Educação

MPF: Faculdade de Ciências Humanas da Paraíba – Sapiens, mantém curso de mestrado irregular em Parnamirim e possivelmente em outras cidades

O Ministério Público Federal no Rio Grande do Norte (MPF/RN) vem cobrando do Ministério da Educação a adoção de providências quanto ao funcionamento de cursos de mestrado oferecidos pela Faculdade de Ciências Humanas da Paraíba – Sapiens – em Parnamirim e possivelmente em outros municípios potiguares. Tais cursos não possuem a recomendação da Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior – Capes, que é exigida pela legislação brasileira.

Durante as investigações do MPF, a Sapiens alegou trabalhar “como instituição parceira da Faculdade do Norte do Paraná – Facnorte”, porém informações prestadas pela Capes indicam que “ainda não existem cursos de pós-gradução stricto sensu da Sapiens ou da Facnorte” recomendadas pela coordenação, nem reconhecidas pelo Conselho Nacional de Educação (CNE).

Os cursos stricto sensu incluem mestrados e doutorados e, segundo a Capes, as duas instituições de ensino ingressaram com 12 pedidos de análise em 2013 (dez de mestrados e dois de doutorados), sendo que todos tiveram o mesmo resultado: “não recomendados”. Para funcionamento de qualquer curso do tipo, é necessária a recomendação, sem a qual o diploma expedido não possui validade, e essa recomendação ainda tem de passar pela análise do CNE.

Contrato suspenso – A Sapiens possui sede em Campina Grande, na Paraíba, e assegurou que através da parceria caberia à Facnorte o “processo de habilitação, para efeito de registro e de emissão dos referidos diplomas”. A faculdade paranaense, por sua vez, declarou que a Sapiens vinha descumprindo itens da parceria e, em decorrência disso, o convênio foi suspenso em novembro de 2013, data a partir da qual a instituição paraibana estaria impedida de “operar qualquer ato em noma da Facnorte”.

Em fevereiro deste ano, a Faculdade do Norte do Paraná garantiu ao MPF que seus alunos teriam conhecimento que os certificados de conclusão de seus cursos stricto sensu só terão validade após a recomendação da Capes. O Ministério Público Federal vem analisando se essa informação foi repassada a todos os alunos matriculados.

Medidas – Um inquérito civil aberto pela procuradora regional dos Direitos do Cidadão, Caroline Maciel, acompanhará o caso. Em janeiro e abril deste ano, a procuradora da República Ilia Fernandes já havia remetido ofícios à Capes e ao Conselho Nacional de Educação solicitando a adoção de medidas.

O pedido, de acordo com o CNE, foi repassado à Secretaria de Regulação e Supervisão da Educação Superior (Seres), do Ministério da Educação, para que adote “as providências necessárias para impedir que a Facnorte prossiga com a oferta de cursos irregulares”. Um novo ofício foi enviado esta semana, desta vez pela procuradora Caroline Maciel, com pedido de informações sobre as medidas que estão sendo tomadas pela Seres.

MPF-RN

http://www.prrn.mpf.mp.br/grupo-asscom/noticias-internet/instituicao-mantem-curso-de-mestrado-irregular-em-parnamirim

Opinião dos leitores

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Judiciário

Ex-prefeito de Boa Saúde-RN e sua esposa são condenados; licitação e transação para compra de leite forjados

O ex-prefeito de Boa Saúde no período de 1996, João Felix Neto, e a sua esposa, vice-prefeita na ocasião, Maria Édice Francisco e Felix, foram condenados por forjarem uma licitação e transação comercial para a compra de leite com recurso enviado do Ministério da Saúde, com objetivo de dar cumprimento ao Programa de Atendimento aos Desnutridos e às Gestantes de risco nutricional da cidade.

Segundo o Ministério Público Federal, o desvio no valor de R$ 10.617,48(dez mil seiscentos e dezessete reais e quarenta e oito centavos) se deu através de uma falsa contratação de uma empresa, cujo valor integral foi repassado mediante cheque, sacado por um beneficiário até o momento não identificado. À época, concluiu o órgão ministerial, a cônjuge do prefeito, além de mais duas pessoas, membros da Comissão Permanente de Licitação da Prefeitura Municipal de Boa Saúde-RN, tiveram conivência de João Felix Neto.

Diante da denúncia, investiga da Polícia Federal e depoimento de todas as partes envolvidas, o ex-prefeito João Félix Neto, segundo o MPF, cometeu o crime de forma ardilosa , mediante a simulação de realização de processo licitatório e uso de documentos falsos em nome de uma empresa que teria sido a vencedora do certame.   O órgão ministerial ainda destaca que apesar de uma quantia relativamente “pequena”, as conseqüências do ato foram graves, no momento em que deixaram de ser fornecidos alimentos para a população carente.  Por isso, com base nos elementos apresentados, foi fixada uma pena de quatro anos e reclusão. Para a cônjuge do prefeito, Maria Édice Francisco e Felix, com a mesma característica do crime praticada por João Félix Neto, tendo praticado o delito na condição de integrante da Comissão de Licitação, a condenação pela mesma pena.

Por fim, segundo o MPF, os condenados deverão realizar o ressarcimento de 10.617,48(dez mil seiscentos e dezessete reais e quarenta e oito centavos), além da suspensão dos direitos políticos.

 

Opinião dos leitores

  1. Os homens perderam a vergonha, estou olhando as fichas de alguns possíveis candidatos 2016 chega ser decepcionante a conduta de alguns políticos.

  2. para denegrir a imagem de pessoa idôneas como a prefeita Édice:
    vai aparecer muitas mas para elogia serão poucas, ja que o pai do atual prefeito de boa saude foi jugado e realmente condenado. Vão querer fazer de tudo para prejudicar a volta da nossa futura prefeita.

    Valeu João pelo esclarecimento

  3. Bom dia!
    Sou leitor do seu blog e credito muito confiança ao seu trabalho; por isso, gostaria de contribuir com um esclarecimento: a ação a que você se refere na matéria já foi julgada pelo Tribunal Regional Federal da 5ª Região, em grau de recurso, e o processo foi EXTINTO, ou seja, os acusados tiveram EXTINTA A SUA PUNIBILIDADE. Portanto, a informação está, no mínimo, incompleta e, por repeito aos seus leitores, talvez fosse melhor corrigi-la.
    Estou à disposição para maiores esclarecimentos.
    João Félix

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Judiciário

Ministério Público Federal emite nota de pesar por morte de Miguel Josino

Nota de pesar

O Ministério Público Federal expressa grande pesar pela morte do procurador Geral do Estado do Rio Grande do Norte, Miguel Josino Neto.

Aos familiares e amigos de Miguel Josino, as condolências dos que fazem a instituição Ministério Público Federal.

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Educação

MPF quer identificar problemas das escolas públicas do País

O MPF (Ministério Público Federal) lançou nesta semana, em parceria com o Ministério Público dos estados, o projeto MPEduc (Ministério Público pela Educação).

Pelo projeto, o MP fará um diagnóstico dos centros de ensino e apresentará, por meio de recomendações, soluções para os problemas identificados. A intenção é que o projeto chegue às mais de 150 mil escolas públicas do país.

O objetivo, segundo o próprio MPF, é estabelecer a defesa da educação básica de qualidade como prioridade na atuação do Ministério Público.

A procuradora da República no Rio de Janeiro e gerente do MPEduc, Maria Cristina Cordeiro, diz que o projeto partiu de um levantamento que mostrava que, de toda a atuação do MP em educação, apenas 6% estavam voltados para a educação básica, e mesmo assim as ações eram muito dispersas.

A primeira etapa do projeto consiste no diagnóstico, que será feito por meio de audiências públicas com a participação da comunidade. Além disso, serão feitas visitas às escolas e aplicados questionários online aos gestores dos municípios e estados, aos diretores das escolas e aos presidentes dos CAEs (Conselhos de Alimentação Escolar) e de acompanhamento do Fundeb (Fundo de Manutenção e Desenvolvimento da Educação Básica e de Valorização dos Profissionais da Educação).

Segundo o MPF, os questionários tratam de aspectos estruturais e pedagógicos, da alimentação escolar, da inclusão, de políticas públicas e do funcionamento dos conselhos sociais.

Com base no diagnóstico, em uma etapa posterior, os membros do MP apresentarão aos gestores públicos as recomendações aos problemas identificados. A última etapa consistirá em uma audiência pública para apresentação dos trabalhos desenvolvidos.

Maria Cristina diz que a maior parte dos problemas das escolas está na gestão. Dos R$ 100 bilhões do orçamento do Ministério da Educação, mais da metade é destinada para a educação básica.

— O problema quase nunca é falta de recursos. Os maiores problemas são, infelizmente, a corrupção, má gestão e descontinuidade administrativa.

De acordo com ela, é nesse sentido que o MP pretende atuar.

O projeto foi executado como piloto em oito municípios dos estados de Roraima, do Pará, de Alagoas, do Amapá e do Rio de Janeiro. Agora, será implementado em 57 municípios que manifestaram interesse. A intenção é dar prioridade às cidades com o Ideb (Índice de Desenvolvimento da Educação Básica) baixo.

Segundo Rodrigo Janot, procurador-geral da República, são visíveis os exemplos do que se pode fazer com essa preparação da gestão do recurso público que existe para a escola.

— O MP mostra que pode atuar não só de forma repressiva, mas de forma a orientar o gestor público para a boa e profissional utilização do recurso.

R7

Opinião dos leitores

  1. Os noticiários televisivos mostram quase todos os dias.
    O MPF não conseguiu identificar ainda?

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Diversos

MPF ingressa com ação e denúncia contra ex-prefeita de Macaíba

O Ministério Público Federal no Rio Grande do Norte (MPF/RN) ajuizou uma ação de improbidade administrativa contra a ex-prefeita de Macaíba, Marília Pereira Dias; a CG Construções Civis Ltda.; o empresário Camillo Collier Neto; e os engenheiros Gabriel Teixeira de Vasconcelos Galvão e Alexandro Vasconcelos das Chagas. Eles são acusados de participação no pagamento indevido de R$ 165 mil por uma obra não concluída de uma creche, na comunidade de Campo da Mangueira, e também foram denunciados criminalmente pelo desvio de recursos.

 Em 2009, durante a gestão de Marília Dias, a então prefeita firmou um Convênio com o Ministério da Educação, através do Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação – FNDE, para a construção de uma escola de educação infantil/creche, dentro do projeto ProInfância. A previsão era de repasse de R$ 1.314.043,62 em recursos federais e uma contrapartida de R$ 13.273,17 do Município.

 A CG Construções Civis venceu a licitação com uma proposta de R$ 1.326.281,38. O contrato foi assinado em 5 de abril de 2010 e a expectativa era de conclusão em cinco meses. Mesmo após diversos aditivos, que prorrogaram o prazo final do contrato para dezembro de 2011, a obra não foi terminada, embora parte dos serviços não realizados tenham sido pagos pela Prefeitura.

 A ação do Ministério Público Federal aponta que “(…) a conduta da ex-prefeita, ao realizar pagamentos através de verba pública federal por obra pactuada (…), ciente de que esta, de fato não se tinha concretizado, configura o ato ímprobo (…). Alexandro Vasconcelos das Chagas, enquanto fiscal de obras da municipalidade, ao atestar a regularidade das obras durante as medições, sabendo-as incompletas e díspares em relação aos pagamentos solicitados, atuou diretamente para a consecução da improbidade”.

 Já Camillo Collier Neto e Gabriel Teixeira de Vasconcelos Galvão foram incluídos na ação por serem sócio administradores da CG Construções, ambos, e o engenheiro responsável pela obra, o segundo. De acordo com o MPF, os dois “beneficiaram-se da utilização das verbas e rendas públicas em detrimento do interesse público na aplicação delas (…)”

 Valores – Um mês antes do fim do contrato, o Ministério da Educação realizou vistoria cujo resultado apontou que, àquela altura, apenas 2,37% da obra tinha sido realizada, estando ainda nos serviços de fundações e na construção dos muros de alvenaria. Em 15 de dezembro de 2011, o engenheiro Alexandro Vasconcelos confirmou o mesmo percentual, informando da paralisação da obra e registrando que a Prefeitura estava realizando diligências no sentido de rescindir o contrato.

 Antes mesmo desse registro, porém, o Município já havia efetuado o pagamento de 17,98% do valor total do convênio, até agosto de 2011. O percentual representou R$ 238.430,61 em repasses à empresa. Na época, no entanto, havia a comprovação de que apenas 5,5% da obra tinha sido concluída. A quantia paga por serviços não realizados totaliza R$ 165.495,77.

 Um procedimento administrativo aberto pela própria Prefeitura confirmou o valor pago indevidamente e o Tribunal de Contas da União constatou que não foram executados diversos itens pelos quais o Município repassou recursos, como vigas, armaduras, concretagem, o aterramento e proteção contra incêndio, entre outros.

 Criminal – Além da ação de improbidade, que irá tramitar na 5ª Vara da Justiça Federal sob o número 0801061-13.2014.4.05.8400, os quatro envolvidos também foram denunciados pelo MPF (0000447-41.2014.4.05.8400 – 2ª Vara Federal) e poderão responder pelo desvio de recursos públicos da construção da creche (art. 1º, inc. I. Do Decreto-lei nº 201/67).

 http://www.prrn.mpf.mp.br/grupo-asscom/noticias-internet/mpf-ingressa-com-acao-e-denuncia-contra-ex-prefeita-de-macaiba

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Diversos

Abertas inscrições para estágio de ensino médio nas unidades do MPF em Natal, Assú e Caicó

 Estão abertas até a próxima sexta-feira, 21, as inscrições da seleção para estágio de estudantes de nível médio, voltada às unidades do Ministério Público Federal em Natal, Assú e Caicó. Os aprovados irão compor o cadastro de reserva da Procuradoria da República no Rio Grande do Norte (PR/RN), ou das Procuradorias de República nos Municípios de Assu (PRM Assu) e Caicó (PRM Caicó).

O processo seletivo é voltado a alunos da rede estadual e os interessados devem preencher a ficha de inscrição, disponível no endereço eletrônico www.prrn.mpf.gov.br/concursos/estagiarios/2014, e apresentá-la na sede da unidade onde pretenda participar da seleção até o dia 21 de março, sempre das 10h às 18h, junto com os seguintes documentos: carteira de identidade e CPF (original e cópia); declaração de matrícula, informando que o aluno está regularmente matriculado; e histórico escolar (original e cópia).

Para inscrever-se os pré-requisitos são: estar matriculado e efetivamente frequentando as aulas no ensino médio em escola da rede estadual de ensino; ter concluído o 1º ano do ensino médio; não concluir o ensino médio no 1º semestre letivo de 2014; e ter média aritmética entre as disciplinas de Língua Portuguesa e Matemática igual ou superior a 6,0.

Serão reservadas 10% das vagas que surgirem durante a validade do processo seletivo aos portadores de necessidades especiais, que no momento da inscrição declararem tal condição e cujas atribuições sejam compatíveis com a deficiência declarada. O interessado deverá anexar à documentação de inscrição um laudo médico, apresentado em original ou cópia autenticada, expedido no prazo máximo de 90 dias antes do término das inscrições.

A jornada semanal de estágio é de 20 horas e dá direito a uma bolsa mensal de R$ 540, mais auxílio-transporte. A aprovação não gera o direito à contratação do estagiário, que poderá ser ou não realizada, segundo a necessidade, a conveniência e a oportunidade, a critério da unidade do MPF. O processo seletivo tem validade de 12 meses e poderá ser prorrogado por igual período.

Assú – Em caso de impossibilidade de comparecimento à sede provisória da PRM Assu, em Mossoró, o candidato ao estágio nessa unidade deverá encaminhar toda a documentação exigida digitalizada para o e-mail [email protected] com a indicação de um número de telefone válido, para confirmação dos dados. O comprovante de inscrição será encaminhado ao candidato para o e-mail por ele utilizado. Deverá ser observado o mesmo período de inscrição e horário estabelecidos para os demais candidatos.

Provas – As provas objetivas, de caráter eliminatório e classificatório, contarão com 15 questões de Matemática e 15 de Língua Portuguesa, cada uma valendo um ponto, e serão aplicadas na data provável de 13 de abril. O local e o horário, bem como a lista de habilitados, serão divulgados no endereço eletrônico www.prrn.mpf.gov.br/concursos/estagiarios/2014 e no quadro de aviso das três unidades. Serão habilitados para realizar a prova até 10 candidatos por escola.

Os concorrentes que obtiverem pelo menos 15 pontos na avaliação objetiva serão considerados aprovados. Caso haja empate na média da classificação final de dois ou mais candidatos, os critérios de desempate serão, na sequência: menor número de séries cursadas no nível médio; maior nota em Língua Portuguesa; e maior idade.

Endereços das unidades do MPF

Procuradoria da República no Rio Grande do Norte

Av. Deodoro da Fonseca nº 743 Tirol – Natal-RN

Tel: (84) 3232-3900

Procuradoria da República no Município de Caicó

Rua Zeco Diniz, S/N Penedo – Caicó-RN

Tel: (84) 3417-2050

Procuradoria da República no Município de Assú

Rua Filgueira Filho, Nº 09, bairro Costa e Silva – Mossoró-RN

MPF-RN

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Diversos

MPF abre inscrições na próxima segunda para seleção de estágio de ensino médio em Natal, Assú e Caicó

A seleção para estágio de estudantes de nível médio nas unidades do Ministério Público Federal em Natal, Assu e Caicó terá suas inscrições abertas na próxima segunda-feira, dia 17. Os interessados devem se inscrever até o dia 21 de março e poderão compor o cadastro de reserva da Procuradoria da República no Rio Grande do Norte (PR/RN), ou das Procuradorias de República nos Municípios de Assu (PRM Assu – funcionando provisoriamente em Mossoró) e Caicó (PRM Caicó).

O processo seletivo é voltado a alunos da rede estadual e os interessados devem preencher a ficha de inscrição, disponível no endereço eletrônico www.prrn.mpf.gov.br/concursos/estagiarios/2014, e apresentá-la na sede da unidade onde pretenda participar da seleção até o dia 21 de março, sempre das 10h às 18h, junto com os seguintes documentos: carteira de identidade e CPF (original e cópia); declaração de matrícula, informando que o aluno está regularmente matriculado; e histórico escolar (original e cópia).

Para inscrever-se os pré-requisitos são: estar matriculado e efetivamente frequentando as aulas no ensino médio em escola da rede estadual de ensino; ter concluído o 1º ano do ensino médio; não concluir o ensino médio no 1º semestre letivo de 2014; e ter média aritmética entre as disciplinas de Língua Portuguesa e Matemática igual ou superior a 6,0.

Serão reservadas 10% das vagas que surgirem durante a validade do processo seletivo aos portadores de necessidades especiais, que no momento da inscrição declararem tal condição e cujas atribuições sejam compatíveis com a deficiência declarada. O interessado deverá anexar à documentação de inscrição um laudo médico, apresentado em original ou cópia autenticada, expedido no prazo máximo de 90 dias antes do término das inscrições.

A jornada semanal de estágio é de 20 horas e dá direito a uma bolsa mensal de R$ 540, mais auxílio-transporte. A aprovação não gera o direito à contratação do estagiário, que poderá ser ou não realizada, segundo a necessidade, a conveniência e a oportunidade, a critério da unidade do MPF. O processo seletivo tem validade de 12 meses e poderá ser prorrogado por igual período.

Assu – Em caso de impossibilidade de comparecimento à sede provisória em Mossoró, o candidato ao estágio na PRM Assu deverá encaminhar toda a documentação exigida digitalizada para o e-mail [email protected] com a indicação de um número de telefone válido, para confirmação dos dados. O comprovante de inscrição será encaminhado ao candidato para o e-mail por ele utilizado. Deverá ser observado o mesmo período de inscrição e horário estabelecidos para os demais candidatos.

Provas – As provas objetivas, de caráter eliminatório e classificatório, contarão com 15 questões de Matemática e 15 de Língua Portuguesa, cada uma valendo um ponto, e serão aplicadas na data provável de 13 de abril. O local e o horário, bem como a lista de habilitados, serão divulgados no endereço eletrônico www.prrn.mpf.gov.br/concursos/estagiarios/2014 e no quadro de aviso das três unidades. Serão habilitados para realizar a prova até 10 candidatos por escola.

Os concorrentes que obtiverem pelo menos 15 pontos na avaliação objetiva serão considerados aprovados. Caso haja empate na média da classificação final de dois ou mais candidatos, os critérios de desempate serão, na sequência: menor número de séries cursadas no nível médio; maior nota em Língua Portuguesa; e maior idade.

Endereços das unidades do MPF

Procuradoria da República no Rio Grande do Norte

Av. Deodoro da Fonseca nº 743 Tirol – Natal-RN

Tel: (84) 3232-3900

Procuradoria da República no Município de Caicó

Rua Zeco Diniz, S/N Penedo – Caicó-RN

Tel: (84) 3417-2050

Procuradoria da República no Município de Assu

Rua Filgueira Filho, Nº 09, bairro Costa e Silva – Mossoró-RN

Tel: (84) 3312-0487

MPF-RN

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Diversos

MPF realiza vistoria à obra no Pontal de Baía Formosa

O Ministério Público Federal (MPF) realizou uma vistoria no Pontal de Baía Formosa, na tarde da última segunda-feira, dia 24. A iniciativa foi tomada diante da denúncia feita à Procuradoria da República no Rio Grande do Norte (PR/RN) a respeito da obra de urbanização que vinha sendo realizada no local e que se encontra atualmente embargada.

O procurador da República Fábio Nesi Venzon representou o MPF e, além de visitar o pontal, participou de uma reunião, realizada na Câmara de Vereadores, na qual ouviu explicações de integrantes do Comitê Gestor do Projeto Orla sobre os motivos que os levaram a autorizar a urbanização da área; como também escutou os argumentos da parcela da população contrária à obra.

Conforme se extraiu da reunião e da vistoria, aqueles que são contra o projeto temem a descaracterização da paisagem natural e os possíveis impactos ambientais ao pontal. Eles se opõem, principalmente, à edificação de um largo com piso intertravado exatamente no local do pontal, pois entendem que tal obra irá descaracterizar a paisagem natural, sendo melhor que houvesse o plantio de grama, com o devido paisagismo, ou colocação de areia característica de praia, ao invés de um piso de concreto. O trecho é utilizado por moradores e turistas e também como ponto de acesso ao mar por parte de surfistas, que o consideram um dos melhores lugares para a prática do esporte no país.

Ao final da reunião, representantes do Idema (órgão licenciador) que acompanharam a vistoria anunciaram que, diante das ponderações feitas, será feita uma reanálise do projeto, com o objetivo de, se for o caso, discutir-se uma proposta de conciliação em uma nova reunião a ser realizada no mês de março, com o Ministério Público Federal e a Superintendência do Patrimônio da União (SPU).

O MPF ainda irá oficiar ao Idema para que esclareça qual foi a análise técnica feita em relação aos pontos na praia nos quais será despejada a drenagem de água pluvial e o sistema que será utilizado para dissipar a energia da água, vez que é fato notório que um sistema de drenagem de água pluvial inadequado pode ensejar ou agravar a erosão costeira.

A obra foi embargada no início deste mês, pelo próprio Idema, devido ao fato de a Prefeitura não ter cumprido uma das exigências para a dispensa do licenciamento ambiental: a cessão da área por parte da Superintendência do Patrimônio da União.

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Judiciário

MPF denuncia ex-prefeita de Santo Antônio por não prestar contas e subtrair documentos

O Ministério Público Federal no Rio Grande do Norte (MPF/RN) denunciou a ex-prefeita de Santo Antônio, Liliane Régis Ribeiro Coutinho Barbalho Silva, pelos crimes de deixar de prestar contas no prazo legal e de extravio ou subtração de documentos. A denúncia, assinada pelo procurador da República Kleber Martins, explica que Liliane Barbalho foi prefeita de Santo Antônio entre 2005 e 2008 e, em seu primeiro ano de mandato, firmou um convênio com o Ministério da Saúde para a construção de um posto de saúde, no valor de R$ 100 mil.

O prazo final da execução era dezembro de 2008 e a apresentação da prestação de contas definitiva deveria ocorrer até 10 de fevereiro de 2009. No entanto, embora a obra tenha sido concluída em novembro de 2008, as contas nunca foram apresentadas. “Como se não bastasse, ela sonegou, subtraiu, extraviou dos arquivos da Prefeitura os documentos relativos ao convênio, impedindo que o seu sucessor (…) pudesse prestar as contas em seu lugar”, reforça a denúncia do MPF.

As condutas da ex-prefeita, destaca o procurador, além de criminosas e ímprobas, impediram que o Ministério da Saúde e o Fundo Nacional de Saúde analisassem se as verbas foram utilizadas corretamente, ou se foram desviadas para fins escusos, o que representaria a prática de outros crimes ainda mais graves.

O desaparecimento dos documentos já resultou, inclusive, na promoção de uma ação civil pública (0010899-86.2009.4.05.8400 ) contra Liliane Barbalho, por parte do Município de Santo Antônio. A União e o Ministério Público Federal já aderiram ao polo ativo do processo.

Ofício – Sete meses antes do fim de seu mandato, em maio de 2008, a ex-prefeita chegou a receber da Diretoria Executiva do Fundo Nacional de Saúde um ofício alertando quanto à aproximação da data final de vigência do convênio e da data final para prestação de contas; bem como da obrigação de manter em arquivo os documentos comprobatórios de despesas (faturas, recibos, notas fiscais, entre outros), à disposição dos órgãos de controle interno e externo.

O MPF ressalta que não precisaria ter sido enviada qualquer notificação, mas lembra que o ofício serviu, no mínimo, como alerta, desconsiderado pela então prefeita. “(…) o gestor sabe perfeitamente, antes mesmo de receber qualquer recurso federal, que é dever seu prestar contas ao órgão concedente no prazo estabelecido; não é necessário que tal órgão alerte-o, anterior ou posteriormente ao uso do dinheiro para a existência desse dever”.

A denúncia irá tramitar na Justiça Federal sob o número 0000525-35.2014.4.05.8400.

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Judiciário

Desvio de recursos(alimentação de alunos): Prefeito de Barcelona (RN) responderá a ação criminal proposta pelo MPF

Por unanimidade, o Pleno do Tribunal Regional Federal da 5.ª Região (TRF5), no Recife, recebeu a denúncia do Ministério Público Federal (MPF) contra Carlos Zamith de Souza, atual prefeito do município de Barcelona (RN), a cerca de 100km de Natal. Ele é acusado de ter desviado verbas federais destinadas à compra de alimentos para alunos da rede municipal, matriculados na pré-escola e no ensino fundamental.

Em 1995, a Prefeitura de Barcelona firmou um convênio – com vigência de 1995 a 1999 – com a extinta Fundação de Assistência ao Estudante (FAE), que resultou em um repasse de 71 mil reais ao município, de recursos do Programa Nacional de Alimentação Escolar (PNAE). Eleito prefeito em 1996, Carlos Zamith deixou de prestar conta do convênio em relação aos exercícios de 1997 e 1998, no curso de sua gestão.

Objetivando-se saber o destino dos recursos, foram requisitados ao Banco do Brasil os dados de pagamentos vinculados ao convênio, porém as contas bancárias não foram localizadas. Recibos e notas fiscais apresentados pela prefeitura indicaram quem seriam os fornecedores de alimentos e, consequentemente, os recebedores dos recursos objeto do convênio. Em depoimento à Polícia Federal, dois fornecedores negaram ter vendido alimentos à Prefeitura e afirmaram que os recibos não eram autênticos.

De acordo com o MPF, há fortes indícios de que os recursos do convênio não foram devidamente aplicados para a compra de alimentos, e sim desviados, por meio de uma fraude que utilizou notas fiscais “frias”.

Com o recebimento da denúncia, Carlos Zamith passou a ser réu em ação penal. Se for condenado, ele poderá receber pena de reclusão, de dois a doze anos, além de perder o cargo e tornar-se inabilitado, pelo prazo de cinco anos, para o exercício de cargo ou função pública, eletivo ou de nomeação.

N.º do processo no TRF-5: 0002338-14.2013.4.05.0000 (INQ 2710 RN)

http://www.trf5.jus.br/processo/0002338-14.2013.4.05.0000

MPF-RN

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Judiciário

MP acusa Google de atrapalhar investigações sobre pornografia infantil

Dois diretores jurídicos da Google Brasil foram denunciados à Justiça, em ação penal apresentada pelo Ministério Público Federal em São Paulo (MPF-SP), por crime de desobediência. Segundo a Procuradoria, Fabiana Regina Siviero e André Zanatta Fernandes de Castro deixaram de cumprir ordens judiciais em várias ações destinadas à apuração de divulgação de pornografia infantil por usuários do Orkut, que pertence ao Google.

Segundo Termo de Ajustamento de Conduta (TAC) firmado em 2008 com o MPF, a empresa se comprometeu a comunicar os casos em que o material ilícito fosse divulgado e a preservar em seus servidores os conteúdos necessários à investigação do crime por um prazo de 180 dias, prorrogável por igual período. Mas, de acordo com o MPF/SP, ainda que o Google tenha notificado a Justiça sobre a veiculação de tais materiais, em muitas ocasiões os denunciados não respeitaram os prazos e não forneceram as informações requisitadas posteriormente, como dados dos usuários e imagens exibidas.

Fabiana também foi denunciada por omissão. De acordo com a denúncia, a diretora é responsável pela maior parte dos atos de desobediência de ordens judiciais e do TAC. “A denunciada adotou conduta de deliberadamente excluir os dados imprescindíveis à investigação criminal, tão logo feita a comunicação da existência de divulgação de pornografia infantil pelo serviço Orkut, tornando assim inócua qualquer decisão judicial”, escreveram as procuradoras da República Adriana Scordamaglia e Melissa Garcia Blagitz de Abreu e Silva, autoras da ação. Elas entenderam que, ao dificultar a apuração, Fabiana auxiliou na prática do crime, pois os usuários continuariam veiculando conteúdo pornográfico “acobertados pela atitude da denunciada de não encaminhar os dados que permitissem suas localizações”.

Também denunciado, André Zanatta de Castro teria, segundo o MPF-SP, desrespeitado, por duas vezes, ordens judiciais para envio de dados. Os ofícios se referiam a informações sobre um mesmo perfil do Orkut. Um ano após a expedição do primeiro ofício, o diretor ainda não havia oferecido qualquer resposta.

A assessoria de imprensa do Google Brasil deve comentar a denúncia ainda nesta tarde. Em uma das ações citadas, Fabiana teria se defendido, declarando que o conteúdo mencionado havia sido excluído antes mesmo do encerramento do prazo.

Estadão

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Diversos

MPF denuncia envolvidos no “Moto Premiada” em Pau dos Ferros; consórcio ilegal desviou quase R$ 4 milhões

O Ministério Público Federal (MPF) em Pau dos Ferros apresentou denúncia contra oito envolvidos no esquema do “Moto Premiada”, o consórcio ilegal que desviou um valor estimado em R$ 3,8 milhões, de mais de 700 clientes de duas lojas, uma localizada em Pau dos Ferros e outra em São Miguel, ambas no Alto Oeste potiguar. Os denunciados poderão responder por operação de consórcio ilegal; desvio e apropriação do dinheiro dos clientes; e associação para a prática de crime.

A lista inclui Valdeci Leite de Oliveira, conhecido como “Val”; Patrícia Gomes Camapum; José Leite de Oliveira; Ernandes Lima Nascimento; Erlande Silva Pereira; Carlos André Montelo Oliveira; Jordean Sousa Gomes e Maurício de Moraes Correia. A denúncia, assinada pelo procurador da República Tiago Misael de Jesus Martins, aponta que o grupo atuou, entre julho de 2008 a janeiro de 2014, através de quatro diferentes empresas, três delas de fachada.

O “Moto Premiada”, que inicialmente utilizou o nome de “Compra Premiada”, chegou a Pau dos Ferros em julho de 2008, através da empresa V. Leite de Oliveira & Cia LTDA – EPP, nome de fantasia “Eletromotos Leite”. Com matriz na cidade de Floriano, no Piauí, a filial de Pau dos Ferros foi a quinta da marca. Embora o contrato social indicasse como administradores Valdeci Leite e sua esposa, Patrícia Gomes, as pessoas ouvidas durantes as investigações foram unânimes em afirmar que a administração cabia ao sócio José Leite de Oliveira, irmão de “Val”.

Em agosto de 2010 a Eletromotos Leite instalou sua décima filial em São Miguel, passando a operar o mesma esquema da então “Compra Premiada”. Em fevereiro de 2013, alvo de diversas ações judiciais de cobrança, a “Eletromotos Leite” foi supostamente vendida à empresa Ernandes Lima Nascimento – ME, que continuou a comercializar os consórcios ilegais sob o timbre da “Eletromotos”. O mesmo ocorreu em São Miguel.

Em 27 de agosto agosto de 2013, no endereço da loja de Pau dos Ferros, instalou-se a Erlande Silva Pereira – ME , nome de fantasia “Moto Premiada”, empresa formalmente pertencente a Erlande Silva Pereira, mas que foi fechada menos de um mês depois, em 25 de setembro. Quinze dias após este fechamento, em 10 de outubro de 2013, foi aberta a empresa Carlos André Montelo Oliveira – ME, que manteve o nome de fantasia da anterior.

A empresa pertencente a Carlos André Montelo repetiu o procedimento das anteriores e, em novembro de 2013, abriu filial na Rua Coronal João Pessoa, 264, na cidade de São Miguel. Em depoimento prestado na sede da Procuradoria da República no Município de Pau dos Ferros, uma funcionária afirmou que “o diretor Jordean, no mês de dezembro de 2013, entrou em contato com ela por telefone e orientou que ela não mais pagasse aos fornecedores das motos e aos clientes dos resgates ou estrelas (são aqueles que optam pelo crédito)”.

A “Moto Premiada” parou de pagar os fornecedores, cessou os sorteios e a entrega dos prêmios. Porém continuaram a receber as parcelas dos consorciados, conforme comprovaram boletos datados de janeiro de 2014. No último dia 31 de janeiro, o empreendimento foi fechado e José Leite de Oliveira desapareceu de Pau dos Ferros sem informar, nem mesmo aos seus inquilinos ou empregados, qual seu destino.

Levando-se em conta os mais de 700 clientes prejudicados, e o fato de a motocicleta de menor preço comercializada pela “Moto Premiada” custar aproximadamente R$ 5.500, o valor desviado pelos denunciados ultrapassa a marca de R$ 3.850.000.

Envolvidos – Apesar das repetidas mudanças de empresas responsáveis pela “Moto Premiada”, a documentação apreendida na loja de Pau dos Ferros indica, segundo o MPF, que o controle da operação criminosa nunca saiu da esfera de atuação de Valdeci Leite, Patrícia Gomes e José Leite de Oliveira. De acordo com a denúncia, “os demais agentes apenas tomaram parte em empreitada criminosa já em curso, contribuindo para a dissimulação das atividades ilícitas”.

Boletos de pagamento, recibos e contas de energia incluíam o nome da V. Leite de Oliveira & Cia LTDA – EPP, mesmo após as demais empresas a sucederem na administração do consórcio ilegal. O próprio imóvel onde funcionava a “Moto Premiada” permaneceu locado à V. Leite até novembro de 2011, quando a sucessão empresarial já havia ocorrido.

Os depoimentos de empregados que trabalharam no local reforçam o entendimento do MPF, de que as empresas sucessoras da “Eletromotos Leite” funcionavam apenas de fachada. Erlande Silva Pereira, suposto proprietário de uma dessas empresas, nunca apareceu no estabelecimento da “Moto Premiada” em Pau dos Ferros. Já Ernandes Lima Nascimento e Carlos André Montelo Oliveira somente foram vistos pelos funcionários no dia da abertura de suas respectivas empresas.

“Em verdade, com a sucessão ‘de fachada’ das empresas, a propaganda de venda das ‘motos premiadas’ – repassada aos clientes como se verdadeiro consórcio fosse – e captação de recursos de investidores não se alterou, muito menos a sistemática de autofinanciamento de grupos separados constantes do contrato anterior”, relata um dos trechos da denúncia.

Crimes – Confira as práticas pelos quais os envolvidos foram denunciados

Operação de consórcio ilegal (Art. 16 da Lei n. 7.492/86)

Valdeci Leite de Oliveira, Patrícia Gomes Camapum, José Leite de Oliveira, Ernandes Lima Nascimento, Erlande Silva Pereira e Carlos André Montelo Oliveira.

apropriação e desvio dos valores pagos pelos consorciados (art. 5º da Lei n. 7.492/86)

Valdeci Leite de Oliveira, Patrícia Gomes Camapum, José Leite de Oliveira, Ernandes Lima Nascimento, Erlande Silva Pereira, Carlos André Montelo Oliveira, Jordean Sousa Gomes e Maurício de Moraes Correia.

Associação criminosa (art. 288, caput, do Código Penal)

Valdeci Leite de Oliveira, Patrícia Gomes Camapum, José Leite de Oliveira, Ernandes Lima Nascimento, Erlande Silva Pereira, Carlos André Montelo Oliveira, Jordean Sousa Gomes e Maurício de Moraes Correia.

A denúncia irá tramitar na 12ª Vara da Justiça Federal, sob o número 0000055-89.2014.4.05.8404.

 MPF-RN

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Diversos

MPF define primeiras medidas após audiência com empresas salineiras do RN

O Ministério Público Federal (MPF) divulgou os resultados da audiência pública realizada no último dia 4, em Mossoró, a respeito dos impactos ambientais das empresas salineiras no Rio Grande do Norte. A primeira iniciativa decorrente da audiência foi a expedição de uma recomendação para que Idema e Ibama constituam, dentro de 60 dias, um grupo de trabalho com objetivo de elaborar um termo de referência que possa servir de base a futuros Planos de Recuperação de Área Degradada (Prads).

O objetivo do MPF é, de posse do termo de referência, assinar termos de ajustamento de conduta (TACs) prevendo que as empresas venham a desenvolver e executar esses planos de recuperação, minimizando possíveis danos ambientais provocados por suas atividades. De acordo com o relatório da audiência (confira o link para a íntegra desse e dos demais documentos ao final do texto), os representantes de diversas salineiras convidadas “expressamente concordaram em formalizar tal documento”.

Caso não seja mais possível a recuperação da área degradada por determinada empresa, o MPF entende que deverá se “proceder à compensação ambiental, preferencialmente em área da mesma bacia hidrográfica”. Outra opção cogitada, como possível forma de compensação, é a criação de “reservas particulares do patrimônio natural”, unidades de conservação a serem posteriormente doadas ao estado.

Somente a partir do Prad, no entanto, é que será possível definir qual a melhor solução técnica para cada caso. Até lá, e antes mesmo da conclusão do termo de referência, o MPF deverá realizar um levantamento junto às empresas para identificar possíveis TACs já assinados entre essas e o Ministério Público Estadual. Após a elaboração do termo de referência, o Ministério Público Federal irá determinar prazos para assinatura dos TACs e, posteriormente, fiscalizar o cumprimento dos ajustes.

A audiência pública foi promovida pelas Procuradorias da República nos Municípios (PRMs) de Assu e Mossoró e reuniu aproximadamente 70 pessoas no auditório do Centro Tecnológico do Agronegócio (Ctarn), no Campus Leste da Ufersa. Participaram das discussões os procuradores da República Emanuel Ferreira, Fernando Rocha e Victor Mariz, além dos representantes dos órgãos ambientais, da UFRN, de empresas do setor salineiro e da sociedade civil. Ao todo, há 23 procedimentos sobre o tema tramitando nas duas PRMs.

MPF-RN

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Judiciário

MPF do Rio recebe representação contra participante do BBB14

13891054246. cassio_620x390O MPF do Rio recebeu uma representação contra Cássio Lannes, do BBB14. Ele é mais uma vez acusado de racista ao dizer, meio à brinca, meio a sério, que uma negra morreu depois de transar com ele, por causa do tamanho de seu pênis: “E eu pensei: afrodescendente… pô, aguenta tudo. E eu atravessei (ela)”, disse o participante do reality show.

Ancelmo Gois – O Globo

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Judiciário

MPF propõe 14 ações de improbidade contra ex-senador e 50 funcionários fantasmas

O Ministério Público Federal (MPF) cobra a devolução de R$ 6 milhões pagos a funcionários fantasmas do Senado que, na prática, eram parentes e apadrinhados políticos e cabos eleitorais do então senador Efraim de Moraes (DEM-PB). O MPF ajuizou, na quinta-feira, 14 ações de improbidade administrativa contra o ex-senador e outras 50 pessoas nomeadas para exercer cargos comissionados na Primeira Secretaria do Senado, entre 2005 e 2009, período em que o senador exercia o cargo de primeiro-secretário da Casa.

De acordo com o MPF, dos 86 servidores nomeados para o órgão na gestão de Efraim , apenas 22 tinham endereço no DF e entorno. Os demais, mesmo lotados em área administrativa do Senado, residiam fora de Brasília, a maioria na Paraíba, estado que elegeu o então senador. Todos foram ouvidos no inquérito cível.

Parte dos depoentes confessou não exercer nenhum tipo de serviço de caráter público, fazendo apenas atividades esporádicas em favor do ex-senador . Segundo o MPF, houve caso até em que a pessoa nomeada, moradora do interior de Sergipe, alegou que os vencimentos correspondiam, na verdade, ao pagamento da pensão alimentícia do ex-companheiro, que era assessor de Efraim. A investigação começou em 2009, após denúncia das irregularidades pela mídia.

Na investigação foi analisada a movimentação financeira de cada um dos envolvidos, mas não foi comprovada a divisão de recursos entre eles, nem mesmo a apropriação de parte dos vencimentos pelo ex-senador. Ainda assim, o MPF sustenta que Efraim se valeu da posição que ocupava para desviar recursos públicos em favor de parentes, apadrinhados políticos e cabos eleitorais, satisfazendo interesses próprios e de terceiros.

Atualmente, Efraim Moraes é secretário de Infraestrutura do governo da Paraíba e presidente do DEM no estado.

No ano passado, a Justiça Federal de Brasília determinou o bloqueio de R$ 750 mil em bens do ex-senador em ação que acusa Efraim de ter praticado irregularidades no programa Interlegis, do Senado.

O Globo

Opinião dos leitores

  1. Na epoca que existia o JH !ª edição saiu uma nota na coluna de Ailton Medeiros que o senador Efrain de Moraes estava envolvido num processo que corria em segredo de justiça envolvido em pedofilia, mas o senador Magno Malta nunca externou isso na tribuna do senado. Por qual motivo o senador se omitiu…

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Judiciário

MPF lança seleção para estágio em Direito na PRM de Pau dos Ferros

A Procuradoria da República no Município (PRM) de Pau dos Ferros lançou o edital do processo seletivo para formação de cadastro de reserva destinado a estagiários de nível superior na área de Direito. A inscrição é gratuita e poderá ser realizada nos dias úteis do período de 3 a 14 de fevereiro, das 13h às 18h, na sede da PRM (Av. Getúlio Vargas, 1911 – Centro).

Os detalhes sobre o procedimento, bem como o conteúdo programático, o edital e o formulário de inscrição estarão disponíveis através do link “Concursos/Estagiários/2014”, no site da PR/RN (http://www.prrn.mpf.mp.br). A jornada semanal é de 20 horas e dá direito a uma bolsa mensal no valor de R$ 800 e ainda auxílio-transporte de R$ 7,00 por dia estagiado.

Além de preencher e entregar o formulário que estará disponível no site durante o período de inscrições, os candidatos devem apresentar a carteira de identidade e CPF (original e cópia); declaração de matrícula expedida pela instituição de ensino conveniada; e histórico escolar (detalhado e atualizado), em que conste o total da carga horária/créditos exigidos para a conclusão do curso e o total já cumprido.

Os pré-requisitos para inscrição incluem estar matriculado em uma das instituições conveniadas (lista abaixo); ter concluído, no período da inscrição, pelo menos 40% da carga horária ou dos créditos necessários do curso; e não ser concluinte do mesmo curso neste primeiro semestre de 2014.

Serão reservadas vagas a candidatos que se declarem portadores de deficiência (que terão de apresentar o devido laudo médico no ato de inscrição); bem como para as minorias étnico-raciais, cujos interessados também terão de apresentar declaração específica. Ficam destinadas as vagas 10ª, 20ª, e assim sucessivamente, aos candidatos com deficiência e aos participantes do Sistema de Cotas. Havendo as duas situações, prioritariamente será convocado o portador de necessidades especiais e, na vaga seguinte (11º, 21º), o aprovado no sistema de cotas.

A provável data de realização das provas é 23 de fevereiro, das 9h às 12h. O local ainda será divulgado e os portões devem ser fechados 15 minutos antes do horário de início. Não será permitida consulta a qualquer tipo de texto. A prova será composta de 10 questões subjetivas de conhecimentos específicos em Direito, valendo 1 ponto cada. Quem não obtiver nota mínima de 6,0 será eliminado. Os critérios de desempate serão o menor número de semestres cursados; e a maior idade.

A aprovação não gera o direito à contratação do estagiário, que poderá ser ou não realizada, segundo a necessidade, a conveniência e a oportunidade, a critério da PRM de Pau dos Ferros. O processo seletivo tem validade de um ano, podendo ser prorrogado por mais um ano.

Instituições conveniadas

Centro Universitário do Rio Grande do Norte – Uni-RN;

Centro Universitário Facex – UniFacex;

Faculdade Estácio de Natal – FAL;

Faculdade Evolução do Alto Oeste Potiguar – FACEP;

Faculdade Mater Christi – FMC;

Faculdade Maurício de Nassau de Natal – FMN;

Faculdade Natalense de Ensino e Cultura – FANEC;

Instituto de Ensino Superior do Rio Grande do Norte – IES-RN;

Universidade do Estado do Rio Grande do Norte – UERN;

Universidade Federal do Rio Grande do Norte – UFRN;

Universalidade Federal Rural do Semi-Árido – UFERSA;

Universidade Potiguar – UnP

Local para inscrição

Procuradoria da República no Município de Pau dos Ferros

Av. Getúlio Vargas, 1911 – Centro, Pau dos Ferros

MPF-RN

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