O papa Bento 16 afirmou hoje que confia em seus colaboradores, referindo-se às investigações em curso na Santa Sé sobre um vazamento de dados sigilosos.
“Desejo renovar a minha confiança e o meu encorajamento aos meus mais estreitos colaboradores e a todos que, diariamente, com fidelidade, espírito de sacrifício e silêncio me ajudam na tarefa do meu ministério”, disse o Papa durante a audiência geral desta quarta-feira, no Vaticano.
Ele foi recebido com aplausos por cerca de 15 mil fiéis que o aguardavam na Praça São Pedro.
Bento 16 também comentou que “os julgamentos por parte de alguns meios de comunicação se ampliaram de forma gratuita e que foram muito além dos fatos, oferecendo uma imagem da Santa Sé que não corresponde à realidade”.
ATAQUES CONTRA O PAPA
O Vaticano qualificou nesta terça-feira o vazamento de documentos furtados da Santa Sé como um ataque pessoal “brutal” contra Bento 16, enquanto um grupo de cardeais caça mais culpados pela crise, a maior do atual pontificado.
Em entrevista ao “L’Osservatore Romano”, jornal oficial do Vaticano, o subsecretário de Estado Angelo Becciu, terceiro homem na hierarquia vaticana, considerou “criminosa” a publicação de documentos furtados num recente livro do jornalista italiano Gianluigi Nuzzi.
Foi a primeira vez que o jornal mencionou a prisão do mordomo particular do papa, ocorrida há quase uma semana, refletindo a fúria da Santa Sé com o caso. O jornal disse que o mordomo Paolo Gabriele, de 46 anos, estava de posse de “um grande número” de documentos privados do pontífice.
“O ato a que ele (papa) foi submetido é brutal”, disse Becciu. “Bento 16 viu a publicação de documentos furtados da sua casa.”
O escândalo estourou na semana passada, quando, no intervalo de poucos dias, o presidente do banco oficial do Vaticano foi demitido repentinamente, o mordomo foi preso, e Nuzzi lançou um livro relatando conspirações entre cardeais.
BODE EXPIATÓRIO
No sábado, Gabriele foi indiciado por furto qualificado, mas fontes envolvidas nos vazamentos disseram à imprensa italiana que o mordomo foi um mero bode expiatório, escolhido para ser punido no lugar de cardeais interessados nos vazamentos.
Uma comissão cardinalícia está investigando o escândalo, e o Vaticano disse que ela “pode decidir ouvir qualquer um que eles acharem que tenha informações sobre esse caso”.
“Posso confirmar que várias pessoas foram ouvidas ou interrogadas, e naturalmente isso é algo que pode continuar, porque ainda estamos na fase investigativa”, disse o padre Federico Lombardi, porta-voz da Santa Sé.
Ele negou que haja cardeais suspeitos de envolvimento no escândalo. Lombardi disse que o material apreendido com Gabriele provavelmente inclui textos impressos e em formato eletrônico.
Se é Jumento nao sabe dos 5 milhões
Os bolsobovinos vão querer fazer a mesma coisa. ? neles!
E a coronavac? Ninguém fala mais? E as doses (milhões) compradas pelo Doriana? Quem se habilita a tomar?
É os respiradores o dinheiro volta ou não volta??
Vergonha
Aqui, os bovinos vão imitar.
Prisão perpetua ou pena de morte para um safado desse, já que lá existe justiça
E os 5 milhões dos respiradores ?
Jumento safado.