Política

PT divulga que Lula foi inocentado em ações não julgadas

Foto: AFP

As recentes vitórias do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva na Justiça levaram o PT a usar politicamente as decisões e a divulgar que o petista foi “inocentado” em ações que não tiveram o mérito julgado. Segundo juristas ouvidos pelo Estadão, embora Lula possa ter se livrado da maioria dos processos, as decisões não atestam, necessariamente, que ele foi absolvido.

Nos últimos anos, após derrotas jurídicas que lhe custaram 580 dias de prisão, Lula respondeu a 20 ações. Em apenas três situações houve, de fato, a absolvição. Outros 16 casos foram interrompidos por questões processuais ou reviravoltas que levaram ao arquivamento das ações. O ex-presidente ainda responde a uma ação criminal que apura tráfico de influência na compra de caças suecos, alvo da Operação Zelotes. Neste último, não houve julgamento.

Em um caso recente que marcou as últimas derrotas da Operação Lava Jato, o ministro Ricardo Lewandowski, do Supremo Tribunal Federal (STF), ordenou a suspensão de duas investigações contra Lula. O magistrado afirmou que os processos usavam como prova delações premiadas que já haviam sido invalidadas.

Com base neste e em outros casos semelhantes, o PT lançou uma peça publicitária intitulada “Memorial da Verdade”, na qual cita 19 ações em que Lula teria sido inocentado. O texto lista processos em que o ex-presidente foi “inocentado” e três em que foi “absolvido”. A diferença entre os termos utilizados, segundo o professor de Direito Penal da FGV-Direito Rio Felipe Lima Almeida, se deve ao fato de as decisões da Justiça não tratarem, objetivamente, de inocentar réus e acusados.

“A expressão ‘inocente’ não é técnico-jurídica. Inocentes todos nós somos até que se tenha uma sentença condenatória transitada em julgado, e realmente isso não existe em relação ao ex-presidente Lula”, afirmou o professor. “Agora, trancamento de ação penal, arquivamento de inquérito ou rejeição de denúncia, nessas situações nós não temos o enfrentamento do mérito, então não há sentença do Estado dizendo que não houve crime.”

Ou seja, diferentemente da inocência, a absolvição é um elemento jurídico registrado no Código de Processo Penal. Esse tipo de decisão reconhece que as acusações apresentadas contra uma das partes em determinado processo são improcedentes. A partir daí, o caso é encerrado e o réu deixa a posição de suspeito.

‘Discursos’. “Não podemos confundir um discurso político com um discurso jurídico. Aqui há um tom retórico, de persuasão. Há uma disputa política e de narrativa. Parece uma estratégia política, mas, do ponto de vista jurídico, todos são considerados inocentes até uma sentença penal condenatória”, afirmou a professora de Direito Penal da FGV-Direito de São Paulo Raquel Scalcon.

Os 19 casos em que a defesa do ex-presidente alega inocência nas redes sociais são dois trancamentos de investigações, quatro denúncias rejeitadas, quatro decisões anuladas – a partir do reconhecimento de suspeição do ex-juiz Sérgio Moro –, dois arquivamentos, uma prescrição (impossibilidade de punir por causa da idade) e um reconhecimento de legalidade nas palestras realizadas por Lula. A maioria foi por ausência de provas.

Quando uma denúncia é rejeitada, o juiz responsável pelo caso indica que a acusação não conseguiu reunir elementos mínimos para oferecer uma denúncia contra o réu e encerra o caso ainda na fase preliminar, antes mesmo que haja julgamento do mérito. Algo semelhante ocorre quando há trancamento de investigação – geralmente a pedido dos próprios investigadores do caso –, pois fica reconhecido que as provas reunidas não indicam crime, de modo que não é necessário prosseguir com as apurações.

A divulgação das vitórias processuais de Lula coincide com o momento em que o petista aparece na frente em pesquisas de intenção de voto para as eleições de 2022. Na sexta-feira passada, a primeira pesquisa Datafolha depois das manifestações antidemocráticas de 7 de Setembro mostraram o ex-presidente com ampla vantagem em relação ao presidente Jair Bolsonaro em caso de disputa no segundo turno do ano que vem. Se a disputa fosse realizada hoje, o ex-presidente venceria o atual por 56% a 31%.

Lava Jato. Em relação ao que veicula o PT, as alegações mais questionáveis quanto à inocência do ex-presidente envolvem os casos triplex do Guarujá, do sítio de Atibaia e sobre a compra de um terreno para o Instituto Lula, porque todas foram anuladas com base em decisões do Supremo que reconheceram a incompetência da 13.ª Vara Federal de Curitiba para julgá-lo e a parcialidade do ex-juiz Sérgio Moro ao proferir as sentenças contra Lula.

Nessas situações, a validade das decisões foram desfeitas, mas dois dos casos ainda podem ser retomados, já que o Supremo apontou erros processuais, e não ausência de provas, como sugere a publicidade petista. À exceção do caso do sítio de Atibaia, cuja denúncia foi reapresentada e rejeitada pela Justiça do Distrito Federal, nos outros dois casos é possível que as ações sejam reiniciadas.

“Todos começam o ‘jogo’ do processo penal sendo inocentes. Se esse processo não termina de uma forma específica, com o trânsito em julgado da sentença penal condenatória, a pessoa continua, tecnicamente, sendo inocente”, disse o advogado criminalista Fernando Castelo Branco, professor de Processo Penal da Faculdade de Direito da Pontifícia Universidade Católica de São Paulo (PUC-SP).

Manter o status de “inocente”, no entanto, não é a mesma coisa que “ser inocentado” pela Justiça, como sustenta a defesa do ex-presidente, afirmou o professor. “É possível que estejam (a defesa de Lula) carregando nas tintas para estender esse caráter de análise de mérito (a situações em que ela não aconteceu)”, disse Castelo Branco. “Talvez a maioria dos casos não tenha tido essa análise de mérito. Mas o fato é que ele (Lula) não perdeu a condição de inocente, muito embora não tenha tido um julgamento de mérito (em muitos dos casos)”, observou o professor.

Estadão

 

Opinião dos leitores

  1. Meu amigo, esse cidadão pode roubar, assassinato, prevaricar e mentir que não vai acontecer nada contra ele, principalmente partindo do STF, pois o partido dele indicou a maioria dos ministros de lá.

  2. pt sendo pt, partido das trevas e das mentiras, ainda tem idiotas que acreditam nessa praga!!

  3. Será que vai existir na face da terra alguém mais sujo que esse elemento??????, onde tem coisas erradas o cara estar no meio,como consegue estar em tantas falcaturas????????

    1. Já existe, num sabe não tu?! São tantas emoções kkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkk…. Mito, minto…

  4. Vamos aos fatos: o Lula foi condenado pelo moro. Descobre-se em seguida que tudo não passou de uma armação do juiz em conluio com a turma da lava jato (tudo comprovado) para condená-lo e tira-lo da eleição em 2018. Devido a isso, o moro foi julgado como parcial (tomou partido para prejudicar o Lula), conduta inadmissível em qualquer birosca que tenha o nome de justiça , imagine em um sistema judiciário de uma nação. Todos os processos que estiveram com a turma lavajatista, foram encerrados por suspeição. E outros vêm sendo encerrados por falta de provas, etc e etc. Já
    são 19 noves processos que o Lula vence. Como não é inocente? Pra ser condenado, a pessoa tem que ser condenado até não poder recorrer mais. O Lula não responde a nenhum processo (ainda tem um que tem gente que precisa de alguma midia, mas será inocentado também, devido a fragilidades da denúncia)não tem nenhuma condenação e vcs querem por que querem que ele seja culpado? Sei que os posts aqui são direcionados para uma turma com um peso enorme na cabeça e por isso mesmo, com dificuldades de raciocinarem, mas precisa ter um mínimo de bom senso. O contrário de condenado é inocentado. Vamos raciocinar? Façam um esforço, não custa nada. Se ele não está condenado, ele está…, está… bravo! Inocentado. Vcs conseguem. Tem o lado ruim pra vcs, o Lula, com isso, ganha em todas as pesquisas que saem até hoje e pior, pode ser no primeiro turno.

    1. Sabe do que mais, o nove dedos é um santo e amém. Vai te catar ô suvaco cabeludo.

  5. Um partido que foi criado na intenção de enganar, sobrevive de mentiras, enrolação e falcatruas, pra essa turma é normal mentir.

    1. Bolsonaro do RN, o ilustre senhor se faz de ignorante e desentendido, todos sabemos que na arte ou profissão e ciencia política só ganha mesmo a maioria dos votos do povo quem sabe mentir, só ganha mesmo para o cargo do poder executivo quem mente mais, promessas e mais promessas pessoais e colectivas mentirosas, o bom marketing político è a usual, sabia e inteligente mentira sofisticada para o dominio intelectual da massa, isso acontece desde o inicio da historia da arte, profissão, ciencia política na/da democracia do Satanás.

    2. Quem mente comete trapaça,fraude ou corrupção, como diz a frase popular do Brasil :quem mente furta ou roubar.
      O mundo é dos mais espertos a humanidade sobrevive da trapaça na vida social e econômica no chamado mundo material.

  6. Esse sr. é tão inocente que estão perdoando ele sem ser julgado. O cara não fez nada. Para que julgar. O CÉU te espera LADRÃOOOOOOOOOOOOOOOOOO

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Judiciário

Padre Robson é inocentado de acusações de lavagem de dinheiro em Trindade – GO

Em decisão unânime, na tarde desta terça-feira (6/10), o Tribunal de Justiça de Goiás inocentou padre Robson de Oliveira das acusações de lavagem de dinheiro. A informação foi confirmada pela defesa do religioso ao Correio. Investigações do Ministério Público de Goiás, por meio da Operação Vendilhões, tinham indicado que o réu havia movimentado R$ 2 bilhões em 10 anos, por meio da Associação Filhos do Pai Eterno (Afipe), com sede em Trindade (GO).

O julgamento de padre Robson começou às 13h e, após quarenta minutos, foi proferida a decisão do desembargador Nicomedes Domingos Borges, acompanhado por unanimidade pela 1ª Câmara Criminal. A ação do MP contra o religioso foi, portanto, arquivada.

“Com isso, fica reconhecido que não houve a qualquer ilicitude praticada pelo religioso, que sempre se dispôs a esclarecer toda e qualquer dúvida sobre a sua atuação na Afipe ou em qualquer outro âmbito de evangelização”, resumiu o advogado de defesa Pedro Paulo de Medeiros.

Cléber Lopes, também advogado de defesa do padre, afirmou que a decisão dos magistrados reforça que “a associação presidida pelo pároco é de natureza privada e não houve qualquer desvio de valores, sendo certo que todos os investimentos foram aprovados pelos membro da associação”.

“A decisão do tribunal reconhece o que a defesa já havia dito há algum tempo. Esperam, com isso, que o sacerdote possa ter a sua biografia restaurada”, diz o advogado.

Operação Vendilhões

A investigação do Ministério Público havia apontado que a Afipe recebia doações altas de fiéis, chegando a receber R$ 20 milhões em doações por mês. O órgão apurou, ainda, que parte dos recursos teriam sido usados na compra de fazendas e de uma casa de praia. Em setembro passado, dois representantes do Vaticano estiveram em Trindade para investigar a associação.

Correio Braziliense

Opinião dos leitores

  1. Não adianta bater nos filhos de Deus, o exército de anjos vêem em sua defesa. Quem é de Deus, ele jamais o abandonará.

  2. Graças a Deus! Deus seja louvado! À verdade sempre vem à tona. O negócio é à pessoa ter fé em Jesus Cristo e confiar que só ele é capaz de obrar milagres em nossas vidas. Com certeza absoluta o senhor Jesus jamais abandonou o Padre Robinson. Por que quando à pessoa é inocente, Jesus Cristo manda os seus anjos proteger, guardar e caminhar na frente de seus filhos. Fé sempre Padre Robinson. Por que o senhor não está só nessa caminhada. O senhor é contigo e Maria também. Mãe protetora de seus filhos, não tem outra igual. Eu acredito na sua inocência e minha família também. Deus te abençoe poderosamente amém!

  3. Glória a Deus, que protege seus filhos!
    É uma pena que antes do julgamento a reputação do padre tenha sido jogada no lixo pela perversa imprensa.
    Mas a alegria vem !

  4. Sempre acreditei em sua inocência.
    E reserva todos os dias por ele.
    Estou muito feliz com está noticia.

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Judiciário

(FOTOS) – O QUE DIZER? Homem é solto 7 anos após ter sido inocentado por crime de latrocínio, em João Pessoa-PB

Fotos: Reprodução/TV Cabo Branco

Eridan Constantino, de 32 anos, foi solto nesta sexta-feira (31), após sete anos preso injustamente, em João Pessoa. Ele foi acusado de latrocínio em 2011, mas o Tribunal de Justiça da Paraíba (TJPB) o absolveu do crime e expediu um alvará de soltura em 2013, que não foi cumprido.

A Defensoria Pública do Estado, em nota, informou que Eridan “foi assistido por defensor público atuante na 5ª Vara Criminal, tendo sido condenado no processo. Insatisfeito com a sentença condenatória, o defensor público impetrou recurso junto ao Tribunal de Justiça da Paraíba, conseguindo sua absolvição pela 1ª Câmara Criminal. Entretanto, quando o preso é constituído de advogado particular, ele deixa de procurar a Defensoria Pública por sua inteira decisão”.

A Vara de Execuções Penais do TJPB não se pronunciou sobre o caso até a publicação da matéria. A defesa de Eridan informou que pretende entrar com uma ação pedindo indenização.

Conforme o processo, o crime aconteceu em 2011, no bairro de José Américo, em João Pessoa. Um suspeito, que estava com o celular da vítima, foi preso e apontou que Eridan também tinha participado do latrocínio.

Eridan foi preso e condenado a mais de 20 anos de reclusão. Em maio de 2013, dois anos após o crime, a Câmara Criminal do Tribunal de Justiça da Paraíba o absolveu do processo e decretou a inocência dele. Porém, o alvará de soltura não chegou à Vara de Execuções Penais, de acordo com a defesa de Eridan.

Nesta sexta-feira (31), Eridan saiu da penitenciária de segurança máxima PB1 e abraçou a mãe, Maria da Penha, após 9 anos e 3 meses preso.

“Eu passei por muita dor, muito sofrimento, mas hoje em dia, para honra e glória do meu Deus, eu tô em posse de vitória. Porque Deus fez com que aparecesse uns anjos pra descobrir esse erro que aconteceu pra ter mantido meu filho preso esse tempo todinho”, disse a mãe de Eridan.

Os anjos de Maria da Penha são os advogados Joallyson Resende e Thiago Melo, que descobriram que o alvará de soltura de Eridan já havia sido expedido.

“Houve a condenação do Eridan, exclusivamente com essa delação feita na fase inquisitorial, que foi retratada judicialmente pelo co-réu (o primeiro suspeito preso) e como há essa fragilidade na prova do crime a Defensoria Pública que na época patrocinava a causa interpôs o recurso de apelação” relatou o advogado Joallyson.

A defesa de Eridan acredita que o erro aconteceu por uma falta de comunicação entre as varas e o Tribunal de Justiça da Paraíba.

“Infelizmente, hoje, no nosso país, muitos apenados não tem o acompanhamento devido por uma defesa técnica. Só agora quando ele nos contratou para analisar o processo dele foi que verificamos esse erro que inclusive já poderia ter sido verificado anteriormente”, disse o advogado Thiago Melo.

Os advogados Thiago Melo e Joallyson Resende foram contratados há 20 dias, antes Eridan era representado pela Defensoria Pública. Após assumir o caso, a dupla de advogados conseguiu um novo alvará de soltura.

“Hoje eu também nem tenho explicação pela minha felicidade, saber que a Justiça tá sendo feita e ele inocente. Sete anos inocente e dentro desse presídio, o quanto ele sofreu e o quanto a família sofreu”, conta Dona Maria da Penha.

Agora livre, Eridan sonha em voltar a trabalhar. “Ali é onde a gente aprende tanto coisas boas como ruins, mas graças a Deus botar minha mente pra frente e voltar a trabalhar e tentar conseguir mudar essa história”.

G1

Opinião dos leitores

  1. PQP! O que tem esse pobre coitado injustiçado com a merda da política, com Bolsonaro, com Lula ou outro bandido FDP? Esses doentes mentais aproveitam tudp pra levar pra esse campo podre de esquerda, direita ou centro. Mente podre, torpe!! Gado é a cabeça do meu p… seu jumento!! Cavalo!! Vira a porra desse disco furado. Sobre o caso do cidadão inocente, o da matéria, preso injustamente há quase uma década, que o Estado pague caro por isso, que o juíz do caso e os outros culpados sejam responsabilizados exemplarmente. Vai devolver o tempo perdido por esse coitado? As noites mal dormidas? As humilhações? Nunca, jamais!! Mas os atores responsáveis pir essa crueldade têm que sentir no bolso e na pele a barbárie que cometeram.

  2. Eu acho que E O PT? esse é um caso que E O LULADRÃO? tem que ser analisado ESQUERDALHA TEM QUE MORRER! sob uma ótica mais CLOROQUINA UBER ALLES imparcial, tendo em vista CANALHAS COMUNISTAS! que se trata de uma questão MITÔ! com vários casos JEAN. WILYANS AAhhhhh!!! diferentes

    1. Para Adélio Bispo, surgiram 4 advogados de jatinho no mesmo dia.
      Quem pagou?
      Esse foi um caso muito simples.
      O rapaz foi absolvido.
      Como ninguém ficou sabendo?
      Lula teve advogados caríssimos, que não se sabe quem pagou, que alugaram o STF durante uns 2 a 3 anos pois quase toda semana entravam com um recurso protelatório.
      Deve ter sido uns 100 recursos.
      O STF não fazia mais nada pois toda semana tinha que analisar um novo recurso dos caríssimos advogados de Lula.
      Já esse rapaz, não teve pastoral carcerária, não teve comissão de direitos humanos…
      Um deputado de extrema esquerda até pediu para o STF proibir operações policiais na rocinha.
      Esquerda é esquerda.
      Nos 13 anos de lulopetismo foram 650 mil homicídios e o narcotráfico tomou conta do Brasil, especialmente do Nordeste, que antigamente era uma região tranquila.
      E Lula ainda diz que foi bom para o Nordeste.
      O Nordeste se tornou a região mais violenta do mundo.
      Com Bolsonaro, o número de homicídios foi o mais baixo nos últimos dez anos.
      Os traficantes de drogas não gostam de Bolsonaro.
      Por que será?
      Em quem traficantes votam?

  3. Esse pobre coitado não é político. Não tem um STF para chamar de seu e ministros superiores para servi-lo. Inocente, perece na cadeia. Enquanto bandidos condenados vivem soltos e influenciando em Brasília.

    1. Lula tem advogados caríssimos.
      Anda de jatinho.
      Viaja para Paris.
      Isso é que é injustiça.
      Condenado em terceira instância.

  4. Não tem dinheiro no mundo q pague uma injustiça dessa! Promotor e q atuaram no caso deveriam passar o mesmo o mesmo tempo preso e ter os bens sequestrados p ressarcimento do dano moral e material sofridos, inbstante a indenização q o Estado tem q pagar. Pilantras acobertados pelo Estado. Só quem sabe a dor de uma injustiça é quem sofre. Sempre registro q a dor moral é pior do q a dor física, pois, com a morte acaba a dor física e a dor moral é sentida a todo instante!

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Judiciário

Ex-delegado geral acusado pelo MPRN de usar influência para atrapalhar investigação do caso do IPEM é inocentado pela Justiça

Uma sentença proferida pelo juiz Cícero Macedo, da 4ª vara da fazenda, absolveu o delegado aposentado Ronaldo Gomes da acusação de um possível tráfico de influência junto ao ex deputado Gilson Moura para estancar a operação do IPEM, em ação do Ministério Público que apurava o recebimento de gratificações e diárias por funcionários fantasmas.

Há cinco anos, o Ministério Público, por meio da Promotoria de Defesa do Patrimônio Público da Comarca de Natal, ingressou com uma ação Civil Pública que visava a responsabilização pela prática de atos de improbidade administrativa contra o deputado estadual Gilson Moura, o delegado de Polícia Civil Ronaldo Gomes de Moraes e o ex-diretor geral do IPEM, Rychardson de Macedo Bernardo.

“Concluo, pois, pelas provas dos autos, que em relação ao réu Ronaldo Gomes não há como enquadrar a sua conduta na norma prevista no inciso I do art. 11 da LIA. Não é possível nem mesmo concluir, pelas provas dos autos, que tenha havido ao menos a tentativa de fraudar a lei ou a regra de competência”, diz trecho da sentença do juiz Cícero Macedo.

O advogado criminalista Paulo Pinheiro que patrocinou a defesa do ex-delegado geral Ronaldo Gomes, comemorou: “Sempre confiamos na justiça, a ação desde a sua gênese era anômala, seja pela inconsistência probatória e baseada única e exclusivamente na palavra de um delator. Tudo isso foi demonstrado na instrução processual, não poderia haver outro resultado senão a improcedência da ACP em sua integralidade”.

Por fim, o advogado ainda alerta para a cautela em deflagrar ações desta natureza, tendo em vista, que a estigmatização social e o prejuízo moral são devastadores. O caso, inclusive, fez o delegado pedir exoneração e se aposentar em meio aos problemas de saúde que foram se somando com o desgaste.

“Foi uma carga de estresse muito grande na época. O delegado ficou debilitado. Como já estava no tempo, preferiu se aposentar pra tratar sua saúde. A instrução foi demorada e felizmente conseguimos provar de fato que a denúncia foi absurda em todos os sentidos”, concluiu.

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Judiciário

Marceneiro é inocentado após ser acusado de roubar R$ 50 e ficar preso 6 meses em SP

Foto: Arquivo Pessoal

O marceneiro Nelson Neves Souza Junior, de 29 anos, foi inocentado da participação em um assalto após ficar quase seis meses preso em Praia Grande, no litoral de São Paulo. Ele era suspeito de roubar R$ 50 de um correntista em uma agência bancária, mas acabou absolvido pela Justiça ao provar que estava trabalhando.

O crime ocorreu em junho de 2014, mas não houve flagrante. Um inquérito na polícia foi aberto para identificar dois homens suspeitos de roubarem R$ 1.400 de uma pessoa que foi abordada e intimidada na área de caixas eletrônicos em um banco no bairro Guilhermina. Além do dinheiro, a dupla teria levado o cartão da pessoa.

Segundo o advogado Erico Lafranchi, que defendeu o marceneiro no caso, a vítima identificou um dos suspeitos em um álbum fotográfico na delegacia. “Mas os dados atribuídos ao homem na foto eram, na verdade, do Nelson. Os dois têm fisionomias distintas: traços do rosto, cor da pele e até mesmo cabelos diferentes”, diz.

O inquérito foi finalizado sem a indicação do comparsa e apresentado ao Ministério Público, indicando Nelson como um dos autores do crime. Ele foi denunciado e a Justiça decidiu pela prisão preventiva (por tempo indeterminado) dele. O mandado foi cumprido por policiais civis, que o encontraram em casa, às vésperas do natal em 2017.

“Eu acreditava que tudo não passava de um mal entendido. Não era possível. Eu falei para minha mulher que voltava logo, pois acreditava que iria esclarecer tudo na delegacia, mas eu demorei quase seis meses para voltar. Quando eu fui algemado, eu não acreditei. Perdi o nascimento do meu filho mais novo em janeiro”, lembra o marceneiro.

Nelson foi encaminhado à Cadeia Pública e depois levado ao Centro de Detenção Provisória (CDP), localizado na mesma cidade onde mora. “Acabou com o meu chão. Nunca tinha pisado numa cadeia e minha família sempre esteve no lado certo. Moramos em comunidade, mas não somos do crime. Não tenho um histórico de nada errado”, diz.

Homem ficou preso no Centro de Detenção Provisória (CDP) de Praia Grande, SP — Foto: Reprodução/TV Tribuna

O marceneiro era o 28º detento locado em uma pequena cela no CDP. “Eu dormi ao lado de pessoas que eu nunca tinha visto na minha vida e que tinham os piores pensamentos possíveis. Fiquei pensando em Deus o tempo todo e foi ele quem me deu forças para me manter em paz, na esperança que eu poderia sair daquele lugar”, explica.

Lafranchi, que o defendeu, provou à justiça que um erro havia sido cometido. “O depoimento da vítima mudou da polícia para o juiz. Primeiro, ela afirmou que tinha sido roubada em mais de R$ 1 mil, mas depois afirmou que R$ 50 tinham sido levados. E depois afirmou que o cartão de crédito não foi levado”, afirma.

A contradição nos depoimentos das vítimas e a falta de provas, já que câmeras de monitoramento do estabelecimento não registraram a abordagem, sustentaram a absolvição do marceneiro. O álibi foi corroborado após a comprovação de que ele cumpria expediente em um terminal portuário em Santos no momento do crime.

“Não há prova segura de autoria de roubo por parte do réu”, escreveu o juiz Eduardo Ruivo Nicolau, da 2ª Vara Criminal do Foro de Praia Grande, na decisão que o absolveu da acusação do suposto roubo. O Ministério Público de São Paulo concordou e também indicou, sem ressalvas, pela inocência do então acusado.

“Meu filho mais velho, de 6 anos, chegou a acreditar que o pai dele era um criminoso. Hoje sinto revolta, decepção e tristeza. Meu medo é ser abordado pela polícia e voltar para aquele lugar sem qualquer motivo justo, mais uma vez. Eu não fui o primeiro e também não serei o último. Quero a minha ficha limpa”, desabafa.

O processo que o acusava consta como extinto pelo Tribunal de Justiça de São Paulo. O mesmo advogado que o defendeu vai entrar com uma ação por danos morais contra o Estado. “Além de perder o nascimento do filho, ele perdeu o emprego e a vida que tinha. Isso precisa ser reparado”, finaliza Lafranchi.

G1

 

Opinião dos leitores

  1. Vai ter concurso para o Judiciário, Carlos se matricule num cursinho, só assim, se tu conseguir ser aprovado, acho muito difícil, tu vai deixar dessa inveja que corroi você por dentro.

    1. Difícil mesmo é vc passar, Edu. Como seria sua avaliação em língua portuguesa? Lamentável, pelo que vejo em seu comentário. Se você cursou o ensino fundamental, acho que não aprendeu a utilizar as vírgulas e não tem noções básicas de coerência e coesão textuais. Obs.: sou empresário. não sou petralha mamador do Estado.

  2. Uma fortuna paga a servidores do judiciário que não trabalham direito. Era para os policiais e os servidores da justiça indenizarem o rapaz.

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Judiciário

Hospital Varela Santiago é inocentado por morte de paciente

A 1ª Câmara Cível do Tribunal de Justiça do Rio Grande do Norte isentou o Hospital Infantil Varela Santiago de uma suposta imperícia médica, que teria resultado na morte de um paciente.

A decisão saiu após o julgamento do recurso (Apelação Cível n° 2009.002280-7), movido pela unidade de saúde, contra uma sentença inicial que havia condenado o hospital ao pagamento de indenização por danos morais, além de pensão vitalícia, a qual seria repassada para a família do paciente que veio à óbito.

Segundo o recurso, o hospital argumentou que o paciente apresentou rejeição imprevisível à anestesia utilizada, pois não poderia ser detectada pelo estado atual da ciência médica, acarretando prejuízos irreversíveis.

Argumentou ainda que a perícia realizada demonstrou a impossibilidade de constatação de que o paciente poderia sofrer choque anafilático em razão da administração de anestésico, de modo que não teria existido dolo ou culpa no caso em questão.

Defesa acolhida no TJRN, que destacou que, de acordo com o depoimento prestado pelo perito Armando Aurélio Fernandes, não houve erro médico na realização dos exames pré-anestésicos.

Para o julgamento, os desembargadores destacaram também que, ao contrário da sentença de primeiro grau, a questão não deve ser decidida à luz do CDC, tendo em vista que não versa sobre relação de consumo.

A decisão ressaltou que o Instituto de Proteção e Assistência à Infância do Rio Grande do Norte, mantenedor do Hospital Infantil Varela Santiago, é uma instituição filantrópica sem fins lucrativos, prestando serviços à população em geral a título gratuito, sem a recepção de qualquer contraprestação.

Fonte: TJRN

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Política

Ex-prefeito Zé Lins inocentado da acusação de improbidade administrativa

Política em Currais Nova pegando fogo, ontem Milena Galvão se filiou ao PMDB e o ex-prefeito Zé Lins foi inocentado da acusação de improbidade. Tinha quem achava que o ex-prefeito já estava fora do pareô. Segue post de Marcos Dantas

A informação foi confirmada pelo Tribunal de Justiça.  O ex-prefeito Zé Lins foi inocentado da acusação de improbidade administrativa, quando era prefeito de Currais Novos. A decisão do desembargador Amaury Moura Sobrinho confirmou sentença proferida pela Vara Cível da Comarca de Currais Novos, que configurou como mera irregularidade e não improbidade a ação do ex-prefeito.

Os assessores jurídicos da prefeitura de Currais Novos, hoje administrata pelo prefeito Geraldo Gomes (DEM), ajuizaram a ação, afirmando que no dia 24 de outubro de 2008, foi ajuizada uma Ação de Execução por parte de uma empresa de serviço de impressões para cobrar, do município, a quantia de R$ 5.307,85, pelo serviço de confecção de três lonas. Como o pagamento não foi honrado; no dia 05 de novembro de 2008, foi determinada a citação do município para opor embargos, através de seu ex-prefeito. Mas não foi apresentada defesa, o que segundo o procurador de Currais Novos, teria trazido grande prejuízo para o município. Para a atual gestão, a não interposição de qualquer defesa, configuraria improbidade administrativa.

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