Saúde

Coreia do Sul fará testes de Covid-19 em cães e gatos

Foto: Dreamstime

Há pouco mais de duas semanas, a Coreia do Sul registrou seu primeiro caso de um animal doméstico infectado pelo Sars-CoV-2. Como resposta, autoridades de Seul, capital do país, comunicaram nesta segunda-feira (8) que cães e gatos que apresentarem sintomas de Covid-19 deverão ser testados para a doença.

A coleta do material genético será feita por uma equipe de profissionais de saúde, incluindo veterinários. Não foi especificado o tipo de teste que será realizado, mas o mais comum para essas situações é o RT-PCR. Não há diferença na sua aplicação em humanos ou animais, exceto que, em se tratando cães e gatos, a amostra também pode ser recolhida a partir das fezes ou do reto.

Serão testados em Seul apenas os cães e gatos que tiveram contato com pessoas infectadas e apresentam sintomas como febre, tosse ou dificuldade para respirar. Caso o resultado seja positivo, os animais deverão ser mantidos em quarentena dentro de casa durante 14 dias.

A Coreia do Sul conta com algumas instalações de isolamento para pacientes infectados, e os pets poderão ser deixados nesses centros de quarentena caso seus tutores estejam hospitalizados, muito doentes ou debilitados demais para cuidar deles.

O primeiro animal comprovadamente infectado na Coreia do Sul é um gato, que testou positivo para o novo coronavírus em janeiro. Ele estava vivendo em um centro religioso na cidade de Jinju, no sudeste da província de Gyeongsang, junto de mais dois gatos e suas tutoras. Mais de 100 pessoas ligadas ao estabelecimento contraíram o vírus, assim como as criadoras do animal, sugerindo que elas transmitiram o Sars-CoV-2 para ele.

Essa não é a primeira vez que um animal testa positivo para a Covid-19. Apesar de ser um fato raro, alguns animais ao redor do globo, não necessariamente domésticos, também foram infectados pelo vírus. Foi o caso de um tigre que vivia no zoológico do Bronx, em Nova York.

O novo coronavírus é transmitido, principalmente, de pessoa para pessoa. É possível que pessoas transmitam para animais, mas o contrário é considerado improvável pelos pesquisadores. De toda forma, autoridades de Seul recomendaram que os tutores mantenham uma distância de dois metros entre seus pets e outros humanos ou animais durante os passeios.

Super Interessante

Opinião dos leitores

  1. O faturamento dos laboratório estão baixo, precisam vender vacinas para os animais também.
    Vão criar a pandemia do covid para os animais.

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Diversos

FOTO: Japão, China, Coreia do Sul e Coreia do Norte já estão em 2021

PHOTO BY HUANG XUEBO/VCG VIA GETTY IMAGES

Japão, China, Taiwan, Singapura, Coreia do Sul e Coreia do Norte também já estão em 2021. Por voltas das 12h no horário de Brasília, os países asiáticos celebraram a chegada do novo ano. A Coreia do Norte, um dos países mais fechados do mundo, promoveu um show, sem distanciamento social, mas com a utilização de máscaras.

Também já é 2021 na Nova Zelândia. O país da Oceania comemorou a virada de ano por volta das 8h no horário de Brasília. Fogos de artifício e aglomerações marcaram a celebração e causaram uma certa “inveja” nos brasileiros. Na Austrália, o ano-novo já chegou também, quando os relógios marcavam 10h no Brasil.

A Nova Zelândia é um dos países tidos como referência no combate à pandemia de coronavírus. Até esta quinta-feira (31/12), o país registrou apenas 2.162 casos de Covid-19 e 25 mortes em decorrência da doença em seu território.

Com Metrópoles

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Saúde

Coreia do Sul aponta que pacientes infectados pela 2ª por coronavírus têm baixa transmissibilidade

Pessoas com máscara para se proteger em rua de Seul, em 22 de abril de 2020 — Foto: Heo Ran/Reuters

Pacientes que tiveram diagnósticos positivos do novo coronavírus depois de se recuperarem de uma primeira infecção parecem transmitir bem menos a doença da segunda vez, disseram autoridades de saúde da Coreia do Sul nesta quarta-feira (22).

Embora a tendência de casos novos no país continue declinando, o Centro para Controle e Prevenção de Doenças da Coreia (KCDC) começou a investigar um número crescente de pessoas que recebem diagnósticos positivos depois de se recuperarem.

Mais de 180 de tais casos já foram relatados até agora, mas não se conhece nenhum que tenha infectado outros.

Inicialmente, as autoridades médicas sul-coreanas realizaram testes de reação em cadeia da polimerase (PCR) em casos suspeitos.

Ao investigar pessoas que parecem ter sofrido uma recaída depois de se recuperaram da Covid-19,o KCDC retira culturas do vírus, um processo que demora mais de duas semanas até resultados confiáveis se tornarem evidentes.

Até agora, há exames de cultura para 39 casos, mas todos os seis finalizados por enquanto foram negativos.

“Isto significa que o vírus nos casos de recaída têm pouca ou nenhuma transmissibilidade”, disse o diretor do KCDC, Jeong Eun-kyeong, em um briefing.

Jeong refutou a ideia de substituir exames de PCR por exames de cultura para determinar se um paciente se recuperou totalmente por causa do tempo e dos recursos que eles exigem.

O KCDC disse que ainda está examinando por que alguns pacientes ainda dão resultado positivo depois da recuperação.

Entre as principais possibilidades estão novas infecções, uma recaída ou exames imprecisos, dizem especialistas, e Jeong disse que o vírus pode ter sido “reativado”, ao invés de os paciente terem sido infectados novamente.

O KCDC relatou nesta quarta-feira 11 casos novos de coronavírus, o que elevou o total de infecções a 10.694. O número diário de casos novos ficou na casa dos 10 nos últimos cinco dias.

O número total de mortes está em 238.

Depois de enfrentar o primeiro grande surto fora da China, a Coreia do Sul tem conseguido manter a epidemia sob controle sem grandes transtornos graças a uma campanha maciça de exames e a um rastreamento intenso de contatos.

G1

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Saúde

Coronavírus: Coreia do Sul vira exemplo com queda de casos e poucas mortes

(Chung Sung-Jun/Getty Images)

Após registrar uma onda de contaminação, a Coreia do Sul conseguiu reduzir significativamente o número de novos casos da coronavírus, mantendo uma taxa de mortalidade relativamente baixa.

Na quarta-feira (11), a Coreia do Sul registrava 7.755 casos confirmados, sendo o quarto país mais afetado hoje no mundo. O número de novos casos caiu consideravelmente, porém, e apenas 60 pessoas morreram até agora.

Isso faz da Coreia do Sul um modelo na luta contra a epidemia?

Ao contrário da China, que optou por confinar milhões de pessoas, a Coreia do Sul adotou uma estratégia que combina informações ao público, participação da população e uma campanha de testes em massa.

Os parentes de todas as pessoas contaminadas são procurados sistematicamente para que façam testes.

Antes de serem diagnosticados positivos, os deslocamentos dos pacientes são rastreados através de imagens de videovigilância, uso do cartão de crédito, ou situação de seu telefone celular, e depois publicados. Mensagens por SMS são enviadas às pessoas, quando um novo caso é detectado perto de suas casas, ou trabalho.

Essa estratégia levantou questões sobre a proteção da privacidade, mas levou muitos a serem testados.

A Coreia do Sul fez mais testes do que qualquer outro país, a uma taxa de cerca de 10.000 por dia, o que tornou possível enfrentar as fontes de infecção muito cedo.

Como faz tantos testes?

Na quarta-feira, o número total de testes realizados era de 220.000. O país tem 500 clínicas habilitadas para realizá-los, incluindo cerca de 40 delas móveis, para reduzir os contatos entre pacientes em potencial e profissionais de saúde.

A Coreia do Sul aprendeu com seus próprios erros e, principalmente, com a falta de evidências disponíveis em 2015 quando a crise da Síndrome Respiratória do Oriente Médio (Mers) ocorreu.

Desde então, acelerou os procedimentos para colocar testes no mercado e, poucas semanas após o aparecimento do coronavírus na China, a Coreia do Sul autorizou o fornecimento às clínicas de um novo teste para diagnosticar o Covid-19 em seis horas.

Como a população reagiu?

As autoridades lançaram uma campanha de “distanciamento social”, pedindo às pessoas que ficassem em casa, evitassem grandes aglomerações e reduzissem contatos.

Isso resultou no esvaziamento de bairros muito frequentados, enquanto bares e restaurantes tiveram dificuldade em atrair clientes.

Muitos eventos esportivos e culturais foram cancelados, e o uso da máscara protetora se generalizou, conforme solicitado pelo governo.

Por que a taxa de mortalidade é tão baixa?

Hoje é impossível calcular com precisão a taxa de mortalidade do Covid-19, que será conhecida exatamente somente após a epidemia.

A observação de números transmitidos pelo governo dá, porém, a impressão de uma mortalidade muito mais baixa na Coreia do Sul do que em outros lugares.

Vários fatores explicam essa impressão.

A campanha de testes tornou possível o atendimento precoce dos doentes. Sua amplitude facilitou a apresentação de muito mais possibilidades de localizar pacientes que apresentavam nenhum ou poucos sintomas e que não foram testados em outros países. Conseguir localizar mais pessoas doentes reduziu matematicamente a taxa de mortalidade.

Além disso, a população infectada na Coreia do Sul tem um perfil único, pois a maioria é mulher e cerca da metade tem menos de 40 anos de idade.

As autoridades explicam isso pelo fato de que mais de 60% dos casos de contaminação estão relacionados à Igreja Shincheonji de Jesus, uma organização religiosa. A maioria de seus membros é formada por mulheres, muitas entre 20 e 30 anos.

Sabe-se que a taxa de mortalidade por coronavírus aumenta com a idade, e aqueles com mais de 80 anos – e homens em particular – são os com maior risco.

Coreia do Sul, exemplo a seguir?

“Os testes são um passo inicial crucial no controle de um vírus”, diz Masahiro Kami, do Instituto de Pesquisa de Políticas Médicas de Tóquio. “Portanto, um bom modelo para todos os países”, completou.

A Coreia do Sul “agiu rápido e bem”, aponta Marylouise McLaws, da Universidade de New South Wales.

“É muito difícil para as autoridades decidirem aplicar medidas tão fortes. Geralmente isso é feito tarde”, observou.

Exame, com AFP

 

Opinião dos leitores

  1. Povo disciplinado e com boa educação, fica mais fácil, infelizmente no Brasil, não conseguimos nem conscientizar a população, para não jogar lixo na rua, não deixar água empossada .

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Esporte

Tite anuncia lista de convocados da seleção brasileira para encarar Argentina e Coreia do Sul

Foto: Reprodução/vídeo

O técnico Tite convocou nesta sexta-feira (25) a seleção brasileira para os últimos amistosos contra Argentina e Coreia do Sul, que acontecem em novembro. O atacante Neymar, que lesionou a coxa esquerda na partida contra a Nigéria, não foi convocado.

Tite optou por não convocar jogadores do Flamengo, líder do Campeonato Brasileiro e finalista da Libertadores, para os amistosos. O clube carioca disputará a final do torneio continental no dia 23 de novembro, contra o River Plate. Nenhum time brasileiro teve jogadores na lista.

Neymar era a principal dúvida da lista. A expectativa é que ele retorne aos treinos com o clube francês apenas no meio de novembro. A convocação também conta com o retorno do goleiro Alisson, do Liverpool, que está recuperado de lesão.

O Brasil encara a Argentina no dia 15 de novembro, na Arábia Saudita, e a Coreia do Sul no dia 19, nos Emirados Árabes.

Veja a lista:

Goleiros: Alisson (Liverpool), Daniel Fuzato (Roma) e Ederson (Manchester City);

Defensores: Danilo (Manchester City), Emerson (Bétis), Alex Sandro (Juventus), Renan Lodi (Atlético de Madrid), Éder Militão (Real Madrid), Felipe (Atlético de Madrid), Marquinhos e Thiago Silva (PSG);

Meio-campistas: Arthur (Barcelona), Casemiro (Real Madrid), Fabinho (Liverpool), Paquetá (Milan), Douglas Luiz (Aston Villa) e Philippe Coutinho (Liverpool);

Atacantes: David Neres (Ajax), Roberto Firmino (Liverpool) , Gabriel Jesus (Manchester City), Richarlison (Everton), Rodrygo (Real Madrid) e Willian (Chelsea).

UOL

Opinião dos leitores

    1. Esse tite é muito do malandro, ganhando uma fabula para não fazer nada. É um zero a esquerda.

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Diversos

Dória diz que usará modelo usado na Coreia do Sul para despoluir rios Tietê e Pinheiros, em São Paulo: “em menos de 10 anos, voltarão a ser navegáveis”

Governador eleito em São Paulo usou as redes sociais nesta quinta-feira(22) para relembrar visita à Coreia do Sul no ano passado, em que pôde ver de perto a capacidade dos sul-coreanos em tratar e despoluir o Rio Cheonggyecheon, na capital Seul. Em cima do mesmo mecanismo, o tucano promete despoluir os Rios Pinheiros e Tietê, em São Paulo. “Com a iniciativa privada, em menos de 10 anos os rios serão despoluídos e voltarão a ser navegáveis”, disse.

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Diversos

Coreia do Sul entra em alerta de 'ameaça real' diante de ameaças do Norte

A Coreia do Sul elevou nesta quarta-feira seu nível de alerta para “ameaça vital” – último nível antes da situação de guerra – perante indícios que o governo norte-coreano estaria se preparando para o lançamento de mísseis de médio alcance. Em meio ao aumento de tensões na Península Coreana, Pyongyang ameaçou, também hoje, atacar cidades japonesas. Como medida de precaução, o Japão instalou na terça-feira baterias antimísseis no centro de Tóquio para proteger a capital.

O Ministro das Relações Exteriores sul-coreano, Yun Byung-se, confirmou que o Norte deslocou um projétil balístico à sua costa leste e que está pronto para ser disparado a qualquer momento. Ele pediu à China e à Rússia para interceder com o Norte em um esforço para aliviar a crise na Península Coreana desde que o Conselho de Segurança da ONU impôs sanções a Pyongyang depois de um novo teste de armas nucleares no mês passado.

– De acordo com os dados obtidos por nossos serviços de inteligência e dos Estados Unidos, a possibilidade de lançamento de um míssil pela Coreia do Norte é muito alta – disse Yun Byung-se, segundo a agência Yonhap.

Apesar das ameaças, a capital da Coreia do Sul, Seul, mantinha um clima de tranquilidade. Os escritórios funcionaram normalmente e a população lotou os cafés da cidade.

Já a Coreia do Norte entra em um clima de festas. O país celebra, nos próximos dias, o primeiro ano de ascenção do presidente Kim Jong-un ao poder, o 20º aniversário do regime de seu pai, Kim Jong-il, morto em 2011, e o aniversário de seu avô Kim Il-Sung, que fundou o Estado, na próxima segunda. O momento poderia ser um pretexto para demonstração de força. (mais…)

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