Saúde

Sesap orienta municípios do RN a retomarem intervalo para 90 dias da 2ª dose de Oxford/Astrazeneca

A Secretaria de Estado da Saúde Pública (Sesap) emitiu, nesta segunda-feira (13), nota informativa com novas recomendações destinadas aos municípios potiguares sobre a antecipação da aplicação segunda dose da vacina contra Covid-19 do imunizante de Oxford/AstraZeneca.

Inicialmente, seguindo orientação do Ministério da Saúde, em agosto, conforme pactuado na reunião da Comissão Intergestores Bipartite (CIB), a Sesap havia emitido uma nota recomendando a diminuição no intervalo de aplicação entre a primeira e segunda dose das vacinas de Oxford como Pfizer, diminuindo o intervalo de 90 dias para 56 dias.

Contudo, em decorrência desabastecimento das vacinas de Oxford/AstraZeneca provocado pela falta de insumos para produção dos imunizantes, bem como, do não envio integral por parte do Ministério da Saúde do quantitativo equivalente ao número de D2, a Sesap sinalizou para os municípios que só reduzissem o intervalo de aplicação da segunda dose caso possuíssem um quantitativo necessário de doses para aplicar no período de 56 dias.

Hoje (13), a Sesap emitiu uma nota informativa para todos os municípios orientando que seja retomado o prazo estipulado anteriormente de 90 dias para aplicação da D2 do imunizante de Oxford/Astrazeneca, para que seja possível conseguir dar vazão a demanda de pessoas a serem vacinadas com a segunda dose.

“A orientação é que se você tomou a vacina de Oxford/AstraZeneca, deve procurar tomar a segunda dose no intervalo de 90 dias, sendo possível encontrar o imunizante disponível nas unidades e postos de saúde em todo estado. A Sesap aguarda o envio das doses por parte do Ministério da Saúde para que consigamos vacinar todas e todos potiguares”, informou a coordenadora de Vigilância em Saúde, Kelly Lima.

É importante destacar que, em relação aos demais imunizantes, está mantido o intervalo de aplicação da segunda dose da CoronaVac – 28 dias e Pfizer – 56 dias.

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Saúde

Sesap emite nota de esclarecimento sobre disponibilidade de doses da vacina Oxford/Astrazeneca

NOTA

A Secretaria de Estado da Saúde Pública (Sesap) esclarece que o estado tem disponível um total de 11.690 doses da vacina de Oxford/Astrazeneca, sendo 3.660 doses de reserva técnica e 8.030 destinadas para D2 a serem entregues em tempo oportuno para aplicação. A Secretaria aguarda o envio de novas doses por parte do Ministério da Saúde para fazer a distribuição aos municípios de forma célere, como vem ocorrendo desde o início da campanha de imunização contra a Covid-19.

O Ministério está enviando as vacinas até o momento sem completar integralmente o quantitativo para a segunda dose e ainda não sinalizou, apesar dos insistentes pedidos da Sesap, uma previsão para a entrega dessas doses. Este desabastecimento também ocorre em todos os estados do Brasil.

A Sesap reforça que, com a antecipação da segunda dose de doze para oito semanas, os municípios devem adiantar o prazo somente conforme o recebimento de doses com base no número de pessoas a vacinar.

Assessoria de Comunicação
Secretaria de Estado da Saúde Pública

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Geral

Fiocruz recebe IFA para a fabricação de 4,7 milhões de doses da vacina Oxford/AstraZeneca

Foto: © Reuters/Rachel Wisniewski/Direitos Reservados

A Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz) recebeu na manhã desta segunda-feira (30) mais um carregamento do ingrediente farmacêutico ativo (IFA) usado para a a fabricação da vacina Oxford/AstraZeneca contra a covid-19.

A remessa chegou às 5h50 da manhã ao Aeroporto Internacional do Rio de Janeiro e foi levada para a fábrica do Instituto de Tecnologia em Imunobiológicos (Bio-Manguinhos/Fiocruz).

A Fiocruz calcula que o IFA recebido hoje poderá ser usado para produzir 4,7 milhões de doses da vacina. Apesar disso, as instalações de Bio-Manguinhos devem continuar operando abaixo de sua capacidade total, já que a disponibilidade do insumo é menor que a capacidade produtiva do instituto.

Desde o início do ano, a fundação já entregou 91,9 milhões de doses de vacinas contra a covid-19 ao Programa Nacional de Imunizações (PNI). Foram entregues 4 milhões de doses importadas da Índia e 87,9 milhões produzidas em Bio-Manguinhos.

Agência Brasil

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Saúde

HOMENAGEM DE ARREPIAR – (VÍDEO): Cientista líder das pesquisas da vacina Oxford/AstraZeneca é ovacionada de pé em Wimbledon

A mulher que lidera as pesquisas da vacina Oxford/AstraZeneca, Sarah Gilbert, recebeu uma grande homenagem na Inglaterra.

A cientista estava na plateia de um jogo do Torneio de tênis de Wimbledon quando foi surpreendida ao ouvir seu nome ser citado no sistema de alto-falantes e ser aplaudida de pé pelos presentes no estádio.

Veja vídeo abaixo:

Band News

Opinião dos leitores

  1. Essa manifestação, revela com muita intensidade, o grau de civilização de um POVO. Quando será que o Brasil vai atingir esse estágio???

    1. Aqui se ovaciona político corrupto de estimação e ultimamente os que negam vacina e distanciamento social…

    2. Aqui, temos uma boa parcela da população que, ao invés de se unir no combate ao verdadeiro inimigo, o VIRUS, prefere a politicagem, visando derrubar o presidente e devolver o poder a um ex-presidiário comprovadamente corrupto, que chefiou o maior esquema de corrupção já visto no Brasil. E passam o dia todo, todos os dias, empenhados nessa tarefa.

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Saúde

Fiocruz entrega primeiro lote de vacinas Oxford/AstraZeneca produzidas no Brasil e tem expectativa até o fim do mês de cerca de um milhão de doses por dia

Foto: Bernardo Portella/Bio-Manguinhos

A Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz) iniciou nesta quarta-feira, 17, a entrega das primeiras vacinas produzidas pela instituição. Trata-se do imunizante da Universidade de Oxford desenvolvido em parceria com a farmacêutica AstraZeneca. Esse primeiro lote contém 500.000 doses e outras 580.000 serão enviados ao Ministério da Saúde na sexta-feira 19. Serão ao todo 1 milhão e 80 mil doses entregues ao Programa Nacional de Imunizações (PNI).

Vacina Covid-19 produzida no país

Com o registro definitivo, concedido pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) na última sexta-feira 12, a Fiocruz passou a ser a detentora do primeiro registro de uma vacina Covid-19 produzida no país.

Em março, serão entregues, ao todo, 3,8 milhões de vacinas e a Fiocruz afirmou, por meio de nota, que já iniciou o escalonamento gradual da produção.

Na última sexta, uma segunda linha de produção entrou em operação, o que vai permitir o aumento da capacidade produtiva de Bio-Manguinhos/Fiocruz. “A expectativa é chegar até o final do mês com uma produção de cerca de um milhão de doses por dia”, declarou a instituição.

Veja

Opinião dos leitores

  1. Pense no presidente mais sem futuro da história do Brasil. Votei nesse traste, nunca mais…

    1. pior que o outro lado era pior ainda, Haddad e a gang de LULADRAO

    1. Realmente Dória é o melhor, se não fosse ele não existiria essa vacina no Brasil. Também tem q agradecer a lula qm realmente se reuniu com a China pra liberarem já q os zeros de Bolsonaro e ele só fizeram confusão com a China, tem a da Rússia q o dono q investiu milhões veio tratar a vacina com lula e hj temos a sputinik, e é que faz anos q não é presidente, esse sim é o melhor.

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Saúde

Anvisa aprova registro definitivo da vacina de Oxford-AstraZeneca

A Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária) informou hoje que concedeu o registro definitivo à vacina contra covid-19 desenvolvida pela Universidade de Oxford e a farmacêutica AstraZeneca, com uma etapa de fabricação no Brasil pela Fiocruz (Fundação Oswaldo Cruz). A agência também autorizou o uso do medicamento antiviral remdesivir para o tratamento da doença.

Trata-se da segunda vacina contra a covid-19 a obter o registro definitivo – a primeira foi a da Pfizer.

O registro é a autorização para que o imunizante seja utilizado de forma permanente e em toda a população brasileira. Até o momento, a vacina da AstraZeneca tinha autorização para uso emergencial, assim como a CoronaVac, produzida pelo Instituto Butantan.

A Fiocruz (Fundação Oswaldo Cruz) entrou com o pedido de registro definitivo da vacina no dia 29 de janeiro.

O anúncio da Anvisa ocorre um dia após uma série de países suspender o uso do imunizante para se certificarem de que elas não têm ligação com efeitos colaterais mais graves.

Durante apresentação hoje, o gerente-geral de Medicamentos e Produtos Biológicos da Anvisa, Gustavo Mendes, disse que “a conclusão é de que os benefícios superam os riscos”.

“Dados dão suporte pro registro do produto. Não vislumbra risco para população. Então, recomendação é seguir para o registro”, acrescentou.

Registro de medicamento

Mendes informou também que a Anvisa concedeu o primeiro registro para um medicamento com uso indicado em bula para tratamento da covid-19, o remdesivir, da farmacêutica Gilead.

Em outubro do ano passado, a FDA (agência reguladora de medicamentos dos Estados Unidos) deu plena autorização ao remdesivir para ser usado no tratamento de pacientes hospitalizados com covid-19.

No mês, seguinte, no entanto, a OMS (Organização Mundial da Saúde) divulgou nota em que se posicionou contra o uso do antiviral no tratamento de pacientes internados com covid-19.

Em um artigo publicado no British Medical Journal, um painel de especialistas da organização afirma que o uso do remédio não é recomendado pois não há evidência de que ele aumente a chance de sobrevivência ou diminua o risco de ventilação mecânica.

Mendes ressaltou hoje que o registro do medicamento “é fruto de análise de eficácia, segurança e qualidade”.

Outras vacinas

Durante o anúncio, Mendes também deu um panorama da situação de outras vacinas:

Janssen: Segundo ele, a agência aguarda submissão de pedido de autorização de uso emergencial ou registro do imunizante. Em 18 de janeiro, o Diário Oficial da União publicou um certificado da Anvisa com selo de boas práticas na fabricação da Janssen

Moderna: de acordo com Mendes, a Anvisa não recebeu, até o momento, nenhum pedido de importação, uso emergencial ou registro. Em sua avaliação, no entanto, a aprovação do imunizante não seria um problema, visto que outros países que compartilham as mesmas especificidades da agência, como Canadá, Estados Unidos e Reino Unido o aprovaram.

Covaxin: A vacina indiana ainda não apresentou um pedido formal de uso emergencial nem registro. Segundo o gerente da Anvisa, há interesse do laboratório Bharat Biotech em desenvolver estudo clínico em parceria com o Hospital Albert Einstein, de São Paulo.

Sputnik V: Apesar de o órgão regulador não ter recebido respostas às exigências sobre a vacina, a agência disse que segue aberta para discussão com a empresa responsável, a União Química, para a avaliação de uso do imunizante. Segundo Mendes, as informações exigidas para o uso emergencial da vacina russa ainda não foram respondidas. De acordo com o gerente da Anvisa, a reguladora e a União Química estão conversando para que haja a divulgação dos requisitos exigidos. “A expectativa é que os próximos passos sejam tomados pela empresa”, afirmou.

Outras vacinas: Mendes também destacou estudos para a elaboração de vacinas contra a covid-19 que são desenvolvidos por institutos de pesquisa brasileiros como a Faculdade de Medicina de Ribeirão Preto (SP), a Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG) e Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ).

UOL, com Estadão Conteúdo

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Saúde

Vacina Oxford/AstraZeneca passa em teste de fábrica e Fiocruz anuncia início de produção em larga escala

Foto: Divulgação

A vacina de Oxford/AstraZeneca passou nos testes de estabilidade e consistência e a Fiocruz (Fundação Oswaldo Cruz) deve anunciar nesta segunda (8) o início de sua produção em larga escala.

Com isso, devem ser entregues 3,8 milhões de doses do imunizante ao Ministério da Saúde até o fim de março —a previsão inicial era de 15 milhões, mas um problema no equipamento que lacra os frascos diminuiu inicialmente o volume.

Pelo novo calendário, um total de 30 milhões de doses deve ser disponibilizado até abril, e 100 milhões de doses até meados do ano. Elas serão usadas no PNI (Programa Nacional de Imunização), coordenado pelo governo federal.

A expectativa em torno dos testes era enorme: qualquer falha poderia retardar ainda mais a produção num momento em que uma segunda onda de Covid-19, mais agressiva do que a primeira, ameaça os sistemas de saúde de todos os estados do Brasil. A vacina é uma esperança de que isso possa em algum momento ser freado.

Os chamados testes de consistência precisam verificar, por exemplo, se nenhum frasco sai da máquina contaminado, se o equipamento está colocando em cada um deles o volume correto do imunizante, e se o ambiente em que são fabricados está na temperatura, umidade e até pressão corretos.

Para isso, três produções seguidas, e independentes, têm que ser finalizadas. Se algo dá errado em uma delas, tudo tem que recomeçar do zero.

“Vários parâmetros têm que ser minuciosamente observados. Mas deu tudo certo”, diz Marco Krieger, vice-presidente de produção e inovação em saúde da Fiocruz. “Normalmente é necessário perder mesmo muito tempo com tudo isso. É uma guerra. Mas que foi finalizada”, segue ele.

A única coisa que falta agora é o teste da estufa: uma amostra das vacinas está sendo mantida a 37º para saber se são estéreis, ou seja, se não crescem nelas microorganismos que possa gerar contaminação.

“Ele já está sendo finalizado e tudo até agora caminha bem”, diz Krieger.

O primeiro lote de um milhão, justamente o que passou nos testes principais, já pode, portanto, ser comercializado. E a fábrica deve entregar no total os 3,8 milhões de doses até o fim de março.

Pelo calendário inicial, a Fiocruz deveria disponibilizar, neste mês uma quantidade até maior, de 15 milhões de doses, ao PNI.

Mas um problema detectado na máquina que lacra os frascos de vacina atrasou toda a produção.

O equipamento já foi consertado e, com os testes de estabilidade do produto aprovados, pode ser iniciada a fabricação em larga escala.

“Os gargalos estão sendo superados. E poderemos começar a entregar vacinas em um fluxo contínuo a partir do fim do mês”, diz Krieger.

Nesta segunda (8), o governador Wellington Dias, do Piauí, que preside o consórcio de governos do Nordeste, e o ministro Eduardo Pazuello, da Saúde, devem visitar o laboratório de BioManguinhos, onde as vacinas estão sendo produzidas.

Mônica Bergamo – Folha de São Paulo

 

Opinião dos leitores

  1. Acredite quem quiser, eu não. O PR bovino é contra imunizar a população.
    Estamos vivenciando um genocidio no Brasil.

  2. Muito bom, com a produção sendo feita no Brasil já podemos prever um futuro melhor para populaçao em poucos meses.
    Os esquerdopatas do quanto pior melhor, continuarão negando a veracidade desta informação.

    1. Essa questão de direitopatas versus esquerdopatas deve ser tratada com terapia profissional ! Cuide!

    2. Se vc quer dizer com isso que o MINTOmaníaco virou esquerdopata pq negou comprar a tempo as vacinas, eu concordo! Pq dizer que o nosso presidente inepto eh de direita eh uma afronta a quem sabe o que eh ser de direita! Ainda mais depois que o MINTOmaníaco Dilmou tomando medidas intervencionistas na Petrobras ele tá parecendo estar no espectro político de centro esquerda!

    3. Quem não quer vacinar é o presidente que desde dezembro recebeu proposta da Pfizer e não aceitou. Os que o idolatram são tão cegos que ele detona a vacina coronavac mas a mãe dele já vai na segunda dose, e não duvidem se a família dele toda não já estiver vacinada.

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Saúde

União Europeia aprova vacina Oxford/AstraZeneca para adultos e idosos

Foto: © REUTERS/Dado Ruvic/Direitos Reservados

A Agência Europeia de Medicamentos (EMA, na sigla em inglês) recomendou hoje (29) a aprovação da vacina da AstraZeneca e da Universidade de Oxford contra Covid-19 para pessoas com mais de 18 anos, incluindo idosos. O imunizante é o terceiro a ser liberado para uso na União Europeia.

A EMA reconheceu que ainda não houve resultados suficientes sobre pessoas com mais de 55 anos para determinar como a vacina funcionaria para este grupo, mas afirmou que a proteção é esperada e que a Oxford/AstraZeneca pode ser dada a pessoas mais velhas.

“Com esta terceira opinião positiva, expandimos ainda mais o arsenal de vacinas disponíveis para os Estados-membros da UE e da AEE para combater a pandemia e proteger seus cidadãos”, disse Emer Cooke, diretor-executivo da EMA.

As preocupações sobre a eficácia em idosos foram levantadas na quinta-feira, quando o comitê de vacinas da Alemanha disse que o imunizante deveria ser administrado apenas em pessoas com idade entre 18 e 64 anos, devido à falta de dados sobre sua eficácia em pessoas mais velhas.

A vacina Oxford/AstraZeneca é o principal imunizante que deve abastecer o Programa Nacional de Imunizações do Brasil, com 210 milhões de doses ao longo de 2021. A produção no país se dará em um processo de transferência de tecnologia, na Fundação Oswaldo Cruz, que vai se tornar autossuficiente na produção da vacina no segundo semestre deste ano.

Em nota, a fundação reforçou que a vacina Oxford/AstraZeneca é segura para ser administrada em idosos e produziu anticorpos em 100% das pessoas com mais de 65 anos que foram incluídas nos estudos clínicos de fase 2. Nos estudos clínicos de fase 3, esse grupo representou apenas 8% dos voluntários, quantidade que foi considerada estatisticamente pequena para calcular a eficácia específica em idosos.

A primeira agência reguladora a aprovar a utilização emergencial da vacina foi a MHRA, do Reino Unido, que indicou a vacina para todas as pessoas maiores de 18 anos. No Brasil, a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) também recomendou o uso emergencial da vacina para adultos, sem limite superior de idade. A agência brasileira determinou que mais dados sobre a população idosa deveriam ser fornecidos pelos pesquisadores da vacina.

A Fiocruz explica que os estudos de fase 3 seguem em andamento, com inclusão de mais voluntários idosos e a produção dos dados adicionais pedidos pela Anvisa. “Mais dados deverão ser disponibilizados em breve, quando se terá número de participantes suficiente para uma estimativa estatística significativa de sua eficácia neste sub-grupo de idade”, afirma a fundação. “De toda forma, para a vacina de Oxford/AstraZeneca, as evidências apresentadas já confirmam a segurança e a imunogenicidade (produção de anticorpos) da vacina para idosos”.

Agência Brasil

Opinião dos leitores

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Saúde

Alemanha não recomenda vacina de Oxford/AstraZeneca para idosos

(Foto: Getty Images)

As autoridades sanitárias da Alemanha recomendaram a utilização da vacina anti-Covid de Oxford/AstraZeneca apenas em pessoas entre 18 e 64 anos, alegando falta de dados suficientes para avalizar sua aplicação em idosos.

A recomendação foi feita pelo comitê de vacinas do país, em comunicado divulgado pelo Ministério da Saúde nesta quinta-feira (28). “Até o momento, não há dados suficientes disponíveis para avaliar a eficácia a partir dos 65 anos de idade”, diz o relatório.

Segundo uma tabela dos ensaios clínicos de fase 3 divulgada pelo comitê, foram constatados apenas dois casos do novo coronavírus em pessoas com 65 anos ou mais durante os testes do imunizante, sendo um no grupo que tomou a vacina e outro no grupo de controle (que recebeu um placebo).

Esse pequeno número, de acordo com a Alemanha, não é suficiente para avaliar a eficácia do imunizante de Oxford/AstraZeneca em idosos. A tabela reúne dados relativos a 11.636 voluntários, sendo que apenas 660 tinham 65 anos de idade ou mais.

Considerando apenas pessoas de 18 a 64 anos, a eficácia apresentada é de 71,1%. Nenhum indivíduo que tomou a vacina e contraiu o vírus necessitou de hospitalização.

Dosagens

Os números divulgados pela Alemanha também confirmam a diferença de eficácia de acordo com a dosagem. O regime de duas doses apresentou índice de 62,1%, enquanto o de meia dose seguida de uma dose inteira teve eficácia de 90%.

Porém este segundo grupo é muito menor (2.741) do que o primeiro (8.895) e também não incluiu idosos. Os dados estão em linha com os divulgados pela revista científica The Lancet no início de dezembro e validados pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) em 17 de janeiro.

Segundo o estudo revisado pela Lancet, a eficácia média do imunizante é de 70,42%, com 62% no regime de duas doses inteiras e de 90% no de meia dose seguida de uma dose completa. Os ensaios clínicos de fase 3 da vacina ainda estão em curso.

O parecer da agência de medicamentos da União Europeia (EMA) sobre o imunizante de Oxford/AstraZeneca é aguardado para esta sexta-feira (29), e a multinacional anglo-sueca já é alvo de críticas do bloco por conta de atrasos na produção.

No Brasil, a vacina está aprovada para uso emergencial inclusive em idosos. O primeiro lote de 2 milhões de unidades produzidas pelo Instituto Serum da Índia já está sendo utilizado no país, mas o Ministério Público Federal (MPF) pediu à Anvisa e à Fiocruz dados sobre a eficácia em idosos.

Galileu

Opinião dos leitores

  1. Vixe! Pensei que o MINTOmaníaco só comprava vacina boa! Que adianta uma vacina se não pode dar pra idoso?

    1. Tá alegando falta de dados, exatamente, o que acontece com a chinesa. Não inventa narrativa!

    2. Além de vibrar diante das mentiras de que não existe tratamento precoce,
      agora vibra também por suposta infeficácia de vacinas.
      Que ser humano!

    3. Neco, eu torcer ou não pela vacina ou por um remédio milagroso que só o MINTOmaníaco e o gado acredita que a cloroquina eh, não me faz bom ou mau. A cloroquina não ajuda em nada contra a covid, nem a azitromicina. Já está provado e só mesmo aqui no Brasil que ainda teimam eh usar! Quanto a vacina, quem torceu contra mais que ninguém foi o inepto MINTOmaníaco do nosso presidente! Aquele mesmo q dizia que não compraria q vacina coronavac de forma alguma ou vc esqueceu? Larga de torcer pelo inepto e acorda, tira a viseira e vá pesquisar! A sociedade de infectocontagia sabe que não existe tratamento precoce! Pesquise, leia, pense! Quando a ciência que seu MINTOmaníaco tanto nega comprovar que algum remédio cura covid, certamente vai ser uma vitória pra todos! Antes disso, sou contra o MINTOmaníaco gastar nosso dinheiro em remédios sem eficácia NENHUMA! Aliás, o TCU Tb eh contra sabia?!

    4. Não é fazendo argumento ad verecundiam, mas vá discutir a ineficácia da HCQ com profissionais como Dra. Marina Bucar, Ilse Yamagushi ou Paulo Zanoto. O que existe é muito lobby (sempre existiu) da indústria farmacêutica, para vender remédios caros. HCQ nem patente tem. Agora se se comprou HCQ, que serve para um monte de coisa, e uma parte vai se estragar, tenha paciência. Era o que se tinha á mão. Tinha profisional defendendo, num momento que estava todo o mundo, inclusive a OMS, batendo cabeça sobre o que fazer. Não tinha tempo de fazer teste científico (demora pra burro, cheio de etapas, exige muita gente topando fazer duplo-cego – quando estavam todos correndo contra o relógio). Vcs insistem nessa idéia de que Bolsonaro quer matar pessoas. PUSTA MELDA… que político quer fazer isso? a troco de que? … tente pensar com menos maniqueísmo.

    5. Todas as doenças do mundo podem ser atenuadas com uso precoce de medicamentos.
      Agora um djabo duma virose não tem nada o que se fazer?
      Nem o básico, como reforçar o sistema imunológico (até com alimentação) ou suplementos?
      Não tem nada pra que os pulmões não inflamem?
      Alguém é diagonsticado com covid e vai ao médico. O profissional não deve receitar nada, pq a tal ciência ainda não consolidou nada?

    6. Eu não preciso discutir eficácia de remédio com ninguém. Quem defende o uso de cloroquina que tem que comprovar sua eficácia com as devidas pesquisas não com achismo ou torcida. Só que não tem como, já que foram realizadas várias pesquisas em vários países e a cloroquina ou hidroxicloroquona não serve de NADA! A azitromicina também segue o mesmo descrédito. Por que essas pessoas que tanto defendem o uso do tratamento precoce não comprovam sua eficácia? Já temos quase um ano de pandemia e não comprovaram! Pesquise, leia e saia dessa bolha narrativa. O fato do remédio ser barato ou não ter patente não o torna eficaz. Isso não eh ciência, isso eh torcida junto com alienação!

    7. Fato é que vc não tem credencial científica nenhuma para discutir com os profissionais mencionados. Nem para ler, de fonte primária, os estudos. De fazer uma meta-análise mais porca que seja. Vc desconhece até o que é conhecimento empírico. Faz uma seleção de evidências. Coisa de picareta.

    8. Faz assim: tiver sintomas, só aceite a medicação prescrita se tiver estudo massificado, randomizado, estratificado, com duplo-cego, revisão de pares, meta-análise, com umas duzentas instituições referendando, com análise temporal de uns cinco anos. Lembre-se de ler tudo. Não acredite em jornalista não especializado. Não vale a experiência do médico. Isso não é ciência, viu?

    9. Neco vc eh um poço de contradição cara! Fala que eu uso argumento de autoridade quando eh vc que cita profissionais que ainda acreditam e seguem um "tratamento precoce " que só existe no Brasil. Nos Estados Unidos, por exemplo, a hidroxicloroquina já foi banida faz tempo e lá não tem essa de medico A ou B ficar prescrevendo da cabeça não. Foi proibida e acabou! Aqui ni Brasil, houve uma politização ridícula pq há quem quer torcer por remedio A ou B por ser barato , por não ter patente. Chegam a ser ridículos os argumentos! Só me soa estanho um cara como vc, que parece ser tão "inteligente" e usa "palavras bonitas" não tem o menor bom senso em pesquisar pra saber que , no fundo, segue um político ignorante que só quer empurrar um remédio sem efeito algum no covid pra justificar o gasto público e ilegal que fez num remedio que nunca teve comprovação que fazia efeito! Acorda cara! Usa esse teu conhecimento pra pesquisar em fontes confiáveis! Vai na associação de infectologia brasileira pra saber a orientação deles! Vc se acha muito inteligente mas falta o básico: senso crítico! Vá estudar e sai dessa bolha!!!

    10. No Brasil ela não foi banida. Há médicos usando.
      Emprismo vale. Dizer que só existe no Brasil é mentira.
      Fato x narrativas. Não me acho muito inteligente.
      Só tenho discenimento e não caio nesse papo de que naõ existe
      nada a se fazer precocemente.

    11. Manoel por experiência própria lhe digo que funciona, minha mãe com 76 anos histórico de câncer e hipertensa, teve Covid-19 tomou o kit de medicamentos no início da contaminação e só teve sintomas leves.
      Esses medicamentos já fazem parte do tratamento profilático na minha família e ninguém ficou internado.
      Conforme você explicou não existe nenhum medicamento para amenizar a contaminação certo? mas como a ciência explica o baixo índice de mortes por Covid-19 no continente africano que tem mais de um bilhão de habitantes?
      Lockdown?
      Hospitais altamente capacitados no atendimento?
      Os médicos são mais experientes?
      As máscaras e a prevenção da população são mais eficientes?
      Já que você segue tanto a ciência pesquise e me convença que não é algum medicamento que eles utilizam que vem dando resultados favoráveis.

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Saúde

FOTOS E VÍDEOS EXCLUSIVOS: Vacina da Oxford/AstraZeneca é descarregada em SP

Fotos: BG

O BG exibe com exclusividade o desembarque de 2 milhões de doses da vacina contra a covid-19 da Oxford/AstraZeneca, que chegaram ao Aeroporto Internacional de Guarulhos, na Grande São Paulo, às 17h24 desta sexta-feira (20).

A carga vinda da Índia chegou em um voo comercial da companhia aérea Emirates.

Os ministros Eduardo Pazuello (Saúde), Ernesto Araújo (Relações Exteriores) e Fábio Faria (Comunicações), além do embaixador da Índia no Brasil, Suresh Reddy, receberam o imunizante no aeroporto de Guarulhos.

Opinião dos leitores

  1. Agora o gado sera imunizado. Exclusividade de q? Com, Band News……todas transmitindo.

  2. Pense num Presidente comprometido com a saúde e bem-estar da população brasileira.
    MITO 2022.
    Muitos torceram contra

    1. Comprometido com os chifres de sua mãe! Vai te embora gado velho!

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