Saúde

Estudo associa poluição do ar a maior gravidade de doenças mentais

Foto: © Arquivo/Agência Brasil

Um estudo que envolveu 13 mil pessoas em Londres concluiu que a exposição a ar poluído pode levar ao agravamento de doenças mentais. Os investigadores britânicos cruzaram dados médicos, desde os primeiros contatos com os serviços de saúde, aos níveis de poluição de áreas residenciais. Acreditam que a ligação entre o ar poluído e danos mentais é “biologicamente plausível”.

O dióxido de azoto, também conhecido por dióxido de nitrogênio – NO2 – está identificado como um dos principais poluentes que circulam na atmosfera. Provém de combustíveis fósseis, como o petróleo ou carvão. Queimados a elevadas temperaturas nos motores dos automóvel e no setor industrial, transformam-se em gás tóxico e são emitidos para o ar que respiramos.

Os riscos na saúde humana, principalmente em doenças respiratórias e pulmonares, estão amplamente comprovados.

O novo estudo britânico, publicado pela Universidade de Cambridge, avalia a possível gravidade da saúde mental associada à exposição de ar poluído.

Os pesquisadores dizem no trabalho que as “evidências sugerem que a exposição à poluição do ar pode afetar adversamente o cérebro e aumentar o risco de transtornos psiquiátricos, como esquizofrenia e depressão. No entanto, pouco se sabe sobre o papel potencial da poluição do ar na gravidade e na recaída após o início da doença”.

Os cientistas rastrearam pacientes no sul de Londres e cruzaram as estimativas da poluição vinculadas às suas residências.

Os níveis médios de NO2 na área de estudo variaram entre 18 e 96 microgramas por metro cúbico (µg / m³), a cada três meses. Os investigadores descobriram que os indivíduos expostos a níveis 15 µg / m³ mais elevados de poluição tinham um risco 18% maior de serem internados no hospital e 32% maior de necessitar de tratamento em ambulatório após um ano.

A relação com o dióxido de nitrogênio tornou-se mais clara quando o níveis de partículas pequenas variaram de 9 para 25 µg / m³, associada a uma exposição três vezes mais, aumentando o risco de internamento em 11% e o risco de tratamento em ambulatório em 7%.

O estudo revela que os dados do doente avaliado sete anos depois do primeiro tratamento mantêm a ligação com a poluição atmosférica.

Para os cientistas, “a exposição das habitações ao ar poluído está associado ao aumento do uso de serviços de saúde mental entre pessoas recentemente diagnosticadas com transtornos psicóticos e de humor”.

Os pesquisadores estimaram que “reduzir a exposição da população urbana do Reino Unido à poluição por pequenas partículas, por apenas algumas unidades, até o limite anual da Organização Mundial da Saúde de 10µg / m³”, teria impacto nos serviços de saúde mental. Poderia haver uma redução em cerca de 2% e seriam economizadas dezenas de milhões de libras por ano.

“Identificar fatores de risco modificáveis para a gravidade da doença e recaída pode ajudar os esforços de intervenção precoce, reduzir o sofrimento humano e os altos custos econômicos causados por doenças mentais crônicas de longo prazo”, destacam os autores do estudo.

Kevin McConway, professor da Open University, não faz parte da equipa que assina o estudo, mas faz uma avaliação positiva do trabalho.

“Este é um bom estudo. A análise estatística é geralmente apropriada e aumenta a confiança de que há pelo menos algum elemento de causa e efeito na associação entre poluição e saúde mental”, diz McConway, citado na publicação britânica Guardian.

“Mas não é fácil para as pessoas evitarem a poluição. A redução da poluição do ar nas cidades requer uma ação comunitária em ampla escala”, acrescenta.

O Banco Mundial estima que a poluição do ar custa à economia global bilhões de dólares, mas apenas inclui patologias do coração e pulmões.

Agência Brasil, com RTP

Opinião dos leitores

  1. Deve ser por isso que os bichos de chifres apoiam um cagão que diz que quem defende comprar feijão no lugar de armas é idiota.

    1. Vá trabalhar vagabundo, aí você compra algo melhor além do feijão. Não pense que comunismo lhe dará algo melhor que feijão, muito menos vai poder ficar escrevendo merda o dia todo. Lá um miserável na sua qualidade, eles já teriam enterrado de cabeça pra baixo, como bem fazem os ditadores Castros e maduro

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Saúde

Inimigo poderoso e invisível: 8,7 milhões de pessoas morreram devido à poluição em um só ano, diz estudo

A PIOR - Homem caminha em meio a um nevoeiro em Délhi, na Índia: o país tem 21 das trinta cidades mais poluídas do planeta – Jewel Samad/AFP

Elas são invisíveis a olho nu, esgueiram-se pelas vias respiratórias e matam em prestações. Nos casos mais graves, chegam aos pulmões das vítimas, provocando falta de ar e, por consequência, menos oxigenação dos órgãos, com resultados muitas vezes fatais. Seria a descrição do novo coronavírus? Poderia ser, mas, nesse caso, estamos falando de micropartículas de poluição atmosférica identificadas em um estudo conjunto realizado por universidades de reputação internacional: Harvard, Birmingham, Leicester e College London. Divulgada agora, a pesquisa revelou que em 2018, em razão da queima de combustíveis fósseis, 8,7 milhões de pessoas morreram, quase 20% de todas as mortes ocorridas naquele ano.

Para entender a gravidade da situação, é essencial mostrar como age o assassino. Grande parte da poluição provém da queima de carvão em usinas de energia, da gasolina em veículos, de produtos químicos na indústria e de incêndios florestais. Essas combustões produzem gases de efeito estufa que retêm a radiação solar na atmos­fera. Consequências futuras são as mudanças climáticas, mas há um efeito muito mais premente na saúde pública: o processo libera partículas venenosas conhecidas como MP2.5 — a sigla antes dos números significa micropartícula. De diâmetro igual ou inferior a 2,5 micrômetros, elas são 100 vezes mais finas que um fio de cabelo e penetram nos pulmões, agravando problemas respiratórios como asma. Podem provocar câncer de pulmão, doenças coronárias, derrames, abortos e natimortos. A pesquisa também encontrou correlação entre altos níveis de poluição de longo prazo e mortes por Covid-19. Em outras palavras, pulmões minados pela poluição são presas fáceis do vírus.

A precisão do trabalho foi obtida graças a dados reais aplicados a um modelo 3D do globo terrestre, o que permitiu estudar de forma detalhada cada região. Os pesquisadores pegaram como ponto de partida as informações de emissões e meteorológicas de 2012, um ano que não teve a influência do El Niño, fenômeno que aquece o Oceano Pacífico, mexendo com o clima da Terra. A atualização para 2018 foi necessária para refletir uma queda de 44% na poluição por combustíveis fósseis registrada na China entre os dois períodos. A política chinesa de corte de emissões seria responsável por salvar 2,4 milhões de vidas em âmbito global, o que inclui 1,5 milhão de pessoas dentro de suas fronteiras. Apesar de ainda ser uma das nações mais poluídas e poluidoras do mundo, ela apresentou avanços notáveis em uma década — atalho para esperança de contenção do problema.

Há um nó, porém, ainda a ser desatado. O debate em torno da queima de combustíveis fósseis sempre se dá no contexto das emissões de gases para as mudanças climáticas. O impacto para a saúde de outros poluentes emitidos a reboque, no entanto, é negligenciado. “Esperamos que, ao quantificar as consequências da queima de combustíveis fósseis para a saúde, possamos enviar uma mensagem clara sobre os benefícios de uma transição para fontes alternativas de energia”, disse Joel Schwartz, professor de epidemiologia ambiental na Escola de Saúde Pública de Harvard e signatário do estudo.

Não há dúvida de que o tema é fundamental para os países em desenvolvimento, com populações gigantescas. De acordo com o Relatório Mundial de Qualidade do Ar, publicado pela IQAir, empresa suíça de tecnologia da qualidade do ar, das trinta cidades mais poluídas, 21 estão localizadas na Índia. Duas ficam na China. No Brasil, as capitais com pior performance são Rio Branco e São Paulo, e mesmo assim, felizmente, elas nem se aproximam da lista das 100 mais afetadas. Não se trata, portanto, de acender o sinal vermelho, ainda. A advogada Patrícia Iglecias, presidente da Companhia Ambiental do Estado de São Paulo, diz que a situação da capital paulista está bem equacionada em razão de políticas públicas de contenção de emissão de vários tipos de poluente, incluindo gases de efeito estufa e micropartículas. Patrícia destaca os controles impostos às indústrias e aos veículos. “Desde 2008, São Paulo não ultrapassa os limites de monóxido de carbono previstos pela Organização Mundial da Saúde”, diz ela.

Em outro estudo publicado no periódico The Lancet, que analisou dados climáticos de Brasil, China, Alemanha, Índia, Indonésia, Nigéria, África do Sul, Reino Unido e Estados Unidos, pesquisadores postulam que milhões de mortes serão evitadas até 2040 se esses países empregarem reais esforços para a redução do uso de combustíveis fósseis. Juntos, eles representam 50% da população mundial, mas produzem 70% das emissões de gases e micropartículas. Nessa toada, a eleição de Joe Biden nos EUA é uma possibilidade de pé no freio, ao avesso do que preconizava Trump. Em 2020, a comunidade científica celebra o surgimento de vacinas de alto índice de eficiência contra a Covid-19 — uma invenção que, de fato, merece celebração. Porém, por mais gratificantes que tenham sido esses esforços, é imperativo que a sociedade pare de ignorar outro inimigo invisível ceifador de vidas, insidioso, que está aí, pelos ares.

Veja

Opinião dos leitores

  1. Matou muito mais que o Coronavirus! Melhor é decretar um lockdown nas cidades grandes pra proteger os cidadãos da poluição!!!! #Fiqueemcasa

    1. De fato, o Brasil, pelo porte e importância deveria necessariamente tomar a dianteira e ser líder mundial na defesa do meio ambiente. Não é pela ineficiente da política externa. Bolsonaro perde oportunidade e erra por omissão ao incentivar o desmatamento e desmantelamento dos órgãos fiscalizadores de preservação dos ecossistemas. O próprio já foi adepto de pesca predatória em área de proteção ambiental, inclusive, primeiro ato como presidente foi cancela a própria multa que sofreu do órgão ambiental. Basta pesquisar.

  2. BG
    A poluição SONORA aqui em Natal de carros/motos e caminhões está INSUPORTÁVEL. Por onde anda STTU / CPRE / PRF???????. Apreensão de infratores do sossego publico, multas e pontos nas CNH , reter os veiculos com pgto de estadias e obriga-los a retirarem os canos diretos e colocarem os SILENCIOSOS originais de fabrica.

    1. ONDE ESTÃO???
      RESPOSTA:
      OU FAZENDO NADA OU ESTÃO MULTANDO OS CIDADÃOS DE BEM!!!!

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Meio Ambiente

Confinamento diminui poluição em SP, Rio e outros centros urbanos; veja imagens feitas com dados de satélite

Fotos: Diego Hemkemeier Silva/Divulgação/Via G1

Satélites que monitoram os poluentes na atmosfera registraram uma melhora do ar em grandes centros urbanos brasileiros, afirmam pesquisadores.

Com as regras de confinamento impostas pelos governadores estaduais para combater a Covid-19, diminuiu o trânsito de veículos.

Um dos poluentes que são emitidos quando há queima de combustíveis fósseis é o dióxido de nitrogênio. O satélite Sentinel 5P, da Agência Espacial Europeia (ESA, na sigla em inglês) registrou manchas desse composto químico menores nas regiões metropolitanas do Brasil.

Os dados foram transformados em mapas por Diego Hemkemeier Silva, gerente de informações ambientais e geoprocessamento e Fábio Castagna da Silva, do Instituto do Meio Ambiente de Santa Catarina (IMA/SC).

Visualmente, os maiores impactos são nas regiões metropolitanas de São Paulo, Rio de Janeiro e Curitiba.

“A principal variável que influencia é a redução do fluxo de veículos”, diz Hemkemeier. Os carros não são os únicos emissores de dióxido de nitrogênio: usinas termelétricas que usam carvão mineral ou óleo pesado para gerar energia também dispersam o composto na atmosfera. Esse tipo de geração é pouco presente no Brasil –na Europa e na China, elas são mais comuns, e, por isso, as manchas nesses outros lugares retrocederam mais, diz ele.

Ainda não há tempo suficiente para fazer uma comparação com números, ele explica. Em um período curto, fatores como vento, chuva, umidade do ar podem influenciar os dados, então é preciso aguardar para poder fazer uma avaliação mais precisa. O pesquisador estima que sejam necessários 30 dias.

Leonardo Hoinaski, professor da Universidade Federal de Santa Catarina, especializado em poluição atmosférica, diz que é difícil medir os benefícios desse tipo de redução de poluição. O dióxido de nitrogênio causa problemas de respiração, que podem, inclusive, agravar a condição dos pacientes da Covid-19.

“Se essa redução se mantivesse ao longo dos anos, os efeitos seriam nítidos”, diz.

Os carros emitem outros poluentes que também diminuíram, ainda que não apareçam no mapa, diz Honiaski.

G1

Opinião dos leitores

  1. isso que é pesquisa< impressionante, se tem poucos carros nas ruas , poucas pessoas transitando, é claro que a poluição tende a diminuir,querem reinventar a roda

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Cidades

Poluição de São Paulo caiu pela metade desde início da quarentena

Foto: Cris Faga/Estadão Conteúdo

Com a quarentena desde o dia 24 de março, como forma de contenção ao novo coronavírus, os índices de poluição atmosférica na cidade de São Paulo reduziram-se cerca de 50% em apenas uma semana. É o que mostra a comparação dos dados atmosféricos divulgados pela Companhia Ambiental do Estado de São Paulo (Cetesb) entre as semanas do dia 15 a 21 e 22 a 28 de março.

“Há menos ruído, consegue-se ouvir mais os passarinhos e também há menos poluição. Esse céu mais limpo que pode ser notado em São Paulo já no início da quarentena é resultado da redução na circulação de veículos, a principal fonte de emissão de poluentes na cidade. Como uma grande parte deles deixou de circular, fica clara a diminuição de poluentes primários como o monóxido de carbono e os óxidos de nitrogênio, que pode ser confirmada nos dados atmosféricos”, diz Maria de Fátima Andrade, professora do Instituto de Astronomia, Geofísica e Ciências Atmosféricas da Universidade de São Paulo que analisou os dados da Cetesb especialmente para a Agência Fapesp.

Além da redução significativa dos poluentes primários, diretamente ligados à emissão veicular, também houve diminuição de cerca de 30% de material particulado inalável. Trata-se dos poluentes MP 10, material particulado com diâmetro até 10 micrômetros, relacionado à ação dos veículos que ressuspendem a poeira do solo, e MP 2.5, com até 2,5 micrômetros, formado por processos secundários a partir da queima de combustível.

De acordo com Andrade, a redução dos poluentes não ocorreu de forma igual na cidade. “Os mapas mostram que a diminuição foi maior na região central da cidade. A melhora na qualidade do ar ocorreu de forma desigual na cidade. É possível também perceber que na região de Cubatão, por exemplo, houve aumento de alguns poluentes, mas lá são outras fontes de poluição, ligadas a atividades industriais”, diz.

De acordo com a OMS (Organização Mundial de Saúde, o limite de exposição a material particulado é de 25 µg/m³ (micrograma por metro cúbico de ar), média de 24 horas. Índice que, normalmente, tende a ser superado por várias estações de monitoramento da Cetesb.

Normalmente, é comum que algumas estações cheguem próximo a 40 µg/m³ de material particulado, como é o caso das estações de Osasco, Grajaú e Mauá. Um pouco acima de 25 µg/m³ estão as estações de Capão Redondo, Diadema e Cerqueira Cesar. Essa diferença tem relação sobretudo com a idade da frota e quantidade de veículos que circulam próximos a estas estações.

Andrade ressalta que qualquer comparação de poluição atmosférica como a realizada para avaliar a qualidade do ar na quarentena necessita avaliar períodos mais longos que duas semanas. “O ideal seria comparar períodos mais longos de diferentes anos. Porém, quando se analisam os dados de março de 2019, observa-se que, em função de ter sido um mês chuvoso, as concentrações também não estavam tão altas. A chuva é o principal mecanismo de remoção de poluentes da atmosfera”, diz.

R7

 

Opinião dos leitores

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Meio Ambiente

Satélite flagra redução notável em poluição na China após coronavírus

A Nasa registrou uma redução significativa na poluição atmosférica da China. A imagem captada por um satélite revela uma diminuição nas concentrações de dióxido de nitrogênio (NO2), um dos principais poluentes do ar, após a quarentena imposta pelo governo a diversas cidades por conta da epidemia de Covid-19.

A primeira região a registrar uma queda no nível de NO2 foi Wuhan, epicentro da doença. Os mapas abaixo mostram, na esquerda, a concentração da substância entre os dias 1 e 20 de janeiro, antes da imposição da quarentena. Já do lado direito, apontam a incidência do poluente entre os dias 10 e 25 de fevereiro.

“Há evidências de que a mudança está pelo menos parcialmente relacionada à desaceleração econômica após o surto de coronavírus”, afirmou o Observatório da Terra da Nasa. O que faz sentido, já que autoridades chinesas tomaram medidas drásticas para conter a doença. Além de restringir o deslocamento da população, diversas fábricas foram temporariamente fechadas no país.

A queda também coincidiu com as férias do Ano Novo Lunar, porém, as concentrações de NO2 no leste e no centro da China foram de 10 a 30% menores do que o observado no período normalmente. Além disso, não houve recuperação dos níveis após o feriado.

Um outro estudo feito em fevereiro indica que as emissões de carbono no país diminuíram em pelo menos 100 milhões de toneladas. Esse número representa cerca de 6% das emissões globais durante o mesmo período do ano passado.

OLHAR DIGITAL

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Diversos

Poluição de Óleo no litoral do Nordeste: na data de hoje não há registros de novas manchas; monitoramento segue

Foto: Simone Santos/ Projeto Praia Limpa/ praia do Pontal do Peba, vizinha à foz do Rio São Francisco em Alagoas

O Grupo de Acompanhamento e Avaliação (GAA) do incidente de Poluição de Óleo no litoral do Nordeste, composto pela Marinha do Brasil, IBAMA e Agência Nacional do Petróleo- ANP, informa que na data de hoje não há registros de novas manchas.

Permanecem equipes mobilizadas para monitoramento e limpeza de resíduos remanescentes;

Para as ações de monitoramento, contenção e limpeza, contabilizamos, desde o início do aparecimento das manchas, em 2 de setembro, os seguintes efetivos:

– da Marinha do Brasil: 48 Organizações Militares, 1.583 militares, sete navios, uma aeronave, além de embarcações e viaturas pertencentes às diversas Capitanias dos Portos, Delegacias e Agências, sediadas ao longo do litoral nordestino.

– do IBAMA: 74 servidores, 10 viaturas, 1 avião e 2 helicópteros;

Ademais, há a colaboração do Exército Brasileiro, Força Aérea Brasileira, Petrobras, Universidades Federais, demais órgãos estaduais e municipais, além de voluntários.

Ao todo, foram recolhidas cerca de 200 toneladas de resíduos.

O GAA solicita que aqueles que avistarem manchas de óleo nas praias entrem em contato, por meio do número 185.

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Cidades

China em alerta: autoridades pediram que a população não saia de casa em doze províncias

Pequim coberta pela poluição: uma das piores contaminações do ar dos últimos dez anos

A China emitiu neste domingo um alerta de saúde devido à densa e prejudicial camada de poluição que cobre, desde o último sábado, doze províncias do país. Em Pequim, a camada de sujeira no ar já é uma das piores registradas em uma década, segundo dados da imprensa local.

Os cidadãos de grande parte do norte do país foram alertados a permanecer no interior de suas casas para evitar os efeitos da poluição. No caso específico de Pequim, a fumaça  foi qualificada de ‘severamente prejudicial e perigosa’.

Ed Jones/AFP

Mulher atravessa uma rua de Pequim usando uma máscara para se proteger contra a poluição em 12 de janeiro

 

Mulher usa máscara em rua de Pequim

A camada contaminante permanecerá sobre a capital chinesa por mais três dias mais, porque as atuais condições meteorológicas evitam que as substâncias poluentes se dispersem, advertiu a agência oficial de notícias ‘Xinhua’, que aconselhou aos moradores o uso de máscaras para sair à rua e evitar o exercício extenuante.

 

 

Agencia EFE

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Jornalismo

Juiz determina que Urbana e Prefeitura controlem o lixo no Pitimbu

O Juiz de Direito da 2ª Vara da Fazenda Pública, Ibanez Monteiro da Silva, determinou que a Urbana e o município de Natal coíbam o depósito de lixo e material de construção em terreno público localizado entre as Ruas Serra dos Carajás e Rio Tamanduateí, no bairro Pitimbu, zona sul da cidade.

O Magistrado deferiu, parcialmente, pedido feito há um ano pelo Ministério Público Estadual, por intermédio da 41ª Promotoria de Justiça, e determinou também que a Companhia e o município de Natal ordene melhor o descarte irregular desses resíduos, bem como implantem um sistema adequado de fiscalização dos serviços de coleta e transporte de lixo de referida área, para impedir fraudes na remoção dos resíduos juntamente com areia implicando no excesso de remuneração aos prestadores de serviço.

O Juiz abriu prazo de 20 dias para que os demandados apresentem um plano de medidas necessárias a serem adotadas, estabelecendo um cronograma para implantação dessas ações.

No dia 27 de abril do ano passado, o Promotor de Justiça do Meio Ambiente, João Batista Machado Barbosa, ajuizou a Ação Civil Pública n° 0107903-79.2011.8.20.0001 pedindo efetiva fiscalização da Urbana na coleta de lixo no bairro Pitimbu.

Segundo denúncia da formação de lixões e pontos irregulares da coleta de lixo, e com a Urbana se limitando a contratar empresas para o serviço de limpeza da área, retirando o lixo depositado nos terrenos, o representante do Ministério Público optou pelo ajuizamento da ação. E alertou em juízo a retirada de grande quantidade de areia juntamente com os resíduos sólidos, aumentando o peso da carga direcionada para a Estação de Transbordo de Cidade Nova.

Confira aqui a Decisão.

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Jornalismo

Dinamarca terá 100% de energia renovável até 2050

Até 2050, 100% da energia produzida na Dinamarca deverá ser renovável. A meta, anunciada pelo governo do país, é não depender mais dos altos preços de combustíveis fósseis.  Os investimentos, ao longo dos próximos anos, serão voltados para parques eólicos, redes inteligentes, biogás e outras tecnologias.

Em um prazo mais curto, a meta também é ambiciosa: 35% da produção já será limpa até 2020, quando as emissões de gases de efeito estufa terão caído 34% em relação a 1990.

O exemplo de que é possível já vem de “casa”: a ilha dinamarquesa Samso, que abriga cerca de 4 mil pessoas, produz 100% da energia que consome com fontes renováveis. O que sobra é repassado à rede pública, vendido no mercado de carbono e exportado para a parte continental por meio de cabos submarinos – que antes levavam petróleo e gás para abastecer os habitantes do local.

A ilha tornou-se referência para estudiosos do assunto e exemplifica discussões sobre a viabilidade do uso de energias limpas no abastecimento de outros lugares do mundo.

* Com informações da Exame

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