i rmar que o inquérito segue bastante adiantado.
Polícia já tem suspeitos de matar Anderson Miguel
i rmar que o inquérito segue bastante adiantado.
Tribuna do Norte:
A ex-mulher do advogado Anderson Miguel da Silva, Jane Alves de Oliveira Miguel da Silva, está recebendo escolta de agentes da Polícia Federal. O pedido partiu da própria empresária, que está temendo pela vida após o assassinato do ex-marido, ocorrido quarta-feira passada. A informação foi confirmada pela Justiça Federal, que, no entanto, não esclareceu qual órgão teria concretizado a solicitação e ordenado a segurança.
Tanto o Ministério Público Federal, que acompanha as investigações do caso, quanto a Polícia Federal, responsável pelo inquérito, informaram através das assessorias de imprensa que não darão mais detalhes sobre a proteção prestada. De acordo com o advogado Rogério Lara, representante de Jane Alves, a escolta não ocorria durante os depoimentos da Operação Hígia, tendo começado no final da semana passada.
O advogado também se negou a prestar maiores esclarecimentos alegando um suposto pedido do juiz federal Mário Jambo para que Jane não concedesse entrevistas. A informação foi desmentida por Jambo que, através da assessoria, disse não ter dado nenhuma orientação a ré do processo federal nesse sentido.
“Não podemos falar nada agora sobre o depoimento prestado por Jane, nem detalhes do pedido de escolta de forma que não haja comprometimento das investigações”, alegou Lara.
Em duas oportunidades distintas durante a semana passada a reportagem teve contato direto com a empresária Jane Alves; em ambas, não notou a presença de policiais federais. O primeiro encontro ocorreu na manhã da quinta-feira passada na sede do Itep, no bairro da Ribeira.
Sempre acompanhada por três advogados, Jane não disse sequer uma palavra aos órgãos de imprensa. Entrou e saiu do órgão sempre “escoltada” apenas por seus representantes na Justiça.
O segundo contato ocorreu no sepultamento de Anderson, na manhã de sexta-feira passada no cemitério Morada Paz. A mulher passou menos de cinco minutos ao lado do caixão do ex-marido e deixou o local dirigindo o próprio carro e acompanhado apenas da filha.
Tribuna do Norte:
O advogado Anderson Miguel da Silva invadiu armado o escritório de Dyogo Rodrigues de Oliveira e ameaçou de morte ele e a mãe, Jane Alves de Oliveira Miguel da Silva. A ameaça ocorreu no dia 4 de maio passado, menos de um mês de Anderson ser assassinado a tiros no seu em escritório, no bairro de Lagoa Nova. As informações da ocorrência estão no processo de nº 0000711-89.2011.8.0162, que corre na Vara Única da Comarca de Extremoz, e foram registradas em Boletim de Ocorrência na Delegacia de Maxaranguape.
A ameaça ocorreu em meio a tentativa de reintegração de posse por parte de Jane Alves de um imóvel na praia de Maracajaú. O oficial de justiça Almir da Silva Gomes descreveu através de relatório o crime supostamente cometido.
“Assim, nos dirigimos ao local do imóvel, antes de chegarmos a ele, a parte requerente [Jane Alves], recebeu ligação de seu filho, Diogo Rodrigues de Oliveira, informando que o Sr. Anderson Miguel, havia ido ao escritório, onde o mesmo trabalha e mostrado uma arma de fogo, e ameaçado sua mãe de morte(…)”(sic), informa a certidão.
A reintegração da posse da casa localizada na rua Simão, nº 325, foi garantida à Jane Alves pelo juiz Marco Antônio Mendes Ribeiro, por entender que isso estava previsto na repartição de bens durante o divórcio litigioso.
No processo, a ex-mulher do advogado diz que “o referido imóvel foi invadido no início de fevereiro do corrente ano pelo demandado [Anderson Miguel], ex-marido da demandante, juntamente com a sua atual companheira”, consta na decisão do magistrado no dia 3 de maio passado.
O filho de Jane, Dyogo Oliveira, também já havia movido ação contra o ex-padrasto por entender que tinha direito ao escritório de advocacia, mas não foi acatado. “Após a separação de fato de sua mãe e seu padrasto/demandado a relação de permanência do ex-padrasto tornou-se inviável, não só em relação ao imóvel, mas também em relação aos vizinhos por constantes desentendimentos. Ao final requer liminarmente a desocupação imediata do imóvel”, esclarece a denúncia.
Relacionamento
Jane Alves chegou a pedir há menos de 15 dias a prisão preventiva do ex-marido em um dos processos que conduzia contra ele. De acordo com depoimentos de Jane, contidos no processo 0000711-89.2011.8.20.0162, Anderson já havia desrespeitado orientações judiciais anteriores. O pedido de prisão não foi deferido e o caso aguardava resposta do Juizado de Violência Doméstica e Familiar contra a Mulher, na Comarca de Natal.
Com informações da Tribuna do Norte:
“Eles estavam enfrentando muitos problemas. Vou falar tudo que sei quando for depor na Polícia Federal”. A frase da atual companheira de Anderson Miguel, Sebastiana Dantas, pode refletir o momento pelo qual passava a relação do advogado com a ex-mulher, Jane Alves de Oliveira. Eram brigas por ciúmes, que motivaram o divórcio litigioso das partes, e também pela conseqüente divisão de bens com a separação consolidada. O escritório de advocacia, local do crime na quarta-feira passada, também já foi alvo de disputas.
O processo de número 0003236-42.2011.8.20.0001, da comarca de Natal, fazia referência ao desejo de Dyogo Rodrigues Oliveira, filho de Jane, em tornar-se proprietário do escritório. “Cuida-se a presente de ação de manutenção de posse movida por Dyogo Rodrigues de Oliveira (…) no intuito de ser-lhes garantida, em detrimento de Anderson Miguel da Silva, ( ) a posse de um imóvel localizado na avenida Miguel Castro, 836, Lagoa Nova, no município de Natal/RN”, informa o documento. No entanto, o pedido foi negado pelo juiz Cleofas Coêlho de Araújo Júnior: “Diante do exposto ( ) indefiro o pedido liminar de manutenção de posse, requerido à incial por Dyogo Rodrigues”.
Jane Alves chegou a pedir há menos de 15 dias a prisão preventiva do ex-marido em um dos processos que conduzia contra ele. De acordo com depoimentos de Jane, contidos no processo 0000711-89.2011.8.20.0162, Anderson já havia desrespeitado orientações judiciais anteriores. O pedido de prisão não foi deferido e o caso aguardava resposta do Juizado de Violência Doméstica e Familiar contra a Mulher, na Comarca de Natal. O processo teve início com o pedido da ex-mulher para garantir a posse de uma propriedade do casal na praia de Maracajaú. Segundo Jane, o imóvel, que fica situado na rua Simião Cardoso, nº 325, era constantemente “invadido” pelo advogado e a sua companheira.
Informações da Tribuna do Norte:
O advogado Anderson Miguel da Silva, assassinado na tarde da quarta-feira passada, revelou na Justiça um esquema de agiotagem em que pediu emprestado R$ 100 mil ao advogado Gilberto Pires, que trabalhava no prédio onde ocorreu o crime. O acordo financeiro teria ocorrido para “saldar compromissos de ordem pessoal e empresarial” e foi encoberto sob forma de um contrato de compra e venda de um imóvel em Barra de Maxaranguape. A informação está contida no depoimento prestado por Anderson ao juiz Marco Antônio Mendes Ribeiro relatado no processo 0000006-91.2011.8.20.0162, da Vara Única da Comarca de Extremoz.
O objetivo do depoimento do advogado assassinado era reaver a casa localizada na rua João Francisco, nº 139, centro de Maxaranguape. O local foi concedido judicialmente a Gilberto de Souza Pires, que nega o esquema e diz que a quantia de R$ 100 mil foi realmente destinado a aquisição do imóvel.
No depoimento prestado à Justiça, Anderson Miguel diz que, juntamente com a então mulher Jane Alves, celebrou o contrato simulado de compra e venda, sendo tal condição foi aceita por todas as partes envolvidas.
“Entretanto, suscitou que nunca houve contrato de compra e venda celebrada entre os réus, eis que trata-se de um contrato simulado, com ciência de todos os envolvidos, visando mascarar a prática de ‘agiotagem’ que vem ocorrendo (…)”, ressaltava o juiz Mendes Ribeiro citando o depoimento de Anderson.
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Com informações da Tribuna do Norte:
O advogado Anderson Miguel estava freqüentando cada vez menos o escritório onde foi assassinado na tarde da quarta-feira passada. Ele passava um média de duas horas por dia e na próxima semana deixaria em definitivo o local, vendido a um colega há menos de um mês. A informação passada por uma fonte ligada ao escritório de advocacia pode indicar que o assassino tenha estudado ainda mais os movimentos da vítima antes de matá-la.
Além disso, a pessoa, que terá a identidade preservada pela reportagem, abre uma nova linha de investigação para o crime. Não acredito que a morte tenha sido encomendada por pessoas ligadas a Operação Hígia. Ele tinha dívidas com agiotas, que podem ter aproveitado a oportunidade da repercussão para apagar o Anderson, disse.
O escritório onde Miguel foi assassinado foi vendido há 20 dias e a movimentação com o advogado Gilberto Pires teria envolvido R$ 500 mil. A data de 10 de junho era o prazo dado pela própria vítima para deixar o local; foi morto nove dias antes.
A maioria das causas trabalhistas de Anderson já não estavam sendo tratadas na sede na avenida Miguel Castro, em Lagoa Seca. O local da nova sede é desconhecido.
A venda do local, que também pertencia a Jane Alves, foi decidida em consenso e viria sanar parte dos problemas da vítima. Parte do espaço divido em nove salas já serviu para Jane Alves, sediar o setor financeiro da sua empresa de limpeza, transferido posteriormente para a casa vizinha.
O relacionamento com a ex-mulher era tido como normal e por vezes se cruzavam nos corredores do escritório. No momento do crime, Jane estava na sala da amiga identificada apenas como Ana, advogada. O aluguel por um mês no local custa em torno de R$ 1 mil e antes da chegada de Gilberto Pires, que trouxe mais três advogados, quatro salas estavam vazias.
O crime encomendado foi idealizado e ainda intriga a polícia. As imagens do circuito interno de segurança não eram gravadas, mas serviam para autorizar a entrada de pessoas e o acesso até as salas dos advogados. No escritório, apenas Anderson e Gilberto Pires possuíam o dispositivo.
Anderson controla a entrada de pessoas na sua sala com um botão automático após aprovação com a recepcionista. Mas as vezes que tive acesso, a porta estava destrancada e não tive dificuldade em entrar, contou a fonte.
Duas das três testemunhas conduzidas à PF na noite de quarta-feira eram funcionárias do local. A recepcionista e a empregada da copa, que se encontrava na recepção no momento do crime, passaram para polícia informações fundamentais para a investigação. O primeiro contato do assassino ocorreu com a recepcionista e não foi de forma agressiva. O criminoso ainda não havia sacado a pistola. A terceira testemunha era cliente de Anderson e também estava na entrada.
O criminoso entrou no escritório de forma tranqüila e pediu para ser recebido pelo advogado. Menos de um minuto depois, Anderson estava morto dentro da sua sala alvejado por quatro disparos.
Passadas mais de 20 horas da morte do advogado Anderson Miguel da Silva, o corpo dele ainda não foi liberado para sepultamento. O motivo da demora é a indecisão sobre o divórcio entre Anderson Miguel e a empresária Jane Alves de Oliveira Miguel da Silva.
Os dois estão em separação de corpos há alguns meses, mas o divórcio ainda não foi legalmente reconhecido. A atual companheira e a família de Anderson Miguel querem a liberação para velar o corpo e enterrá-lo no município de Maxaranguape.
Jane Alves, que pela Lei tem o direito de escolher o local de sepultamento do marido, não concorda, que que o enterro seja em Natal
A empresária chegou no final da manhã à sede da Instituto Técnico e Científico de Polícia (Itep) para reconhecer o cadáver, o que já foi feito. Mas ela não liberou o corpo para sepultamento.
Os advogados da família de Jane disseram que divórcio dela com o advogado não está concretizado. Já a defesa de Anderson Miguel alega que a separação já foi homologada.
Hoje pela manhã Policiais Federais realizaram uma nova perícia técnica no escritório onde o advogado foi executado, na avenida Miguel Castro.
Preocupada com o esclarecimento do assassinato do advogado Anderson Miguel, a seccional da OAB no RN instituiu comissão para acompanhar o caso.
Em entrevista ao jornal Tribuna do Norte, o vice-presidente da Ordem, Aldo Medeiros Filho, afirmou que toda a categoria se mostra preocupada, considerando que a execução foi no escritório de Anderson Miguel.
A comissão é constituída pelos advogados José Maria Bezerra, da Comissão de Direitos Humanos; e Antônio Carlos de Souza, especialista em direito criminal. Além deles, comporão, a presidência Caio Graco Pereira e Leonardo Dias, amigo pessoal de Anderson..
Enquanto isso, segue um mistério a identidade do assassino.
Ainda ontem, quando diligências foram realizadas, um suspeito foi conduzido à sede da Polícia Federal, em Lagoa Nova.
Acareação com três testemunhas do crime, somada a exames periciais, descartaram a possibilidade de envolvimento do suspeito.
Daqui a pouco, a PF deve esclarecer como andam as investigações – ou se o assassino já foi identificado – em coletiva na sede da PF.
Tribuna do Norte:
Operação Hígia
A Operação Hígia foi uma investigação da Polícia Federal que, no dia 13 de junho de 2008, cumpriu 12 mandados de prisão e 42 ordens de busca e apreensão em Natal e em João Pessoa, devido a possíveis fraudes em licitações da Secretaria Estadual de Saúde e recebimento de propina por parte de pessoas influentes no Governo do Estado, durante a gestão de Wilma de Faria. Entre os presos estava o filho da então governadora, Lauro Maia.
As investigações davam conta de possíveis irregularidades no contrato da Secretaria Estadual de Saúde com a empresa A&G, que prestava serviços gerais à Sesap. De acordo com as investigações e os depoimentos colhidos, ocorria o que se chama de “tráfico de influência” por parte de membros do primeiro escalão do Governo do Estado e familiares da então governadora. Eles supostamente trocavam cargos por apoios políticos e cobravam propina para membros de empresas terceirizadas para que o pagamento dos contratos fosse efetuado.
Além de Anderson Miguel, são réus na Operação Hígia Edmílson Pereira de Assis, Francinildo Rodrigues de Castro, Francisco Alves de Souza Filho, Genarte de Medeiros Brito Júnior, Herbert Florentino Gabriel, João Henrique Lins Bahia, Jane Alves de Oliveira Miguel da Silva, Lauro Maia, Luciano de Souza, Marco Antônio França de Oliveira, Maria Eleonora D’Albuquerque Castim, Mauro Bezerra da Silva, Rosa Maria da Apresentação Caldas Siminetti e Ulisses Fernandes de Barros
Depoimento
Em depoimento no dia 25 de novembro de 2010, Anderson Miguel, proprietário da A&G, confirmou o esquema de corrupção e citou os nomes de outras pessoas que poderiam estar envolvidas, incluindo o irmão da ex-governadora Wilma de Faria, Fernando Faria, e o ex-deputado estadual Wober Júnior (PPS).
Apesar de não haver confirmação por parte do réu, nem do Ministério Público ou da Justiça, foi levantada a hipótese de que Anderson Miguel tivesse conseguido o benefício da delação premiada.
Briga
A empresária Jane Alves, ex-mulher de Anderson Miguel, rebateu o depoimento do ex-marido. No dia 17 de dezembro do ano passado, Jane Alves disse que foi ameaçada por Anderson Miguel e que houve a tentativa de impedir que ela levasse ao depoimento documentos referentes aos contratos da A&G com o governo do Estado.
Já acabou interrogatório na PF do suspeito de matar o advogado Anderson Miguel. O Suspeito se chama Wesclei e, não há confirmação que foi ele. Wesclei alegou não saber do que se trata.
A PF está nesse momento em diligências e vai colocar o suspeito para fazer exame residuográfico (exame para encontra pólvora) na própria Superintendência da Polícia Federal.
Em instantes mais novidades
Nominuto.com
O suspeito de envolvimento no assassinato do advogado e empresário Anderson Miguel, ocorrido à tarde em Lagoa Nova, será submetido a um exame residuográfico na Superintendência da Polícia Federal.
O objetivo é encontrar algum vestígio de pólvora nas mãos, índicio que pode incriminá-lo quanto ao uso de arma de fogo.
Após ser submetido ao exame, o suspeito vai participar de uma acareação com três testemunhas que estavam no escritório de Anderson Miguel no momento do crime.
Ele foi detido por policiais militares perto do forno do lixo, no Planalto, e estava em um Siena branco, que bate com a discrição dada a polícia do veículo usado pelos assassinos
A morte do advogado e empresário Anderson Miguel, incriminado e também denunciante na Operação Higia, vai trazer o rumoroso caso de volta ao noticiário. Por enquanto e até que a Policia apresente conclusões sobre o assassinato ou apresente os autores, o campo está aberto a muita especulação, mesmo que velada.
O Blog do BG não quer fazer especulações, mas somente algumas perguntas:
A quem interessava a morte de Anderson Miguel?
Ele vinha recebendo ameaças?
O autor dos disparos só chegou a sala depois de se fazer anunciar. O assassino já estivera antes no escritório, já fora visto nas proximidades ou era conhecido pelo advogado?
Além dos negócios envolvidos na Operação Higia, a que outros negócios se dedicava o advogado?
A resposta a estas perguntas pode dar o rumo das investigações e apontar quem armou o assassino de Anderson Miguel.
Porque de uma coisa é possível ter certeza: o crime foi uma execução ousada, porque o assassino não escondeu o rosto e entrou no escritório com um único propósito: eliminar o advogado
Blog Jackson Damasceno
O homem preso agora há pouco pela Rocam, suspeito de matar Anderson Miguel, está sendo levado para uma unidade da PM para ser reconhecido por testemunhas. Pelo menos três pessoas disseram quem são capazes de reconhecer o homem que matou o empresário. O suspeito foi detido em um Siena Branco, no Planalto. O mesmo carro usado no crime. Os tiros que mataram o empresário são de pistola .40
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