Política

No Twitter, ministros fazem ‘ofensiva’ para exaltar governo Temer

Desde que passou a enfrentar a crise política que veio com a divulgação de áudios gravados pelo empresário Joesley Batista, da JBS, o presidente Michel Temer (PMDB) conta com importantes aliados em sua defesa. Se no plenário da Câmara a maioria dos deputados a favor do arquivamento da denúncia justificou o voto pela estabilidade política e econômica, nas redes sociais três ministros do chamado “núcleo duro” do presidente fazem ofensiva parecida. No Twitter, Moreira Franco (Secretaria Geral da Presidência), Eliseu Padilha (Casa Civil) e Henrique Meirelles (Fazenda), alguns dos mais próximos de Temer, ignoram a crise política-judicial enfrentada por Temer e exaltam medidas do governo em suas postagens.

Ativo na rede social desde 2009, mas com apenas 14 mil seguidores, Moreira Franco não tem economizado elogios às recentes medidas governistas. As palavras “investimentos”, “governo”, “Brasil” e “trabalhista” foram as mais usadas pelo ministro, segundo levantamento da plataforma Foller.me. Também em alta em suas postagens estão os termos “modernização”, “empregos”, “economia”, “Temer” e “recuperação”.

As hashtags mais usadas por Moreira Franco seguem temática parecida – #investbr, #reformadaprevidência, #economia, #crescimento, #travessiasocial e #governoreformista foram campeãs na rede social do ministro, ao lado da hashtag em autorreferência, #moreira, segundo a plataforma Foller.me.

Desde o dia 18 de maio, um dia após a gravação de Joesley ter sido divulgada, Moreira Franco fez 99 postagens na rede social – entre elas, 16 vídeos. Assim como Padilha, Moreira fez uma gravação em defesa do presidente logo após a divulgação do áudio do empresário, reforçando a estratégia de que “O Brasil não pode parar”, frase usada por ambos.

Já o ministro da Casa Civil, embora tenha postado mais que Moreira Franco – foram 121 mensagens, considerando retweets, desde o dia 18 de maio -, os elogios ao governo são mais discretos que os de Moreira, embora evidentes. As palavras mais usadas por Padilha foram “presidente”, “governo” e “Brasil”. Boa parte de suas postagens são compartilhamentos de tweets das contas do Planalto, do próprio presidente ou de algum ministério Padilha também está na rede social desde 2009 e tem pouco mais de 16 mil seguidores, mas usa pouca ou nenhuma hashtag nos seus comentários.

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Política

Temer diz que vai recuperar grau de investimento no país em breve

Ao participar hoje (11) de cerimônia do setor de agronegócio, o presidente Michel Temer falou sobre a situação econômica do país e disse que “logo” o Brasil vai recuperar o grau de investimento perdido no passado. O grau de investimento funciona como um atestado de que os países não correm risco de dar calote na dívida pública.

“Quando vejo o Risco Brasil, que estava em mais de 470 pontos negativos quando assumi o governo, hoje está em 195 pontos. Portanto, caiu sensivelmente e logo, logo, vamos reassumir o grau de investimento que perdemos no passado”, disse na inauguração da primeira usina de etanol feito exclusivamente de milho do Brasil, em Lucas do Rio Verde (MT). A usina é da empresa privada FS Bioenergia.

Em 2008, o Brasil tinha sido elevado à categoria de grau de investimento. A primeira agência a incluir o país nesse patamar foi a Standard & Poor’s, em abril daquele ano. A decisão foi seguida pela Fitch, em maio do mesmo ano, e pela Moody’s, em setembro de 2009.

No entanto, em setembro de 2015, a Standard & Poor’s retirou o grau de investimento do país e concedeu perspectiva negativa, abrindo caminho para que a nota fosse reduzida novamente em fevereiro de 2016. Em dezembro de 2015, a Fitch reduziu a nota do Brasil para um nível abaixo da categoria de bom pagador. A Moody’s retirou o grau de investimento do Brasil em fevereiro de 2016. Na ocasião, a Moody’s reduziu a nota do país para dois níveis abaixo do grau de investimento.

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Política

Decisão de Fachin não muda estratégia de Janot para nova denúncia contra Temer

A decisão do ministro Edson Fachin, do STF (Supremo Tribunal Federal), de não incluir formalmente o nome do presidente Michel Temer no inquérito conhecido como “quadrilhão do PMDB da Câmara” não muda a estratégia da PGR (Procuradoria-Geral da República) de apresentar nova denúncia contra o peemedebista até setembro, quando Rodrigo Janot deixa o cargo.

Nesta quinta (10), Fachin considerou “desnecessária” a inclusão formal de Temer e dos ministros Eliseu Padilha (Casal Civil) e Moreira Franco (Secretaria-Geral) no “quadrilhão” sob o argumento de que esse inquérito já tramita em conjunto com outro, resultante da delação da JBS, que tem como alvo o presidente por suposto envolvimento em organização criminosa.

A organização criminosa seria a do chamado “PMDB da Câmara”, suspeito de ter lesado a Petrobras e a Caixa. Desse grupo participavam, segundo as investigações, os ex-deputados pelo PMDB Eduardo Cunha (RJ) e Henrique Alves (RN) e o doleiro Lucio Funaro, os três presos, e mais 12 pessoas.

Já no inquérito da JBS, o presidente continua alvo de investigação de obstrução da Justiça e organização criminosa.

A parte da apuração sobre obstrução da Justiça, na qual Temer é suspeito de ter dado aval para a JBS comprar o silêncio de Cunha, já foi concluída pela Polícia Federal. Em junho, em seu relatório, a PF indicou que o presidente praticou o crime de embaraçar investigações –cuja pena vai de 3 a 8 anos de prisão.

A expectativa de investigadores, segundo a Folha apurou, continua sendo a de oferecer ao Supremo nova denúncia contra Temer até o término do mandato de Janot. A nova denúncia poderá ser só por obstrução da Justiça ou por obstrução e organização criminosa.

Na semana passada, a Câmara dos Deputados suspendeu a primeira denúncia contra Temer, acusado de corrupção passiva no caso da mala com R$ 500 mil entregue pela JBS a seu ex-assessor Rodrigo Rocha Loures (PMDB-RJ).

A acusação de integrar organização criminosa é mais complexa do que a de obstrução e exige que a Procuradoria descreva quem eram os membros do grupo e quais os crimes praticados pelos eles.

Fachin deu 15 dias para a PF concluir a investigação sobre organização criminosa no inquérito do “quadrilhão” e reforçou que ele deve ser analisado em conjunto com o da JBS.

O inquérito da JBS foi aberto em maio deste ano, após vir à tona a delação dos donos do frigorífico. Já o do “quadrilhão do PMDB” foi aberto em outubro do ano passado, como desdobramento do “inquérito-mãe” da Lava Jato –que, inicialmente, apurava supostos desvios na Petrobras, mas depois ampliou seu foco também para a Caixa.

Segundo a Folha apurou, investigadores disseram considerar que a decisão de Fachin foi até melhor para o ritmo da investigação. Se o ministro tivesse incluído Temer no inquérito do “quadrilhão”, disseram, a defesa poderia recorrer ao plenário do STF, o que atrasaria a apresentação de uma nova denúncia.

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Política

Centrão ameaça não barrar nova denúncia contra Temer

Um dia após usar a votação da reforma da Previdência e da agenda econômica do governo na Câmara como forma de pressão, partidos do Centrão ameaçaram não barrar uma eventual segunda denúncia da Procuradoria-Geral da República (PGR) contra o presidente Michel Temer. O grupo quer que o governo redistribua os cargos na administração federal que estão nas mãos dos chamados “infieis” para os que votaram majoritariamente para barrar a primeira denúncia por corrupção passiva contra o peemedebista na Câmara, na semana passada.

Lideranças do PP e PSD, os dois maiores partidos do Centrão, dizem que será muito difícil “segurar” suas bancadas caso o procurador-geral da República, Rodrigo Janot, apresente uma segunda denúncia contra Temer no atual cenário de “desorganização” da base. Janot deixará o cargo no dia 17 de setembro e, nos bastidores, procuradores e parlamentares dão como certo de que, antes de sair, ele apresentará denúncia por obstrução da Justiça contra o presidente, com base na delação de executivos da JBS.

“Pode ser mortal. Se chegar (uma segunda denúncia) num cenário desses, é o fim da linha para o presidente”, afirmou ao Estadão/Broadcast o líder do PP na Câmara, Arthur Lira (AL).

Para o deputado, o governo não pode continuar dando as mesmas “regalias” a fiéis e infiéis. “O governo não se comunica, não se articula, não conversa, não prestigia. Não dá para estar na mesma base quem vota contra e quem vota a favor, com as mesmas regalias, sejam ela grandes ou pequenas”, disse. Segundo Lira, as críticas são generalizadas na bancada.

O líder do PSD na Câmara, Marcos Montes (MG), avalia que uma eventual segunda denúncia da PGR, no atual momento, pode ser “perigosa” para Temer. “Votamos pela permanência dele para não ter uma turbulência política que contaminasse a retomada do desenvolvimento econômico. (…) Agora ele tem que dar um freio de arrumação. Se não der, essa desorganização política volta e o mercado vai embora. Não adianta ele ficar e continuar com a desordem política.”

Na avaliação do deputado mineiro, cabe ao governo evitar o “tumulto” político. “É isso que precisa ficar claro. É cargo que faz ter essa calmaria política, se for, resolva o problema dos cargos. Não, são as emendas impositivas. Resolva as emendas impositivas”, disse.

ESTADÃO

Opinião dos leitores

  1. O silêncio da Nação, diante de tantos absurdos cometido pelo Governo, Congresso e Gilmar Mendes, é combustível para aumentar a certeza que eles podem e vão fazer só e, apenas só, o que lhes interessar. Precisamos nos unir e protestar pois esta divisão só interessa a estes senhores.

  2. Qual a moral que um parlamento que se vende por cargos para falar de corrupção. São todos uma quadrilha só! pena que o estado islâmico ainda não descobriu o Brasil para fazer um extermínio de germes podres. Vamos lá estado islâmico aparece. Faz uma visitinha ao Congresso Nacional do Brasil.

  3. Esse homem rouba descaradamente e não acontece nada! Se fosse a Dilma já estaria morta pelo povo!!!

  4. FELIZ DIA DO ADVOGADO!
    Muito justo a decretação de ponto facultativo para os advogados pelo Presidente Michel Temer.
    Advogado é uma profissão muito superior às outras e por isso merece isso é muito mais.
    Michel, como advogado, também é uma pessoa muito superior. Basta ver pelo penteado dele que nunca assanha.

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Política

Temer e DEM tentam atrair Doria para a eleição de 2018

A disputa interna do PSDB pela vaga de candidato à Presidência em 2018 chegou a partidos aliados dos tucanos. DEM e PMDB, que integram a núcleo duro de apoio ao governo Michel Temer, se aproximaram do prefeito João Doria e sinalizaram com a possibilidade de lançá-lo candidato ao Planalto. A abordagem peemedebista foi feita pelo próprio presidente Michel Temer (PMDB). Ele disse ao prefeito que “as portas do PMDB estão abertas” para o tucano disputar a Presidência da República no ano que vem.

O “convite” foi feito durante uma conversa entre eles nesta segunda-feira, 7, na Prefeitura, pouco antes de um evento no qual o presidente distribuiu publicamente afagos a Doria, segundo relatos de quem estava no local. Procurada, a assessoria do Planalto negou o convite.

O DEM também sondou Doria sobre a disputa presidencial tendo no horizonte uma dobradinha entre ele e um quadro do partido em 2018. No limite, o DEM também está de portas abertas a Doria caso ele não consiga se candidatar a presidente pelo PSDB em 2018. Os nomes citados para compor a chapa são o prefeito de Salvador, ACM Neto, e o ministro da Educação, Mendonça Filho.

Opinião dos leitores

  1. A cada novo pleito apresentam o mesmo cavalo de Tróia se valendo a muito do fato de que com a mínima mudança na
    característica do mesmo é possível ludibriar os tolos entorpecidos

  2. Até nisso o PSDB fica em cima do muro. O partido só tem esse nome, ninguém vota em Alckimin, Aécio ou Serra, exceto seus estado de origem e eles ficam fritando o único nome viável que existe.
    Vai para o DEM Dória, você e Bolsonaro tem que disputar a eleição presidencial de 2018 para que nenhum nome do PT cheque ao segundo turno.

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Política

Temer defende harmonia entre Poderes e critica abuso de autoridade

O presidente Temer afirmou hoje (10) que a harmonia entre os Poderes deve ser mantida por se tratar de uma determinação constitucional. Temer participou nesta quinta-feira da cerimônia de assinatura de acordo de cooperação entre a Advocacia-Geral da União e as procuradorias-gerais dos Estados e do Distrito Federal.

“Parece que a harmonia entre os Poderes é uma coisa que há de ser praticada por pessoas, e não é só isso, não. A harmonia entre os Poderes é uma determinação constitucional”, disse o presidente. E acrescentou: “toda vez que uma há desarmonia, o que há é uma inconstitucionalidade”.

Aos participantes da cerimônia, entre os quais a presidente do Supremo Tribunal Federal, ministra Cármen Lúcia, Temer falou sobre questões relacionadas ao direito. Entre os temas mencionados, o presidente destacou o do abuso de autoridade, que, para ele, ocorre quando se ultrapassam os limites legais.

“Hoje se fala muito em abuso de autoridade. Interessante que há visão muito autoritária da ideia de abuso de autoridade. As pessoas acham que autoridade é a autoridade constituída e, na verdade, a única figura que tem autoridade no nosso sistema é a lei. Quando há ultrapasse dos limites legais, é que há abuso de autoridade”, afirmou Temer.

 

AGÊNCIA BRASIL

Opinião dos leitores

  1. Harmonia entre poderes que devem atuar como fiscais e controladores uns dos outros significa apena duas coisas: CONIVÊNCIA E OMISSÃO.

  2. Quando é para benificia-lo prega harmonia, e povo pagando a conta das suas corrupções ao vivo.

    1. Por que você quer continuar com o o NOS CONTRA ELES
      Foi o que o pt e o lula demore disse e fala até hoje chega de petista militonto

    1. Moral mesmo quem tem são Lula, Dilma, Vaccari, José Dirceu, Delúbio, Gleisi e toda bancada da chupeta, mais os investigados e condenados do PT

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Diversos

Temer, Cunha e Aécio lideram lista de políticos mais reprovados; presidenciáveis, Alckmin e Lula, com rejeição entre 68% e 71%

Cunha, Temer e Aécio: os mais reprovados em junho entre os brasileiros (Montagem de EXAME.com com fotos da Reuters/Divulgação)

As delações dos executivos do grupo J&F, que controla a JBS, e o consequente agravamento da crise política colocaram o presidente Michel Temer (PMDB) e o senador afastado Aécio Neves no pódio das personalidades mais reprovadas pelos brasileiros.

Com isso, a impopularidade de ambos se iguala a de outra figura pouco quista frente a opinião pública: o ex-deputado Eduardo Cunha (PMDB).

Os dados aparecem na pesquisa “Pulso Brasil” realizada pelo instituto Ipsos entre os dias 1º e 13 de junho com 1,2 mil pessoas de 72 municípios do país. A margem de erro é de 3 pontos percentuais.

Segundo a sondagem, em junho, a taxa de desaprovação às ações do presidente Temer é de 93% frente aos 86% registrados na primeira quinzena de maio – antes, portanto, do início do escândalo da JBS, que implica diretamente o presidente e o senador tucano.

A taxa de desaprovação a Temer é superior, inclusive, à impopularidade de Dilma Rousseff nas vésperas de seu afastamento após abertura do processo de impeachment no Senado em maio de 2016. Naquela ocasião, 80% dos brasileiros desaprovavam sua atuação. Hoje o número é de 82%.

Presidenciáveis

No geral, a situação de quase todos eventuais pré-candidatos à presidência em 2018 piorou entre maio e junho frente a opinião pública.

O ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), que lidera as pesquisas de intenção de voto, aparece com 68% de reprovação contra 28% de aprovação. Ele é a nona personalidade mais reprovada na pesquisa da Ipsos. Em junho, ele tinha 63% de reprovação.

O governador de São Paulo, Geraldo Alckmin (PSDB), aparece com 71% de rejeição contra 64% obtidos em maio. A pré-candidata da Rede, Marina Silva, com 62% versus 52% do mês anterior. Já a reprovação a Jair Bolsonaro (PSC) subiu de 50% para 54%. Ciro Gomes (PDT), de 48% para 55%.

O aumento da reprovação ao prefeito de São Paulo, João Doria, é o que chama mais atenção. Em um mês, o número de entrevistados que o desaprovam subiu de 39% para 52%. Segundo a consultoria, o abalo na imagem do tucano pode ser explicada pela mudança de opinião dos antes indecisos após a ação da prefeitura na Cracolândia.

Mais aprovados

O extremo oposto do ranking, que mostra as personalidades cuja atuação é mais aprovada pelos brasileiros, é quase exclusivamente dominada por juristas. O juiz Sergio Moro, responsável pela Lava Jato na primeira instância, aparece em primeiro com 63% de aprovação. Mas até ele teve seu soluço este mês: em maio, 68% dos entrevistados aprovavam seu trabalho.

Exame

Opinião dos leitores

  1. Cadê o pessoal do blog que costumava comentar que era impossível alguém governar com um índice tão baixo de aprovação? Ainda tinha aquela máxima: "se o síndico tá ruim, a gente troca"! kkkkkk

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Política

Temer fará pronunciamento à nação às 15h

O presidente Michel Temer fará um pronunciamento hoje (27), às 15h. Ainda não há informações oficiais sobre o assunto a ser abordado pelo presidente no comunicado.

Temer passou a manhã no Palácio do Jaburu e não foi ao Palácio do Planalto.

Ontem (26), o procurador-geral da República, Rodrigo Janot, denunciou o presidente Michel Temer ao Supremo Tribunal Federal (STF) pelo crime de corrupção passiva. A acusação está baseada nas investigações iniciadas a partir do acordo de delação premiada da JBS.

Agência Brasil

Opinião dos leitores

  1. Os coxinhas tem tanto medo de assumir a culpa que ficam com essas historia. Ninguém vota contando com GOLPE do vice… na urna não vem escrito (sujeito a golpe) ele traiu a chapa de um projeto que ele concordavam e vcs legitimaram o golpe. Porém as consequências estão ai. As reformas estão ai graças a vcs. Pensem como tudo isso vai afetar seus filhos e neto no futuro e engulam a culpa.

    1. Sem as reformas é que não tem futuro.
      Julgue com o separador de orelhas.

    1. Não, meu caro Netto. Votei no PT. Digitei 13 na urna! Votei em Dilma Vana Rousseff para me representar como Presidenta da República. O vice é um penduricalho eleito junto a contragosto, e que você fez campanha para ele hoje estar onde está, e pelo jeito já virou seu bandido de estimação.

    2. Tá reclamando do quê? Quem votou em Temer foram vocês do PT.

    3. Coitado mais um frustrado que votou no 13 nos PETRALHAS!!!
      Deve ser um encostado nos sindicatos tmb!!!

    4. Vixe.. romulo votou naquela que lula mandou votar??? e que piorou a recessao iniciada no governo dele (marolinha) e desencadeou no governo da Iolanda a pior recessao da Historia do país??? Coitado… foi cumplice em trazer o Temer e nao sabia… votou apenas porque foi mandado fazer. Ela que pretendia estocar vento….

    5. Outro coitado que votou nos PETRALHAS, deve viver encostado nos sindicatos!!!!

    6. Aí o PT convida o PMDB para suruba é agora quer pagar de freira.
      Tâ fêi…

    7. Sério que vocês esperam que um petralha assuma pelos erros que cometeu?
      Esse iludido sabe bem demais em quem votou. Sabe bem demais quem era o PMDB e Temer.
      Agora fica dando uma de "Não tenho nada com isso"?
      Sai petralha, vai se tratar que isso é doença, mas tem cura. Extrato de Moro três vezes ao dia.

    8. A cura é Lula 2018 na Presidência do Brasil, mais à esquerda do que nunca! E quem achar ruim, que se mude para Miami ou pule da ponte.

    9. Netto, vc não votou em Aécio do Pó e em José Agripino de Vice?

    10. Coxinha é uma raça pra ser estudada. Reclama do PT q pra governar se aliou com o PMDB q agora se juntou com o PSDB/DEM (Partidos dos coxinhas hipócritas q foram pra rua apoiar o golpe) pra derrubar Dilma e seu projeto de governo. Agora a culpa do golpe é de quem votou em Dilma. Pode mau caratismo maior q esse?

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Política

‘Chegaremos ao fim de 2018 com a casa em ordem’, diz Temer

Temer em evento em SP (Foto: Reprodução/NBR)

O presidente da República, Michel Temer (PMDB), afirmou nesta terça-feira (30) que a trajetória de seu governo, segundo ele marcada por reformas e por medidas para tentar recuperar a economia, não será “interrompida” e que chegará ao final de 2018 com a “casa em ordem”.

“Hoje, nós estamos no rumo certo. Nós pusemos o país nos trilhos. Quem apanhar a locomotiva em 2018 encontrará os trilhos no seu lugar. Por isso, agora é continuar a travessia. Nós chegaremos ao fim de 2018 com a casa em ordem “, disse.

Temer participou da abertura do Brazil Investment Forum, em São Paulo, pela manhã e discursou por 24 minutos na abertura do evento. Ele descreveu diversas medidas de seu governo e procurou mostrar otimismo, sem mencionar a crise após a delação premiada dos donos da empresa JBS e da divulgação de áudios entre Temer e o empresário Joesley Batista.

“Esta trajetória que traçamos logo no início do nosso governo em diálogo permanente com o Congresso Nacional não será interrompida. Nela nós seguiremos firmes em nome da agenda de reformas que não podemos e não devemos abandonar”, afirmou.

O presidente afirmou ainda que não “há plano B”. “Em cada passo, o que nos guiou foi um sentimento de responsabilidade. Responsabilidade fiscal. Se de fato nós queremos um futuro melhor, eu digo sem medo de errar, não há plano B. Afinal, a responsabilidade rende frutos”, disse.

Pouco antes, o ministro das Relações Exteriores, Aloysio Nunes (PSDB), também afirmou que Temer vai chegar ao final do seu mandato e entregar o cargo ao seu sucessor com um país muito melhor. “Temer poderia ter se acomodado e deixado passar o tempo tranquilamente, mas não faz apenas um governo de transição, mas ousadamente transformista. Inaugura uma nova geração de reforma”, disse. “O senhor que assumiu há oito meses, entregará ao seu sucessor em 1º de janeiro de 2019 um país muito melhor”.

Apoio do Congresso

No mesmo evento, os presidentes da Câmara, Rodrigo Maia (DEM-RJ), e do Senado, Eunício Oliveira (PMDB-CE), prometeram apoio para aprovar no Congresso Nacional as reformas previdenciária e trabalhista propostas pela gestão do peemedebista.

Em sua fala, Rodrigo Maia disse que, mesmo diante da crise política que atingiu o Palácio do Planalto com as delações de executivos do grupo J&F – controlador do frigorífico JBS –, a Câmara vai colocar em votação, nas próximas semanas, a discussão da reforma da Previdência Social. O deputado do DEM classificou o conjunto de propostas apresentadas pelo governo Temer para modificar as regras previdenciárias como “coração das nossas reformas”.

“Nós vamos retomar, em poucas semanas, a discussão, sim, da reforma da Previdência. Porque não há condições de um país sério querer organizar o seu futuro com a situação da Previdência hoje, que é um déficit crescente ano a ano”, ressaltou Rodrigo Maia sob os olhares de Michel Temer.

Ao final do discurso do presidente da Câmara, Eunício Oliveira subiu ao púlpito do fórum para tranquilizar os investidores nacionais e estrangeiros. O presidente do Senado afirmou que se empenhará para aprovar as reformas do governo Temer porque, segundo ele, essa é “a vontade dos representantes do povo no Congresso Nacional”.

Também participaram o presidente do Banco Interamericano de Desenvolvimento (BID), Luiz Alberto Moreno; o ministro-chefe da Secretaria Geral da Presidência, Moreira Franco, o ministro-chefe da Secretaria de Governo, Antônio Imbassahy; o governador de São Paulo, Geraldo Alckmin (PSDB) e o prefeito da capital paulista, João Doria (PSDB).

O primeiro a falar foi o prefeito João Doria, que preferiu dar uma mensagem genérica de otimismo. “O Brasil é mais forte do que qualquer crise. Já passamos por inúmeras crises ao longo dos últimos anos. Superamos todas elas, inclusive as mais graves.

Não será diferente agora”, disse. Doria apelou para que os investidores presentes mantenham seus negócios no país. “Os que foram corajosos, audaciosos, e líderes verdadeiros não esmorecem e não recuam. Ao contrário, em situações de crise, de dificuldade, é que se prova a liderança”, afirmou.

G1

 

Opinião dos leitores

  1. É brincadeira…. É muito cara de pau! Tem todo conhecimento dos seus atos através de terceiros.
    Não quera fazer seu PAÍS uma VENEZUELA.
    FORA TEMER! ELEIÇÕES URGENTE! Via INDIRETA!

    1. Eu tenho óleo de peroba em casa…se quiser eu mando pro Palácio da Alvorada! kkkkkk

  2. Isso deve ser alguma piada e após acusar Dilma, Globo descobre a obstrução judicial de Temer.

    Em março do ano passado, quando a presidente deposta Dilma Rousseff tentou nomear o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva para a Casa Civil, a Globo divulgou um grampo ilegal e a acusou de obstruir a Justiça e tentar frear a Lava Jato; hoje, em editorial, o jornal de João Roberto Marinho descobre que Michel Temer nomeou Torquato Jardim para controlar a Polícia Federal e transformar a instituição numa espécie de "guarda pretoriana" do Palácio do Planalto; Merval Pereira, colunista do Globo, também viu na troca de comando da Justiça um ato de obstrução judicial; ou seja: com mais de um ano atraso, a Globo descobre que o golpe que ela própria apoiou tinha como uma de suas finalidades principais "estancar a sangria".
    Aécio mandou trocar e Cunha deu a ordem pra libertar a mulher dele, senão entregava todo o jogo e todo mundo.
    Gilmar repassou e Moro obedeceu.
    Alguém precisa que seja desenhado?

    1. "Cumpanhero", teu comentário é uma sucessão de sandices. Prá começar, a conversa do Temer com o Joesley, por si só, não contém menção a nenhum crime. Talvez as investigações ainda venham a provar algo mas a conversa não tem nada demais. O Lula foi EFETIVAMENTE nomeado pela Dilma, de forma fraudulenta (o tal Bessias levou o Ato sem ter sido publicado, tudo comprovado por grampos judiciais). O ministro da Justiça convidado pelo Temer é, efetivamente, o chefe da PF. Jamais a nomeação de um auxiliar direto do presidente, um direito absolutamente seu, pode ser considerado obstrução da Justiça. O convidado não é investigado por nada, ao contrário do Lula. Golpe conforme a Constituição? Ainda tá nessa? Estancar a sangria? Como assim, se a roubalheira foi comandada pelo PT, nos governos de Lula e Dilma? Quem seriam os maiores beneficiados com tal ação? Poucas vezes vi um comentário tão tendencioso e tão absurdo. Parece coisa de criança, tamanhos os absurdos ditos.

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Geral

‘Diretas Já’ e ‘Fora, Temer’ são hashtags mais compartilhadas

A notícia publicada pelo GLOBO de que o presidente Michel Temer foi gravado pelo dono da JBS Joesley Batista, dando aval ao pagamento de propina a Eduardo Cunha (PMDB-RJ) em troca do seu silêncio, dominou e se espalhou rapidamente pelas redes sociais nesta quarta-feira. Temer foi mencionado em 947.418 mensagens no Twitter, que na maioria das vezes foram compartilhadas por perfis que estão fora da polarização política entre usuários tradicionalmente contrários e favoráveis ao atual governo. As hashtags mais populares indicam ainda que predominou, ao menos no microblog, o apoio à saída do presidente do cargo e à convocação de eleições diretas.

O levantamento é do professor de Comunicação da Universidade Federal do Espírito Santo (Ufes) e coordenador do Laboratório de Estudos sobre Imagem e Cibercultura (Labic) Fábio Malini. Os tuítes foram coletados entre as 22 horas de terça-feira e 22 horas desta quarta-feira, logo após serem divulgadas as informações comprometedoras sobre o presidente.

A área cinza da imagem abaixo indica usuários classificados como independentes da polarização, ou seja, que não retuítam perfis considerados predominantemente governistas ou de oposição a Temer. Em vermelho, perfis que costumam compartilhar conteúdos ligados à oposição ao governo e em amarelo aqueles classificados como governistas. Em azul, estão jornais e portais de notícias.

Fábio Malini explica que os pólos são montados com base no conjunto de usuários que retuítam determinados perfis.

Usuários que compartilharam menções a Temer | Fábio Malini, professor da UFES

— Tudo se dá em função de quem retuíta. Quando há muitos usuários que retuítam um conjunto de outros usuários, essa dimensão comum faz com que a posição desses usuários fique polarizada. Perfis mais conservadores tendem a retuitar outros perfis conservadores, por exemplo. O perfil do deputado Marcelo Freixo está em cinza porque foi retuitado por muitos usuários que não estão ligados a nenhum pólo das narrativas políticas.

O professor também explica que predominam três narrativas em torno do assunto na rede social. Uma é a dissipação e compartilhamento das últimas informações publicadas em primeira mão pelo GLOBO, seguida de publicações irônicas, piadas e “memes” da situação política e a terceira são análises e opiniões sobre os fatos.

— As mensagens fogem da própria linguagem política dos pólos. Tem uma coisa desse “non-sense” do Twitter, mas percebi que a audiência se caracterizou mais por fazer a crítica política de forma um pouco mais diversificada. Na rede também se tem um tom maior da ação coletiva que dispara uma vontade de ações coletivas exigindo eleições diretas e a saída de Temer — diz.

Na imagem abaixo, estão as hashtags de maior repercussão. Nos pontos em verde aparecem as com maior compartilhamento: #DiretasJá e #ForaTemer.

Hashtags mais usadas por usuários | Fábio Malini, professor da UFES

Além dos memes, um movimento que ganhou força entre os usuários do Twitter, assim que o conteúdo do grampo foi divulgado, foi retuitar posts antigos do ex-presidente da Câmara Eduardo Cunha, preso em Curitiba. O objetivo foi satirizar as relações entre o ex-deputado e Temer.

Na base dos dados, O Globo

 

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Política

Temer deve renunciar até o fim da tarde, diz jornalista

Dia 18 de maio de 2017 surge com mais um capítulo da história brasileira.

O presidente Michel Temer está pronto para anunciar sua renúncia ao cargo e deverá fazê-lo ainda hoje. Já conversou a respeito com alguns ministros de Estado e, pessoalmente, acompanha a redação do pronunciamento que informará o país a respeito.

Rodrigo Maia (PMDB-RJ), presidente da Câmara dos Deputados, já foi avisado sobre a decisão de Temer. Ele o substituirá como previsto na Constituição, convocando o Congresso para que eleja o novo presidente que governará o país até o final de 2018.

A Secretaria de Comunicação Social da presidência da República suspendeu a veiculação de peças de propaganda do governo que estavam no ar ou que poderiam ir ao ar.

Ricardo Noblat – O Globo

 

 

 

Opinião dos leitores

  1. Se faz realmente necessário a saída de temer mas a ser substituído por rodrigo maia não é nada reconfortante.

  2. Se faz realmente necessário a saída de temer, mas a ser substituído por rodrigo maia não é nada reconfortante

  3. Entre a cruz e a espada. Se faz realmente necessário a saída de temer, mas a ser substituído por rodrigo maia não é nada reconfortante.

  4. Vai tirar um ladrão, é vai botar outro mais ladrão ainda, militares tomem uma atitude antes quê seja tarde, salvem o país.

  5. Quem se lasca mesmo com isso é o povo Brasileiro que começava a sair de uma crise econômica e vem mais uma crise política para atrapalhar tudo. Independente de partido político, ou de políticos realmente está uma tristeza esse nosso país.

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Política

Temer: Brasil precisa “eliminar raivosidades” para ser pacificado

1075960-antcrz_abr_20170510_0543_1Presidente Michel Temer durante cerimônia de assinatura do novo decreto de regularização portuária no Brasil, no Palácio do PlanaltoAntonio Cruz/Agência Brasil

O presidente Michel Temer disse hoje (10) que o país precisa “eliminar uma certa raivosidade”, ter “tranquilidade” para ser pacificado e resgatar a “cordialidade” característica do brasileiro. Segundo ele, “nada vai impedir que o Brasil continue a trabalhar”. Nesse sentido, segundo o presidente, as medidas adotadas com o objetivo de melhorar a economia e gerar empregos o ajudarão no processo de pacificação do país.

“É preciso eliminar uma certa raivosidade que muitas vezes permeia a consciência nacional. Precisamos ter paz, tranquilidade e saber que nada vai impedir que o Brasil continue a trabalhar”, disse Temer durante cerimônia de assinatura do novo Decreto de Regularização Portuária, no Palácio do Planalto.

“O que precisamos é pacificar o país. Precisamos ter mais tranquilidade no país. O país não pode ficar nesta posição de embate permanente de brasileiro contra brasileiro. Ao contrário: a regra geral conhecida nacional e internacionalmente é, exata e precisamente, a cordialidade entre os brasileiros. É claro que há disputas as mais variadas. Mas jamais as agressões de natureza verbal e muito menos de natureza física”, disse o presidente.

Segundo Temer, a melhora na economia do país, estimulada entre outros fatores pela liberação das contas inativas do Fundo de Garantia do Tempo de Serviço (FGTS), pode colaborar para essa pacificação. “O setor de varejo cresceu muito neste último mês, algo que tem sido atribuído à liberação das contas inativadas do FGTS”, disse.

“Com isso, a produção industrial teve o melhor resultado desde 2013. Por isso a balança comercial registra seguidos superávit. Por isso acho até, convenhamos, que os brasileiros estão começando a ficar otimistas com a economia, segundo pesquisas feitas recentemente”, acrescentou o presidente.

Agência Brasil

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Diversos

Temer, Maia e Serra ligaram para prestar solidariedade a Lula

Desde que Marisa Letícia foi internada vítima de um Acidente Vascular Cerebral (AVC), em 24 de janeiro, o ex-presidente Luiz Inácio Lula não recebeu apoio apenas de seus aliados, ex-ministros e parlamentares petistas. Adversários no campo político também prestaram solidariedade nos últimos dias após a ex-primeira dama ser hospitalizada.

O presidente Michel Temer ligou para Lula no primeiro dia de internação de Marisa. O presidente da Câmara, Rodrigo Maia (DEM-RJ) e o ministro das Relações Exteriores José Serra (PSDB-SP) também entraram em contato.

Lula recebeu – e atendeu – telefonemas durante toda a noite da quarta-feira, 1º, dia em que o quadro de Marisa Letícia se agravou mais. A ex-presidente Dilma Rousseff, que está em viagem pela Europa desde 21 de janeiro, decidiu adiantar o seu retorno e deve chegar ao Brasil nesta sexta-feira, 3, de manhã. A volta estava marcada inicialmente para o domingo, 5.

O ex-presidente divulgou mensagem no Facebook relatando e agradecendo as manifestações de carinho e solidariedade a ex-primeira-dama.

Isto É, com Estadão

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Diversos

Temer: “Se eu ficar impopular e o Brasil crescer, eu me dou por satisfeito”

1047974-edit_02860Foto: Rovena Rosa/Agência Brasil

O presidente Michel Temer declarou hoje (30) não estar preocupado com a impopularidade que reformas propostas pelo seu governo possam causar. “Se eu ficar impopular e o Brasil crescer, eu me dou por satisfeito”, disse em São Paulo.

Temer proferiu palestra no Fórum “O novo cenário político e econômico” promovido pela Revista Exame. O presidente reiterou a necessidade de aprovação da Proposta de Emenda à Constituição (PEC) que estabelece o teto dos gastos públicos.

“A aprovação é fundamental para evitarmos a espiral inflacionária e a recessão. A dívida poderá chegar a 100% do PIB em 2024 ou antes. Será a falência do estado brasileiro”, afirmou. O presidente disse ter convicção de que a proposta será aprovada. “O Congresso hoje está muito consciente de que precisa colaborar com Executivo para que possamos sair dessa crise”, acrescentou.

Temer disse que a proposta vai colaborar para o crescimento econômico sustentável do país e evitará elevação de impostos. “Não queremos aumentar a carga tributária, porque, convenhamos, chegou ao limite”, disse. Segundo o presidente, a PEC não é elitizada, pois garantirá recursos voltados aos grupos mais vulneráveis.

Reforma trabalhista

O presidente da República comentou que a Justiça, a partir de decisões do Supremo Tribunal Federal (STF), vem fazendo readequações trabalhistas, como reduções salariais de 30%, pela interpretação da Constituição.

Essas decisões podem evitar, segundo Temer, a elaboração de propostas pelo governo federal de reformulação trabalhista, como prevista no projeto “Ponte para o Futuro”, que tem como objetivo garantir empregos e, assim, manter a arrecadação.

Ensino médio

Temer disse que a decisão de reformar o ensino médio considerou o baixo desempenho no índice de desenvolvimento da educação, que passou a apresentar uma curva descendente nos últimos anos. Segundo ele, por cerca de cinco anos, a matéria foi discutida, com pressuposto de manter disciplinas obrigatórias por um certo período, permitindo que, ao final, o aluno pudesse montar a sua grade de acordo com a graduação pretendida.

O presidente avalia que a reforma foi “bem recebida, com uma ou outra voz dissonante”. Ele citou que, na época em que era estudante, havia o colegial clássico e científico, em que os alunos cursavam uma especialização, modelo empregado na Europa e Estados Unidos. “Não me preocupa, porque essa matéria será debatida e aprovada fazendo uma grande revolução”, “Temos certeza que estamos dando um salto de qualidade na educação”, acrescentou.

Agência Brasil

Opinião dos leitores

  1. Pronto! Leia-se assim: "roubamos a petrobrás e vou colocar vcs pra pagarem o rombo que a corrupção gerou . Certamente, vou desagradar a vocês. Que se danem!"

  2. Como é homi…kkkkkk…se ele ficar impopular……kkkkkkk….esse Brasil, é mesmo o país da piada pronta.

  3. O país vai crescer com um bocado de alienados com vc derrubando a educação, em vez de obrigar novas disciplinas do conhecimento como música e ética, vc pega e derruba e corta a essêncial educação física, e no ano em que o Brasil sedia as olimpíadas. #FaustaoPraPesidente

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Diversos

Temer: Dilma usa avião da FAB para “campanha denunciando o golpe”

22jun2016---temer-concede-entrevista-ao-jornalista-roberto-davila-da-globonews-no-palacio-do-jaburu-a-entrevista-foi-ao-ar-na-noite-desta-terca-feira-21-1466571964283_615x300Foto: Beto Barata/PR

Uma série de postagens na conta oficial do presidente interino, Michel Temer (PMDB), no Twitter tem causado polêmica na rede.

Isso porque o peemedebista, quando se refere ao uso de avião pela presidente afastada, Dilma Rousseff (PT), e a sua limitação, sugere que a petista utilizaria a aeronave para “fazer campanha denunciando o golpe”.

A tese de que o processo de impeachment foi um golpe é a principal linha de defesa de Dilma.

A postagem no perfil de Temer foi feita por sua assessoria de imprensa, que divulgava trechos da entrevista dada pelo presidente interino ao jornalista Roberto D’Ávila, da GloboNews. A entrevista foi transmitida na noite desta terça-feira (21).

D’Ávila questionou Temer se ele não teria sido “mesquinho” ao restringir o uso de avião oficial por Dilma. O novo governo interino limitou o transporte aéreo de Dilma entre o Distrito Federal e o Rio Grande do Sul, onde a presidente afastada tem residência.

Nessa hora, Temer disse que Dilma “utiliza o avião, ou utilizaria, para ir fazer campanha denunciando o golpe”, que ele classificou de “uma situação um pouco esdrúxula”.

“[Ela] não está no exercício da Presidência, portanto não tem atividades de natureza governamental”, explicou Temer, sugerindo que Dilma não precisa desses serviços.

aaaaaaaaaaaaaaaaO presidente interino voltou a negar, mais uma vez, que o afastamento de Dilma configure um golpe de Estado. “Muitas vezes dizem que houve golpe. E golpe é ruptura em relação à Constituição. E aquilo que está havendo é obediência estrita ao texto constitucional. Eu não traí a ninguém. Na verdade, o que houve foi um processo de impedimento. Eu não fiz nenhum movimento em relação a isso. E o impedimento se deu, convenhamos, até por uma maioria muito significativa.”

Segundo reportagem recente do jornal “Folha de S.Paulo”, Temer, inclusive, já prometeu a líderes de sua base aliada na Câmara dos Deputados que vai adotar discursos mais contundentes contra a tese petista de que o impeachment representa um golpe.

Na entrevista, Temer afirmou ainda, entre outras coisas, que quer promover as reformas política e da Previdência a partir do momento em que for efetivado na Presidência da República. E que, caso seja realmente efetivado, não será candidato à reeleição em 2018.

UOL

Opinião dos leitores

  1. Avião pra quê ? Pra sair repetindo a ladainha do golpe ? Dilma não pensa no Brasil , ela quer saber apenas de si mesma e do seu partido. Com tanta incompetência se ela continuasse não ficaria pedra sobre pedra. Os feitos dessa senhora ficarão para sempre nos registros da história como idade das trevas do Brasil.

  2. Situação esdrúxula é o golpista infame admitir o golpe! O golpe é claríssimo e qualquer estudante de Direito sabe disso! Só não vê quem é cego de ódio partidário, ou mau caráter mesmo! Não há crime de responsabilidade, e a maioria do Senado se vendeu ou chantageou os golpistas em troca de cargos para apadrinhados políticos para, através de um julgamento político, ignorar as provas da inocência de Dilma nos autos e votar pelo afastamento definitivo desta.

  3. Chupa pt! Tchau querida, a papuda te espera junto com lula (se bem que pedrinhas seria mais adequado pra esse tipo de gente).

  4. AS PESSOAS VOTAM NO CABEÇA DE CHAPA, O VICE É INSIGNIFICANTE. SE ESSE TREME FOSSE O CANDIDATO, JAMAIS GANHARIA ELEIÇÃO.

    1. Por que o PTzinho se coligou com o maior partido do Brasil (que tem muitos votos), para ganhar a eleição? idiotas foram os PMDBistas que não lançaram candidatos. Se o PTzinho fosse sem o PMDB não teria elegido a Anta.

  5. …." Ela não está no exercício da Presidência ,portanto não tem atividade de natureza governamental "….
    O comentário do Presidente Interino foi pertinente….Até pq todas as mordomias dadas pelo Renan à "Presidenta" não havia parâmetro,basta voltar no tempo e ver como foi no caso do Collor,ele inclusive deixou a Residência Oficial e foi morar na "Casa da Dinda" no período em q durou o impedimento (processo de impeachment).
    Resumindo,
    esse povo chora de barriga cheia!!!!

  6. O HOMEM ERA O VICE E A DEFENDIA COM UNHAS E DENTES E AGORA ISSO!!!!! DE DIREITO ELA AINDA É A PRESIDENTE, NAO OCORREU O IMPEDIMENTO POVO BURRO, AGORA A COVARDIA IMPERA, NAO VOTO NELA E NAO QUERO MAIS , MAS A HIPOCRISIA É UMA DOENCA DOS TEMPOS IDOS!!! SE LIGUEM ANTES DE FALAR BESTEIRA! ! E OUTRAO O QUE MUDOU COM O TEMEROSO??????????

  7. A petezada enlouquece com Temer, fingindo não saber que quem votou em Temer foram eles mesmos.
    Como não são dados a reconhecer as coisas, ficam nessa de piadistas de terceira ou moralistas democráticos sem causa.
    Chupa petezada! Votou em Dilma e ganhou Temer.

    1. Verdade Votou em Dilma levou Temer Grátis e não reclame não, não reclame não aceita que doi menos ???????????

    1. MIMIMIMI de um Mortadela Golpista não tem Fundamento algum, portanto o choro e Livre……Buaaa Buaaaa Buaaa

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Política

Renan rejeita pedido para que Dilma e Temer sejam julgados juntos no Senado

manchetes-politica-discurso-renan1A sessão para votação de comissão de impeachment no Senado começou com um pedido para que os processos de impeachment da presidenta Dilma Rousseff e do vice-presidente Michel Temer sejam analisados conjuntamente pelo Senado. O pedido foi formulado pelo senador João Capiberibe (PSB-AP), que apresentou uma questão de ordem, em nome de sete senadores, sobre o caso.

Segundo o senador, como há conexão entre as infrações de presidente e vice, elas devem ser analisadas em um só processo. Antes de encerrar a sessão que aprovou a comissão, o presidente do Senado, Renan Calheiros (PMDB-AL), rejeitou o pedido.

No dia 5, o ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), Marco Aurélio Mello, determinou que o presidente da Câmara, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), dê seguimento a um processo de impeachment contra o vice-presidente Michel Temer na Câmara e forme uma comissão especial para tratar do caso.

Segundo o pedido, Temer também teria cometido crime de responsabilidade ao assinar quatro decretos de abertura de créditos suplementares sem aval do Congresso Nacional de dotação orçamentária. Os decretos, assinados por Temer no ano passado quando estava no exercício da presidência, são similares aos apontados no pedido formulado pelos advogados Miguel Reale Jr, Hélio Bicudo e Janaína Paschoal contra Dilma e acatado por Cunha no final do ano passado.

Segundo Capiberibe, isso demonstraria a existência de conexão entre as práticas consideradas irregulares. Capiberibe argumentou que tanto a Constituição Federal, como o Regimento Interno do Senado e o Código de Processo Civil preveem o julgamento em comum no caso da prática de crimes conexos. “Na hipótese de crimes conexos de mesma natureza, tanto o regimento quanto a Constituição preveem o julgamento simultâneo, assim, deve ser interpretado que os processos de impedimento da presidenta e do vice devem ser julgados ao mesmo tempo”, disse.

O senador Randolfe Rodrigues (Rede-AP), que também assinou o pedido, argumentou que Cunha está descumprindo a decisão do STF. “A decisão do ministro Marco Aurélio não está sendo cumprida pelo presidente da Câmara dos Deputados. Não está sendo dada sequência ao procedimento que pede o impedimento do vice-presidente, ao passo que ao processo da presidenta foi dado passo célere”, disse.

Opinião dos leitores

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