia do MPF (Ministério Público Federal). Este é 21º processo contra Cabral, fruto de um desdobramento das operações Calicute, Eficiência e Mascate. O foco das investigações é a lavagem de dinheiro praticada, segundo o MPF, pelo ex-governador e outras seis pessoas.

Para o Ministério Público, a esquema ilícito liderado por Cabral organizava-se em quatro núcleos: o núcleo econômico era formado por executivos de empreiteiras contratadas; o grupo administrativo, formado por gestores públicos, era responsável por solicitar e administrar as vantagens recebidas; Já o setor operacional recebia, repassava e ocultava os recursos; E, por fim, o núcleo político, formado pelo líder da organização, Sérgio Cabral.

Além de Cabral, foram denunciados também Ary Filho, apontado como um dos operadores financeiros do esquema e homem de confiança do ex-governador; Sérgio Castro de Oliveira, também operador financeiro do esquema, responsável por distribuir os recursos; Glandys Silva; Sônia Bastista; Jaime Luis Martins e João do Carmo Monteiro.

A nova denúncia apura mais de 200 atos de lavagem de dinheiro praticados pelos acusados. Todos são investigados pelos crimes de corrupção, fraude a licitações, cartel e lavagem de capitais envolvendo contratos para realização de obras públicas financiadas ou custeadas com recursos federais pelo Governo do Estado do Rio.

De acordo com as investigações, a lavagem de dinheiro era facilitada por meio de uma rede de “empresas amigas”, que celebravam contratos fictícios com os membros da organização, prática que já foi alvo de denúncias decorrentes das operações Calicute, Eficiência e Mascate.

Segunda denúncia do ano

No dia 4 de janeiro, o ex-governador foi denunciado pelo MPF por corrupção passiva. A denúncia investiga supostos crimes de corrupção em pagamentos de propina da Construtora Oriente.

Cabral, que é réu em 21 processos, já foi condenado em quatro deles, somando uma pena superior a 87 anos de prisão. Atualmente, o ex-governador está preso no Paraná, após investigações do MP-RJ (Ministério Público do Estado do Rio) de facilitações nos presídios de Benfica e Bangu, no Rio.

R7

 

Opinião dos leitores

  1. Cabral ate agora está ganhando de todo mundo… tem mais processos, mais tempo de cadeia, mais tempo de penas concedidas, mais beneses na cadeia, mais inimigos na cadeia, etc…

  2. Eleição sem Cabral é fraude também?
    Acho que não. Fraude é eleição sem os bandidos que lhes convém. Os de estimação.

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Cultura

CASO BEIJA-FLOR: Ministério Público Federal investiga filho de ditador da Guiné Equatorial

O MPF (Ministério Público Federal) investiga o vice-presidente da Guiné Equatorial, Teodoro Obiang Mangue, 45, por suspeita de lavagem de dinheiro no Brasil. Teodorín é filho do ditador Teodoro Obiang Nguema Mbasogo, 72, que governa a Guiné Equatorial desde 1979. Contra ele há várias acusações de violações de direitos humanos.

De acordo com o jornal “O Globo”, o governo da Guiné Equatorial doou R$ 10 milhões à Beija-flor. Na quinta (19), um dos carnavalescos da agremiação, Fran-Sérgio Oliveira disse que três empresas, do ramo de construção civil, com negócios no país africano é que fizeram doações para a escola. O governo da Guiné Equatorial também afirmou que empresas brasileiras é que doaram para a escola de samba.

O MPF listou carros de luxo e imóveis que pertenceriam a Teodorín no Brasil. Na segunda-feira (16), o filho do ditador africano assistiu ao desfile da Beija-flor no sambódromo do Rio junto com uma comitiva de 30 pessoas.

As investigações no Rio começaram em setembro de 2013 após o procurador Orlando Cunha receber informações passadas a ele pela PGR (Procuradoria Geral da República). O pedido de ajuda foi feito pelo Departamento de Estado americano. O alvo seria uma aeronave que pertenceria a Teodorín e deveria ser apreendida. Não há registro até o momento de que este avião tenha vindo ao Brasil.

Em março do ano passado, o procurador Orlando Cunha se reuniu em Los Angeles com promotores americanos e franceses para receber informações sobre Teodorín. Em dezembro, o procurador da República Carlos Bruno Ferreira da Silva, secretário de cooperação internacional da PGR, chegou a pedir o arquivamento do caso por não receber informações de Cunha sobre a viagem feita aos Estados Unidos. Apesar disso, o procurador manteve a investigação no Rio.

Agora com a notícia de que Teodorín está no Brasil e que o governo de seu país patrocinou o desfile da Beija-flor, o procurador da República Orlando Cunha irá apurar se houve ou não esse investimento na agremiação. Por ser um procedimento sigiloso, o procurador informou, através da assessoria de imprensa do MPF, que não irá falar sobre o caso.

Folha Press

Opinião dos leitores

  1. Ato pedirá impeachment de Beto Richa no Paraná!
    Se não bastassem os educadores paranaense decidirem pela continuidade da greve, o que afeta 2,1 mil escolas da rede pública de ensino, um evento no Facebook convoca a população a pedir o impeachment do governador Beto Richa; o ato está marcado para este sábado (21), em Curitiba; de acordo com o texto postado na página do ato, "o impeachment de Beto Richa difere muito do impeachment pedido à presidenta (Dilma), que não procede"; organizadores do evento classificam o tucano como um "ditador", com uma "postura soberba e arrogante (…) que deve estar mobilizando-se com seus deputados para derrubar" as reivindicações dos educadores, "como criança birrenta que não admite diálogo".
    Isso não pode divulgar porque envolve governo Tucano do qual Rosâgela Moro, coincidentemente esposa do Juiz Moro, é assessora?

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