Esporte

Mundial de surfe volta com Italo e Medina; veja onde assistir

Foto: LISI NIESNER / REUTERS

Encerrada a Olimpíada, os fãs de surfe já voltam sua atenção para a sequência do circuito mundial. A partir desta terça-feira começa a sétima etapa da temporada, em Barra de la Cruz, no México. Medalha de ouro nos Jogos de Tóquio, Italo Ferreira é uma das atrações, assim como Gabriel Medina, que lidera o circuito. As disputas começam a partir das 9h (horário de Brasília), com transmissão dos canais ESPN.

Italo estreia em uma bateria brasileira, contra Peterson Crisanto e Matheus Herdy, que compete como convidado. Medina enfrenta o australiano Jack Robinson e o mexicano Diego Cadena na primeira fase.

O ranking é liderado por Gabriel Medina, com 46.720 pontos. Italo Ferreira vem em segundo (33.555), seguido por Filipe Toledo (32.065). Os cinco primeiros se classificam para o WSL Finals, evento que é novidade na temporada e vai decidir o campeão mundial em um dia de disputas em Trestles, na Califórnia, em setembro.

Já classificado para o WSL Finals, Medina anunciou na semana passada que não poderá disputar a próxima etapa, no Taiti, por não ter ser vacinado contra a Covid. A briga pelas outras quatro vagas promete ser dura, com Italo e Filipe em boa vantagem.

Alguns nomes de peso do circuito estão fora da temporada. Sétimo colocado no ranking, o sul-africano Jordy Smith se machucou durante a perna australiana e perdeu a Olimpíada. O havaiano John John Florence, bicampeão mundial e 10º no ranking, chegou a competir ns Jogos de Tóquio, mas anunciou que vai parar no resto do ano para terminar a reabilitação de uma lesão no joelho.

No evento feminino no México, Tatiana Weston-Webb, quarta colocado no ranking, estreia na quarta bateria da primeira fase, contra a americana Courtney Conlogue e a australiana Macy Callaghan. Competindo como convidada, Silvana Lima – que parou nas quartas de final na Olimpíada – enfrenta as australianas Sally Fitzgibbons e Keely Andrew.

O ranking é liderado pela havaiana Carissa Moore, ouro em Tóquio e já classificada para o WSL Finals.

O Globo

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Tecnologia

Onde ficam as conversas no WhatsApp? Saiba quando os dados podem ser recuperados

Foto: Altieres Rohr/G1

O WhatsApp é diferente de outros serviços de comunicação como Skype, Telegram, Instagram e Discord.

Nesses serviços, as conversas ficam armazenadas na “nuvem” e associadas à sua conta. No WhatsApp, somente os grupos pertencem à conta. As conversas dependem do backup, que é separado da conta.

Enquanto a proteção da conta é importante para garantir o seu acesso ao serviço, limitar o acesso ao aparelho e o backup, no caso do WhatsApp, é essencial para resguardar as suas conversas.

É importante entender que o “número do WhatsApp” e o número do seu telefone são coisas separadas. Pode parecer confuso, já que você usa o mesmo número de telefone no WhatsApp e para chamadas, mas, infelizmente, é algo que precisa ser compreendido.

Quer fazer um teste? Retire o chip do seu celular e coloque em outro aparelho. Ligue o seu telefone. Você vai continuar usando o WhatsApp no aparelho antigo pelo Wi-Fi, ou até com um chip novo e outro número, mas seu WhatsApp continuará “atendendo” no número antigo.

O WhatsApp não vai “reclamar” se o aparelho estiver com um número diferente do ativado. As mensagens que você vai receber no WhatsApp serão as enviadas para o número antigo.

Você só vai perder o acesso se o WhatsApp for registrado com aquele número em outro aparelho, porque o WhatsApp não aceita estar instalado em dois celulares com o mesmo número. A nova ativação fará com que o antigo seja desconectado.

Também é preciso entender que o WhatsApp armazena as conversas no aparelho. Não tem a ver com o número, porque as conversas estão todas no próprio smartphone. Você tem a opção de salvar um backup na nuvem, mas isso é só uma cópia das informações locais.

Então, fazer portabilidade ou qualquer mudança no chip não vai apagar ou retirar o acesso pleno às suas conversas.

Se as mensagens estão sempre armazenadas localmente no celular e há um backup opcional em nuvem, temos as seguintes conclusões:

Instalar outro chip (trocar de número) não remove suas conversas do WhatsApp. As mensagens ficam armazenadas no aparelho.

Ativar o seu número no WhatsApp em outro aparelho não remove as mensagens do aparelho antigo, porque elas estão armazenadas localmente naquele aparelho.

Trocar de celular (seja com o mesmo chip ou outro chip com o mesmo número) não vai recuperar as mensagens do telefone antigo. É obrigatório realizar o backup (para Google Drive, no Android, ou iCloud, no iPhone) e restaurar esse backup.

Trocar de chip (mas não de celular) não vai apagar suas mensagens, porque elas continuam armazenadas no seu aparelho. Você pode utilizar a opção “Trocar de número” do WhatsApp para migrar sua conta e reativar o WhatsApp em um novo número

Migrar de celular de um aparelho Android para iPhone ou vice-versa e manter suas conversas no WhatsApp pode ser um desafio, porque o backup não estará disponível em nuvem (o backup do Android fica no Google Drive, mas o WhatsApp do iOS vai procurá-lo no iCloud). Caso o acesso a mensagens em vários sistemas seja desejável, o blog recomenda usar um app de conversas com armazenamento em nuvem dedicada, como Messenger, Telegram, Discord, Skype ou Instagram. Lembre-se, porém, de proteger a sua conta (usuário e senha) para evitar qualquer acesso indevido.

Não é possível ‘apagar mensagens’ em um celular antigo a partir do WhatsApp ativado em um celular novo porque o WhatsApp salva as conversas apenas no próprio aparelho e não é possível que o WhatsApp esteja ativado com o mesmo número em dois aparelhos ao mesmo tempo.

Se você não deseja perder suas mensagens do WhatsApp, é obrigatório usar o backup das conversas e a opção “Trocar de número” sempre que você comprar um chip com um número diferente.

Sem isso, o backup pode ficar inacessível e as mensagens antigas serão perdidas.

Por outro lado, celulares antigos devem ser redefinidos para os para os padrões de fábrica (também chamado de limpeza de dados ou restauração de sistema) para apagar todos os apps e dados. Apenas isso vai ajudar a manter suas conversas antigas sob sigilo.

Se você não usar a opção ‘Mudar número’ do WhatsApp após trocar de chip, aplicativo continuará ativado com o número antigo. — Foto: Reprodução

Dar, vender ou ceder um aparelho usado sem realizar uma limpeza de dados com a redefinição de sistema pode permitir que o novo dono do aparelho recupere dados antigos, sejam eles fotos, mensagens ou até áudios do WhatsApp.

Lembre-se também do seguinte: mesmo que alguma informação não esteja disponível (porque o WhatsApp foi desinstalado, por exemplo), isso não significa que os dados desapareceram do smartphone. Muitos arquivos podem ser recuperados ou lidos com ferramentas específicas.

A redefinição de sistema é sua única ferramenta confiável para tentar evitar que dados sejam recuperados do smartphone.

G1

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Diversos

Coronavírus: os países onde os brasileiros não podem entrar no momento

Foto: Getty Images

A partir desta quarta-feira, 27 de maio, estrangeiros que tenham passado pelo Brasil nos 14 dias anteriores não poderão entrar nos Estados Unidos.

A medida foi tomada para conter o avanço da pandemia do novo coronavírus. O governo americano diz que pessoas que tenham estado no território brasileiro são uma “ameaça” à sua segurança nacional.

A decisão foi tomada depois de o Brasil ultrapassar a Rússia e se tornar o segundo país do mundo com o maior número de casos: são 363,2 mil até agora, de acordo com a Universidade Johns Hopkins.

A disparada das infecções no Brasil foi um dos principais motivos que levou a Organização Mundial da Saúde (OMS) a afirmar que a América do Sul é o novo epicentro da pandemia.

Os Estados Unidos seguem como o país mais afetado no mundo, com 1,6 milhão de casos e 98 mil mortes. Com mais de 22,6 mil óbitos, o Brasil é o sexto em número de fatalidades.

“Há quem aponte que os Estados Unidos até demoraram em implementar essa restrição”, afirma Carolina Moehlecke, professora de Relações Internacionais da Fundação Getúlio Vargas (FGV). “Dado o desenvolvimento dos números da epidemia no Brasil, isso poderia ter acontecido antes.”

Um dos fatores que podem ter contribuído para essa demora é o esforço do governo de Jair Bolsonaro (sem partido) de se aproximar e se alinhar com o governo de Donald Trump.

“Mas essa relação especial não foi suficiente para evitar a imposição dessa restrição. Se havia expectativa do governo brasileiro que essa proximidade bastaria, ela foi frustrada”, diz Moehlecke.

Maioria dos países adotam restrições

No entanto, não se trata de uma medida excepcional por parte dos Estados Unidos, que já havia imposto a mesma limitação a pessoas vindas de outras partes do mundo. Também não é algo inédito em outros países.

A princípio, a OMS não indicava haver necessidade de restringir viagens ou fechar fronteiras por causa do coronavírus.

Mas a partir do momento em que foi declarada uma pandemia e ficou claro que as viagens internacionais tiveram um papel crucial na propagação da covid-19, mais e mais nações adotaram medidas do tipo.

Há países que fogem à regra, como o México e o Reino Unido, onde não está em vigor nenhuma restrição do tipo, ou a Coreia do Sul, onde há apenas algumas limitações relacionadas à China.

Mas, atualmente, a maioria dos países do mundo fechou suas fronteiras para estrangeiros — em geral ou de determinadas nacionalidades —, segundo a Associação Internacional de Transporte Aéreo (IATA, na sigla em inglês), ou suspendeu os voos internacionais,

Isso inclui o próprio Brasil, onde as fronteiras estão fechadas desde 27 de março e permanecerão assim até pelo menos o fim de junho.

“Na história recente, não houve no mundo restrições tão amplas e por períodos tão longos”, diz Moehlecke.

E devemos esperar que essas medidas persistam por algum tempo, na avaliação da professora da FGV, mesmo que não de forma contínua.

“Os países devem fechar e abrir fronteiras no futuro próximo para conseguir controlar as taxas de contaminação e mortes conforme o comportamento do vírus. Haverá mais restrições temporárias enquanto não houver uma vacina pronta para ser aplicada em larga escala.”

Confira a seguir alguns dos destinos onde os brasileiros não podem entrar neste momento, salvo algumas exceções, como para quem é residente no país em questão — e, mesmo nestes casos, quem ingressa é normalmente obrigado a passar por uma quarentena.

Estados Unidos: não permite a entrada de estrangeiros que venham do Brasil, da China, do Irã, do Reino Unido, da União Europeia.

Canadá: a entrada de estrangeiros está proibida.

União Europeia: o fechamento das fronteiras para estrangeiros foi prorrogado até 15 de junho.

Japão: não permite a entrada de estrangeiros que venham de dezenas de países, entre eles o Brasil.

China: não permite a entrada de estrangeiros no país.

Índia: os voos internacionais para o país estão suspensos.

Austrália: não permite a entrada de estrangeiros.

Nova Zelândia: não permite a entrada de estrangeiros.

Argentina: as fronteiras estão fechadas para estrangeiros.

Uruguai: os voos internacionais estão suspensos.

Chile: estrangeiros não podem entrar no país.

Paraguai: os voos para o país estão suspensos.

Bolívia: as fronteiras do país estão fechadas para estrangeiros.

Peru: as fronteiras do país estão fechadas para estrangeiros.

Venezuela: os voos internacionais estão suspensos.

Equador: os voos para o país estão suspensos.

Colômbia: os voos para o país estão suspensos.

BBC Brasil

 

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Finanças

Juro em queda: onde investir seu dinheiro com a Selic a 4,5% ao ano

Foto: Getty/Playbuzz

A queda é boa para o desenvolvimento da economia real, pois abre oportunidades para o desenvolvimento do mercado de capitais do país, ao tornar bem menos atrativo o investimento em renda fixa — poupança, CDB, LCI, títulos do Tesouro Selic, que podem perder até da inflação. Mas isso significa que o investidor terá que buscar outras opções de investimento.

“A Selic baixa é positiva para as empresas porque anteriormente, com a Selic elevada, era muito caro para elas tomarem dívida para fazerem projetos de desenvolvimentos. Com a Selic baixa se torna mais viável. Vamos ter mais empresas se desenvolvendo e crescendo, e isso incentiva o mercado de ações e também o crédito privado, que é uma renda fixa diferente dessa a qual estamos acostumados. Vai dar para continuar investindo na renda fixa, mas será uma renda fixa com um pouco mais de risco. Vamos ter de acostumar com essa novidade: para ter mais rentabilidade, precisaremos tomar mais risco”, afirma Gabriela Mosmann, analista da Suno Research.

Para ela, as altas rentabilidades obtidas de forma completamente segura que vimos no passado, com títulos de renda fixa, títulos públicos, pagando quase 15% ao ano, isso não vai mais existir. Essas taxas não são típicas de economias estabilizadas, mas de países com inflação alta.

Segundo a analista, quando a Selic caiu a 5% ao ano, na última reunião, a previsão já era de que a renda fixa renderia menos do que a inflação. “Isso não é uma completa novidade, pois já tivemos perdas reais mesmo com a Selic mais alta. Quando a poupança rendia 6% ao ano e a inflação foi de 10%, em 2015, por exemplo, a perda real para o investidor foi de cerca de 4%, mas isso agora está ficando mais “na cara”. Perda real é o resultado negativo da conta que compara rentabilidade e inflação.

Para saber onde investir com a queda da taxa de juros para o menor nível histórico veja a recomendação dos especialistas Gabriela Mosmann e Mauro Calil, fundador da Academia do Dinheiro.

Veja aqui.

R7

Opinião dos leitores

  1. Melhor investir no RN, a governadora ta pagando taxa de17%, mas acho que tem que pagar alguma urêinha, pois a bagaça é um achado, só pros parça.

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Diversos

VÍDEO: Pesquisadores determinam área provável entre SE e AL onde saiu petróleo que polui praias no nordeste

Os pesquisadores da Universidade Federal do Rio de Janeiro delimitaram uma região a 700 km da costa, entre os Estados de Sergipe e Alagoas. Do local teria sido descartado ou derramado o óleo que polui o litoral nordestino. As manchas já chegaram, inclusive, a locais considerados paraísos tropicais.

R7

Opinião dos leitores

  1. A esquerda mimimi se cala sobre esse episódio pq sabe que tem responsabilidade nesse caso. E a Globo fica tentando desviar o foc e colocar a culpa no Gov.Fed

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Diversos

Ex-delegado mostrou onde incinerou corpo do pai do presidente da OAB na ditadura, noticia Buzz Feed News

Um ex-delegado do Dops (Departamento de Ordem Política e Social) chegou a mostrar para investigadores da Comissão Nacional da Verdade o forno em que incinerou o corpo do militante de esquerda Fernando Santa Cruz, pai do presidente da OAB (Ordem dos Advogados do Brasil), Felipe Santa Cruz, e de mais 11 presos políticos assassinados entre 1974 e 1975 pelo regime militar no Rio de Janeiro.

A incineração foi feita em um forno da usina de açúcar Cambahyba, em Campos dos Goytacazes (RJ), segundo o próprio ex-delegado.

Cláudio Antonio Guerra tem hoje 78 anos e na quinta-feira (1º) foi denunciado pelo Ministério Público Federal por ocultação e destruição de cadáveres, por conta do desaparecimento dos 12 corpos. Ele admitiu os crimes primeiramente no livro “Memórias de uma guerra suja”, dos jornalistas Marcelo Netto e Rogério Medeiros, em 2012. Dois anos depois, confirmou tudo e mostrou detalhes da operação de incineração para a Comissão Nacional da Verdade. Em todos os seus depoimentos posteriores, ao Ministério Público, Guerra reafirmou os crimes.

Duranta a semana, o presidente Jair Bolsonaro (PSL) afirmou que sabia o destino do pai do presidente da OAB e afirmou que ele não teria sido morto pela ditadura.

Ao ser confrontado com os documentos de Estado que tratam da morte e desaparecimento como crimes da ditadura, o presidente afirmou tratar-se de “balela”. Felipe Santa Cruz e outros ex-presidentes da OAB pediram explicações a Bolsonaro, impetrando uma interpelação no Supremo Tribunal Federal — e o ministro do STF Luís Roberto Barroso, em decisão sobre a interpelação judicial, afirmou que o presidente tem 15 dias para responder, em “querendo” fazê-lo.

Nessa sexta (3), Bolsonaro afirmou que não falou “nada de mais” sobre o pai de Felipe Santa Cruz e disse que responderá ao STF. “Mesmo eu não sendo obrigado, eu presto [esclarecimentos]. Não falei nada de mais”, disse.

O ex-delegado prestou pelo menos dois depoimentos à Comissão Nacional da Verdade. Em um deles, em 23 de julho de 2014, identificou os mortos por fotos apresentadas pela comissão. Ele contou que recolhia os mortos em dois centros de tortura: um em Petrópolis, conhecido como Casa da Morte, e outro, um quartel da Polícia do Exército, no Rio.

O BuzzFeed News buscou nos arquivos da comissão as imagens e os vídeos de depoimento do ex-delegado.

“Nesse período, 1974 e 1975, começou uma pressão muito grande sobre o governo por causa do desaparecimento de corpos. Os coronéis que estavam no comando do país queriam um meio de desaparecer mesmo [com os corpos]. Então foi dada essa ideia de ser incinerados os corpos”, disse o ex-delegado em 2014.

Guerra também participou de uma diligência da comissão na antiga usina. Lá, mostrou o forno e contou detalhes de como eram jogados os corpos.

“Eram geralmente duas pessoas. Eu mesmo pegava”, disse ele, explicando como atirava os mortos na fornalha.

A ideia de desaparecer com os corpos por incineração na usina foi dada pelo próprio delegado a um alto comandante da repressão na época, o então coronel Fred Perdigão, já morto. O forno da usina ficava ligado por seis meses sem interrupção. A Comissão Nacional da Verdade confirmou com técnicos que a dimensão dos fornos tinha capacidade para incinerar pessoas.

O delegado disse que viajava até 200 quilômetros para queimar os corpos e que chegou a usar seu carro particular em uma das viagens. Mas, de modo geral, usava carros descaracterizados, com placa fria, da polícia. Disse que nunca foi parado mas que, se fosse, usaria a carteira do Dops (Departamento de Ordem Política e Social), para o qual trabalhava.

“Nessa época, o poder nosso era muito grande, ninguém parava”, disse ele.

Os corpos eram entregues em sacos plásticos e colocados no porta-malas do carro. Mas o delegado do Dops contou no vídeo que, por curiosidade, abriu todos os sacos para ver os mortos. Em um dos casos, ficou marcado pelo nível de violência usado contra a vítima, a professora da USP Ana Rosa Kucinski, que tinha marca de mordidas e violência sexual.

“[O corpo] Era entregue ensacado. Eu abria, era curiosidade. Embora fosse uma coisa macabra, eu não sentia nada. Hoje, olhar as pessoas ali, o senhor não calcula como estou por dentro”, disse o ex-delegado, que afirma ter feito as confissões por arrependimento.

Ao ser apresentado a fotos dos 12 mortos, o ex-delegado reconheceu a maior parte. Ele disse que, na época, não sabia exatamente de quem se tratava, mas que, ao produzir o livro, foi fazendo o reconhecimento.

Questionado por um dos integrantes da Comissão Nacional da Verdade diante da foto do pai do presidente da OAB, Guerra foi enfático:

“É o Santa Cruz.”

BuzzFeed.News

https://www.buzzfeed.com/br/tatianafarah/delegado-ditadura-incinerou-santa-cruz-oab

Opinião dos leitores

  1. Minha gente, a conversa com comunista tem que ser bem curtinha. Vai dar cabimento a esse povo.

  2. Mas o presidente dos bolsominions diz que isso nunca existiu e que foram os próprios companheiros do Fernando Santa Cruz que o matou. Apenas para debochar e pisotear na família e no presidente da OAB. Coisa de gente ruim.

    1. Presidente DO BRASIL, "cumpanhêro". E homem sério, honesto, patriota, religioso e defensor dos valores éticos e familiares. Valores que gente como vc demonstra desconhecer.

  3. De 1974 a 2014, fez 40 anos, o cara com 78 anos ainda consegue identificar pelas fotos e lembrar a aparência fisica de uma pessoa morta; por si a morte já modifica a aparência fisica e ainda ter sofrido violência pelo corpo acho complicado

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