Saúde

Sesap continua reversão de leitos Covid para UTI Geral no RN; veja unidades hospitalares nesta semana que passaram por transformação

O Governo do RN e a Secretaria de Estado da Saúde Pública (Sesap) seguem ampliando a rede de assistência à saúde para população em todo estado, tendo em vista a redução no quadro pandêmico no Rio Grande do Norte e evolução da campanha estadual de vacinação. Assim, dando continuidade ao avanço na reversão dos leitos Covid em leitos de UTI Geral para atendimento de outras patologias, o Hospital Regional Tarcísio Maia está triplicando a oferta de leitos de UTI Geral na região Oeste.

A diminuição do número de casos de covid-19, a reversão de leitos e o encerramento de contratos estão entre os fatores que permitiram o direcionamento de recursos financeiros e humanos para outras áreas assistenciais, com a manutenção das baixas taxas de ocupação nas unidades.

Durante o pico da pandemia mais de 880 leitos Covid entre críticos e clínicos estiveram destinados ao atendimento de pacientes com a Covid-19. Hoje, são 652 leitos e parte desses leitos foram revertidos para outras patologias. Mesmo com a transformação dos leitos, a taxa de ocupação no estado vem se mantendo abaixo dos 40%.

Todas as orientações a serem seguidas pelas unidades, os cuidados para garantir o atendimento seguro e os processos a serem realizados pelo Complexo Estadual de Regulação do RN foram elaborados de modo a garantir o acesso transparente e regulado aos procedimentos, com acompanhamento desde a regulação até a marcação do retorno no paciente após a cirurgia.

Embora não tenham sido suspensas em sua totalidade, o ritmo de realização dessas cirurgias precisou ser alterado em virtude das mudanças no cenário pandêmico da covid-19, diante da necessidade de garantir leitos e insumos para as vítimas do coronavírus, além de preservar a segurança de pacientes e profissionais de saúde.

Reversão

Nesta semana, foram revertidos leitos nos municípios de Santo Antônio, Apodi, João Câmara, São Paulo do Potengi, Pau dos Ferros, Mossoró e Macaíba.

No Hospital João Machado, em Natal, 20 leitos de UTI Covid já foram revertidos em leitos de UTI Geral. No Hospital Coronel Pedro Germano (Hospital da PM) a reversão foi de dez leitos, mesmo número do Hospital Regional Telecila Freitas Fontes, em Caicó. No Hospital Regional Alfredo Mesquita, localizado em Macaíba, 10 leitos de UTI Covid estão sendo revertidos hoje em leitos de UTI geral.

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Saúde

Sesap amplia reversão de UTIs Covid para atender outras patologias no RN

Foto: Assessoria/Sesap

O Governo do Estado segue ampliando a assistência em saúde para toda a população. Em coletiva na tarde desta sexta-feira (30) foram anunciadas novas reversões de leitos, que antes eram exclusivamente Covid e agora atenderão a outras patologias.

A baixa ocupação dos leitos Covid e a queda nos números da pandemia vem permitindo uma transição de forma planejada pela Secretaria de Estado da Saúde Pública (Sesap). Diante da diminuição das taxas de ocupação de leitos, a Sesap tem avançado na reversão de leitos, que possibilitará o atendimento a outras linhas de cuidado, além da retomada das cirurgias eletivas e a programação de vigilância a outros agravos.

Para a próxima semana serão revertidos 27 leitos nos municípios de Santo Antônio, Apodi, João Câmara, São Paulo do Potengi e Pau dos Ferros.

No dia 1° de agosto o contrato com a Liga para manutenção de leitos exclusivos Covid em Mossoró será encerrado. No Hospital São Luiz, também na “capital do Oeste”, serão desmobilizados 20 UTIs do contrato que a Sesap partilha com a Prefeitura local.

No Hospital João Machado, em Natal, já foram revertidos cinco leitos – ficando a unidade com 50 leitos de UTI Covid e 20 leitos de UTI Geral. No Hospital Coronel Pedro Germano (Hospital da PM) a reversão foi de dez leitos, mesmo número do Hospital Regional Telecila Freitas Fontes, em Caicó. Em Mossoró, no Hospital Regional Tarcísio Maia são cinco leitos semi-intensivos.

Cenário epidemiológico e assistencial

O secretário de Estado da Saúde Pública Cipriano Maia, apresentou o indicador composto, que mostra uma situação epidemiológica favorável no RN. “Os indicadores mostram que estamos com cenário que demonstra o sucesso das iniciativas de controle, viabilizadas com a parceria com os municípios, dados que também se expressam na queda da taxa de ocupação, hoje em torno de 40%”, destacou ele.

O gestor, porém, alertou para a necessidade de manutenção dos cuidados de prevenção. “Queremos alertar a população de que os cuidados precisam ser mantidos, não temos que baixar a guarda para o risco de circulação de novas variantes, como temos visto em alguns países”, concluiu Cipriano.

Desde o início da pandemia o RN já soma 359.378 casos confirmados da doença, com 249.447 recuperados e 7.091 óbitos. Foram confirmados três óbitos nas últimas 24 horas.

Até o início da tarde desta sexta-feira a taxa de ocupação de leitos no estado estava em 39,8%, sendo a Região Metropolitana com 38,1%, Região Oeste com 44,3% e Seridó com 37% de ocupação.

O estado tem hoje 352 leitos críticos Covid e 354 leitos clínicos Covid, sendo 201 leitos críticos disponíveis e 237 leitos clínicos disponíveis.

Segundo a secretária adjunta da Sesap, Maura Sobreira, as solicitações de leitos no estado têm diminuído de forma considerável nos últimos três meses. “Em maio tínhamos uma média de 150 solicitações de leito por dia, passando a 69 em junho e 38 em julho, o que repercute diretamente na taxa de ocupação de leitos, que se mantém em 40%”, ressaltou.

Maura lembra que neste ano o RN chegou a ter 840 leitos Covid e atualmente conta com 706 leitos destinados ao tratamento da doença. “Isso mostra que a reversão tem sido bem executada, a modo de manter a taxa de ocupação mais baixa”, comentou. Ela pontuou ainda que todas as regiões do estado permanecerão com leitos Covid.

Vacinas

O estado já recebeu até hoje 2.644.510 doses de imunizantes contra a Covid-19. O RN Mais Vacina aponta que até o início da tarde desta sexta 1.552.049 potiguares foram vacinados com a primeira dose e 587.741 com a segunda dose ou dose única, o que corresponde a 16% da população totalmente imunizada. Foram aplicadas 2.139.790 doses de vacinas. Amanhã (31), às 10h, chegam 62.010 doses do imunizante Pfizer.

A subsecretária de Planejamento e Gestão da Sesap, Lyane Ramalho, destacou que a Sesap mantém o intenso trabalho de monitoramento diário de novos casos da doença. Ela afirmou que é possível perceber uma aceleração da campanha de vacinação nos municípios, porém voltou a alertar para a importância de todos receberem as duas doses da vacina. “A aplicação da segunda dose é uma pauta importante e voltamos a clamar às pessoas para que busquem a D2 para completarem o esquema vacinal”, disse.

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Saúde

UTILIDADE PÚBLICA: Governo do RN amplia testagem sorológica da Covid-19 para a população em geral

Foto: Divulgação

Nesta quinta-feira (15), a Secretaria de Estado da Saúde Pública divulgou nota técnica em que amplia a testagem sorológica da Covid-19 para toda a população do Rio Grande do Norte. A partir de agora, as pessoas sintomáticas (após 14 dias do início dos sintomas) e também as que não apresentaram sintomas, podem procurar as unidades municipais de saúde para realizar a coleta.

É importante lembrar que os testes deverão ser realizados apenas em pacientes que não possuam previamente resultado positivo para detecção do vírus SARS-CoV-2 através da técnica RT-PCR.

Os kits para diagnóstico já foram distribuídos aos Laboratórios do estado: Laboratório Central de Saúde Pública (LACEN), localizado no município de Natal – atenderá aos municípios da região Metropolitana, 1ª e 3ª região de saúde; Laboratório Regional de Caicó (LAREC) – atenderá aos municípios da 4ª e 5ª região de saúde; Laboratório Regional de Mossoró (LAREM) – atenderá aos municípios da 2ª e 8ª região de saúde; e o Laboratório Regional de Pau dos Ferros (LAREPF) – atenderá aos municípios da 6ª região de saúde.

A metodologia utilizada para a detecção de anticorpos é o imunoensaio por quimioluminescência in vitro para a determinação qualitativa de anticorpos de IgM e IgG para o novo Coronavírus, sendo a Imunoglobulina M mais associada a uma exposição recente ao vírus e a Imunoglobulina G a uma exposição mais tardia.

A Sesap lembra que para a testagem de pacientes com sintomas agudos, deve ser priorizada a realização dos testes de RT-PCR, considerado padrão-ouro para diagnóstico, destinado a toda a população sintomática, indicado para ser realizado até o 7º dia de início de sintomas.

Opinião dos leitores

  1. Isso é só conversar. Qd vc chegar lá ele não faz nada de exame do covid. Já foi uma fez e eles não fizeram nada.

    1. Apareceu GIBIRA ! Como foi a cirurgia de hemorroida . Fez a meia sola no corrugado ? Ozônio de novo !

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Jornalismo

Bruno Macedo nega irregularidades em pagamentos de precatórios

O procurador-geral do Município (PGM), Bruno Macedo, negou, através de nota oficial, qualquer tipo de envolvimento nos pagamentos irregulares de precatórios apontados pelo Tribunal de Contas do Estado (TCE) em benefício do advogado Fernando Caldas Júnior.

Confira nota na íntegra:

1) O valor do precatório foi calculado pelo próprio Tribunal de Justiça e não pelo Município do Natal;

2) Nesse processo, o Município do Natal estava sendo representado por um escritório de advocacia de São Paulo, contratado por gestões anteriores, e não pela Procuradoria Geral do Município;

3) Fui convocado pelo Tribunal de Justiça para fazer acordo em todos os precatórios, em audiências públicas, que eram acompanhadas por promotores de Justiça;

4) Neste caso, o acordo foi acompanhado por dois promotores de Justiça, que não apontaram qualquer irregularidade no valor do precatório;

5) Do valor acordado, que seria pago em 10 anos, o Município pagou, até hoje, 19 milhões de reais, de modo que NÃO HOUVE QUALQUER PREJUÍZO AO ERÁRIO, pois tal valor é inferior ao valor apontado pelo TCE (70 milhões de reais);

6) A comissão especial do TCE cometeu vários equívocos, já que desprezou decisões transitadas em julgado há mais de 10 anos, de modo que eventuais erros de cálculo não poderiam ser mais discutidos na data da celebração do acordo;

7) Quanto ao suposto ‘conluio’, informo que na defesa que apresentarei na próxima segunda-feira, 9, perante o TCE abrirei mão do meu sigilo telefônico, bancário e fiscal para demonstrar que não tive contato algum com o advogado Fernando Caldas, que representava os interesses da empresa Henasa Ltda.; e

8) Ontem, 4 de abril, determinei a suspensão dos pagamentos em favor da empresa Henasa Ltda. até que o TCE decida, após a apresentação das defesas, o valor que julga correto do precatório.

Bruno Macedo Dantas

Procurador-geral do Município do Natal

Opinião dos leitores

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Economia

Lei Geral da Copa recebe críticas por restringir comércio em torno dos estádios

O projeto da Lei Geral da Copa, encaminhado à Câmara dos Deputados pelo Poder Executivo, ainda não foi aprovado pelo Congresso Nacional e já enfrenta questionamentos sobre a sua constitucionalidade. Um artigo em especial, tem causado preocupação entre entidades de defesa dos interesses de comerciantes, de consumidores e de juristas.

O artigo 11 do texto trata da restrição do comércio de produtos e de publicidade nas áreas em torno dos estádios e principais vias de acesso aos eventos esportivos. O artigo determina que a União, os estados e municípios que sediarem os jogos da Copa devem assegurar que a Federação Internacional de Futebol (Fifa) tenha exclusividade para “divulgar marcas, distribuir, vender, dar publicidade ou realizar propaganda de produtos e serviços”, além de atividades de comércio de rua nos Locais Oficiais de Competição, nas suas imediações e principais vias de acesso.

O parágrafo único do artigo diz ainda que os limites dessas áreas de exclusividade serão definidos posteriormente pela autoridade competente “considerados os requerimentos da Fifa”.

O trecho foi mantido pelo relator da matéria na Câmara dos Deputados, Vicente Cândido (PT-SP), e recebeu parecer favorável no que se refere à sua constitucionalidade no substitutivo apresentado por ele na comissão especial que analisa o assunto. No entanto, juristas e entidades de defesa do consumidor e dos comerciantes, alegam que a lei irá obrigar os estabelecimentos comerciais que estiverem instalados próximos aos estádios a venderem apenas as marcas patrocinadoras do evento esportivo.

Para o professor de direito constitucional da Universidade de Brasília, Mamede Said, é “inadmissível” que um comerciante seja obrigado a deixar de vender determinadas marcas ou produtos por causa dos jogos da Copa do Mundo. Na opinião dele, o artigo fere o direito à liberdade de exercício de profissão e contraria outras leis já existentes, como o Código de Defesa do Consumidor. “As relações de consumo têm que ser respeitadas”.

O professor defende que algumas exigências polêmicas da Fifa sejam negociadas pela autoridade brasileira sem serem incluídas na lei, porque isso abriria precedentes que podem ser questionados juridicamente depois. Para ele, o ideal seria que o poder público conseguisse uma conciliação, em que todos cedessem, inclusive a Fifa.

Mas, caso um acordo não seja possível e a lei seja aprovada da maneira como está, Said acredita que a saída para os comerciantes será questionar a nova lei juridicamente. “Em relação ao comércio que já está estabelecido, é inviável, descabido que ele tenha que deixar de vender seus produtos. Ele [comerciante] pode até buscar [seu direito] junto ao judiciário”.

Também em busca de um acordo que modifique o artigo, a Confederação Nacional do Comércio (CNC) aguarda o fim do recesso legislativo, no próximo dia 2 de fevereiro, para procurar a comissão especial da Câmara. O diretor da CNC, Alexandre Sampaio, no entanto, diz que se não houver uma saída de “bom senso”, a solução será questionar a constitucionalidade da lei.

“A princípio, esperamos a volta dos trabalhos legislativos para dialogarmos e dizermos à comissão que somos peremptoriamente contra esse tipo de imposição. É um absurdo nos vergarmos a esse tipo de exigência. Somos totalmente contrários e, se for o caso, vamos questionar isso judicialmente”, declarou em entrevista à Agência Brasil.

Para Sampaio, que também presidente a Federação Nacional de Hotéis, Bares, Restaurantes e Similares, da maneira como está, o texto viola direitos adquiridos historicamente. Ele acredita que o artigo não deixa margem para dúvidas e obrigará os comerciantes a venderem os produtos determinados pela Fifa. “Do jeito que está, ele é totalmente impositivo”.

A insatisfação com a possibilidade de restrição nas vendas e publicidade de produtos e serviços também atinge o Instituto Brasileiro de Defesa do Consumidor (Idec). Representantes do instituto chegaram a participar de uma audiência pública na Comissão Especial para discutir a proposta. No entanto, os argumentos contrários a este e outros trechos do projeto apresentados pelo advogado Guilherme Varella, do Idec, não foram considerados pelo relator em seu substitutivo.

Além de considerar que o texto fere o direito de escolha do consumidor, Varella alerta que este e outros artigos do projeto de lei são conflituosos com a legislação brasileira, em especial o Código de Defesa do Consumidor (CDC). Na opinião dele, isso irá gerar impasses judiciais que só serão resolvidos quando não houver mais como ressarcir o prejuízo causado ao consumidor.

“Você vai ter o CDC dizendo que o consumidor tem direito e a Lei Geral da Copa dizendo que não tem. Isso vai criar um conflito de normas que provavelmente só vai ser resolvido depois que a Copa já tiver acabado. Aí, o prejuízo fica para o consumidor e para o Judiciário brasileiro”, alerta o advogado do Idec.

Varella lembra que em alguns eventos privados, como festivais de música, é comum que só vendam produtos dos patrocinadores, mas diz que o mesmo não pode ocorrer fora do local do evento. “Tudo bem que em eventos particulares se determine os fornecedores. Mas esse artigo diz que não é só nos estádios que vai ser assim. Ele diz, também, que no entorno e nas vias de acesso os produtos devem ser dos patrocinadores”, aponta o advogado. Isso caracteriza, na opinião dele, uma violação “imensurável” dos direitos do consumidor.

E não é só a liberdade de escolha dos cidadãos que preocupa o Idec, mas também o aumento de preços que a restrição pode gerar. Varella explica que a falta de concorrência deverá inflacionar os preços dos produtos que serão vendidos nas imediações dos estádios, o que prejudicará os consumidores de menor poder aquisitivo. “A concentração desse mercado vai fazer com que esses produtos tenham valores muito altos. Os consumidores estrangeiros, que têm maior potencial aquisitivo, não vão sentir tanto os efeitos. Mas o consumidor brasileiro vai ficar excluído”.

Autor do projeto original, o Ministério do Esporte informou por meio de sua assessoria que o texto foi amplamente discutido antes de ser enviado ao Poder Legislativo e que agora está em debate na Câmara. Até a publicação desta reportagem, ninguém do ministério comentou as críticas apontadas.

O relator da matéria na comissão especial, deputado Vicente Cândido, também não quis se pronunciar. Sua assessoria de imprensa informou apenas que ele está negociando um novo substitutivo que deverá ser apresentado nos próximos dias.

Fonte: Agência Brasil

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