Finanças

China declara ilegais no país as transações com criptomoedas

Foto: Art Rachem/Unsplash

A China intensificou a repressão ao comércio de criptomoedas nesta sexta-feira (24), prometendo erradicar a “atividade ilegal” no comércio de bitcoins e outras moedas virtuais e proibindo a mineração de criptomoedas em todo o país.

O Conselho de Estado da China prometeu em maio reprimir a mineração e o comércio de bitcoins como parte dos esforços para evitar riscos financeiros.

Dez agências governamentais chinesas, incluindo o Banco Central chinês, bem como reguladores bancários, de valores mobiliários e de câmbio, disseram em um comunicado conjunto que trabalhariam para aplicar medidas duras e de “alta pressão” contra a negociação especulativa de criptomoedas.

O Banco Popular da China (PBOC) disse que as criptomoedas não devem circular nos mercados como as moedas tradicionais e que as bolsas estrangeiras estão proibidas de fornecer serviços a investidores do continente via Internet.

O PBOC também impediu que instituições financeiras, empresas de pagamento e firmas de Internet facilitassem o comércio de criptomoedas.

O governo “reprimirá resolutamente a especulação com moeda virtual, e atividades financeiras relacionadas, além de mau comportamento, de modo a salvaguardar as propriedades das pessoas e manter a ordem econômica, financeira e social”, disse o Banco Popular da China em um comunicado em seu site.

A Comissão Nacional de Desenvolvimento e Reforma disse que estava lançando uma ação nacional contra a mineração de criptomoedas. As restrições anteriores foram emitidas pelos governos locais.

O Bitcoin, maior criptomoeda do mundo, caiu até 5% após o anúncio do PBOC.

CNN Brasil

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Polícia

RJ: Operação mira quadrilha que vende drogas pelas redes sociais e aceita criptomoedas como pagamento

Alluan Araújo, o Alfafa, é apontado como o chefe da quadrilha Foto: Reprodução

Uma quadrilha que vendia drogas pelas redes sociais e até recebia criptomoedas como pagamento, para driblar os órgãos financeiros, é alvo de uma operação da Polícia Civil e do Ministério Público do Estado na manhã desta sexta-feira. Intitulada Operação Batutinha, os agentes têm como objetivo cumprir 18 mandados de prisão e 31 de busca e apreensão. Os acusados atuavam em bairros nobres da Zona Sul do Rio e na Barra da Tijuca. Até as 8h30m, 11 homens já haviam sido presos.

Entre os detidos está Alluan Araújo, o Alfafa, apontado como o chefe da quadrilha. Ele foi encontrado em casa, em Laranjeiras, na Zona Sul do Rio. Além dele, também foi preso o ex-policial militar Edmilson Gomes da Silva, apontado como o segurança do bonde.

De acordo com os investigadores, a quadrilha fazia os atendimentos pelo WhatsApp e aceitava pagamentos em criptomoedas. As moedas digitais mais utilizadas pelo grupo eram Bitcoin e Ethereum.

O grupo foi monitorado por pelo menos nove meses. As investigações apontaram “a existência de uma verdadeira sociedade empresária criminosa com sofisticada organização para aquisição, armazenamento e distribuição de drogas de alta pureza aos clientes finais que residem em regiões abastadas do Rio de Janeiro”, diz a Polícia Civil.

De acordo com os investigadores, a quadrilha investigada chegou a comprar armamentos, “incluindo fuzis de grosso calibre para proteção e emprego contra organizações rivais, contando ainda com a segurança do ex-policial militar para movimentações de entorpecentes e entregas de grandes valores em espécie”.

Durante o período investigação foram realizadas prisões em flagrante em bairros nobres, perícias criminais e papiloscópicas em veículos utilizados pelos indiciados, análise de conteúdos telemáticos de telefones apreendidos após quebras judiciais que culminaram com a conclusão do inquérito a denúncia dos suspeitos.

O Globo

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Polícia

VÍDEO: Polícia Federal faz maior apreensão de criptomoedas da história: R$ 150 milhões

A Polícia Federal realizou, nesta quarta-feira (25), a maior apreensão de criptomoedas da história. De acordo com a PF foram apreendidos R$ 150 milhões em criptoativos, que serão liquidados e ficarão à disposição da justiça.

Durante o cumprimento dos 15 mandados de busca e apreensão, também foram apreendidos cerca de R$ 19 milhões em espécie, além de 21 veículos de luxo, relógios de alto padrão, jóias, valores em moeda estrangeira e documentos.

A operação Kryptos, que investiga um suposto esquema de pirâmide financeira, prendeu 5 pessoas. Entre elas, Glaidson Acácio, proprietário de uma consultoria em bitcoins no município de Cabo Frio, na Região dos Lagos do Rio de Janeiro. Glaidson foi preso em uma mansão na Barra da Tijuca, Zona Oeste da capital fluminense.

Segundo as investigações, ele é suspeito de movimentar bilhões em um suposto esquema de pirâmide financeira, cuja promessa era de retorno de até 15% do valor investido pelos clientes. Além do Rio, as prisões aconteceram em Cabo Frio e duas no Aeroporto de Guarulhos, em São Paulo.

Em nota à imprensa, a defesa de Glaidson Acácio informou que “está ciente da prisão e até o momento sem acesso ao conteúdo das investigações”.

A CNN apurou que Glaidson passará por audiência de custódia nesta quinta-feira (26).

Confira na íntegra a nota da defesa de Glaidson Acácio:

“A defesa de Glaidson Acácio está ciente da prisão e até o momento sem acesso ao conteúdo das investigações. Apenas após a devida análise de toda documentação é que poderemos nos manifestar de forma concreta.”

CNN Brasil

 

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Tecnologia

Audacioso golpe de hackers furtou mais de R$ 3,1 bilhões em criptomoedas; entenda

Foto: Getty Images

Hackers roubaram cerca de US$ 600 milhões (R$ 3,1 bilhões) no que parece ser um dos maiores roubos de criptomoedas de todos os tempos.

O site da Poly Network, alvo do ataque, disse que os criminosos cibernéticos exploraram uma vulnerabilidade em seu sistema e furtaram milhares de tokens digitais como o Ether.

Em um comunicado publicado no Twitter, a empresa implorou aos ladrões que “estabeleçam comunicação e devolvam os ativos hackeados”.

A título de comparação, o ataque é tão grande quanto os que aconteceram recentemente com Bolsas de Valores digitais como Coincheck e Mt Gox.

No comunicado, a Poly Network disse: “A quantidade de dinheiro que vocês roubaram é uma das maiores da história da DeFi (finanças descentralizadas)”.

“A legislação de qualquer país vai considerar isso um grande crime econômico e vocês serão processados. (…) O dinheiro que vocês roubaram pertence a dezenas de milhares de membros da comunidade criptográfica, ou seja, pessoas.”

A Poly Network disse que uma investigação preliminar descobriu que um hacker explorou uma “vulnerabilidade entre ligações contratuais”.

A empresa instou várias bolsas de valores a bloquear os depósitos das moedas, depois que milhões de dólares em tokens foram transferidos para diferentes carteiras de criptomoedas.

Cerca de US$ 267 milhões em Ether foram roubados, US$ 252 milhões em Binance e cerca de US$ 85 milhões em USDC. Todas as três são criptomoedas bastante populares.

Changpeng Zhao, presidente-executivo da Binance, disse que sua empresa estava ciente do furto, mas acrescentou que não havia muito o que fazer.

Ele disse que o grupo estava “colaborando com todos os nossos parceiros de segurança para ajudar de forma proativa”.

A Poly Network é um provedor descentralizado de finanças — ou DeFi — que permite aos usuários transferir tokens vinculados a um blockchain para uma rede diferente.

‘Maior assalto de todos os tempos’

Os sistemas de criptomoeda, como Ether e Binance, foram desenvolvidos de forma independente, portanto, têm enfrentando dificuldades para trabalhar em conjunto um com o outro.

As perdas com fraudes no espaço DeFi atingiram um recorde histórico de US$ 474 milhões nos primeiros sete meses do ano, informou um relatório da empresa de pesquisa CipherTrace na terça-feira.

Mas as perdas com o crime no mercado geral de criptomoedas caíram drasticamente para US$ 681 milhões, em comparação com US$ 1,9 bilhão em todo o ano de 2020 e US$ 4,5 bilhões em 2019.

Na semana passada, a Comissão de Valores Mobiliários dos Estados Unidos (SEC, na sigla em inglês), órgão regulador do mercado financeiro, acusou a Blockchain Credit Partners da DeFi e dois de seus principais executivos de levantar US$ 30 milhões por meio de ofertas supostamente fraudulentas.

O caso é o primeiro da SEC envolvendo títulos no espaço DeFi.

G1, com BBC

Opinião dos leitores

  1. Criptomoeda: invencionices de quadrilha mundial, aparelhada por grande parte da mídia com disseminadores em vários setores da sociedade, quando boa parte de tontos entrarem nessa ciranda eles alardeiam novas invasões, aí o prejuízo é só pra quem pagou real ou dolar, quem criou e quem garinpa a cripto, a risada corre solta. Depois das pirâmides esse é a nova arma pra pegar babacas.

  2. Segundo Boca de veludo, minha colega, as urnas eletrônicas são as mais seguras do mundo.

  3. As instituições financeiras deviam usar o sistema infalível do TSE para as elelições. Bando de jumentos.

    1. As instituições financeiras não, mas a próxima eleição será com esse sistema atual. E ponto final.

  4. Mas não se preocupem, as urnas eletrônicas brasileiras são seguras e a prova de fraudes… La garantía soy yo (falou o Seboso, ops… o Barroso).

    1. O Choro é livre Gado. Pegue carona no carro fumacê do Bozo.

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Finanças

Banco Central do Brasil passa a reconhecer criptomoedas como bens

Compra e venda de bitcoin serão contabilizadas na balança comercial do país. Atividade de mineração passa a ser considerada como ‘processo produtivo’

De acordo com publicação em seu site nesta segunda-feira (26/08), o Banco Central do Brasil passou a reconhecer criptomoedas como bens. A negociação destes “ativos digitais” como a bitcoin passará a ser contabilizada na balança comercial do País.

Ainda de acordo com o documento, a mineração de criptomoedas passa a ser qualificada como “processo produtivo”. Em declaração ao site CoinTelegraph Brasil o CEO da fintech Uzzo, Thiago Lucena, afirma: “O que ocorreu foi a inclusão das criptomoedas no Balanço de Pagamentos, reforçando a classificação como um ativo. O problema é que uma vez classificado como produto passamos a ter a necessidade de declarar a importação das criptomoedas através de contrato de câmbio, aumentando assim a burocracia, incidindo impostos e consequentemente o custo das transações”

A decisão do Banco Central não significa que bitcoin e outras criptomoedas sejam reconhecidas como meio de pagamento, ou seja, uma moeda como o Dólar ou o Real. Em alguns países, como o Japão, a bitcoin já tem esse status.

Olhar Digital, via CoinTelegraph Brasil

 

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Finanças

Criptomoedas: entenda o que são e como elas têm mudado o mundo e ainda devem revolucionar a economia e os mercados

Até o século VII antes de Cristo, não havia dinheiro e a sociedade vivia a base de trocas. Foi aí que surgiu, por exemplo, a palavra salário: um pagamento feito com sal. De lá para cá, entretanto, as moedas evoluíram. Há algumas décadas, elas passaram a ser usadas em formato de plástico, após a criação e a popularização de cartões de crédito e débito.

Com o avanço da tecnologia, a ideia de armazenar dinheiro em formato virtual ganhou consistência. Diferentes soluções foram desenvolvidas, até que se chegou às criptomoedas — moedas digitais que não são reguladas por nenhuma entidade (bancos ou governos).

Isso significa que quem as usa pode fazer transações com total liberdade e privacidade: ou seja, sem a intervenção de mecanismos reguladores, já não há cédulas e as transações são feitas sem intermediários. O que garante o sigilo é a criptografia. Aliás, é daí que vem o nome desse dinheiro digital.

A valorização das criptomoedas começou em 2013. Isso porque as poupanças dos contribuintes da República do Chipre foram confiscadas e os bancos locais caíram em descrédito. Com isso, a população passou a buscar alternativas e chegou às moedas digitais.

O sucesso veio, justamente, porque elas não são controladas por bancos ou governos — o que as livra do risco de serem confiscadas. Por outro lado, suas oscilações constantes fizeram muitos a encararem como uma bolha.

Isso durou até 2016, quando a crise institucional e econômica global fez as atenções se voltarem novamente para elas. Desde então, sua valorização tem sido constante. Em 2016, uma bitcoin, por exemplo, valia US$ 443,57 e, em 2017, seu preço chegou a US$ 17.549,67.

O que é, de fato, uma criptomoeda?

De forma simples, as criptomoedas são dinheiro virtual — ou seja, códigos extremamente protegidos que podem ser convertidos em valores reais e usados em pagamentos. Em relação ao dinheiro físico, como o real ou o dólar, três características as diferenciam: a descentralização (já que independem de regulação), o anonimato e o custo zero da transação.

A primeira tentativa de criptomoeda chamava-se “b-money”. Criada pelo engenheiro de software Wei Dai, já tinha, entre suas características, a descentralização e o anonimato. Ela nunca foi amplamente utilizada, mas inspirou o surgimento do “bitgold”.

Ele também não teve muito sucesso, mas levou ao desenvolvimento da bitcoin. E foi aí que entrou em cena a tecnologia blockchain. Ela é o elemento central do processo: uma comunidade de usuários espalhados pelo mundo registra as transações. Assim, o banco de dados pode ser verificado pública e rapidamente, e a ação de hackers é dificultada.

Assim como o dinheiro físico, que tem número de série, marca d’água e outros itens de certificação, as criptomoedas usam criptografia para se manterem seguras. Em outras palavras, cada criptomoeda é única e tem seu próprio número de identificação. Por isso, somente quem tem essa informação consegue transferi-la.

Transações com criptomoedas garantem privacidade ao usuário, pois, em geral, não requerem informações pessoais. Há que argumente, entretanto, que, por essa característica, seu uso facilita atividades ilegais, como tráfico de drogas e armas.

Outro diferencial importante das criptomoedas é o custo zero de transação. Como não há interferência de órgãos reguladores, não há adição de taxas — diferentemente do que ocorre com o dinheiro convencional, que está vinculado a encargos definidos pelas instituições que o controlam.

Isso faz das moedas digitais uma ótima alternativa para transações internacionais, que normalmente são acrescidas de tarifas altas. Além disso, como elas não são reguladas, suas oscilações de preço são influenciadas apenas pela economia que as envolve. A visão dos desenvolvedores das criptomoedas é anarcocapitalista: ou seja, a economia é suficiente para organizar a sociedade.

O fato de não haver controle institucional sobre elas fez muitos as verem como um investimento arriscado. No início, eram tidas como investimento pouco atraente, mas sua alta eficiência fez que elas se destacassem em pouco tempo: a preservação dos dados e os registros criptografados fez até os bancos de interessarem por elas.

Como elas funcionam?

Tanto a cotação quanto a compra e a venda de moedas digitais acontecem anonimamente pela internet. Isso porque, como são digitais, elas são guardadas de forma diferente do dinheiro comum.

Para começar, elas são protegidas por uma chave de criptografia privada — o código necessário para efetuar as transações. Então, essas moedas são armazenadas em uma carteira virtual e administradas a partir de um computador pessoal ou de um dispositivo móvel.

Em outras palavras, não é possível ir ao banco e fazer uma retirada de criptomoedas. Todos os trâmites são totalmente digitais. E é a blockchain que garante sua segurança. De tão confiáveis, as criptomoedas passaram a chamar a atenção de grandes empresas, bancos e governos.

(mais…)

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Polícia

PF prende grupo que atuava sem a autorização do Banco Central em empresa de criptomoedas

Polícia Federal cumpriu mandados no Rio Grande do Sul, Santa Catarina e São Paulo. — Foto: Bernardo Bortolotto/RBS TV

Agentes da Polícia Federal e da Receita Federal, com apoio de policiais civis, prenderam preventivamente 10 pessoas durante uma operação, na manhã desta terça-feira (21). O grupo captava recursos de terceiros, sem a autorização do Banco Central, e investia no mercado de criptomoedas, uma delas a bitcoin. Entenda abaixo como funciona a moeda.

O inquérito policial foi instaurado em janeiro de 2019. De acordo com a Polícia Federal, a empresa, com sede em Novo Hamburgo, na Região Metropolitana de Porto Alegre, tinha 55 mil clientes em 26 estados do Brasil. Cerca de 80% deles teriam investido até R$ 20 mil. O grupo prometia retorno de 15%, ao menos, no primeiro mês de aplicação.

A empresa não usava o dinheiro para a compra de criptomoedas, mas, sim, para investimentos convencionais, como de renda fixa, que rendiam menos de 1%.

Conforme a Receita Federal, uma das contas da empresa teria recebido créditos de mais de R$ 700 milhões entre agosto de 2018 e fevereiro de 2019. Destes, R$ 500 milhões estavam investidos em renda fixa.

Foram cumpridos ainda 25 mandados de busca e apreensão em Porto Alegre, Novo Hamburgo, Esteio, Estância Velha e Campo Bom, além de Laguna e Florianópolis, em Santa Catarina, e em São Paulo.

Foram feitos também os bloqueios de ativos financeiros em nome de pessoas físicas e jurídicas, além de mais de 50 imóveis, um deles deles no valor de R$ 6 milhões cada.

Foram apreendidos 33 veículos de luxo, com valores entre R$ 100 e R$ 500 mil. Os carros ocupam uma quadra inteira da sede da PF, em Porto Alegre.

Os policiais descobriram ainda que os sócios da instituição financeira tinham alto ganho patrimonial, passando de menos de R$ 100 mil para dezenas de milhões de reais em cerca de um ano.

Além dos crimes de operação de instituição financeira sem autorização legal, gestão fraudulenta, apropriação indébita financeira, lavagem de dinheiro e organização criminosa, o inquérito apura o envolvimento de pessoas que teriam tentado obter informações sigilosas da investigação e que foram identificadas.

Infográfico: Como funciona o bitcoin — Foto: Igor Estrella/G1

G1

 

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Diversos

Dono morre com única senha e câmbio de criptomoedas perde US$ 190 milhões

Gerald Cotten fundou uma casa de câmbio de criptomoedas no Canadá, arrecadou milhões de dólares de clientes que quiseram apostar nesse tipo de investimento, armazenou tudo em uma “cold wallet” – uma espécie de “poupança” que, para segurança, não está conectada à internet – protegeu tudo com uma senha que só ele sabia… e morreu.

Agora, a casa de câmbio QuadrigaCX está devendo para seus clientes US$ 190 milhões, cerca de R$ 696,4 milhões, simplesmente porque ninguém além do dono que morreu sabe a senha da cold wallet. O site da casa de câmbio saiu do ar recentemente e a empresa entrou com pedido de proteção ao credor para lidar com o que chamaram de “problemas de liquidez”.

Senha do além

Foi a esposa de Cotten que explicou o acontecimento nos tribunais, afirmando que não possuía a senha para acessar o armazenamento das criptomedas de seus clientes. Além disso, casa de câmbio também teve vários problemas de processamento bancário e de pagamentos, com algumas outras organizações detendo fundos da QuadrigaCX.

A história, porém, pode estar sendo mal contada, segundo alguns investidores: clientes da QuadrigaCX afirmaram terem testemunhado movimentações em suas carteiras de criptomoedas depois do problema ter sido tornado público pela casa de câmbio. Teoricamente, sem a senha para o acesso, não deveria haver nenhuma atividade relacionada aos valores.

Caso a história de que a senha teria sido perdida com a morte do fundador da casa de câmbio seja real, milhares de investidores podem ficar sem o dinheiro de suas criptomoedas, que ficarão perdidas para sempre na cold wallet criptografada da QuadrigaCX.

Tecmundo

 

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