Política

Ministro do Turismo diz que se sente ‘injustiçado’, e que não houve laranjas em campanha

Foto: Valter Campanato/Ag Brasil

O ministro do Turismo, Marcelo Álvaro Antonio, disse nesta terça-feira (22) que se sente “injustiçado” e negou as acusações a respeito de um esquema de candidaturas laranjas no PSL de Minas Gerais, onde foi presidente da sigla.

Marcelo Álvaro Antonio deu a declaração durante depoimento na Comissão de Transparência do Senado nesta manhã. O ministro foi convocado a prestar esclarecimentos a respeito de investigação que o envolve sobre candidaturas laranjas.

“Me sinto injustiçado neste indiciamento, mas continuo confiando no trabalho da Polícia Federal, do Ministério Público, continuo confiando na justiça, que vai ser o melhor âmbito para provar a minha total inocência neste caso”, afirmou.

No início deste mês, o ministro foi indiciado pela Polícia Federal (PF) por crime eleitoral de omissão na prestação de contas de campanha e pelo crime de associação criminosa.

O Ministério Público Eleitoral de Minas Gerais o denunciou por três crimes envolvendo candidaturas laranja do partido em 2018 – falsidade ideológica, apropriação indébita eleitoral, pela qual o candidato se apropria de recursos destinados ao financiamento eleitoral, e associação criminosa.

Na comissão, o ministro negou a existência de candidaturas laranja. “O PSL em Minas Gerais no âmbito de 2018 não teve candidaturas laranjas”, afirmou o ministro.

Segundo o ministro, apesar de “aprofundadas”, as investigações não encontraram nenhuma “materialidade” contra ele.

Convocação

A vinda do ministro à Comissão de Transparência da Casa acontece após senadores aprovarem um requerimento de convocação – o que obriga Álvaro Antonio a comparecer na audiência pública. Pelo regimento, o ministro que faltar uma convocação pode responder por crime de responsabilidade e até sofrer um processo de impeachment.

Antes, o ministro já havia faltado outras audiências a convite dos senadores. O autor do pedido, senador Randolfe Rodrigues (Rede-AP) chegou a falar em “desrespeito” com a comissão, diante de “reiteradas ausências” de Álvaro Antonio.

“Mesmo se dispondo a vir à comissão como convidado, por diferentes vezes deixou de vir, mesmo acertando com esta presidência e com os membros desta comissão”, afirmou o senador no último dia 8, quando o requerimento foi aprovado.

No requerimento, Randolfe pede o comparecimento do ministro para prestar informações sobre a prisão pela Polícia Federal de um assessor, de um membro do PSL de Minas Gerais e de um ex-assessor, em razão das denúncias de utilização de “laranjas” como candidatos, a fim de desviar recursos eleitorais.

O senador justifica que “é importante que o ministro coloque às claras o obscurantismo que ronda as eleições do PSL, esclarecendo à República sobre o que tomou parte neste processo eleitoral, dando a sua versão dos fatos.”

G1

 

Comente aqui

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *

Judiciário

Ministro do Turismo é denunciado pelo Ministério Público de MG por candidaturas-laranja do PSL

Foto: André Santos/Prefeitura de Uberaba

O Ministério Público Eleitoral de Minas Gerais denunciou, na tarde desta sexta-feira (4), o ministro do Turismo, Marcelo Álvaro Antônio (PSL), por três crimes envolvendo candidaturas-laranja do partido em 2018. Outra dez pessoas também foram denunciadas. Os crimes são de falsidade ideológica, apropriação indébita eleitoral, que é quando o candidato se apropria com os recursos destinados ao financiamento eleitoral para proveito próprio, e associação criminosa.

O indiciamento do ministro pela Polícia Federal foi nesta quinta-feira (3), pelo crime eleitoral de omissão na prestação de contas e também pelo crime de associação criminosa. As investigações foram feitas de forma conjunta entre PF e Ministério Público.

Pela investigação, o partido inscreveu candidatas sem a intenção de que elas fossem, de fato, eleitas. Isso porque o Tribunal Superior Eleitoral decidiu que pelo menos 30% dos recursos do fundo eleitoral devem ser destinados a candidaturas femininas.

“O que se percebeu no âmbito do Ministério Público, de acordo com a prova dos autos, a formação de uma associação criminosa com o objetivo de direcionar recursos recebidos pelas candidatas mulheres para outros candidatos homens no curso da investigação. Diante desse contexto, pela prova produzida nos autos, chegou-se a conclusão de que havia duas lideranças, na verdade um beneficiário direto, o denunciado Irineu, e talvez a liderança direta dessa associação, o denunciado Marcelo”, disse o promotor de Justiça Eleitoral, Fernando Abreu.

Marcelo Álvaro Antônio é citado em depoimentos na investigação sobre o uso de candidaturas de mulheres na eleição de 2018 para desvio da verba eleitoral no estado.

Segundo inquérito da PF, ele “era e ainda é o ‘dono’ do PSL mineiro”. À época dos crimes apontados, Marcelo era o presidente estadual do PSL, partido do presidente da República, Jair Bolsonaro.

No indiciamento, a PF afirma que o então presidente do PSL em Minas “possuía o total domínio do fato, controle pleno da situação, com poder de decidir a continuidade ou interrupção do repasse de recursos do fundo partidário”.

Em nota, o ministro do Turismo, Marcelo Álvaro Antônio, afirmou que ainda ainda não foi notificado sobre o indiciamento, mas que confia na Justiça e que sua inocência será comprovada. Ele nega ter cometido qualquer irregularidade na campanha eleitoral de 2018.

Ao blog de Valdo Cruz, o porta-voz da Presidência, general Otávio Rêgo Barros, disse que o presidente Jair Bolsonaro vai manter o ministro no cargo. “O presidente da República aguardará o desenrolar do processo. O ministro permanece no cargo”, disse”.

O PSL nacional disse que não comentar o caso.

Veja a lista de denunciados:

Marcelo Álvaro Antônio – ministro do Turismo

Camila Fernandes – acusada de ser candidata-laranja

Debora Gomes – acusada de ser candidata-laranja

Haissander de Paula – ex-assessor do ministro quando ele era deputado federal, preso em junho deste ano

Irineu Inacio da Silva – deputado estadual em Minas pelo PSL – conhecido como Professor Irineu

Lilian Bernardino – suspeita de ser candidata-laranja

Marcelo Raid Soares – dono de duas empresas gráficas em Belo Horizonte

Mateus Von Rondon – assessor especial do ministro, preso em junho deste ano

Naftali Tamar – suspeita de ser candidata-laranja

Reginaldo Donizeti Soares – irmão de Roberto Silva Soares, sócio de duas empresas que prestaram serviço eleitorais às candidatas investigadas

Roberto Silva Soares – Assessor do ministro e coordenador de campanha de Camila, Débora e Naftali, preso em em junho deste ano

O indiciamento das 10 pessoas, excluindo o ministro, já havia sido feito pela PF em junho deste ano. O processo está em segredo de Justiça.

De acordo com o Tribunal Regional Eleitoral (TRE-MG), a advogada Fernanda Lage Martins da Costa, que defende as quatro mulheres suspeitas, já entrou com um pedido de habeas corpus no tribunal, que ainda não foi julgado. A advogada disse que não teve acesso ao processo e só vai se pronunciar depois de tomar conhecimento dos fatos.

Em nota o deputado estadual Professor Irineu disse que “recebeu com surpresa a notícia do seu indiciamento, hoje pela manhã, por parte da Polícia Federal. O deputado destaca que sua prestação de contas de campanha foi aprovada pelo Tribunal Regional Eleitoral (TRE-MG). Apesar da surpresa, o deputado estadual manifesta sua confiança e respeito à Polícia Federal e ao Ministério Público, e se mantem tranquilo com relação ao desdobramento das apurações. O deputado segue com a serenidade da lisura de todos os seus atos”.

O G1 tenta contato com os demais denunciados.

G1

 

Opinião dos leitores

  1. Votei no 2º turno neste presidente só tenho tido decepções.Acho que ele tem o rabo preso a este ministro do Turismo.

    1. Sua decepção é relativa ao quê mesmo? Bolsonaro sofrendo enfrentamento de todos os poderes por não fazer o "toma lá dá cá" e não fatiar os recursos públicos para aprovação das reformas. Você decepcionado com Bolsonaro, esquecendo do jogo pesado que é armado na Câmara e no senado contra as aspirações do povo.

    2. Quem votou em Bolsonaro e ainda sai dizendo por aí gosta de exibir que é burro, kkk

Comente aqui

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *

Política

Governo prefere manter ministro do Turismo no cargo até posicionamento do Ministério Público

Foto: Jake Spring – 16.jan.2019/Reuters

Mesmo com o indiciamento pela Polícia Federal do ministro do Turismo, Marcelo Álvaro Antônio, o presidente Jair Bolsonaro, por enquanto, vai mantê-lo no cargo. A informação foi passada ao blog pelo porta-voz da Presidência da República, general Otávio Rêgo Barros.

“O presidente da República aguardará o desenrolar do processo. O ministro permanece no cargo”, respondeu Rêgo Barros ao ser questionado como ficava a situação do ministro do Turismo no governo após o seu indiciamento pela PF de Minas Gerais. Marcelo Álvaro Antônio é deputado eleito pelo PSL, partido do presidente.

O presidente Jair Bolsonaro já havia dito que aguardaria o relatório da Polícia Federal para tomar uma decisão sobre a permanência de Marcelo Álvaro Antônio no cargo, investigado pela PF de comandar um esquema de desvio de recursos públicos por meio de candidaturas femininas de fachada nas últimas eleições.

O líder do PSL na Câmara, delegado Waldir (GO), disse ao blog também ser favorável à permanência do ministro no cargo até uma decisão do Supremo Tribunal Federal sobre o caso.

“Primeiro, precisamos esperar para verificar se o Ministério Público fará a denúncia. Depois, se ela será acatada pela Justiça. Até lá, ele não pode ser considerado culpado. Já vi muitos casos de indiciamento e, depois, a pessoa é considerada inocente”, afirmou o deputado ao blog.

Blog do Valdo Cruz – G1

Opinião dos leitores

  1. O MP acabou de denuncia-lo, vamos ver se o presidente irá substitui-lo, na realidade pelo discurso de Bolsonaro, os investigados não deveriam fazer parte do governo até que se comprovasse a sua inocência.

    1. Não é assim com o mito, quem manda no cabaré é o Messias

    2. Investigado não é condenado. O STF tá liberando os condenados.
      O governo tá certo , calma. Muitos interesses em jogo.

    3. Primeiro ele disse que ia aguardar o inquérito da PF.
      Agora vai esperar o MP.
      Depois vai dizer que é melhor esperar a sentença judicial.
      Depois a segunda instância e por aí vai…
      Seu lema é: Combater a corrupção dos outros

Comente aqui

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *

Política

PF indicia ministro do Turismo e mais 10 por candidaturas-laranja no PSL em Minas

Foto: José Cruz/Agência Brasil

A Polícia Federal indiciou o ministro do Turismo, Marcelo Álvaro Antônio (PSL), e mais 10 pessoas no inquérito sobre o uso de candidaturas-laranja no PSL em Minas Gerais. Ele foi indiciado pelo crime eleitoral de omissão na prestação de contas de campanha e pelo crime de associação criminosa.

O G1 entrou em contato com o assessor do ministro às 9h40 e aguarda retorno. A reportagem também tenta contato com o PSL em Belo Horizonte.

Duas ações da PF já foram deflagradas para investigar o caso. Em abril, a primeira fase da operação cumpriu sete mandados de busca e apreensão em cinco cidades de MG, incluindo a sede da legenda em Belo Horizonte . A segunda fase aconteceu em junho e cumpriu três mandados de prisão, tendo como alvo principal o assessor especial de Álvaro Antônio, Mateus Von Rondon.

Indiciados

Marcelo Álvaro Antônio – ministro

Irineu Inacio da Silva – deputado estadual em Minas pelo PSL – conhecido como Professor Irineu

Lilian Bernardino – suspeita de ser candidata-laranja

Debora Gomes – suspeita de ser candidata-laranja

Camila Fernandes – suspeita de ser candidata-laranja

Naftali Tamar – suspeita de ser candidata-laranja

Marcelo Raid Soares – dono de duas empresas gráficas em Belo Horizonte

Reginaldo Donizeti Soares – irmão de Roberto Silva Soares, sócio de duas empresas que prestaram serviço eleitorais às candidatas investigadas

Roberto Silva Soares – Assessor do ministro, preso em em junho deste ano

Haissander de Paula – ex-assessor do ministro quando ele era deputado federal, preso em junho deste ano

Mateus Von Rondon – assessor especial do ministro, preso em junho deste ano

O indiciamento faz parte da conclusão do inquérito da Polícia Federal. De acordo com o delegado Marinho Rezende, o inquérito foi entregue ao Ministério Público Eleitoral de Minas Gerais, nesta quinta-feira (3). Agora, cabe ao MPE decidir se apresenta ou não denúncia à Justiça.

Marcelo é citado em depoimentos na investigação sobre o uso de candidaturas de mulheres na eleição de 2018 para desvio da verba eleitoral no estado. Ele era o presidente estadual do PSL, partido do presidente da República, Jair Bolsonaro.

A suspeita é que o partido inscreveu essas candidatas sem a intenção de que elas fossem, de fato, eleitas. Isso porque o Tribunal Superior Eleitoral decidiu que pelo menos 30% dos recursos do fundo eleitoral devem ser destinados a candidaturas femininas.

O ministro Marcelo Álvaro Antônio sempre negou irregularidades nas candidaturas.

Candidaturas-laranja no PSL

Em março deste ano, em depoimento à Polícia Federal, a filiada do PSL Zuleide Oliveira acusou Álvaro Antônio de chamá-la para ser candidata-laranja nas eleições do ano passado. Segundo Zuleide, o ministro teria organizado sua candidatura para que ela pudesse receber – e depois devolver – verbas ao partido, desviando dinheiro público da campanha.

Zuleide detalhou que recebeu uma proposta de um assessor do ministro, então presidente do PSL em Minas, para devolver R$ 45 mil dos R$ 60 mil que receberia para a campanha. O ministro negou a acusação e disse que Zuleide “mente descaradamente”.

Outras candidatas do PSL mineiro já são investigadas pela Polícia Federal e pelo Ministério Público por suspeita de candidatura-laranja na eleição passada. As investigações apuram a denúncia de que o dinheiro enviado às candidatas teria sido devolvido a assessores do ministro Marcelo Álvaro Antônio.

A ex-candidata a deputada federal Adriana Moreira Borges disse ao Ministério Público Eleitoral também ter recebido uma proposta de um assessor de Álvaro Antônio para repassar R$ 90 mil dos R$ 100 mil que receberia para fazer a campanha em 2018.

Gustavo Bebbiano

O caso das candidaturas suspeitas de serem laranjas foi revelado pelo jornal “Folha de S.Paulo”. Além de Álvaro Antônio, as denúncias causaram uma crise que atingiu Gustavo Bebbiano, que acabou exonerado do cargo de secretário-geral da Presidência da República.

No caso de Bebianno, as suspeitas surgiram em Pernambuco, onde a candidata a deputada federal pelo PSL Lourdes Paixão recebeu R$ 400 mil de verba pública eleitoral, mais do que o repassado para a campanha de Bolsonaro, e obteve 274 votos nas eleições de 2018.

Durante as eleições, Bebianno era presidente nacional do PSL, mas ele negou que tenha sido responsável pela escolha dos candidatos que receberam dinheiro do fundo partidário em Pernambuco.

G1

 

Comente aqui

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *

Judiciário

Ministro do Turismo pede transferência para o STF de investigação sobre ‘laranjas’ do PSL

O ministro do Turismo, Marcelo Álvaro Antônio (PSL-MG), é suspeito de envolvimento em esquema de uso de candidatas ‘laranjas’ em Minas Gerais — Foto: Alex Ferreira/Câmara dos Deputados

O ministro do Turismo, Marcelo Álvaro Antônio, pediu ao Supremo Tribunal Federal (STF) para que a investigação que o envolve sobre supostas candidatas laranjas do PSL seja remetida da esfera da Justiça de Minas Gerais para a Suprema Corte. A informação foi revelada pelo jornal “O Estado de S. Paulo”.

O argumento do ministro para solicitar o envio do caso para Brasília é de que os fatos investigados seriam relacionados ao atual mandato dele como deputado federal. Marcelo Álvaro Antônio se licenciou do mandato parlamentar para assumir o comando do Ministério do Turismo.

O pedido chegou ao Supremo em 15 de fevereiro e foi distribuído por sorteio, no dia 18, ao gabinete do ministro Luiz Fux, que vai relatar a ação. Na última terça (19), Fux pediu informações sobre o procedimento ao MP de Minas antes de tomar uma decisão.

Em pedido de 22 páginas, a defesa do ministro solicita que o STF conceda uma liminar (decisão provisória) para suspender a apuração em Minas até que o STF decida se o caso fica ou não no STF.

Os advogados de Marcelo Álvaro Antônio argumentam que o caso deve ficar no Supremo mesmo com o novo entendimento da Corte que restringiu, em maio do ano passado, o foro privilegiado. A alegação da defesa é de que o ministro foi reeleito deputado em outubro e os fatos têm relação com o cargo parlamentar, já que, supostamente, se referem à campanha dele.

Segundo os advogados, a investigação das candidaturas do PSL em Minas Gerais “afronta” o entendimento do STF.

“É o caso de subsumir o reiterado entendimento dessa Corte, e do próprio órgão ministerial destacado acima, no sentido de que, em se tratando de autoridade ainda detentora de foro por prerrogativa de função perante o Supremo Tribunal Federal e investigada por crimes supostamente cometidos durante o exercício do cargo e, ainda, a ele relacionados, a competência em matéria penal da mais alta corte do país permanece alcançando a ‘supervisão’ de tais investigações”, diz trecho da peça inicial apresentada pela defesa.

Governo ‘observa’

Em entrevista à Rádio Gaúcha, o ministro da Casa Civil, Onyx Lorenzoni, afirmou nesta quinta-feira (21) que o governo “observa” e “acompanha” a situação do ministro do Turismo, mas não pretende demiti-lo no momento.

“Claro que o governo observa, acompanha, mas não tem nada nesse sentido [de exonerar o ministro], nesse momento, não”, afirmou Onyx à rádio.

Segundo o chefe da Casa Civil, comentários sobre uma eventual demissão do ministro do Turismo não passam de “boataria”. Onyx declarou que é preciso dar tempo para que as investigações aconteçam, o que é observado por Bolsonaro.

‘Laranjas’

Ao Jornal Nacional, a ex-candidata a deputada estadual em Minas Gerais Cleuzenir Barbosa declarou que assessores do ministro pediram a ela que transferisse dinheiro público de campanha para empresas.

Clauzenir Barbosa disse, ainda, que recebeu verbas de campanha do ministro, que era presidente do PSL em Minas Gerais e disputava uma vaga de deputado federal. Em entrevista ao jornal “Folha de S.Paulo”, Cleuzenir afirmou que o ministro do Turismo sabia do esquema para PSL para lavar dinheiro.

Em nota, Marcelo Álvaro Antônio afirmou que jamais orientou qualquer assessor a praticar ato ilícito e que, ao tomar conhecimento da denúncia, determinou que fosse apurada. O ministro declarou ainda que Cleuzenir foi chamada a prestar esclarecimentos e nunca apresentou qualquer indício que atestasse a veracidade das acusações.

G1

Opinião dos leitores

Comente aqui

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *

Política

Deputado Marcelo Álvaro (PSL) será o ministro do Turismo no governo Bolsonaro

Divulgação Agência Câmara

O deputado federal Marcelo Álvaro Antônio (PSL-MG) será o ministro do Turismo no governo do presidente eleito Jair Bolsonaro (PSL). Ele foi deputado federal mais votado em Minas Gerais nas eleições deste ano.

R7

 

Opinião dos leitores

Comente aqui

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *

Política

Articulação e aliança para eleição em 2016: Vereador do PMDB critica postura antidemocrática do ministro do Turismo

É destaque no Jornal de Hoje nesta quinta-feira(21). O vereador Bertone Marinho (PMDB) disse hoje que a aliança do PMDB com o prefeito Carlos Eduardo Alves (PDT) está sendo colocada “goela abaixo” pelo ministro do Turismo e presidente estadual do partido, Henrique Eduardo Alves. Na maior crise dos últimos tempos, o PMDB de Natal trocou de comando duas vezes em menos de uma semana.

Hoje pela manhã, em entrevista ao Jornal da Cidade (94 FM), Bertone abriu o verbo. Ele criticou abertamente a articulação do ministro no episódio da aliança com o prefeito Carlos Eduardo Alves.

“Acho que o PMDB tem que ficar mais maduro em relação a esses aspectos. Henrique acerta muito. Mas, eu acho que, agora, ele não foi feliz na sua articulação com Carlos Eduardo. E isso, mais cedo ou mais tarde, terá que ser resolvido, terá que ter esse diálogo. Henrique terá que escutar os filiados, escutar os mandatários e ter democracia”, afirmou, em entrevista ao “Jornal da Cidade”, da FM 94.

Veja matéria completa aqui

Comente aqui

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *

Jornalismo

Ministro que não entendia nada de Turismo pede demissão. Pedro Novais está fora

O líder do PMDB na Câmara, Henrique Eduardo Alves, afirmou que o ministro do Turismo, Pedro Novais, está reunido com a presidente Dilma Rousseff para entregar a sua carta de demissão a sua carta de demissão à presidente Dilma Rousseff. O ministro está acompanhado do vice-presidente Michel Temer.

Segundo o deputado, o substituto de Novais “com certeza será um parlamentar do PMDB”.

A situação de Novais ficou insustentável no Planalto e dentro de seu próprio partido depois de duas revelações da Folha: a de que ele pagou com dinheiro público o salário de sua governanta por sete anos e a de que sua mulher usa irregularmente um funcionário da Câmara dos Deputados como motorista particular.

Ele estava em situação delicada desde o começo de agosto quando uma operação da Polícia Federal prendeu 37 pessoas, incluindo o então secretário-executivo do Ministério do Turismo, Frederico Costa.

Logo após a sua nomeação, em dezembro de 2010, o jornal “O Estado de S. Paulo” revelou que Novais usou R$ 2.156 da sua cota parlamentar para pagar despesas de um motel em São Luís, em junho do ano passado.

No mesmo mês, a Folha mostrou que Novais foi flagrado em escutas da Polícia Federal pedindo ao empresário Fernando Sarney que beneficiasse um aliado na Justiça Federal.

Editoria de Arte/Folhapress

Comente aqui

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *

Política

Ministro do Turismo afirma que todas irregularidades na sua pasta foi da gestão LULA

UOL

Em audiência no Senado nesta terça-feira (23), o ministro do Turismo, Pedro Novais (PMDB), reiterou que os problemas em convênios da sua pasta com ONGs (organizações não governamentais) não são de responsabilidade dele, mas de seus antecessores na pasta.

“As irregularidades são das administrações anteriores a 31 de dezembro de 2010”, afirmou o peemedebista em reposta aos parlamentares.

(mais…)

Comente aqui

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *