Diversos

Bancários realizam paralisação de 24 horas em agências da Caixa Econômica em protesto contra abertura de capital da Caixa Seguridade

FOTO: MARCOS VIDAL/FUTURA PRESS/ESTADÃO CONTEÚDO

Os funcionários da Caixa Econômica Federal realizam paralisação de 24 horas a partir desta terça-feira, 27. O estado de greve anunciado pelo Sindicado dos Bancários é motivado, principalmente, pela abertura de capital da Caixa Seguridade, que deve acontecer no dia 29 de abril, próxima quinta-feira. Os representantes da categoria defendem a manutenção da instituição “100% pública” e pedem pela contratação de mais empregados, especialmente os candidatos aprovados no concurso de 2014. Além disso, eles reivindicam o pagamento integral da PLR Social, pedem maior proteção contra a Covid-19 e a inclusão dos funcionários nos grupos prioritários para a vacinação contra a doença. “Estamos fechando um dia para continuarmos abertos no futuro”, diz cartaz da mobilização. A interrupção das atividades bancárias vale para agências de todo o país, bem como para funcionários que estão em trabalho remoto.

Em nota, o Sindicato dos Bancários afirmou que a greve também acontece em protesto “contra os sucessivos ataques do governo Bolsonaro aos trabalhadores e ao banco”. Em entrevista à Jovem Pan, o diretor do Sindicato dos Bancários de São Paulo, Osasco e região e funcionário da Caixa, Dionísio Reis, afirmou que a paralisação buscar denunciar o IPO da Caixa Seguridade que, segundo ele, representa a privatização do banco. “Isso vai reduzir a rentabilidade, dando espaço para o desmonte do banco, com redução de empregados, fechamento de agências, redução da estrutura. Vai ser usado depois como argumento [para a privatização] a baixa rentabilidade do banco. Hoje, a Caixa é um banco altamente lucrativo, tem dado lucro todos os anos”, afirmou.

O presidente do Sindicado dos Bancários de Belo Horizonte e Região, Ramon Peres, também reforçou o desmonte do banco e falou sobre “os ataques da equipe do governo federal aos bancários”, citando o ministro da Economia, Paulo Guedes, e o próprio presidente da Caixa, Pedro Guimarães. “A gente tem visto movimento do governo federal em sucatecar a Caixa para que ela seja privatizada, dando, inclusive, uma rasteira no Congresso Nacional e na legislação, que só permite a privatização do banco público se for aprovado no Congresso e no Senado. Mas o Pedro Guimarães junto com o governo federal tem feito esse sucateamento para que a Caixa seja entregue ao capital privado”, reforçou, destacando que a paralisação é em defesa “da Caixa como banco importante para economia brasileira.”

A previsão é que a paralisação aconteça apenas nesta terça-feira. Segundo Dionísio Reis, a mobilização conta com “variáveis níveis de adesão dos funcionários”, com índice médio entre 30 a 40% de participação. A categoria espera que o estado de greve seja efetivo para interromper o processo de IPO da Caixa Seguridade, assim como atender às demandas da categoria. Caso contrários, novas paralisações podem acontecer. “É uma luta por contratações, melhores condições de atendimento à população, vacinação já. Os bancários que estão na linha de frente, no ano passado, pagaram mais de 120 milhões de brasileiros só pelo auxílio emergencial, sem falar no Fundo de Garantia e no Bolsa Família. Estamos cobrando essa prioridade, vacinação para todos e o reconhecimento no trabalho dos empregados.”

Jovem Pan

 

Opinião dos leitores

  1. esse “presidentinho” pensa em se reeleger com quais votos? sem vacina morrendo milhares de pessoas todo dia, o dia todo … já não tem os votos dos trabalhadores dos correios e familiares, porque ceifou 90% dos benefícios, vem sucateando a empresa, agora ataca os funcionários da CEF, já ameaçou os do Banco do Brasil, o auxílio emergêncial não dar sequer pra comprar alimentos que dure uma semana … pense numa burruce!!

  2. É o aparelhamento estatal falando alto. A CEF registrou um dos maiores lucros de sua história, bem diferente dos resultados em seus balanços nos tempos gloriosos da esquerda no poder. Por pouco a CEF não tinha o mesmo resultado desastroso dos correios, faltou pouco, pois ela também foi saqueada de 2004 a 2016.

    1. O lucro foi maior mas é não operacional. Se deu em função da venda de ativos. Portanto, não ocorrerá nos anos vindouros da mesma forma, visto que não se terá mais o que vender.

  3. Achei que estavam de greve desde março/2020.

    Esse é com certeza o pior atendimento bancário do Brasil.

  4. Não querem perder as “boquinhas”. Toda estatal é uma fonte de dinheiro ilícito e cabide de empregos, facilmente transformado num antro de vagabundos que custam caríssimo aos pagadores de impostos. Governo algum deveria ter banco.

    1. Custa caro? Os bancos publicos tem extraordinarios lucros por ano, os bancarios tudo doido de tanto trabalhar… deixa de falar bosta, alienado…

    2. Tá com raivinha, “cumpanhero”? É sindicalista? Toda estatal deve ser privatizada. O Estado deve se ocupar com suas atividades próprias, que estão sendo muito mal desempenhadas: saúde, educação e segurança. E sem sindicatos.

    3. Estatal é através de concurso público, cabide de emprego é empresa privada! Passem primeiro em um concurso público, depois vcs falam.

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Economia

WhatsApp pede aval do Banco Central para envio de dinheiro por meio do aplicativo

Foto: Reprodução/CNN Brasil

O WhatsApp está tendo conversas regulares com o Banco Central sobre aprovação para ser o chamado “iniciador” de pagamentos. A informação foi publicada inicialmente pelo jornal O Estado de S. Paulo e confirmada pela CNN.

Quando isso for aprovado, será possível mandar dinheiro pela plataforma: assim que o pedido de transferência foi realizado, o WhatsApp vai mandar mensagem para o banco do usuário e a própria instituição financeira vai enviar o valor.

Mais detalhes em VÍDEO aqui.

CNN Brasil

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Economia

URGENTE: Bancários encerram greve nos bancos privados, mas mantêm nos públicos

bancários rnAcabou há pouco a assembleia do Sindicato dos Bancários do Rio Grande do Norte que deliberou sobre o fim da greve e a categoria foi unânime em decidir acabar com o movimento no setor privado e em decidir manter o movimento no setor público. Ou seja, clientes dos bancos do Brasil, Caixa e do Nordeste continuarão sem atendimento. A boa notícia é que os demais bancos já retomam o atendimento normal amanhã.

De acordo com a diretora-geral do Sindicato, Marta Turra, esse alinhamento é o mesmo de outros estados. “Essa decisão aconteceu de forma semelhante em outros sindicatos. Amanhã vamos nos reunir novamente para avaliar o movimento e decidir o que será feito”, disse ao blog.

Na assembleia, a categoria decidiu se reunir em nova assembleia a partir das 16h desta terça-feira (27). Entre os sindicais já circula a informação de que a greve nos bancos públicos não passa de amanhã. Os bancários do RN consideram um desrespeito a proposta dos banqueiros de apenas 10%, percentual que cobre apenas a inflação oficial do período, enquanto banqueiros tiveram aumento da lucratividade no patamar de 27%.

Opinião dos leitores

  1. Clovis e Jeremias, de fato, tenho conhecimento da necessidade deste processo administrativo, mas este costuma ser célere, e uma greve desarrazoada e considerada ilegal pela Justiça (como tende a ser considerada nos próximos dias) pode sim gerar demissão. É comum vermos bancários sendo demitidos do BB ou CEF, após o processo administrativo. A própria crise que se assola no país pode justificar isso. No entanto, nunca se vê um servidor público efetivo ser exonerado do cargo, salvo se for a pedido ou se cometer um ato de corrupção.

  2. É bom ressaltar que a dispensa não é tão simples assim, nos casos de empregados públicos, como os bancários ou os petroleiros (submetidos a concurso, especialmente, se anterior à Emenda Constitucional de nº. 19, de 1988). Não se tem a estabilidade dos servidores públicos, contudo, adquire-se o direito à não dispensa sem motivação idônea, o que acaba por diferenciar a situação dos bancos eminentemente privados.

    Nesse sentido:
    Ementa: EMPRESA BRASILEIRA DE CORREIOS E TELÉGRAFOS – ECT. DEMISSÃO IMOTIVADA DE SEUS EMPREGADOS. IMPOSSIBILIDADE. NECESSIDADE DE MOTIVAÇÃO DA DISPENSA. RE PARCIALEMENTE PROVIDO. I – Os empregados públicos não fazem jus à estabilidade prevista no art. 41 da CF, salvo aqueles admitidos em período anterior ao advento da EC nº 19/1998. Precedentes. II – Em atenção, no entanto, aos princípios da impessoalidade e isonomia, que regem a admissão por concurso publico, a dispensa do empregado de empresas públicas e sociedades de economia mista que prestam serviços públicos deve ser motivada, assegurando-se, assim, que tais princípios, observados no momento daquela admissão, sejam também respeitados por ocasião da dispensa. III – A motivação do ato de dispensa, assim, visa a resguardar o empregado de uma possível quebra do postulado da impessoalidade por parte do agente estatal investido do poder de demitir. IV – Recurso extraordinário parcialmente provido para afastar a aplicação, ao caso, do art. 41 da CF, exigindo-se, entretanto, a motivação para legitimar a rescisão unilateral do contrato de trabalho. (RE 589998, Relator(a): Min. RICARDO LEWANDOWSKI, Tribunal Pleno, julgado em 20/03/2013, ACÓRDÃO ELETRÔNICO REPERCUSSÃO GERAL – MÉRITO DJe-179 DIVULG 11-09-2013 PUBLIC 12-09-2013)

  3. Sempre é bom lembrar que os bancários de Bancos "Públicos" não são servidores públicos, mas apenas empregados públicos, de forma que não possuem estabilidade, podendo ser demitidos sem maiores dificuldades, assim como os bancários da iniciativa privada. Ninguém teve 10% de aumento este ano e gente querendo emprego não falta…

    1. Não é bem assim. Embora a estabilidade dos empregados públicos não seja tão "forte" quanto a dos demais servidores públicos, eles não podem ser demitidos tão facilmente quanto os empregados do setor privado, necessitando que seja aberto um processo administrativo em que se observe o direito de defesa, além de uma infinidade de normas internas do próprio banco. É bom lembrar que esses trabalhadores foram admitidos por concurso público, estando ai também um fator impeditivo da "simples demissão".

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Economia

Bancários de São Paulo decidem encerrar greve

bancários greveApós 21 dias de paralisação, os bancários de São Paulo, Osasco e Região decidiram, em assembleias realizadas na noite desta desta segunda-feira (26), encerrar a greve da categoria, iniciada no dia 6 de outubro, informou a assessoria de imprensa do sindicato. A categoria retorna ao trabalho nesta terça-feira (27).
Os bancários das instituições privadas e também os da Caixa Econômica Federal e do Banco do Brasil decidiram em suas assembleias seguir a recomendação do comando nacional da greve e aceitar a última proposta feita pelos bancos no sábado.

Assembleias acontecem nesta segunda-feira em todas as bases sindicais da categoria no país. Embora a tendência seja de fim da greve em todo o país, a decisão de cada assembleia regional é soberana.

Reajuste salarial de 10%

A última proposta apresentada pela Federação Nacional dos Bancos (Fenabam) ofereceu reajuste salarial de 10%, aplicáveis aos salários, benefícios e participação nos lucros, além de correção de 14% no vale-refeição e no vale-alimentação.

Segundo a Confederação Nacional dos Trabalhadores do Ramo Financeiro (Contraf-CUT), os bancos aceitaram também abonar 63% das horas dos trabalhadores de 6 horas, de um total de 84 horas, e 72% para os trabalhadores de 8 horas, de um total de 112 horas. Assim, após a volta ao trabalho, os bancários irão compensar, no máximo, uma hora por dia útil, até o dia 15 de dezembro.
Inicialmente, os bancos ofereceram um reajuste de 5,5%, enquanto os bancários reinvindicavam uma correção de 16% nos salários.

“A nova proposta da Fenaban, apresentada no 19º dia da greve, significa a manutenção do modelo que vinha sendo colocado em prática nos últimos anos, de reposição integral da inflação mais aumento real e abono parcial dos dias parados”, informou a Contraf, em nota.

Em 12 meses, até setembro, a inflação acumulada chegou a 9,77%, segundo o IPCA-15, medido pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

A greve da categoria entou nesta segunda-feira em seu 21º dia. Durante a paralisação, mais de 12 mil das 22.975 agências instaladas no país chegaram a fechar as portas para o público.

Greves em 2013 e em 2014

No ano passado, os bancários fizeram uma greve entre 30 de setembro e 06 de outubro. Os trabalhadores pediam em reivindicação inicial reajuste salarial de 12,5%, além de piso salarial de R$ 2.979,25, PLR de três salários mais parcela adicional de R$ 6.247 e 14º salário. A categoria também pedia aumento nos valores de benefícios como vale-refeição, auxílio-creche, gratificação de caixa, entre outros. A greve foi encerrada após proposta da Fenaban de reajuste de 8,5% nos salários e demais verbas salariais, de 9% nos pisos e 12,2% no vale-refeição.

Em 2013, os trabalhadores do setor promoveram uma greve de 23 dias, que foi encerrada após os bancos oferecerem reajuste de 8%, com ganho real de 1,82%. A duração da greve na época fez a Confederação Nacional de Dirigentes Lojistas (CNDL) pedir um acordo para o fim da paralisação, temendo perdas de até 30% nas vendas do varejo do início de outubro.

Fonte: G1

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Economia

Bancário, Hermano Morais apoia greve da categoria e questiona crise para bancos

hermano moraisEm pronunciamento no Plenário da Assembleia Legislativa do Rio Grande do Norte, o deputado estadual Hermano Morais (PMDB) falou sobre o o temido e tão falado reajuste fiscal que vai de encontro aos lucros obtidos pelos bancos, sem que estes considerem a greve dos bancários, que completa nesta quarta-feira, 16 dias.

O deputado se solidarizou com a categoria da qual faz parte e destacou os lucros obtidos pelas instituições e a oferta de reajuste oferecida. O parlamentar questionou a possibilidade de se taxar os bancos em vez de tratar de ajuste fiscal com a população, já que as instituições bancárias acumulam lucros.

Sem chegar a um acordo sobre o reajuste salarial com os patrões, os bancários iniciaram uma greve no último dia 6 e não tem data para retomar os serviços.

Os cinco maiores bancos que operam no País (Itaú, Bradesco, Santander, Banco do Brasil e Caixa) lucraram R$ 36,3 bilhões no primeiro semestre de 2015, um crescimento de 27,3% em relação ao mesmo período do ano passado.

O líder do ranking há alguns anos é o Itaú, que lucrou R$ 11,9 bilhões no período, valor 25,7% maior que no mesmo período de 2014. O ranking dos maiores lucros sem com Banco do Brasil (R$ 8,8 bilhões), Bradesco (R$ 8,7 bilhões), Caixa (R$ 3,5 bilhões) e Santander (3,3 bilhões). Até mesmo o HSBC que apresentou prejuízo em 2014 se recuperou nos primeiros seis meses de 2015 e lucrou R$ 31,8 milhões.

Os bancários pediram um reajuste salarial de 32% neste ano. No entanto, os bancos apresentaram uma contraproposta de apenas 5,5%. As outras reivindicações são: fim do assédio moral, contratação de mais bancários, reposição das perdas, fim da terceirização, fim da mesa única, projetos que visem a melhoria da saúde do trabalhador e estabilidade no emprego.

Opinião dos leitores

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Diversos

Sindicatos devem aprovar nesta segunda fim da greve dos bancários

 Os bancários se reúnem na tarde desta segunda-feira (6) para decidir se aceitam ou não a proposta de aumento feita pelos bancos. O comando nacional da categoria orientou a aprovação da proposta e o fim a greve nacional, que já dura uma semana.

Na sexta-feira (3), a Fenaban (Federação Nacional dos Bancos) ofereceu um reajuste de 8,5% nos salários, com 2,02% de aumento real. Além disso, os bancários terão 9% de aumento nos pisos e 12,2% no vale-refeição, caso a proposta seja aceita.

As assembleias serão realizadas em horários distintos, variando entre 15h e 19h. Segundo a Contraf (Confederação Nacional dos Trabalhadores do Ramo Financeiro), cada sindicato tem autonomia para definir o horário, de acordo com as características da região. Carlos Cordeiro, presidente da entidade, diz que a paralização foi decisiva para se chegar à proposta apresentada pela Fenaban.

— Consideramos as propostas positivas, conquistadas com muita mobilização. No Banco do Brasil e na Caixa Econômica Federal, os 9% de reajuste no piso vão impactar nas curvas dos planos de cargos e salários.

A proposta da Fenaban vale para todos os bancários, privados e públicos. No caso do Banco do Brasil e da Caixa, os reajustes são específicos para seus funcionários.

Aprovado o fim da greve, a categoria vai compensar os dias parados. Quem tem jornada de seis horas, vai trabalhar uma hora por dia entre os dias 15 de outubro e 31 de outubro. Quem trabalha oito horas, deve compensar entre 15 de outubro e 7 de novembro.

Desde 30 setembro, 10.300 agências ficaram fechadas no País inteiro.

R7

Opinião dos leitores

  1. Fim da greve que nada. Isso é conversa para boi dormir. Eles vão só suspender para não prejudicar a campanha do PT no segundo turno. Se o PT perder a eleição, eles voltarão com força total, para prejudicar o povo, pois a greve é muito mais política do que de reivindicação. Se o PT ganhar, não dará o que eles querem. Se é para continuar um greve que não dará em nada e que está prejudicando a população, que tenham hombridade e encerrem a greve. O futuro dirá se eles vão conseguir mais do que estão querendo. O Brasil só vai ser um país de verdade quando se livrar das garras desse sindicalismo politiqueiro e fedido.

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Diversos

Próximo do fim: Comando de greve pede que bancários aprovem volta ao trabalho

Até segunda-feira (14) os sindicatos dos bancários anunciarão se aceitam ou não a proposta da Federação Nacional dos Bancos (Fenaban) para terminarem a greve. A paralisação, que completou hoje 23 dias, deverá ser encerrada, caso os sindicatos acatem a orientação do comando nacional de greve. Apesar de satisfeita com a proposta apresentada pelos bancos, a Confederação Nacional dos Trabalhadores do Ramo Financeiro (Contraf) lamenta a dificuldade nas negociações com bancos privados.

“Com a Fenaban, fizemos uma negociação coletiva que vale para todos bancários do Brasil, abrangendo cláusulas de aspecto mais econômico, e outra específica com cada banco público, onde foram discutidas questões sociais”, explicou à Agência Brasil o diretor da Contraf, Ademir Wiederkehr.

O diretor diz que a maior dificuldade de negociação com os bancos privados é histórica. “As conquistas são sempre menores do que com bancos públicos que, ao contrário dos privados, oferecem benefícios, plano de carreira, abono assiduidade de cinco folgas por ano”, disse. “Mas agora, na proposta da Fenaban, conseguimos incluir folga abonada de um dia para todos os bancários”, acrescentou.

A Fenaban ofereceu reajuste de 8% nos salários e benefícios pagos por todos os bancos, e de 8,5% para os pisos salariais. O valor fixo da regra básica da Participação nos Lucros e Resultados (PLR) será reajustado em 10%. Segundo cálculo da Fenaban, a parcela paga da PLR ao profissional que ocupe a função de caixa pode chegar a 3,5 salários.

Estão previstos também reajustes do auxilio refeição, que sobe para R$ 463,60 mensais; da cesta alimentação, que passa para R$ 397,36 e do auxílio-creche para R$ 330,71 por filho de até 6 anos.

“A orientação do comando nacional é de aceitação da proposta, que traz avanços econômicos e sociais, aumento real da renda dos bancários, valorização do piso e melhores condições de trabalho. Contabilizaremos, com ela, 10 anos consecutivos de reajustes com ganhos reais de salários”, disse o diretor da Contraf.

Ele lembra que, no início das negociações, a proposta dos bancos era pagar a inflação do período (6,1%). “Isso mostra que a negociação foi favorável aos trabalhadores. O resultado foi graças à mobilização da categoria, que conseguiu paralisar ontem 12.140 agências em todo país. Foi a maior dos últimos 20 anos”.

Wiederkehr destaca, entre outras conquistas dos bancários, a proibição de os bancos enviarem mensagens cobrando o cumprimento de metas. “Isso deixava os bancários adoecidos por causa da pressão e pelas cobranças constantes. É uma das principais reclamações que ouvimos, porque eram três, quatro mensagens por dia cobrando a venda de serviços e de produtos, como os seguros. Sem dúvida é uma das medidas mais importantes e aguardadas pelos trabalhadores”, disse o dirigente sindical.

Sobre as negociações com bancos públicos – Banco do Brasil, Caixa e Banco do Nordeste – Wiederkehr destaca, no caso do BB, o compromisso de contratar 3 mil funcionários até agosto de 2014, e a melhoria de condições para os caixas de banco. “Os cerca de 1,2 mil bancários que vêm exercendo há mais de 90 dias a função de caixa serão efetivados”, disse ele, referindo-se à prática em alguns bancos de desviar escriturários da função para trabalharem nos caixas. “Era uma forma de aproveitar mão de obra mais barata”, disse Wiederkehr.

“Nas negociações com a Caixa, conseguimos uma PLR de 4% do lucro líquido do banco, a serem distribuídos igualmente entre os funcionários. Além disso, haverá uma PLR social, um tipo de programa social interno do banco, a exemplo dos demais programas sociais tocados externamente. É uma forma de valorizar o bancário da Caixa pela função social que exerce”, disse Wiederkehr.

No Banco do Nordeste ficou acertada a contratação de 850 empregados até dezembro de 2014. Além disso, foi constituída uma comissão para revisar o plano de carreira e de remuneração, com prazo de 90 dias para a conclusão dos trabalhos.

“Será uma forma de valorização dos trabalhadores porque, no caso dos bancos públicos, há interesse em estimular os funcionários a adquirirem experiência, buscando novas funções e cargos. É também positivo para a empresa. Por isso, estamos otimistas com a possibilidade de a comissão obter bons resultados”, explicou Ademir Wiederkehr.

“No caso dos privados isso não acontece porque eles adotam a estratégia de reduzir custos por meio de demissões seguidas de contratações de funcionários com salários mais baixos. A diferença de salários chega a 40%”, disse o diretor da Contraf.

O diretor de relações do trabalho da Fenaban, Magnus Apostólico, nega a adoção de uma política de desvalorização do empregado. “Os bancários, tanto de bancos públicos quanto de bancos privados, recebem grandes investimentos em qualificação profissional e desenvolvimento de carreiras (mais de R$ 800 milhões por ano no setor)”.

Além disso, segundo ele, “em todos os bancos médios, grandes e muito grandes os bancários têm oportunidades de carreiras técnicas e gerenciais que nenhum outro setor pode oferecer. O setor bancário contrata grande número de jovens entre 18 e 30 anos, nos quais investe fortemente para a formação de profissionais de alto nível.”

Magnus Apostólico negou que os bancos privados recorram a escriturários na função de caixa para baratear a mão de obra. O diretor da Fenaban explica que “a função com maior número de profissionais nos bancos é de caixa. Escriturário é uma função que dá origem aos caixas, e estes recebem, quando no exercício da função, gratificação de caixa. Os bancos não barateiam mão de obra”.

Eles diz que os bancos “desenvolvem pessoas e oferecem a melhor convenção coletiva do país, o maior salário médio, a melhor remuneração nos cargos iniciais, para a menor jornada de trabalho do mercado, e as maiores oportunidades de carreira. Os bancos apresentam, também, baixa rotatividade em todos os tipos de instituições, o que demonstra a capacidade do setor em atrair e reter talentos.”

Agência Brasil

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Diversos

Bancários chegam a acordo com Fenaban; greve próxima de encerramento

Uma nova proposta, que eleva para 8% (aumento real de 1,82%) o índice de reajuste salarial, foi apresentada pela Federação Nacional dos Bancos (Fenaban) ao Comando Nacional dos Bancários, coordenado pela Confederação Nacional dos Trabalhadores do Ramo Financeiro (Contraf-CUT), na madrugada de hoje (11). A proposta, apresentada após o 22º dia de greve, será levada agora às assembleias para ser votada.

O comando de greve está orientando os sindicatos a promover assembleias até segunda-feira (14) e a aceitar a nova proposta, que inclui ainda reajuste de 8,5% do piso salarial (ganho real de 2,29%) e de 10% sobre o valor fixo da regra básica e sobre o teto da parcela individual da Participação nos Lucros e Resultados (PLR). A proposta também eleva de 2% para 2,2% o lucro líquido a ser distribuído linearmente na parcela adicional da PLR.

As negociações feitas ontem com a Fenaban durararam 16 horas. A compensação dos dias parados será feita de segunda a sexta-feira, até 15 de dezembro, com uma hora extra diária.

Agência Brasil

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Diversos

Bancos encerram silêncio e oferecem aumento de 7,1% aos empregados

Depois de 16 dias de greve dos bancários, as instituições financeiras fizeram sua segunda proposta à categoria, agora de 7,1% contra os 6,1% oferecidos no dia 5 do mês passado, informou a Federação Nacional dos Bancos (Fenaban). Os sindicatos dos trabalhadores reivindicam 11,93% de reajuste. De acordo com o presidente da Contraf-Cut, Carlos Cordeiro, o Comando Nacional dos Bancários já informou à Fenaban que “a proposta é insuficiente” e que “a greve vai continuar”.

— Estamos reunidos agora avaliando o que nos ofereceram, mas dificilmente alguém vai defender essa proposta. Ao final desta nossa reunião já vamos distribuir orientação aos sindicatos para que neguem a proposta e a greve vai continuar — afirmou Cordeiro ao GLOBO.

Pela proposta dos bancos, o piso salarial para os caixas das agências chegará a R$ 2.209,01 para jornadas de seis horas. Os empregados pediam que com o reajuste o piso chegasse a R$ 2.860,21, que é o salário mínimo do Dieese.

O pleito de aumento na Participação de Lucros de Resultados (PLR) para o equivalente a três salários mais R$ 5,5 mil não foi contemplada. De acordo com a Fenaban, “será mantida a mesma fórmula de participação nos lucros, com correção dos valores fixos e de tetos em 10%”.

Juvandia Moreira, presidente do Sindicato dos Bancários de São Paulo, lembrou os “robustos lucros dos bancos” registrados ano após ano. Para ela, “um setor que lucra tanto pode dar” o que a categoria está pedindo.

Também estão previstas na proposta da Fenaban o reajuste do auxílio refeição, que sobe para R$ 22,98 por dia; a cesta alimentação passa para R$ 394,04 por mês, além da 13ª cesta neste mesmo valor, e auxílio-creche mensal de R$ 327,95 por filho até 6 anos.

O Globo

Opinião dos leitores

  1. Os funcionarios dos bancos oficiais tem estabilidade no emprego, e o dos bancos particulares?? Sem contar que os dos bancos particulares querem trabalhar e sao impedidos de entrar nas agencias pelos sindicalistas .Que pais eh esse que os sindicados agora mandam?? Alias, ninguem eh obrigado a trabalhar em qualquer empresa, eh so pedir as contas!! Viva o Brasil!!

  2. OS LUCROS DOS BANCOS SÃO A CADA SEMESTRE UM VALOR QUE FICA NA CASA DOS "BI"s, E NÃO QUEREM DAR AOS QUE COLABORAM PARA QUE ISSO ACONTEÇA 12% AUMENTO . É DE LASCAR UMA COISA DESSA. E TOME FILA, E TOME MAUS TRATOS NO ATENDIMENTO, E TOME POUCA VERGONHA NA CARA DE BANQUEIROS.

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Diversos

Bancários em greve pedem abertura de negociações com bancos

 Em greve há 15 dias, os bancários do Distrito Federal fazem hoje (04) um ato público no Setor Bancário Sul para reivindicar a abertura de negociações com os bancos e apresentação de resposta às reivindicações da categoria.

“Esperamos que a Federação Nacional dos Bancos (Fenaban) venha a apresentar uma proposta que contemple a categoria, caso contrário, vamos continuar em greve”, disse Paulo Frazão, diretor do sindicato. Ele calcula que 90% das agências estão paradas”.

Os bancários fazem greve desde 19 de setembro, mas, até agora, não houve negociação. Os grevistas querem reajuste salarial de 11,93% e melhores condições de trabalho. A Fenaban não respondeu ao pedido de entrevista da Agência Brasil até o fechamento da matéria.

Agência Brasil

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Internauta desabafa sobre desabastecimento de caixas eletrônicos em Natal

Desde o início da greve dos bancários que os clientes reclamam do desabastecimento dos caixas eletrônico em Natal. Revoltado com a situação, o seguidor do Blog, Bruno Cardoso, através do Twitter, denunciou a dificuldade no encontro de terminais:

“Estou no Banco do Brasil – Ribeira, só tem um caixa eletrônico funcionando, e ainda por cima só saem notas de R$5. Absurdo. E olha que ótimo: depois de 30min na fila, acabou o dinheiro! Tbm, só com notas de $5 não dá”, desabafou.

O blog tomou conhecimento que os clientes também encontram dificuldades em outros bancos, nas quatro zonas da capital.

Opinião dos leitores

  1. Giovanni, imagine que estou sendo pago pelos meus clientes em cheque e não consigo fazer depósito em banco algum. Bco do Brasil não aceita depósito. Foi desabilitado nos caixas eletrônicos e só faz na agência do Natal Shopping durante o horário bancário. Ou seja, o sujeito fica na fila, mas dá as 4 da tarde e o caixa não aceita mais depósitos. Ele tem que voltar no dia seguinte para a mesma peregrinação.

    1. Caro Sandro, passo pelo mesmo problema na minha empresa. Uma sacanagem tremenda com a população

  2. N a agencia do Banco do Brasil na Av. Rio Branco todos os caixas estavam sem dinheiro aproximadamente as 08h. Na agencia da Ribeira da Duque de Caxias só haviam dois caixas funcionando e um deles só saia R$ 300,00 em notas de R$ 10,00. Exatamente no periodo de pagamentos de aposentados e pensionistas.

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Diversos

Procon Natal orienta consumidores a buscar alternativas para quitar débitos durante greve dos bancos

A greve dos bancos que teve início nesta quinta-feira (19) não isenta o consumidor de pagar suas contas dentro do prazo estabelecido pelo credor; alerta o Instituto de Proteção e Defesa do Consumidor de Natal. Os consumidores precisam procurar os bancos e os prestadores de serviços em caso de dúvidas ou dificuldades na operação.

O diretor geral do Procon Natal, Kleber Fernandes, lembra que a greve não afeta diretamente o funcionamento dos caixas eletrônicos das instituições financeiras, sendo oferecidas alternativas para efetuar os pagamentos, como por exemplo, os canais on-line, depósitos bancários e os próprios caixas eletrônicos. “Atualmente o consumidor está cercado de meios alternativos para movimentar suas contas. Até por telefone é possível ouvir os saldos e extratos”, assegura.

Segundo o diretor geral do Procon Natal, há casos de transtornos durante paralisações de bancos. Ele citou como exemplo, os boletos bancários pagos exclusivamente nos bancos de origem; ou em caso de atrasos no recebimento do boleto. Nesses casos, o consumidor precisa entrar em contato com o respectivo credor o quanto antes, seja ele pelo banco ou prestador de serviço; como TV por assinatura ou concessionárias de água, luz e telefone. “Ele deve exigir uma maneira alternativa ou um novo boleto sem acréscimo de custos. Se o direito for negado, ele deve procurar os órgãos de defesa do consumidor e fazer sua reclamação”, afirmou.

Os agentes do órgão de proteção ao consumidor estarão à disposição da população em caso de dúvidas. O Procon Natal encontra-se em novo endereço, na rua Seridó, 355, Petrópolis, com horário de funcionamento das 8h às 17h. Para mais informações entre em contato pelo número 3232-9050.

Opinião dos leitores

  1. Concordo com voce Alison Jules, quem tem conta a pagar acima de R$ 3.000,00 tem muita dificuldade. Como os PROCON do Brasil inteiro defende os banqueiros fica dificil para nos correntistas.

  2. Quitar débitos sempre é bom, porém com o banco em greve como se faz para pagar um boleto de quitação com valores mais altos? Terminal não recebe, Internet Banking na maioria das vezez tem um limite diário, pague fácil entre outros não recebem títulos a cima de R$1.000,00. PIADA! tenho nojo deste BRASIL!

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Diversos

Bancários de todo o Brasil iniciam greve a partir da zero hora de quinta-feira

A partir da zero hora desta quinta-feira, os bancários de todo o Brasil começam uma greve por tempo indeterminado para reivindicar melhores condições de trabalho e reajuste acima da inflação.

A categoria quer 5% de ganho real, enquanto os bancos ofereceram apenas a reposição da inflação, com um reajuste de 6,1%. A categoria também exige reajuste no piso, melhores condições de trabalho, mais segurança e contratação de mais funcionários, entre outros pontos da pauta.

No Brasil, a categoria conta com 500 mil trabalhadores e em Pernambuco o número de funcionários dos bancos é de 12 mil.

Diário de Pernambuco

Opinião dos leitores

  1. Toda greve de bancarios eh comandada por funcionarios de bancos oficiais (Banco do Brasil, Caixa Economica, Banco do Nordeste) que induzem os funcionarios dos bancos privados para juntos lutarem (com certa razao) por melhores salarios, porem quando o Governo Federal e a direçao dos bancos oficiais sinalizam um acordo, eles esquecem os colegas dos bancos privados , ou seja os grevistas usam o setor privado para forçar mais rapido o acordo desejado. Acorda bancarios de banco privado!!!

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Cidades

Greves dos bancários deve terminar amanhã

O Comando Nacional de Greve dos bancários considerou positiva a contraproposta oferecida nesta terça-feira pela Federação Nacional de Bancos (Fenaban). Segundo a presidenta do Sindicato dos Bancários de São Paulo, Osasco e Região, Juvandia Moreira, o comando de greve vai recomendar a aprovação do acordo nas assembleias regionais que ocorrerão nesta quarta-feira em todo o País. “Teve avanços nos pontos que a gente tinha apontado que era importante avançar”, disse.
A proposta da Fenaban concede reajuste de 7,5% (2% de aumento real), elevação do piso da categoria e do vale-refeição e vale-alimentação em 8,5% (2,95% de reajuste sobre a inflação). Os bancários reivindicavam reajuste de 10,25%, o que significa 5% de aumento descontada a inflação do período. Antes da greve, iniciada no dia 18 de setembro, os bancos tinham proposto elevar os salários da categoria em 6%, o que garantiria um ganho real de 0,58%.

Em pouco mais de uma semana de greve o movimento conseguiu paralisar 9,3 mil agências em todo o País, segundo os sindicatos. Somente na região que engloba São Paulo, Osasco e mais 15 municípios, 35 mil bancários pararam suas atividades, pouco mais que 25% do total.

Caso a proposta dos banqueiros seja aprovada nas 137 assembleias que devem ocorrer nesta quarta-feira, o funcionamento dos bancos pode ser normalizado na quinta-feira.

No Rio Grande do Norte, o sindicato da categoria tem hoje, às 18h30, no Colégio Imaculada Conceição (CIC), uma assembléia para discutir os rumos da greve no RN.

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Jornalismo

Bancários voltam hoje e greve está encerrada

A Confederação Nacional dos Trabalhadores do Ramo Financeiro (Contraf -CUT) informou na noite desta segunda (17) que a maioria dos sindicatos dos bancários decidiu encerrar a greve e aceitou a proposta apresentada pela Federação Nacional dos Bancos (Fenaban) e pelo Banco do Brasil e pela Caixa Econômica Federal.

A categoria volta ao trabalho nesta terça  (18) – inclusive os bancários do Rio Grande do Norte que, em assembleia realizada nesta segunda-feira (17), na sede do Sinte, apesar de rejeitaram por ampla maioria a proposta salarial da Fenaban, seguiram a decisão da maioria do país e encerraramm a greve (a exceção potiguar é o BNB), onde a greve continua por tempo indeterminado. A paralisação durou 21 dias.

As propostas, segundo a confederação, foram aprovadas pelos bancários das seguintes cidades: São Paulo, Brasília, Rio de Janeiro, Belo Horizonte, Curitiba, Bahia, Mato Grosso, Campinas, Uberaba, Londrina, Criciúma, Blumenau, Teresópolis, Vitória da Conquista, Dourados e Campina Grande.

A Fenaban propôs aumento salarial de 9% e reajuste do piso da categoria, de R$ 1.250 para R$ 1.400. Os bancários vão receber ainda até 2,2 salários por ano como participação nos lucros das instituições onde trabalham.

De acordo com a Contraf, o ponto dos trabalhadores não será cortado. Os funcionários vão compensar os dias parados com extensão da jornada semanal em até duas horas extras por dia, até o dia 15 de dezembro. E informam ainda que o horário da abertura dos bancos nesta terça-feira (18) vai obdedecer o horário nacional de verão, das 9h às 15h.

Agência Brasil

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Jornalismo

Greve dos bancários vai continuar

Terminou sem acordo a reunião entre bancos e bancários, realizada nesta quinta (13), em São Paulo. Assim, a greve dos bancários vai ao seu 18o dia e a população que se exploda

A Fenaban (Federação Nacional dos Bancos) levou à mesa proposta ligeiramente superior à anterior. Subiu de 8% para 8,4% a oferta de reajuste.

A Contraf (Confederação Nacional dos Trabalhadores do Ramo Financeiro) refugou a oferta. Manteve-se aferrada à reivindicação de 12,8%.

Agendou-se nova reunião para hoje (14). Em texto levado à web, o presidente da Contraf, Carlos Cordeiro, destilou valentia:

“Esperamos que a Fenaban venha para a mesa de negociações com uma proposta que seja capaz de ser apresentada nas assembleias dos sindicatos.”

O miolo do dissenso traz uma divergência quanto ao aumento real dos salários, acima da variação da inflação.

Os 12,8% reivindicados pelos bancários carregam reajuste real de 5%. Os 8,4% oferecidos pelos bancos embutem taxa bem menor: 0,93%.

(mais…)

Opinião dos leitores

  1. "Assim, a greve dos bancários vai ao seu 18o dia e a população que se exploda…"

    É, porque bancário não faz parte da população e nem pode realizar aquela conquista histórica dos trabalhadores chamado GREVE. [2]

  2. "Assim, a greve dos bancários vai ao seu 18o dia e a população que se exploda…"

    É, porque bancário não faz parte da população e nem pode realizar aquela conquista histórica dos trabalhadores chamado GREVE.

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