Polícia

Megaoperação de combate à violência contra mulheres prende 764 suspeitos em todo o país

Munição e revólver apreendidos durante operação Resguardo, em Goiás — Foto: PCGO/Divulgação

Polícias civis estaduais prenderam 764 suspeitos de praticar crimes de violência contra mulheres nesta segunda-feira (8) – Dia Internacional da Mulher –, na Operação Resguardo, segundo o Ministério da Justiça. “A maioria dos mandados cumpridos durante a operação são de presos que estavam foragidos, ou de pessoas que estavam em liberdade”, disse a pasta.

Ao todo, 16,2 mil policiais estão nas ruas. O ministério não informou os estados onde os suspeitos foram detidos, mas disse que “há participação das 27 unidades da federação” na operação. As prisões ocorreram no cumprimento de mandados e em flagrante.

Balanço do Ministério da Justiça, divulgado às 12h, mostra que a operação resultou no atendimento de 6.396 vítimas, na confecção de 4.115 medidas protetivas e na apuração de 1,4 mil denúncias. Além disso, 4.698 inquéritos foram instaurados e 53 armas apreendidas.

Segundo o ministério, a Operação Resguardo ocorre desde 1º de janeiro e, neste período, levou à prisão de quase 9,1 mil pessoas, além da investigação de 46,7 mil denúncias (veja números abaixo).

Denúncias apuradas: 45.722

Presos (flagrantes e mandados): 9.181

Medidas protetivas: 56.414

Vítimas atendidas: 168.866

Armas apreendidas: 1.226

Visitas e diligências: 70.090

De acordo com Rodrigo Hauer, chefe de gabinete do Ministério da Justiça, essa foi a maior ação já realizada com foco no combate à violência contra a mulher. “Operação contou com policiais civis de todos os estados, mais de 45 mil denúncias apuradas”, disse.

Jeferson Lisbôa, secretário de operações integradas do Ministério da Justiça, afirmou que mais investigações desse tipo serão feitas. “Isso vai se tornar uma operação de rotina. Hoje é uma data comemorativa, mas vamos transformar ações de defesa à mulher em rotina”, comentou.

Mandados

A operação ocorre de forma integrada entre as forças de segurança do país. Em Roraima, por exemplo, os investigadores prenderam sete pessoas nesta segunda. Mandados de prisão também são cumpridos em pelo menos outros cinco estados: Rio de Janeiro, Paraná, Rio Grande do Sul, Sergipe e Bahia.

No Rio Grande do Sul, são 39 ordens de busca e apreensão, 14 de prisão preventiva e 10 de verificação de medida protetiva de urgência. Até às 7h, no Rio de Janeiro, 25 homens haviam sido presos. Os crimes cometidos por ele são estupros, agressões e não pagamento de fiança.

G1

Opinião dos leitores

  1. Cadeia nesses vagabundos! Homem que bate em mulher não vale NADA! São verdadeiros vermes nessa sociedade.

Comente aqui

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *

Polícia

Megaoperação em todo o país combate crimes contra as mulheres

Cerca de 12 mil policiais civis de todo o Brasil estão participando, nesta segunda-feira (8), de uma megaoperação de combate a crimes contra a mulher. Coordenada pela Secretaria de Operações Integradas, do Ministério da Justiça e Segurança Pública, a Operação Resguardo acontece em mais de 1,8 mil cidades dos 26 estados e do Distrito Federal, no Dia Internacional da Mulher.

Segundo o ministério, o objetivo é localizar e deter suspeitos de ameaças, tentativas de feminicídio, lesão corporal, descumprimentos de medidas protetivas, estupro, importunação, entre outros crimes contra as mulheres. A ação visa, ainda, ao fortalecimento da atuação conjunta entre governos federal e estaduais, conforme estabelece o Sistema Único de Segurança Pública (Susp).

A operação começou a ser delineada em janeiro deste ano, com a análise de diversas denúncias, instauração de inquéritos policiais e levantamento de mandados judiciais. Desde então, quase 46 mil denúncias foram apuradas, aproximadamente 60 mil inquéritos foram instaurados e em torno de 68 mil diligências foram cumpridas em todas as unidades da federação.

No período, mais de 165 mil vítimas foram atendidas e cerca de 9 mil pessoas foram presas, sendo que ao menos 638 delas foram detidas hoje até as 10h30. O Ministério deve divulgar o balanço final da operação em todo o país no fim da tarde.

No Twitter, o Ministro da Justiça, André Mendonça, classificou a iniciativa como “a maior ação da história [do país] no combate a crimes contra as mulheres” e desejou que a operação seja “um marco” no enfrentamento a esses crimes.

Agência Brasil

Opinião dos leitores

  1. Estou profundamente desconfiado com ZeGado, fazendeiro, comedor de picanha, amigo compadre de Nove Dedos, bebedor de Haineken, admirador dos dedos de Anita (será fetiche?), ele ultimamente tem falado muito em rapazes, amoroso……….amigo……"quem disso cuida, disso usa", saia dessa.

    1. Segundo seu corrupto de estimação, o molusco de 19 tentáculos: Chama feministas do PT de ‘mulheres do grelo duro’. Mas os ASNOS aplaudem, hipocrisia sobra e que falta mesmo em vocês é a honestidade.

Comente aqui

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *

Polícia

FOTOS: Megaoperação da PM em comunidades nas zonas Norte e Oeste do Rio deixa dez mortos e seis feridos

Batalhão de Choque participou da ação nesta quarta-feira Foto 1: Marcos Nunes/ Foto 2: Reprodução

Dez pessoas morreram e outras seis ficaram feridas durante uma operação da Polícia Militar, realizada nesta quarta-feira, para acabar com uma disputa de território travada por traficantes e milicianos em oito comunidades nas zonas Norte e Oeste do Rio. Segundo a polícia, os grupos rivais também disputam a exploração de negócios irregulares, como venda clandestina de sinal de TV a cabo, fornecimento clandestino de internet e o monopólio do comércio de gás e de drogas.

Trezentos homens de cinco batalhões participaram da ação. Em Quintino, PMs do Batalhão de Operações Especiais (Bope) e do Batalhão de Choque trocaram tiros com bandidos dos morros do Dezoito, Caixa D’Água e Saçu. Neste último, que dá acesso pela mata às duas primeiras comunidades, um confronto deixou seis homens baleados. Eles foram levados para o Hospital Salgado Filho, no Méier, mas não resistiram aos ferimentos e morreram.

Outras duas mortes ocorreram na favela da Caixa d’água e mais duas no Morro do Flexal, no Engenho da Rainha. PMs também vasculharam o Morro do Urubu, em Pilares, e as Favelas Bateu Mouche, Chacrinha e Barão, na Praça Seca. Além dos mortos, outras seis pessoas foram baleadas e atendidas no Salgado Filho. Parentes dos mortos não quiseram falar com a imprensa.

Ao saber que seu irmão estava entre as vítimas do tiroteio, uma mulher passou mal e foi amparada por parentes. Segundo a polícia, foram apreendidos cinco fuzis, uma submetralhadora, quatro pistolas, rádios de comunicação e drogas. Também participaram da operação policiais do 18º BPM ( Jacarepaguá), do 3º BPM( Méier) e 9º BPM( Rocha Miranda).

Participam da operação 1º e 2º Comandos de Policiamento de Área (CPAs) – 3º BPM (Méier), 9º BPM (Rocha Miranda) e 18º BPM (Jacarepaguá) – e unidades do Comando de Operações Especiais (COE) – Batalhão de Polícia de Choque (BPChq) e do Batalhão de Operações Especiais (Bope).

O Globo

Opinião dos leitores

Comente aqui

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *

Polícia

Megaoperação apura fraudes de R$ 123 milhões na saúde do DF em governo do PT

Foto: Reprodução

Nesta quinta-feira (10), uma megaoperação, coordenada pelo Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (Gaeco), do Ministério Público do Distrito Federal e Territórios (MPDFT) com a Polícia Civil do DF (PCDF), desarticula fraudes na Secretaria de Saúde do DF. Batizada de Gotemburgo a ação investiga irregularidades na compra de equipamentos hospitalares feitas na gestão do médico Rafael Barbosa, que integrava a equipe do ex-governador petista Agnelo Queiroz. As fraudes chegam a R$ 123 milhões.

Ao todo 46 mandados de busca e apreensão – expedidas pela 1ª Vara Criminal de Brasília – estão sendo cumpridos no Distrito Federal, São Paulo, Rio de Janeiro e Goiás. Segundo as investigações, as supostas fraudes envolvem adesões a atas de registros de preços na gestão do ex-governador do Rio de Janeiro, Sérgio Cabral, direcionadas para atender interesses particulares nos processos de contratação das empresas Maquet e Med Lopes Comércio de Material Médico Hospitalar Ltda, conduzidos pela Secretaria de Saúde do Distrito Federal.

O dinheiro desviado foi transferido para o exterior, via carta de crédito pela Secretaria de Saúde para contas bancárias – na Suécia, China, Estados Unidos, França e Polônia – com pagamentos em euro e dólar para empresas pertencentes ao Grupo Getinge (unidades da Maquet pelo mundo) ou para a Moses Trading , dos EUA.

O esquema criminoso se estendeu até o Distrito Federal, por meio da venda de atas de registro de preço cadastradas pelo INTO (Instituto Nacional de Traumatologia e Ortopedia). O grupo, liderado pelos empresários Miguel Iskin, Gustavo Estellita e Claudio Haidamus, está entre os alvos da força-tarefa da Lava Jato no Rio de Janeiro. Além de fraude em licitação, eles são investigados pelos crimes de peculato, corrupção ativa e passiva, organização criminosa e lavagem de dinheiro.

O nome da operação faz alusão a cidade de mesmo nome, Gotemburgo,, segunda maior da Suécia, onde fica localizada a sede do Grupo Getinge, do qual faz parte a Maquet, a empresa responsável pela maioria dos contratos formalizados com a Saúde lidera a fabricação de camas cirúrgicas no mundo.

Diário do Poder, com Agência Brasil

Opinião dos leitores

    1. Em todo partido tem gente boa e gente ruim. Em todo partido tem ladrão. Angelo Queiroz caiu de paraquedas no PT para ser governador do DF. Eu nem me importo da sua raiva e dos outros pelo PT. O importante é que sempre estamos em segundo lugar ou em primeiro. E pelo que tudo indica em 2022 estaremos em primeiro, graças a pessoas como você. Duvida?

  1. Entregador de PTralhas, o roedor de pizza e um tal de Mané, vivem escondidos com medo de ir para Curitiba, nessas revelações escabrosas, os coitados, ficam calados.

  2. A capacidade de roubar desse pessoal do PT não tem limites, quando se pensa que terminou ao aparece mais e ainda tem militonto que defende uma quadrilha desta

    1. Gado imundo, eu não defendo bandido igual a você que defende esse miliciano!
      Se ligue! Se há desvios, tem que apurar, prender e fazer devolver o que foi desviado.

    2. Quem a gente vê defendendo bandido, fervorosamente, é o povo da direita.

      Diz logo que é fichinha e que o PT roubou mais.

      A máscara da negação e mentira já nem usa mais.

Comente aqui

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *

Polícia

Megaoperação da Polícia Civil mira suspeitos de desviar quase R$ 30 milhões do Banco do Brasil em oito estados e no DF

Crédito viciado: Polícia Civil cumpre mandado de busca e apreensão em Belo Horizonte (MG) — Foto: PCDF/Divulgação

A Polícia Civil do Distrito Federal deu início, na manhã desta quinta-feira (9), a uma megaoperação em oito estados e no DF para prender suspeitos de desviar quase R$ 30 milhões do Banco do Brasil entre 2017 e 2018.

Ao todo, a investigação deve cumprir 17 mandados de prisão temporária e 28 de busca e apreensão em Pernambuco, Goiás, Minas Gerais, Mato Grosso, São Paulo, Rio de Janeiro, Santa Catarina, Paraná e no DF até o fim do dia.

Entre os alvos estão dois ex-funcionários do banco estatal e empresários de 11 empresas terceirizadas que tinham contrato com a instituição financeira para cobrar dívidas de clientes.

Segundo a polícia, quando o cliente do banco quitava a dívida após contato com a terceirizada, o Banco do Brasil, automaticamente, pagava uma comissão. Só que, em alguns casos, o sistema apresentava inconsistência – uma espécie de erro técnico – e o pagamento tinha que ser feito manualmente por um servidor.

Dessa forma, o banco pagava um valor a mais para a prestadora de serviços e “recebia de volta um valor de propina”, apontou a investigação.

Os policiais civis identificaram que um dos responsáveis por esse pagamento, à época, chegou a receber R$ 4 milhões em créditos ao longo de dois anos. O suspeito foi demitido pelo próprio banco em janeiro. Um outro ex-funcionário também teria recebido R$ 900 mil na conta. A operação foi batizada de Crédito Viciado.

A operação é feita pela Coordenação de Combate ao Crime Organizado (Cecor) e envolve 140 agentes da unidade e de outras delegacias no país.

Denúncia

Foi o Banco do Brasil quem denunciou o esquema para a polícia após uma auditoria interna que descobriu o rombo. Com a investigação, a Justiça autorizou o bloqueio de R$ 16 milhões das contas dos suspeitos.

A prisão é temporária e vale por cinco dias. O grupo vai responder pelos crimes de peculato, organização criminosa e lavagem de dinheiro.

Esta reportagem está em atualização.

G1

 

Opinião dos leitores

  1. Pode cair em cima ….que tem PTralhas envolvidos , eles loteavam essas instituições

Comente aqui

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *