A CPI da Covid decidiu cancelar a acareação entre o ministro do Trabalho e Previdência Social, Onyx Lorenzoni, e o deputado federal Luis Miranda (DEM-DF), denunciante de irregularidades na compra da vacina Covaxin pelo Ministério da Saúde.
O encontro dos depoentes seria realizado na quarta-feira (18). A avaliação da Mesa Diretora, no entanto, foi que a acareação pouco contribuiria para esclarecer a questão e serviria apenas para troca de acusações.
Onyx, foi o ministro escalado em junho para responder as acusações de Miranda de que havia indícios de corrupção na aquisição da vacina e de que teria apresentado os problemas ao presidente Jair Bolsonaro. Ele ocupava à época a Secretaria-Geral da Presidência.
À época, Onyx apresentou uma fatura da venda da Covaxin diferente da mostrada pelo deputado para dizer que não haveria pedido de pagamento antecipado conforme Miranda apontava. Senadores apontam que a fatura apresentada por Onyx é falsa.
Miranda é irmão de Luis Ricardo Miranda, chefe da Divisão de Importação do Departamento de Logística do Ministério da Saúde. Eles apontaram pressão anormal para a liberação da importação
Em vez da acareação, a CPI vai ouvir na quarta-feira Túlio Silveira, advogado da Precisa Medicamentos. A empresa é a representante do laboratório indiano Bharat Biotech e assinou o contrato de R$ 1,6 bilhão com o Ministério da Saúde pela vacina Covaxin.
Silveira vai comparecer à CPI munido de um habeas corpus. Ele ingressou no STF (Supremo Tribunal Federal) para não comparecer, alegando “sigilo profissional”. O argumento não foi aceito pelo presidente da Corte, o ministro Luiz Fux, que acatou apenas o pedido de Túlio para que possa ficar em silêncio em perguntas que possam incriminá-lo.
A CPI da Covid aprovou nesta quarta-feira (11) a realização de uma acareação entre o deputado federal Luis Miranda (DEM-DF) e o ministro do Trabalho, Onyx Lorenzoni.
A votação não estava prevista para a sessão desta quarta. Durante o depoimento do diretor da farmacêutica Vitamedic, Jailton Batista, o presidente Omar Aziz (PSD-AM) anunciou o requerimento “diante da relevância” do tema.
O pedido de acareação foi protocolado nesta quarta pelo vice-presidente da CPI, senador Randolfe Rodrigues (Rede-AP). No requerimento, o senador ressalta as “contradições” envolvendo as diferentes versões apresentadas sobre o processo de importação da vacina indiana Covaxin.
A aquisição do imunizante foi recentemente cancelada pelo governo brasileiro, após as suspeitas de irregularidades no contrato. Além da CPI, o Ministério Público, o Tribunal de Contas da União (TCU) e a Polícia Federal investigam as tratativas do governo brasileiro para a compra da Covaxin.
O deputado Luis Miranda e seu irmão Luis Ricardo denunciaram à CPI supostas fraudes na documentação e nas negociações, que foram intermediadas pela empresa Precisa Medicamentos. Os Miranda também relataram pressão pela liberação da Covaxin enquanto a área técnica apresentava indícios de irregularidades no contrato.
Os dois dizem ter informado o presidente Jair Bolsonaro sobre os problemas constatados no processo. De acordo com eles, Bolsonaro se comprometeu a solicitar à Polícia Federal que investigasse o caso – o que não aconteceu. Por isso, o presidente é investigado se cometeu o crime de prevaricação diante da suposta denúncia.
Um dos documentos suspeitos apresentados pelos irmãos foi uma invoice (nota fiscal), que Onyx disse ser falsa.
Emanuela Medrades, diretora técnica da Precisa Medicamentos, não se intimidou com a pressão da CPI da Pandemia e sugeriu aos senadores da uma acareação entre ela e o chefe da divisão de importação do Ministério da Saúde, Luis Ricardo Miranda, irmão do deputado federal Luis Miranda (DEM-DF).
Com o conflito de informações, Emanuela Medrades solicitou que Luis Ricardo e William comprovem suas versões.
“Eu já provei que esse documento não estava com o ministério no dia 18, ele só apareceu no dia 22. Eu desafio o William Amorim e o Luis Ricardo a provarem o contrário”, declarou.
A acareação tem como finalidade colocar frente a frente as versões apresentadas sobre o processo de compra da vacina Covaxin.
O que ela revelou nesse caso? Que o governo bolsonaro só mente. Teve ministro e coronel citando os documentos nas datas e ela simolismente disse que quele documento não existia nas referifas datas. kkkkkkkkkkkkkkkk Diz aí… oh meu Deus! o brazil não é pra amadores.
Marcelo acredita em mamadeira de piroca…kkkkkkkkkkkkkkkk
Essa CPI dos corruptos foi mais um “tiro no pé” dessa oposição patética. Cada depoimento desse é mais um atestado de idoneidade para o governo Bolsonaro. E o povo (excluindo aqueles 25% que não prestam mais prá nada) está vendo tudo isso. Acho é pouco, chapéu de otário é marreta. Vai, Renan, arrocha! Kkkkkkkkk
A sessão da CPI da Pandemia voltou nesta quarta-feira(14) a ouvir a diretora técnica da Precisa Medicamentos, Emanuela Medrades. Os trabalhos começaram pouco após às 10h10 e Medrades se comprometeu a falar.
Antes de Medrades começar a responder as perguntas dos senadores, o presidente da CPI, senador Omar Aziz (PSD-AM), destacou os limites de seu silêncio, imposto em decisão pelo ministro Luiz Fux, presidente do Supremo Tribunal Federal (STF).
“Permaneço à disposição, colaborativa, faço questão de falar tudo e inclusive não existe irregularidade, ilegalidade. A gente teve recentemente o vídeo do dia 23, por favor me perguntem. Gostaria de ter oportunidade de falar sobre esse vídeo. Continuo à disposição”, disse Medrades.
Na sequência, o relator da CPI, senador Renan Calheiros (MDB-AL), iniciou seus questionamentos à depoente.
Medrades sugere acareação com denunciantes da Covaxin
A diretora da Precisa sugeriu uma acareação com os denunciantes das supostas irregularidades na compra da Covaxin após contradições na data da apresentação da invoice [nota fiscal de importação] dos imunizantes.
A fala de Medrades aconteceu após Renan mostrar um vídeo de Medrades na comissão da Covid-19 do Senado no dia 23 de março. Nas imagens, Medrades fala do envio da invoice “na última quinta-feira”, que daria justamente a data do dia 18 de março.
No entanto, os servidores da pasta Luis Ricardo Miranda, irmão do deputado Luis Miranda que, inicialmente, denunciou as supostas irregularidades ao presidente Jair Bolsonaro, e William Amorim, que depôs à CPI na última semana, afirmam que o documento foi enviado no dia 18 de março.
“Esse vídeo foi no dia 23 e eu já havia enviado as invoices, trocado e-mails e recebido as solicitações de ajustes do William, mas eu não fui detalhista nessa fala. Estava com aquilo fresco na minha cabeça e disse que encaminhamos. Eu não fui detalhista no vídeo, mas provei que essa invoice só foi enviada no dia 22 e eu desafio eles a provarem que receberam no dia 18”, disse Medrades.
Não tentamos apressar a importação da Covaxin, diz Medrades
Ao responder as perguntas do relator, senador Renan Calheiros (MDB-AL), Medrades afirmou que a Precisa Medicamentos não tentou apressar a importação de compra da vacina Covaxin. Segundo ela, a primeira invoice [nota de fiscal de importação] foi encaminha ao Ministério da Saúde no dia 22 de maio.
“Não. Os únicos órgãos que tratamos foram o Ministério [da Saúde] e a Anvisa. Na Anvisa, quem falava conosco era Daniela Marreco, Daniel Cruz, e as pessoas da diretoria. Tinhamos reuniões com a Anvisa que tinham mais de 50 pessoas”, disse a depoente.
Renan voltou a questionar Medrades sobre a relação com Roberto Dias, que chegou a ser preso pela CPI na última semana. Medrades respondeu que a empresa teve “uma agenda com ele em maio e o resto tratávamos tudo com os funcionários.”
Emanuela Medrades diz que se reuniu com Elcio Franco e Roberto Dias, mas Pazuello não participou de tratativas
Medrades afirmou ainda que se reuniiu com o então secretario Elcio Franco e com o então diretor de Logística do Ministério da Saúde, Roberto Dias, para tratativas sobre a compra da Covaxin.
Segundo ela, com Dias foi apenas uma reunião feita após a assinatura do contrato, ou seja, após o dia 25 de fevereiro.
“Ele [Elcio Franco] surge para a Precisa já a partir da terceira reunião. As anteriores foram com a SVS [Secretaria de Vigilância em Saúde]. A partir daí, não ele mas os colaboradores que atuavam junto com ele tratavam conosco”, disse.
De acordo com a depoente, cerca de 30 colaboradores da pasta estiveram envolvidos nas negociações por meio de troca de e-mails, conferências e reuniões. Segundo Medrades, o então ministro da Saúde, Eduardo Pazuello, não atuou nas tratativas da Covaxin.
Não ofertamos a vacina Covaxin por US$ 10 para o Ministério da Saúde, diz diretora Precisa
Em uma reunião no dia 20 de novembro, o Ministério da Saúde afirmou que as vacinas Covaxin custariam US$ 10. O valor consta em um memorando que está sob posse da CPI. No entanto, segundo Medrades, isso não aconteceu.
Existia a expectativa de redução de preço, mas os novos valores não chegaram a ser formalizados durante as tratativas. “A Precisa não possui comando na precificação da Bharat”, disse Medrades – ela também esclareceu que negociava com as autoridades indianas da Bharat um valor menor por dose.
“Se esse preço foi falado foi como expectativa. Não houve em momento nenhum proposta com valor de dose por US$ 10”, disse. “Eu não sei porque falaram isso. Nunca foi ofertada nenhuma vacina a esse valor”, completou Medrades.
Pois eh neh! Lá está os os nomes Coronel fulano… general fulano… e etc… a legislação deveria criar gatilhos pra que à medida que militares militares ocupassem cargos em pastas fora de suas competências ordinárias, seja por competência técnica ou por mera politicagem, os mesmos deveriam ser aposentados com seus salários equivalentes proporcionalmente ao tempo contribuído e que fossem impedidos de usar suas patentes para preservar as instituições. É lamentável assistir o que está acontecendo e o pior, muitos ainda acham que estão acima da constituição pq têm armas.
A Polícia Federal vai organizar na quinta-feira (14) uma acareação entre o lobista Fernando Soares, conhecido como Fernando Baiano, e o pecuarista José Carlos Bumlai. O objetivo é esclarecer um suposto repasse do lobista ao empresário, no valor de R$ 2 milhões. Segundo Baiano, o dinheiro seria para o pagamento de dívidas da nora do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva.
Baiano fez a afirmação no acordo de delação premiada que firmou com o Ministério Público Federal (MPF). Em troca dessa e de várias outras informações, ele pode deixar a cadeia, para cumprir prisão em regime domiciliar, no Rio de Janeiro, após um ano de cadeia. Ele foi detido na sétima fase da Operação Lava Jato e é apontado pelos procuradores como operador de propina do esquema de desvios da Petrobras para políticos ligados ao PMDB.
Bumlai também foi detido na Lava Jato, na 21ª fase da operação. Ele é acusado de ter ajudado uma empresa do Grupo Schain a fechar um negócio bilionário com a Petrobras, para o aluguel de navios-sonda. Em troca, o grupo emprestou R$ 12 milhões ao empresário, que nunca foram pagos, segundo o MPF. O valor da propina teria sido repassado ao Partido dos Trabalhadores (PT).
Bumlai reconheceu em depoimento a fraude em favor da Schain, mas negou que o ex-presidente tivesse conhecimento do caso. Antes da prisão, o pecuarista também negou, em entrevista ao jornal “O Estado de S. Paulo” que tenha feito pedido de dinheiro a Baiano para entregar nora do ex-presidente.
Na delação, Baiano diz que os R$ 2 milhões eram referentes a uma comissão a que Bumlai teria direito por incluir Lula em uma negociação para um contrato. Fernando Baiano era representante da empresa OSX, que tinha interesse em entrar na licitação para a construção de navios sonda para explorar o pré-sal.
A Polícia Federal pretende esclarecer as circunstâncias do suposto repasse. Caso se comprove que Baiano possa ter mentido, o lobista fica sujeito a perder os benefícios do acordo de delação. Se os policiais entenderem que a denúncia tem fundamento, pode indiciar Bumlai por esse caso. Nesse caso, o MPF pode decidir posteriormente por apresentar uma denúncia contra o pecuarista pelos eventuais crimes.
Por três votos contra dois, os integrantes da CEI dos Contratos rejeitaram o pedido de acareação entre o atual chefe do gabinete civil Kalazans Bezerra e o ex-secretário de saúde de Natal, Tiago Trindade.
O depoimento de ontem de Bezerra apresentou várias contradições em relação ao testemunho de Trindade.
Os pontos mais divergentes foram sobre a influência do gabinete civil na assinatura do contrato que provocou a mudança das secretarias de Saúde e Educação do DUCAL para o Novo Hotel, e a contratação, sem licitação, da empresa ITCI, que iria prestar serviços de combate a dengue.
Tiago disse que nas duas ocasiões a atuação do gabinete civil foi decisiva para a confirmação dos certames. Kalazans negou tudo.
A acareação seria a medida comum para apurar essas divergências.
Mas através do seu Twitter, o vereador Júlio Protásio (PSB), relator da comissão disse que o encontro entre os dos gestores não será preciso, pois “a Cei já tem elementos suficientes para saber quem mentiu”.
Votaram a favor da acareação os vereadores Júlia Arruda (PSB) e Sargento Regina (PDT).
Foram contra Adenúbio Melo (PSB), Bispo Francisco de Assis (PSB), e Júlio Protásio.
Quem é Júlio Protásio p dizer qm mente ou não???…Assisti ontem a reprise da CEI, onde Kalazans prestou depoimento e achei q ele foi muito seguro em suas respostas…ou será q eram os vereadores q foram péssimos em seus questionamentos???…Ficamos sem entender pq não haverá essa acareação…não teve a d Ana Tânia cm Ronaldo, onde certos pontos q não tinham sido esclarecidos, ficaram mais embasados?…Acho q a acareação de Kalazans cm Thiago, seria d mesmo jeito…talvez nem se trate de mentira, não sei…mas em má colocação de idéias…agora vamos esperar… pq se JULIO chegar a conclusão q Thiago mentiu, é pq esse dossiê existe…pq acareação não é p chamar ngm d mentiroso, e sim p ESCLARECIMENTO…Apezar d tdo, achei mto covincentes as colocações d Kalazans, e p mim, nem ele disse q Thiago mentiu…ô coisa estranha!!!
É dessa forma que a Câmara deseja apurar alguma coisa? É de conhecimento geral que o Sr. Kalazans tem o poder da caneta nas mãos em se tratando de assuntos relacionados a Prefeitura Municipal de Natal. Certo estava Dr. Paulo Xavier, notório e respeitado médico de nossa cidade, quando não concordou com seu filho Tiago, de o mesmo assumir a secretaria de saúde.
Achei muitíssimo estranho a excessiva preocupação do
vereador Júlio Protásio quando ontem iniciou a reunião da CEI, do nada ele
sacou a pergunta ao secretário Kalazans se havia algum "dossiê"
contra os vereadores. Até então ninguém havia ouvido falar absolutamente nada
sobre isso. Então porque essa preocupação? E parece que todos os vereadores
ontem estavam assustados com a expectativa do depoimento do secretário
Kalazans. Será que isso poderá ter “impacto”? O fato é que ontem os vereadores
ficaram preocupados e diferentes após essa atitude de Protásio. MUITO ESTRANHO MESMO!
Antes era apenas a conversa que rolava nos corredores da Câmara Municipal de Natal, mas agora está confirmado. A ex-secretária de Saúde Ana Tânia Sampaio e o empresário Ronaldo Souza, proprietário do prédio Ducal (onde funcionava a Secretaria) passarão por uma acareação da Comissão Especial de Investigação (CEI) dos Contratos, que investiga os contratos feitos pela Prefeitura de Natal nos últimos cinco anos, mas, principalmente, gurante a gestão da prefeita Micarla de Sousa.
A acareação vai colocar os dois frente a frente para tentar saber quem está falando a verdade. No último depoimento que deu, Ana Tânia contou que a mudança da Secretaria se deu em virtude de dificuldades impostas pela empresa de Ronaldo na renovação do contrato. O empresário por sua vez disse que nunca houve qualquer tipo de impecílio.
Como diz aquele velho ditado popular: “É briga de cachorro grande”, mas o blog prefere desejar um bom trabalho aos parlamentares.
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