Jornalismo

Prefeitura de Pau dos Ferros se defende de acusações do MP

A Prefeitura de Pau dos Ferros emitiu uma nota nesta quinta-feira (26), se defendendo das acusações de improbidade administrativa que foram alvos de ação civil no Ministério Público. Na nota, o secretário-chefe de Gabinete, Alexandre Aquino de Oliveira, diz que as contratações emergenciais foram feitas para garantir a manutenção da rotina administrativa sem prejuízos para a população.

O secretário-chefe também ressalta que esse problema já é de conhecimento do Judiciário, retirando a qualidade de inédita dada ao fato noticiado pelo próprio Ministério Público.

Segue a nota na íntegra:

Nota de esclarecimento

Sobre matéria veiculada neste veículo de comunicação que trata de uma nova Ação Civil de Improbidade Administrativa por Dano ao Erário, a Prefeitura de Pau dos Ferros esclarece que:

1 – É de conhecimento de toda a população e também do próprio Ministério Público, a situação caótica em que se encontrava a Prefeitura de Pau dos Ferros, no inicio da gestão do Prefeito, Leonardo Nunes Rego. Essa situação obrigou a administração a realizar, em caráter de emergência, a aquisição de produtos e contratação de serviços para garantir o seguimento das rotinas administrativas e evitar o prejuízos a população.

2 – Esta foi uma das poucas contratações realizadas pela administração, que se deu por meio da modalidade Dispensa de licitação.

3 – Superado o momento inicial de dificuldade, todas as contratações realizadas pela administração foram por meio das modalidades Pregão Presencial ou Tomada de Preço.

4 – Este processo (0000115-39.2012.8.20.0108) ajuizado pelo Ministério Público é semelhante a um já existente sob o número (0002276-66.2005.8.20.0108). Ambos tratam de um mesmo processo de licitação, realizado em 2005, sob o número 06/2005.

5 – Esta ação original de 2005, foi impetrada por um cidadão, e possui, exatamente as mesmas partes e trata de um mesmo objeto. Atualmente, ela encontra-se conclusa para sentença, conforme pode ser observado acessando o site do Tribunal de Justiça.

6 – Essa situação pode ter ocorrido, por um lapso do Ministério Publico, visto que o mesmo, de forma rotineira, tem seus membros deslocados para outras comarcas. Estas mudanças resultam em situações como estas.

7 – Casos semelhantes a esses, são tratadas de “litispendência”, pois trata-se de uma ação semelhante já existente, resultando em arquivamento.

8 – Atualmente, o governo municipal, em uma atitude inédita, comunica ao Ministério Público, todos os procedimentos licitatórios abertos. Atitude que ganhou repercussão e foi elogiada por toda mídia estadual, tamanha a iniciativa de transparência, zelo e respeito com o dinheiro público;

9 – Todo o Governo Municipal encontra-se aberto a solicitações do Ministério Público, reconhecendo o seu dever em averiguar todas as ações. Essa solicitude é reflexo da transparência empregada em todos os atos, bem como, a certeza do zelo com a coisa pública;

Desta forma, não se trata de um fato novo, e sim, de uma situação existente e que aguarda sentença do Poder Judiciário.

Alexandre Aquino de Oliveira
Secretário-chefe de Gabinete

Opinião dos leitores

Comente aqui

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *

Jornalismo

MP abre ação civil contra prefeito de Pau dos Ferros

A situação está complicada pras bandas da “Tromba do Elefante”. O Ministério Público deu entrada na semana passada com uma Ação Civil de Improbidade Administrativa por dano ao erário público contra o prefeito de Pau dos Ferros, Leonardo Rego; contra o sogro do prefeito, Manoel Florencio de Paula Neto; contra o primo do prefeito, Boanerges de Freitas Barreto Filho; e contra os empresários Antonio de Freitas Neto e Francisco Osimar Ferreira Chaves.

Os seis são acusados de irregularidades em processos licitatórios vencidos pela empresa Freitas e Chaves Ltda. ME. A empresa vencedora dos processos licitatórios é de propriedade de Antônio Freitas e Francisco Chaves, ambos parentes da secretária de Ação Social de Pau dos Ferros, Emília Suzana.

A Ação foi recebida pela Justiça, que determinou a imediata apuração dos fatos, bem como a notificação dos acusados para que eles apresentem a defesa. Se ficar comprovado algum tipo de irregularidade e for condenado, o prefeito pode perder o cargo, ficar inelegível e ainda ser obrigado a ressarcir aos cofres públicos todos os valores gastos na contratação da empresa.

Comente aqui

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *

Judiciário

Ex-prefeito de Taipú é condenado a ressarcir município por superfaturamento na compra de ônibus

A Justiça do Rio Grande do Norte condenou o ex-prefeito de Taipú/RN a devolver aos cofres públicos daquele município R$ 13 mil, referentes ao superfaturamento de um convênio com o MEC para a aquisição de ônibus escolar.

Segundo o a decisão, o superfaturamento é uma das partes das irregularidades praticadas pelo gestor, que, segundo o processo, enriqueceu ilicitamente e causou grave lesão ao patrimônio público municipal.

A ação judicial foi imposta pelo município de Taipú, que foi acatada pelo TJ e pelo Ministério Público. O ex-prefeito negou as várias acusações feitas pela atual gestão do município.

Com informações do TJRN

Comente aqui

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *

Política

Micarla vai responder processo de improbidade no TJ

A denúncia de improbidade administrativa contra a prefeita de Natal Micarla de Sousa, na qual ela é acusada de ilegalidade no caso da contratação da empresa A Azevedo na locação do imóvel onde hoje funcionam as Secretarias de Educação e Saúde do Município, tramitará no Tribunal de Justiça. O juiz Ibanez Monteiro, titular da 2ª Vara da Fazenda Pública, decidiu que a gestora da capital potiguar tem direito a foro privilegiado, por isso, será no Tribunal de Justiça o trâmite do processo.

Na decisão, o magistrado observou que a 1ª Câmara Cível da Corte já havia decidido, em julgamento do agravo de instrumento, pela incompetência do juízo de primeiro grau. “O Egrégio Tribunal de Justiça do Estado do Rio Grande do Norte firmou marcante entendimento, pari passu àquele emanado do Colendo Superior Tribunal de Justiça – que, por sua vez, adotou orientação do STF – declarando a incompetência absoluta do Juízo de primeiro grau para processar e julgar as ações de improbidade administrativa em que figurem como demandadas aquelas pessoas sujeitas, por disposição constitucional, à prerrogativa de foro”, escreveu o magistrado na decisão.

A DENÚNCIA

Na acusação de improbidade administrativa figuram como réus, além da prefeita Micarla de Sousa, o empresário Haroldo Cavalcanti de Azevedo, Carlos Frederico de Carvalho Bastos (gerente do grupo A Azevedo), a própria empresa jurídica A Azevedo, o Município de Natal, e as ex-secretárias de Educação, Adriana Trindade, e de Saúde, Ana Tânia Sampaio.

Na denúncia, os promotores do Patrimônio Público apontaram irregularidades no processo de escolha do imóvel. O contrato, ainda em curso na Prefeitura de Natal, garante ao empresário Haroldo Azevedo R$ 126.196 na locação do prédio onde funcionava o Novotel para as Secretarias Municipais de Educação e Saúde. Em 101 páginas os promotores relatam as supostas irregularidades no contrato. O Ministério Público afirmou ter descoberto, durante as investigações, que o “chamamento público para locação de imóeis para a Secretaria Municipal de Saúde e Secretaria Municipal de Educação  foram direcionados para beneficiar a empresa A.Azevedo Hotéis e Turismo Ltda”.

Tribuna do Norte

Comente aqui

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *

Política

Ex-prefeito Zé Lins inocentado da acusação de improbidade administrativa

Política em Currais Nova pegando fogo, ontem Milena Galvão se filiou ao PMDB e o ex-prefeito Zé Lins foi inocentado da acusação de improbidade. Tinha quem achava que o ex-prefeito já estava fora do pareô. Segue post de Marcos Dantas

A informação foi confirmada pelo Tribunal de Justiça.  O ex-prefeito Zé Lins foi inocentado da acusação de improbidade administrativa, quando era prefeito de Currais Novos. A decisão do desembargador Amaury Moura Sobrinho confirmou sentença proferida pela Vara Cível da Comarca de Currais Novos, que configurou como mera irregularidade e não improbidade a ação do ex-prefeito.

Os assessores jurídicos da prefeitura de Currais Novos, hoje administrata pelo prefeito Geraldo Gomes (DEM), ajuizaram a ação, afirmando que no dia 24 de outubro de 2008, foi ajuizada uma Ação de Execução por parte de uma empresa de serviço de impressões para cobrar, do município, a quantia de R$ 5.307,85, pelo serviço de confecção de três lonas. Como o pagamento não foi honrado; no dia 05 de novembro de 2008, foi determinada a citação do município para opor embargos, através de seu ex-prefeito. Mas não foi apresentada defesa, o que segundo o procurador de Currais Novos, teria trazido grande prejuízo para o município. Para a atual gestão, a não interposição de qualquer defesa, configuraria improbidade administrativa.

Comente aqui

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *

Polícia

Vice-Prefeito de Campinas preso ao desembarcar em Guarulhos

Atolado em um mar de mala até o pescoço, o vice-prefeito de Campinas Demétrio Vilagra (PT), foi preso ontem ao desembarcar em Guarulhos. Segue vídeo:

 

 

Comente aqui

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *