Política

CPI da Covid aprova acareação entre o ministro Onyx Lorenzoni e o deputado Luis Miranda

A CPI da Covid aprovou nesta quarta-feira (11) a realização de uma acareação entre o deputado federal Luis Miranda (DEM-DF) e o ministro do Trabalho, Onyx Lorenzoni.

A votação não estava prevista para a sessão desta quarta. Durante o depoimento do diretor da farmacêutica Vitamedic, Jailton Batista, o presidente Omar Aziz (PSD-AM) anunciou o requerimento “diante da relevância” do tema.

O pedido de acareação foi protocolado nesta quarta pelo vice-presidente da CPI, senador Randolfe Rodrigues (Rede-AP). No requerimento, o senador ressalta as “contradições” envolvendo as diferentes versões apresentadas sobre o processo de importação da vacina indiana Covaxin.

A aquisição do imunizante foi recentemente cancelada pelo governo brasileiro, após as suspeitas de irregularidades no contrato. Além da CPI, o Ministério Público, o Tribunal de Contas da União (TCU) e a Polícia Federal investigam as tratativas do governo brasileiro para a compra da Covaxin.

O deputado Luis Miranda e seu irmão Luis Ricardo denunciaram à CPI supostas fraudes na documentação e nas negociações, que foram intermediadas pela empresa Precisa Medicamentos. Os Miranda também relataram pressão pela liberação da Covaxin enquanto a área técnica apresentava indícios de irregularidades no contrato.

Os dois dizem ter informado o presidente Jair Bolsonaro sobre os problemas constatados no processo. De acordo com eles, Bolsonaro se comprometeu a solicitar à Polícia Federal que investigasse o caso – o que não aconteceu. Por isso, o presidente é investigado se cometeu o crime de prevaricação diante da suposta denúncia.

Um dos documentos suspeitos apresentados pelos irmãos foi uma invoice (nota fiscal), que Onyx disse ser falsa.

G1

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Política

Teste do ministro Onyx Lorenzoni dá positivo para a covid-19

Foto: Marcello Casal Jr /Agência Brasil – 07.04.2020

O ministro da Cidadania, Onyx Lorenzoni (DEM), informou nesta segunda-feira (20) que está infectado pelo novo coronavírus e, portanto, com a covid-19.

Em postagem no perfil pessoal no Twitter, o ministro disse que começou a sentir os primeiros sintomas na última quinta-feira (16).

Por isso, passou por exames, cujos resultados saíram hoje (veja abaixo). Onyx disse que está “seguindo o protocolo de azitromicina, ivermectina e cloroquina” e que já sente “os efeitos positivos”.

Onyx não é o único infectado com o vírus no Executivo Federal. O presidente Jair Bolsonaro também foi acometido pela covid-19 e está em isolamento no Palácio do Alvorada desde o dia 7 de julho.

R7

Opinião dos leitores

  1. Esse é o cara que após denúncia de corrupção pediu perdão a Deus e foi perdoado.

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Política

Ministro Onyx Lorenzoni desmente reportagem sobre retirada de recursos do Bolsa Família para propaganda e diz que tentam jogar Nordeste contra o governo

Foto: Reprodução/Twitter

O ministro da Cidadania do Governo Bolsonaro, Onyx Lorenzoni, anunciou que desmontou “mais fake news criminosas” com o objetivo de “distorcer” informações. Ele diz que não é verdade que o governo tirou dinheiro do Bolsa Família para gastar com propaganda. “Os recursos estão garantidos, disso em trecho;

O ministro ainda disse que, “mais uma vez tentam jogar o povo do Nordeste contra o governo”. Ele ainda destaco que “é importante lembrar que o Nordeste responde sozinho por mais de 51% dos benefícios. Ninguém cuidou tanto do NE”, finalizou.

 

Opinião dos leitores

  1. E ele liga para o povo? Ele liga em defender os filhos e defender os empresários. A população pobre que se lasque.

  2. Vamos deixar de falar desse governo, que a PF e a justiça já estão cuidando dele. Nesses dias nosso presidente será outra pessoa.

    1. Quem? O colunista da Globo? O tucano de Curitiba? O fofoqueiro? O juiz que queria ser ministro do supremo? Kkkkkkkkkkkk

    2. Tem um tal de Tacla Duran por aí a fora, que não garante muito moro em 2022.
      Assunto para próximos capítulos.

    1. É bem verdade o que dizes! No governo do teu ladrão favorito, foram mais de oito bilhões em propaganda do governo, gastos só com a Rede Globo. Quantos hospitais no Nordeste, seriam construídos com esses bilhões?
      Diz aí quadrúpede.

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Política

Onyx Lorenzoni e Osmar Terra discutem saída de Mandetta; veja diálogo

Foto: Valter Campanato/Agência Brasil

O ministro da Cidadania, Onyx Lorenzoni, e o deputado federal Osmar Terra, conversaram na manhã desta quinta-feira sobre a substituição do ministro da Saúde, Luiz Henrique Mandetta, e a mudança da política do governo de enfrentamento ao coronavírus no Brasil.

A CNN ouviu a conversa após ter telefonado às 8h33 para Terra. O ministro atendeu ao telefonema, nada falou e não desligou, o que possibilitou que o diálogo de pouco mais de 14 minutos fosse ouvido.

No trecho inicial da conversa, Terra defende a mudança da política do governo. “Tem que ter uma política que substitua a política de quarentena. Ibaneis (Rocha, governador do Distrito Federal) é emblemático. Se Brasília começa a abrir… (Mas) ele está com um pouco de receio. Qualquer coisa que fala em aumentar…”, disse fazendo uma analogia de como as pessoas estão, mesmo com a restrição, saindo às ruas: “Supermercado virou shopping”.

Para ele, a política do atual ministério da Saúde “não está protegendo o grupo de risco” e que uma ideia é estabelecer uma política especial para os municípios onde há asilos.

Ambos fazem ainda projeções sobre número de mortos no Brasil pelo COVID-19. Onyx estima que deve chegar a 4 mil mortos. Terra acha que fica “entre 3 e 4 mil”. “Vai morrer menos gente de coronavírus do que da gripe sazonal.” Ele também cita São Paulo, Rio de Janeiro e Fortaleza como os locais onde deve estar concentrada a restrição de circulação de pessoas.

Ambos começam, então, a falar mais especificamente de Mandetta.

Onyx: “Eu acho que esse contraponto que tu tá fazendo…”

Terra: “É complicado mexer no governo por que ele tá…”

Onyx: “Ele (Mandetta) não tem compromisso com nada que o Bolsonaro está fazendo.”

Terra: “E ele (Mandetta) se acha.”

Onyx: “Eu acho que (Bolsonaro) deveria ter arcado (com as consequências de uma demissão)…”

Terra: “O ideal era o Mandetta se adaptar ao discurso do Bolsonaro.”

Onyx: “Uma coisa como o discurso da quarentena permite tudo. Se eu tivesse na cadeira (de Bolsonaro)… O que aconteceu na reunião eu não teria segurado, eu teria cortado a cabeça dele…”

Terra: “Você viu a fala dele depois?”

Onyx: “Ali para mim foi a pá de cal. Eu já não falo com ele (Mandetta) há dois meses. Aí acho que é xadrez. Se ele sai vai acabar indo para a secretaria do Doria.”

Terra: “Eu ajudo, Onyx. E não precisa ser eu o ministro, tem mais gente que pode ser.”

Onyx é do DEM, mesmo partido de Mandetta. Ele começou o governo como ministro da Casa Civil, mas neste ano acabou sendo deslocado para a Cidadania. É, porém, um dos aliados mais fieis do presidente. Foi ele que desde o início se entusiasmou com o projeto político de Bolsonaro.

Em 2018, promoveu reuniões com parlamentares para coletar apoios ao então candidato. Onyx é muito próximo aos filhos do presidente, o senador Flávio, o deputado federal Eduardo e Carlos, vereador pelo Rio de Janeiro. Também é próximo ao ministro da Educação, Abraham Weintraub. É próximo, portanto, ao que se convencionou chama “ala ideológica” do governo, um núcleo que nos últimos meses foi perdendo espaço para os militares, mas que manteve grande influência com o presidente e com sua militância nas redes sociais.

Já Terra é deputado federal pelo MDB. Deixou o ministério da Cidadania após algumas queixas do Palácio do Planalto, mas principalmente para que Bolsonaro pudesse abrigar Onyx, a quem tem uma grande dívida por ter sido dos primeiros a acreditar e a se empenhar no seu projeto presidencial.

Ambos têm um projeto político conjunto no Rio Grande do Sul. A ideia predominante é que Terra seja o candidato ao governo gaúcho em 2022.

Esse contexto político ajuda a explicar também porque Terra se aproximou do Palácio do Planalto nesta crise do coronavírus. Seu discurso é alinhado ao que o presidente Jair Bolsonaro tem defendido: flexibilização do isolamento, foco das políticas nos grupos de risco e investimento na hidroxicloroquina.

Mas o que a conversa de ambos mais deixa claro é que a saída de Mandetta continua a ser algo ainda aventado no entorno do presidente Jair Bolsonaro. Procurado, Terra disse que não ia comentar porque se trata de uma conversa privada. Onyx não se manifestou.

CNN Brasil

 

Opinião dos leitores

  1. CNN a TV que ganhou o título nos Estados Unidos pelo presidente Donald Trump, de tv das fake News. Quem garante que essa conversa não forjada pela própria TV, estão vendo que a crise do corona vírus tá sendo desmacarda, aí agora estão vindo com esta suposta conversa entre onyx lorezone e o terra. A narrativa de que a cloroquina não serve para o tratamento dos infectados pelo corona vírus, está perdendo força por falta de argumentos fortes, aí agora surge esta conversa entre os dois . Essa agora será a nova crise criada pela imprensa no governo Bolsonaro.

    1. Rapaz se fosse mentira, o Onys não teria ligado pro Mandetta só acho.

  2. Briga de poderes em cima da desgraça da população. É uma vergonha alguns políticos que temos em nosso país. Lamentável.

    1. É verdade, esses políticos que se diz relevante esquece da responsabilidade do MINISTRO DA SAÚDE, caso contrário nosso país estava pior do que a ITÁLIA e outros países.

  3. DJALMA MARINHO UMA VEZ DISSE EM UM
    MOMENTO DE DECISÃO E PERSONALIDADE : “AO REI TUDO MENOS A HONRA “ , ESSES DOIS ALÉM DE FRACOS POLITICAMENTE SÃO FOFOQUEIROS .

  4. A política acima de qualquer coisa
    Seboseira pura! Safadeza!
    Não se leva em consideração uma questão puramente técnica, é tudo politicagem… E muito besta acreditando e defendendo político. São todos iguais!

  5. Omi… aproveita esse monte de hotéis e resorts fechados, reabre, coloca todos os idosos em isolamento em regime de all inclusive. O governo paga as diárias de hospedagem dos idosos e permite a reabertura da economia. Olhai que solução mágica. Todo mundo ganha.

    1. Um dia vc vai ser idoso, irresponsável!
      Já pertuntou quais idosos vão querer ir?

  6. Concordo plenamente, eu já teria demitido esse ortopedista boneco do bandido Rodrigo Maia

    1. AINDA bem que você não é coisa alguma, ponto pro Brasil! ??????

  7. Conversa arrumada de dois pra tumultuar o que está sobre controle por enquanto .Podres poderes !

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Política

Tasso quer convocar Onyx para explicar redução do Bolsa Família no Nordeste

Foto: Agência Senado

Em vídeo divulgado nas redes sociais, o senador Tasso Jereissati afirmou que a redução da participação do Nordeste nas novas concessões de benefícios do Bolsa Família pode significar o rompimento da bancada nordestina com o governo federal.

“Uma das extravagâncias mais perversas que já vi de um governo foi essa notícia recente que, na distribuição do Bolsa Família, coube ao Nordeste brasileiro, reconhecidamente região mais pobre e necessitada, apenas 3%”, afirmou.

O senador tucano disse ainda que vai pedir a convocação do ministro da Cidadania Onyx Lorenzoni ao Congresso para dar explicações sobre as concessões do programa.

“Estou solicitando a convocação, com urgência, do Ministro da Cidadania para vir ao Senado Federal e explicar esse fato, para que possamos tomar as medidas cabíveis. Isso pode significar o rompimento do Nordeste com o Governo Federal.”

Segundo reportagem do Estadão, o Nordeste recebeu 3% dos novos benefícios enquanto Sul e Sudeste responderam por 75% das novas concessões.

O ANTAGONISTA

Opinião dos leitores

  1. TEM QUE SER ZERADO!!
    CHEGA DE ESMOLAS .
    ESSA DESGRAÇA DE BOLSA NÃO TIRA NINGUÉM DA MISÉRIA, SÓ SERVE PRA GERAR DISCURSOS, E NADA MAIS. BASTA VÊ, O QUE O CORONÉ TASSO JEREISSATI TÁ DIZENDO.

  2. Infelizmente, o Brasil véio está indo rumo ao abismo em ritmo acelerado. Esse governo não vai deixar pedra sobre pedra!
    Que Deus tenha piedade de todos nós!

    1. Da esquerda Caviar, o que fazes para ajudar o povo nordestino? Quantos tiras do próprio bolso para ajudar um necessitado? Simplesmente reclamando porque o vinho ficou mais caro ou o dolar e Euro subiram.

  3. O Presidente do Peru resolveu o PROBLEMA de seu país, e tem 79% de aprovação popular: DISSOLVEU O CONGRESSO! Seria a solução também para o Brasil? Penso que a grande maioria sabe a resposta, mas não é coerente escrever porque tem outro "Poder" querendo, aparentemente, calar a OPINIÃO dessa grande maioria. Faço ressalva às exceções.

  4. Manda esse safado chamar Cid Gomes, pra se explicar, porque ele quis passar por cima de várias pessoas, inclusive crianças, com uma máquina escavadeira.
    Não só esse pilantra , mais toda população sabe que o bolsa família foi reduzido, porque tiraram os pilantras que não precisavam e recebiam, isso era uma herança dos petralhas.

    1. Amigo, é bom você olhar os fatos. Foi reduzido, mas, foi aumentado o número de bolsas concedidas para o Sul e sudeste. Outro ponto, o nordeste é a região em que mais tem pessoas que se encaixam no perfil, mas, o que fizeram? Retiraram mais bolsas daqui e puseram para o nordeste, a questão é essa. Aqui é onde mais precisa, mas você tira e põe para o nerdeste por qual motivo?

    2. Sr. Bruno, com todo repeiro ao ponto de vista, mais porque temos que levar tudo para lado político partidário, estamos falando de pessoas carentes que tem no bolsa família a sua única fonte de renda, vamos pensar mais nesses nossos irmãos nordestinos.

    3. Pessoas não. Quis passar por cima de marginais amotinados, encapuzados e armados dentro de um quarte,l em que a hierarquia e a disciplina foi mandada para a casa do cacete e ainda usavam suas esposas como bucha de canhão. Além do mais, estavam tocando terror e achacando a população de Sobral.

    4. Correto Bruno, quem saiu na realidade eram pessoas que não se enquadravam no perfil, tipo, vereadores, assessores, empresários e outros que já tinham voltado para trabalhar. Como o nordeste continua sendo o reduto dos PTralhas, aqui era onde tinha mais sujeira.

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Segurança

Decreto de posse de arma ‘é para valer para o país inteiro’, diz ministro da Casa Civil, Onyx Lorenzoni

Reprodução: TV Globo

O ministro da Casa Civil, Onyx Lorenzoni, afirmou que o decreto de posse de arma assinado pelo presidente Jair Bolsonaro nesta terça-feira (1) “é para valer para o país inteiro”. Em entrevista à GloboNews (assista acima), ele explicou que o critério adotado contempla moradores de todos os estados brasileiros.

O ministro se referia ao trecho do documento que trata da validade do decreto para “residentes em áreas urbanas com elevados índices de violência”. O texto cita expressamente “aquelas localizadas em unidades federativas com índices anuais de mais de dez homicídios por cem mil habitantes, no ano de 2016, conforme os dados do Atlas da Violência 2018”.

Na entrevista desta terça, Onyx Lorenzoni afirmou:

“Quando nós estávamos fazendo o estudo, isso de alguma forma vazou. E havia uma preocupação de que algum estado brasileiro – São Paulo principalmente; Santa Catarina é outro estado – pudesse estar abaixo desse critério [de dez homicídios por 100 mil habitantes]. Então, nós tomamos as medidas de fazer o congelamento nos dados de 2016, expressos no Atlas de 2018, exatamente para que nenhum cidadão, conforme foi o desejo expresso pela sociedade brasileira em 2005 [no referendo], querendo exercer o direito, exerce. Quem não quiser exercer o direito, não exerce”.

O ministro disse ainda que “todo e qualquer cidadão e cidadã, em qualquer lugar do país, por conta desse dispositivo [o decreto], tem o direito de ir até uma delegacia de polícia federal, levar os seus documentos, pedir autorização, adquirir a arma e poder ter a respectiva posse”.

Onyx Lorenzoni também falou sobre o seguinte trecho do decreto: “na hipótese de residência habitada também por criança, adolescente ou pessoa com deficiência mental, [quem quiser ter posse de arma deve] apresentar declaração de que a sua residência possui cofre ou local seguro com tranca para armazenamento”.

De acordo com ele, no plano de governo lançado por Bolsonaro no ano passado “a gente dizia que (…) pela primeira vez o cidadão teria, sob qualquer ótica e sob qualquer análise, a verdade com ele”.

“Ou seja, basta uma declaração do cidadão, e esta declaração é tomada como verdade. Isso muda toda a história brasileira. Porque, desde que o Brasil ficou independente e depois virou República, que o cidadão, quando chega diante de qualquer órgão do governo, tem que mostrar certidão, atestado – essa parafernália que inferniza a vida da gente”.

O ministro da Casa Civil declarou que “nós estamos, neste primeiro documento, cumprindo mais um outro compromisso do presidente Bolsonaro, de fazer com que a palavra do cidadão seja tomada pelo órgão público como verdade”.

“Se, eventualmente, essa verdade não acontecer, num incidente que aconteça, que possa ser verificado pelas forças de segurança, evidentemente que ele vai sofrer a punição.”

G1

Opinião dos leitores

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Política

‘Nunca ninguém vai me ver envolvido com corrupção’, diz futuro ministro da Casa Civil, Onyx Lorenzoni, que diz não temer ‘canetada’

O futuro ministro da Casa Civil, Onyx Lorenzoni, participa de evento com empresários, em São Paulo — Foto: Aloisio Mauricio/ FotoArena/Estadão Conteúdo

Investigado por suposto recebimento de caixa 2, o futuro ministro da Casa Civil, deputado Onyx Lorenzoni (DEM-RS), afirmou nesta sexta-feira (7), em São Paulo, que nunca teve “nada a ver com corrupção” e que ninguém nunca vai vê-lo “envolvido com corrupção”.

Em uma entrevista coletiva concedida após encontro com empresários na capital paulista, o futuro ministro disse que não teme nada em relação às suspeitas de caixa 2.

“Eu sempre fui um combatente da corrupção. Nunca ninguém vai me ver envolvido com corrupção”, enfatizou aos repórteres. Em seu discurso com os empresário, ele pediu uma “trégua” à imprensa.

Onyx foi citado em depoimentos de acordo de delação premiado de executivos do grupo J&F. Delatores da holding dos irmãos Batista entregaram à Procuradoria-Geral da República (PGR) uma planilha que, segundo os colaboradores, comprova que o futuro ministro recebeu repasse de R$ 100 mil por meio de caixa 2 em 2012.

Em apuração prévia, a partir de delação premiada do grupo J&F, a PGR analisa se houve repasse de caixa dois a Onyx e a outros políticos. Ao final da apuração prévia é que o Ministério Público decidirá se abre inquérito ou arquiva o caso.

Na última terça (4), o ministro Luiz Edson Fachin, relator da Lava Jato no Supremo Tribunal Federal (STF), determinou o fatiamento da delação de executivos do grupo J&F e mandou instaurar procedimentos individuais de apuração de citações a dez parlamentares nos depoimentos dos delatores, entre os quais Onyx.

“Agora, com a investigação autônoma, eu vou poder esclarecer isso tranquilamente [denúncia de caixa 2], porque eu nunca tive nada a ver com corrupção”, disse o parlamentar gaúcho, responsável pela transição do novo governo.

“A gente não pode querer ser hipócrita de querer misturar um financiamento e o não registro do recebimento de um amigo. Esse erro eu cometi e sou o único que teve coragem de reconhecer”, complementou o futuro ministro.

Caneta ‘Bic’

Onyx Lorenzoni também disse aos jornalistas nesta sexta que não tem medo de ser “canetado” pelo presidente eleito Jair Bolsonaro em razão de denúncias de caixa 2.

Na quarta-feira (5), ao ser questionado por repórteres sobre a autorização do STF para investigar o futuro ministro da Casa Civil, o presidente eleito Jair Bolsonaro afirmou que vai “usar caneta” se houver “denúncia robusta” contra Onyx.

“Eu gosto tanto da caneta Bic dele que eu subscrevo a declaração dele [Jair Bolsonaro]”, ironizou o futuro chefe da Casa Civil.

No mesmo dia em que Bolsonaro deu o alerta para Onyx, o vice-presidente da República eleito, general Hamilton Mourão (PRTB), havia dito que é “óbvio” que Onyx “terá que se retirar do governo” caso seja comprovado o envolvimento do deputado em irregularidades.

“Uma vez que seja comprovado que houve a ilicitude é óbvio que o ministro Onyx, ele terá que se retirar do governo, mas por enquanto é uma investigação e ele prossegue aí com as tarefas dele. Nada mais do que isso”, disse Mourão em um evento em Belo Horizonte.

Motorista de Flávio Bolsonaro

Em meio à entrevista, Onyx Lorenzoni foi indagado pelos jornalistas sobre o relatório do Conselho de Controle de Atividades Financeiras (Coaf) que identificou operações suspeitas por um ex-motorista do senador eleito Flávio Bolsonaro (PSL-RJ), filho de Jair Bolsonaro. Ao responder, o futuro ministro afirmou que o caso “seguramente será sepultado com a verdade”.

“A gente precisa saber separar o joio do trigo. Neste governo é trigo, não dá para achar que esse governo vai ser igual ao do PT. Não é e nunca vai ser. A turma do mal está do lado de lá. O problema é que a aliança ideológica que se construiu no Brasil faz com que vocês queiram misturar um governo decente, que está apenas no seu alvorecer, com a lambança que o PT fez por 14 anos”, declarou.

“O presidente [Bolsonaro] é um homem que não teme a verdade assim como eu não temo a verdade. A pergunta é onde que estava o cofre do mensalão”, acrescentou.

Quando questionado sobre a origem do dinheiro do motorista, Onyx disse que não é um investigador e devolveu a pergunta ao repórter: “Quanto o senhor recebeu esse mês? Essa pergunta não tem a menor relevância”, disse o futuro ministro, antes de se retirar da entrevista.

Reformas

Mais cedo, na conversa com empresários, Onyx Lorenzoni afirmou que o governo eleito deverá ter muita cautela na condução das reformas dentro do Congresso Nacional a partir do próximo ano. Ele destacou ainda que o esforço que o governo terá que fazer para alcançar o equilíbrio fiscal será “gigantesco” e que reformas, como a da Previdência, serão feitas pela próxima gestão.

“Temos que saber que teremos uma maratona de quatro anos pela frente, e não uma corrida de 100 metros”, observou o futuro ministro da Casa Civil ao comentar dúvidas dos convidados em torno da governabilidade do governo Bolsonaro.

Onyx acrescentou que maiores detalhes sobre reformas, como a tributária, ficam por conta de seu “guru”, o futuro ministro da Economia, Paulo Guedes, que não compareceu ao evento por conta de uma gripe.

O futuro chefe da Casa Civil também destacou que o governo eleito precisa da oposição. “Ela é o contrapeso da vida democrática. A oposição vai nos mostrar quando a gente erra e a gente corrige, porque humildade o governo de Bolsonaro tem.”

G1

 

Opinião dos leitores

  1. Tem uma letra da musica de Sirano e Sirino, que diz! Sei que errei estou aqui pra te pedir perdão……….Santo "moro" perdoou

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Política

Onyx Lorenzoni anuncia criação de 10 grupos técnicos e 27 nomes da equipe do governo de transição

Os futuros ministros do governo Bolsonaro – Marcos Pontes, Onyx Lorenzoni e general Augusto Heleno – na entrada do Centro Cultural Banco do Brasil, em Brasília — Foto: Guilherme Mazui/G1

O futuro ministro da Casa Civil e responsável por coordenar a transição de governo, Onyx Lorenzoni, anunciou nesta segunda-feira (5) que foram criados 10 grupos técnicos para discutir as medidas a serem tomadas no início da gestão do presidente eleito Jair Bolsonaro.

Os grupos temáticos serão:

Desenvolvimento regional
Ciência, tecnologia, inovação e comunicação
Modernização do Estado
Economia e comércio exterior
Educação, cultura e esportes
Justiça, segurança e combate a corrupção
Defesa
Infraestrutura
Produção sustentável, agricultura e meio-ambiente
Saúde e assistência social.

Onyx anunciou os grupos temáticos em entrevista à imprensa concedida após a primeira reunião da equipe de Bolsonaro no Centro Cultural Banco do Brasil, espaço reservado em Brasília para o gabinete de transição de governo.

Além de Onyx, também participaram da reunião técnicos e os futuros ministros da Defesa, general Augusto Heleno, e da Ciência e Tecnologia, Marcos Pontes.

Lorenzoni informou que outros grupos temáticos serão anunciados ao longo da semana. Ele disse que na reunião desta segunda estiveram presentes, em maioria, técnicos da área de infraestrutura.

“Nós estamos naquela fase do muito trabalho e pouca conversa”, disse o ministro.

Bolsonaro vai fazer na terça-feira (6) a primeira viagem para Brasília após ter sido eleito. Ele vai se encontrar com o presidente Michel Temer na quarta-feira (7).

Equipe de transição

Também nesta segunda, foi publicada em edição extra do “Diário Oficial da União” uma lista com os nomes de 27 pessoas que trabalharão no gabinete de transição do governo eleito.

Entre os nomes, estão o do economista Paulo Guedes, futuro ministro da Economia; do astronauta Marcos Pontes, futuro ministro da Ciência e Tecnologia; do general da reserva Augusto Heleno, futuro ministro da Defesa; e de Gustavo Bebianno, ex-presidente do PSL, advogado e um dos nomes mais próximos a Bolsonaro.

O nome de Onyx já havia sido publicado no “DOU”.

Entre as 27 pessoas nomeadas, cinco foram designadas para assessorar e compor, sem remuneração, a equipe de transição do novo presidente.

Veja os 27 nomes publicados no “Diário Oficial” para fazer parte do governo de transição:

Marcos Aurélio Carvalho;

Paulo Roberto;

Marcos César Pontes;

Luciano Irineu De Castro Filho;

Paulo Antônio Spencer Uebel;

Augusto Heleno Ribeiro Pereira;

Gustavo Bebianno Rocha;

Arthur Bragança De Vasconcellos Weintraub;

Gulliem Charles Bezerra Lemos;

Eduardo Chaves Vieira;

Roberto Da Cunha Castello Branco;

Luiz Tadeu Vilela Blumm;

Carlos Von Doellinger;

Bruno Eustáquio Ferreira Castro De Carvalho;

Sérgio Augusto De Queiroz;

Antônio Flávio Testa;

Carlos Alexandre Jorge Da Costa;

Paulo Roberto Nunes Guedes;

Waldemar Gonçalves Ortunho Junior;

Abraham Bragança De Vasconcellos Weintraub;

Jonathas Assunção Salvador Nery De Castro;

Ismael Nobre;

Alexandre Xavier Ywata De Carvalho;

Pablo Antônio Fernando Tatim Dos Santos;

Waldery Rodrigues Junior;

Adolfo Sachsida;

Marcos Cintra Cavalcanti De Albuquerque.

G1

 

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