Polícia

FOTOS E VÍDEO: Helicóptero com 300 kg de cocaína cai em fazenda no Pantanal de MT

 Fotos: Ciopaer/MT

Um helicóptero com aproximadamente 300 kg de cocaína caiu na região do Pantanal, em Poconé (MT), neste domingo (1º). De acordo com informações do Centro Integrado de Operações Aéreas (Ciopaer), o helicóptero foi encontrado tombado e com sacos de droga ao redor. (VÍDEO AQUI).

A aeronave foi localizada durante investigações da Polícia Federal, que contou com a ajuda de agentes do Ciopaer e do Grupo Especial de Fronteira (Gefron).

A Polícia Federal não divulgou informações sobre o registro do helicóptero ou quem é o proprietário dele.

Os policiais fizeram rondas na região, mas não encontraram nenhum suspeito. Também não havia vestígios de feridos.

Os policiais monitoravam uma possível situação de tráfico internacional de drogas e conseguiram encontrar o helicóptero.

A aeronave, modelo Robinson R-44, matrícula PT-RMM, estava parcialmente destruída.

O helicóptero tem capacidade para transportar até três passageiros e o piloto e tem carga máxima de 340 kg. De acordo com a PF, o helicóptero é avaliado em aproximadamente R$ 450 mil.

A operação contou com apoio de policiais do Paraná. A droga, estimada em R$ 6,9 milhões, foi encaminhada para a sede da Polícia Federal em Cuiabá.

A PF informou ao G1 que uma equipe de agentes foi até o local da queda do helicóptero nesta segunda-feira (2) para fazer análises e perícia. Um papiloscopista deve tentar identificar digitais na estrutura do helicóptero.

O caso, classificado como tráfico internacional de drogas, será investigado pela Polícia Federal de Mato Grosso.

G1

Opinião dos leitores

  1. Sergio, nao era piloto o traficante preso no governo bolsonaro que usava os voos dos presidentes da republica pra traficar. Lembrando que esse sargento traficante ja usava os voos desde a epoca de Dilma. Taokey?

  2. Esse pessoal da turma do condenado 9dedos não cansa de fazer caixa apesar de alguns prejuízos…

    1. Que eu saiba, aquele piloto preso na Espanha, era da comitiva do Bozo…

    2. Grande descoberta Serginho, vc com sua bola de cristal não consegue ver mais coisas? Tenho certeza que sim.

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Acidente

FOTO: Helicóptero do Ibama cai em combate a fogo no Pantanal e bombeiro militar morre; ministro manifesta solidariedade

Foto: Reprodução

Um helicóptero do Ibama (Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis) caiu em uma área alagada por volta das 11h desta segunda-feira (30) no Pantanal, próximo a divisa dos estados do Mato Grosso e Mato Grosso do Sul. Um militar dos Bombeiros do Pará morreu.

Segundo informado por fonte do Corpo de Bombeiros do MT à CNN, o aparelho foi encontrado às 4h desta terça sem o comandante Mauro Tadeu, de 54 anos. Seu corpo só foi localizado horas depois. As causas do acidente ainda são desconhecidas.

Segundo informado pelos Bombeiros, o militar atuava no combate aos incêndios que ocorrem no Pantanal. O helicóptero caiu durante a manobra conhecida como “bambi”, em que é feita a coleta de água para lançar no fogo. Para realizar esse processo, a aeronave mergulha uma bolsa de captação em uma lago, enche o equipamento e leva até o fogo.

Ainda de acordo com os Bombeiros, o comandante já estava habituado a atuar na região. Na operação, ele operava o helicóptero sozinho em razão do tipo de missão: o chamado “fiel”, um auxiliar na pilotagem, é dispensado para diminuir o peso do aparelho.

O Ibama explicou à CNN que o piloto era contratado por uma empresa terceirizada, que presta serviço ao instituto. Segundo a assessoria do órgão, o piloto era experiente e havia executado a manobra corretamente, até perder contato com a tripulação que estava em solo.

Ainda de acordo com as informações preliminares do Ibama, a equipe que estava em solo relatou ter ouvido, pelo rádio, gritos do piloto de que estava prestes a cair, logo antes de perderem a comunicação: “Estou caindo!”. Em seguida, foi ouvido o forte estrondo da queda.

O Protocolo de Busca e Salvamento foi acionado pelo Ibama junto à Aeronáutica e, portanto, a FAB responde pela investigação das causas do acidente.

A operação aérea de combate às queimadas teve de ser interrompida no Parque Nacional do Pantanal Matogrossense, devido à queda do avião. Segundo o Ibama, o enfrentamento ao incêndio na região segue agora apenas com agentes combatendo as chamas em solo.

O Corpo de Bombeiros do Pará informou, por meio de nota, que Tadeu era coronel da reserva e pertenceu ao quadro de saúde da corporação, como odontólogo, onde serviu por 19 anos. Atualmente, trabalhava como piloto comercial em uma empresa privada de aviação e serviços aéreos.

Salles lamenta

O ministro do Meio Ambiente, Ricardo Salles, manifestou hoje (1º) solidariedade pela morte do comandante Mauro Tadeu da Silva Oliveira, ocorrida ontem (30) em um acidente com o helicóptero do Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama). A aeronave caiu quando sobrevoava o Parque Nacional do Pantanal Mato-grossense, em operação de combate aos incêndios florestais. O piloto estava sozinho.

“Transmito à família e amigos do comandante Mauro Tadeu da Silva Oliveira sentimentos de pesar e nossas orações. Faleceu em acidente com helicóptero do Ibama, no cumprimento da brava missão de combate aos incêndios florestais no Parque Nacional do Pantanal Mato-grossense”, escreveu Salles, em mensagem nas redes sociais.

CNN Brasil

 

Opinião dos leitores

  1. Até nisso esse ministro da azar . O cabra incompetente . Também auxiliar de TONHO DA LUA , não escala um . Tudo fraco

    1. Esse rabugento pixuleco apareceu ??
      Não quis comentar a derrocada do PT né rancento?
      Vai cagar rabugento.

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Diversos

Salles diz que governo federal só fiscaliza 6% do Pantanal e que restante cabe aos estados; ministro defende ‘Fogo frio’ e ‘boi bombeiro’ contra incêndios

Ministro do Meio Ambiente, Ricardo Salles Foto: Fabio Rodrigues Pozzebom/Agência Brasil

O ministro do Meio Ambiente, Ricardo Salles, afirmou nesta terça-feira (13) que o governo federal tem competência para fiscalizar só 6% dos 15 milhões de hectares do Pantanal. Segundo Salles, as demais partes do território são de responsabilidade dos estados.

O ministro participou de uma audiência pública na comissão externa do Senado que acompanha as ações de enfrentamento aos incêndios no Pantanal.

Quatorze por cento da área do Pantanal foi queimada apenas em setembro deste ano, de acordo com o Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe). O número já supera a área de todo o ano passado e é a maior devastação anual do território causada pelo fogo desde o início das medições, em 2002, pelo governo federal. De acordo com análise da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ), parceira do Inpe no monitoramento da área queimada, 26% de todo o bioma já foi consumido pelo fogo de janeiro a setembro.

Segundo Salles, o governo tem competência para fiscalizar só 902 mil hectares da área total do bioma, correspondente a reservas indígenas, assentamentos, florestas destinadas e unidades de conservação localizadas na região.

“Estamos falando de áreas que compreendem florestas destinadas, unidades de conservação, terras indígenas e assentamentos em um volume total de 902 mil hectares que corresponde a 6% dos 15 milhões de hectares”, disse Salles aos parlamentares.

De acordo com informações do site do Ministério do Meio Ambiente, 4,6% do Pantanal são protegidos por unidades de conservação, dos quais 2,9% correspondem a unidades de proteção integral e 1,7% de unidades de uso sustentável.

“Volto a dizer que apenas 6% do território do Pantanal é de jurisdição da fiscalização federal. As demais partes do territórios são de competência estadual. E, portanto, o governo federal contribui na sua parcela de jurisdição. Para além disso, com emprego das Forças Armadas”, reforçou o ministro.

‘Fogo frio’ e ‘boi bombeiro’

Durante a audiência, Salles defendeu o uso de fogo controlado, conhecido como “fogo frio”, e a criação de gado para combater as queimadas no Pantanal. Porém, especialistas dizem que a lógica de o gado evitar as queimadas por comer matéria inflamável é um mito.

O ministro já havia relacionado a falta de “fogo frio” ao aumento das queimadas no Pantanal. Salles destacou que o fogo controlado ajuda a reduzir o volume de massa orgânica e diminui a proporção dos incêndios.

O ministro falou sobre uma reunião que teve com senadores em Corumbá (MS) na qual, segundo ele, chegou-se à constatação de que é preciso continuar a usar o fogo controlado para reduzir a massa orgânica no local.

“Primeiro é preciso seguir com a política de uso preventivo do fogo, chamado fogo frio, que é um instrumento importante de combate às queimadas, uma vez que diminui o volume de massa orgânica depositada. Feito no momento adequado de forma adequada contribui sim para a diminuição da proporção dos incêndios quando eles acontecem”, disse Salles.

“Clima mais quente, mais seco, com volume excessivo de massa orgânica, fica um fogo de grandes proporções. Se tivéssemos tido o manejo do fogo frio no momento adequado, se tivéssemos tido a manutenção da pecuária como uma das formas de manejo da vegetação e do solo”, afirmou o ministro.

Salles afirmou ainda ter ouvido de “várias fontes diferentes” a necessidade de se reconhecer o papel da criação de gado para reduzir os focos de incêndio na região.

Na semana passada, a ministra da Agricultura, Tereza Cristina, disse em audiência pública no Senado que se houvesse mais gado no Pantanal, o desastre das queimadas teria sido “até menor”.

G1

Opinião dos leitores

  1. Esse é um trabalho para o boi bombeiro. Vamos lá, gado nojento. Apagar o fogo que o mestre de vocês não combateu.

  2. Na visão do Ministro é muito mais fácil o Governo Federal se livrar do problema. Fogo não é com eles; apagá-lo também não.

  3. Fico aqui aguardando os pronunciamentos dos bolsominios que não precisar de ar puro para respirar!!!!!!

    1. Toda boiada de bucho cheio e muitas açoitadas no lombo…

    2. E no lombo, entregador de pizza tu tá levando é outra coisa. Eita babaca.

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Diversos

“Tínhamos muita matéria orgânica seca que, talvez, se nós tivéssemos um pouco mais de gado no Pantanal, isso teria sido um desastre até menor”, diz ministra, sobre “boi bombeiro”

Foto: Reprodução/G1

Em audiência no Senado, a ministra da Agricultura, Tereza Cristina, disse nesta sexta-feira (9) que o boi é o “bombeiro do Pantanal” e que, se tivesse mais gado no bioma, as queimadas e o “desastre” na região poderiam ter sido menores. Assista no vídeo acima.

Para a ministra, o fato de o boi comer capim seco e inflamável previne o alastramento do fogo.

“Aconteceu o desastre porque nós tínhamos muita matéria orgânica seca que, talvez, se nós tivéssemos um pouco mais de gado no Pantanal, isso teria sido um desastre até menor do que nós tivemos este ano”, afirmou a ministra na comissão que acompanha ações contra as queimadas no Pantanal.

“O boi é o bombeiro do Pantanal, porque é ele que come aquela massa do capim, seja ele o capim nativo ou o capim plantado, que foi feita a troca, é ele que come essa massa para não deixar como este ano nós tivemos. Com a seca, a água do subsolo também baixou os níveis. Essa massa virou um material altamente combustível”, completou Tereza Cristina.

O raciocínio do “boi bombeiro” não é novo dentro do governo e já tinha sido usado pelo ministro do Meio Ambiente, Ricardo Salles, e pelo presidente Jair Bolsonaro. Especialistas dizem que a lógica de o gado evitar as queimadas por comer matéria inflamável é um mito.

De acordo com o Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe), órgão ligado ao Ministério da Ciência e Tecnologia, as fortes queimadas na região consumiram 14% da área do Pantanal somente em setembro deste ano.

A área atingida no ano chega a quase 33 mil km², que equivale à soma do território do Distrito Federal e de Alagoas. No mesmo período do ano passado, a devastação causada pelo fogo chegava a 12.948 km². A devastação observada apenas nos primeiros nove meses deste ano já superam todo o ano de 2019, que teve 20.835 km² atingidos.

Em nota, a organização não-governamental Greenpeace, que atua em defesa do meio ambiente, disse que o argumento da ministra foi “equivocado”. O Greenpeace afirmou também que o governo promoveu um desmonte na gestão ambiental, o que levou às queimadas descontroladas no Pantanal.

“Diante de um cenário já previsto de seca severa, com focos de calor muito superiores à média desde março de 2019, não foram tomadas medidas efetivas de combate e prevenção aos incêndios, necessárias desde o primeiro semestre. Se não tivesse ocorrido um desmonte da gestão ambiental no Brasil, a situação não teria chegado a este nível de gravidade”, afirmou a entidade na nota.

Inclusão no Conselho da Amazônia

A comissão aprovou um requerimento para sugerir ao presidente Jair Bolsonaro a inclusão do Pantanal no Conselho Nacional da Amazônia Legal pelos próximos cinco anos.

O objetivo é garantir uma estrutura para o enfrentamento a futuras queimadas no bioma, com mais recursos financeiros e estrutura logística, incluindo aparato de combate a incêndios, como helicópteros e apoio da Força Nacional e da Defesa Civil.

Criado em fevereiro, o conselho é comandado pelo vice-presidente da República, Hamilton Mourão, e tem como escopo a preservação da floresta.

Segundo a senadora Simone Tebet (MDB-MS), autora do requerimento, a Amazônia Legal se integra ao bioma Pantanal pelo estado de Mato Grosso.

Ela sugeriu ainda que os parlamentares entreguem pessoalmente a indicação ao presidente Bolsonaro na próxima semana de esforço concentrado do Congresso, que ocorrerá entre os dias 19 e 23 de outubro.

G1

Opinião dos leitores

  1. O negócio tá tão legal entre petralhas e minios que os idiotas agora já se declaram com um Muuuuu…kkkk Bozo até 2026. Chupa.

  2. Gosto dela,mas fez uma afirmação ousada demais.Tem que haver uma combinação de progresso e açoes tecnicas de prevenção contra incêndios.

    1. Ela tá certa!!
      Não tem nada de ousadia.
      Chão limpo não queima.
      Mito 2022
      Agronegócio bombando em plena pandemia.
      Show!!

  3. Se tivéssemos mais ministras dessas no Pantanal, não haveria incêndios. Ela comeria todo o capim…

  4. Não sabia que o eleitorado do boi rei estava ajudando nos incêndios do pantanal.

  5. ISSO AI É VERDADE. Um dia eu estava cansando onça no pantanal quando de repente caiu um raio em uma arvore que subiu as labaredas de fogo. As vacas inteligentemente começaram a se agacharem e mijar no fogo, que aos poucos foi se apagando. O que seria de nos sem o GADO.

    1. Caçando onça no Pantanal?
      Cometendo um crime inafiançável contra a natureza. Nos dê seu endereço para investigarmos o crime!

  6. Especialistas = profissionais militantes escolhidos a dedo pelo editor pra afirmar o que for conveniente pra agenda política do meu jornal.

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Diversos

Perfis falsos fingem ajuda ao Pantanal para lucrar nas redes sociais

Foto: Agência Brasil

O nome da ONG Ampara Animal tem sido utilizado por perfis falsos nas redes sociais para conseguir doações para o Pantanal. Os casos foram expostos por seguidores e amigos dos organizadores da entidade, com fotos da equipe usadas para pedir dinheiro.

Nas redes oficiais da ONG , os seguidores foram avisados sobre um dos perfis falsos, o @amparapantanal. Após a denúncia, o perfil falso foi fechado e bloqueou os membros da entidade ambiental.

Boletins diários com prestação de contas sobre o que tem sido realizado pela entidade oficial são apresentados aos seguidores nas redes sociais.

Os incêndios no Pantanal atingiram recordes históricos. Em 2020, o fogo consumiu o triplo de área do que em todo ano de 2019, segundo dados do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais ( INPE ). Foram registrados mais de 16.119 focos neste ano, enquanto em 2019 apenas 5.690 foram registrados.

Último Segundo – IG

Opinião dos leitores

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Diversos

Bolsonaro diz na ONU que Brasil é ‘vítima’ de ‘brutal campanha de desinformação’ sobre Amazônia e Pantanal

Foto: Reprodução

O presidente Jair Bolsonaro disse nesta terça-feira (22), em discurso na Assembleia das Nações Unidas (ONU), que o Brasil é “vítima” de uma campanha “brutal” de desinformação sobre a Amazônia e o Pantanal.

O discurso foi apresentado por meio de um vídeo gravado. Por causa da pandemia de Covid-19, a reunião da ONU neste ano, baseada na sede da entidade em Nova York, é virtual.

Bolsonaro disse que o Brasil tem a “melhor legislação” sobre o meio ambiente em todo o mundo e que o país respeita as regras de preservação da natureza.

Para ele, a riqueza da Amazônia motiva as críticas que o país sofre na área ambiental. Bolsonaro disse que entidades brasileiras e “impatrióticas” se unem a instituições internacionais para prejudicar o país.

“Mesmo assim, somos vítimas de uma das mais brutais campanhas de desinformação sobre a Amazônia e o Pantanal. A Amazônia brasileira é sabidamente riquíssima, isso explica o apoio de instituições internacionais a essa campanha escorada em interesses escusos que se unem a associações brasileiras, aproveitadoras e impatrióticas, com o objetivo de prejudicar o governo e o próprio Brasil”, afirmou Bolsonaro no vídeo.

No discurso, Bolsonaro disse que a floresta amazônica é úmida. Por isso, segundo ele, o fogo não se alastra pelo interior da mata. De acordo com o presidente, os incêndios ocorrem apenas nas bordas da Amazônia e são realizados por “índios” e “caboclos”.

“Nossa floresta é úmida e não permite a propagação do fogo em seu interior. Os incêndios acontecem praticamente, nos mesmos lugares, no entorno leste da Floresta, onde o caboclo e o índio queimam seus roçados em busca de sua sobrevivência, em áreas já desmatadas”, continuou o presidente.

Bolsonaro disse ainda que mantém uma postura de “tolerância zero com o crime ambiental”.

Ele repetiu, como têm feito integrantes do governo, que o fato de o Brasil ser uma potência no agronegócio motivam informações distorcidas sobre o meio ambiente no país.

“O Brasil desponta como o maior produtor mundial de alimentos. E, por isso, há tanto interesse em propagar desinformações sobre o nosso meio ambiente”, argumentou.

Veja outros pontos do discurso de Bolsonaro:

Derramamento de óleo

Ainda sobre a questão ambiental, Bolsonaro classificou de “criminoso” o derramamento de óleo que atingiu a costa brasileira no ano passado. De origem venezuelana, o óleo vazado, segundo ele, foi “vendido sem controle”.

“Em 2019, o Brasil foi vítima de um criminoso derramamento de óleo venezuelano, vendido sem controle, acarretando severos danos ao meio ambiente e sérios prejuízos nas atividades de pesca e turismo”, disse em seu discurso.

O presidente disse que o Brasil considera importante respeitar a liberdade de navegação, mas que “as regras de proteção ambiental devem ser respeitadas e os crimes devem ser apurados com agilidade”.

No entanto, no mês passado, um ano depois do maior desastre de vazamento de óleo do país, a Marinha do Brasil finalizou a primeira parte das investigações sem apontar culpados e sem revelar a origem exata do derramamento que atingiu o litoral de nove estados do Nordeste e dois do Sudeste, totalizando 130 municípios.

De acordo com apuração, ficou confirmado que o óleo é de origem venezuelana, o que não significa que ele tenha sido lançado por navios ou empresas daquele país.

Pandemia

Logo na abertura do discurso, Bolsonaro disse lamentar “cada morte” por Covid-19. O Brasil é o segundo país com mais mortes em decorrência da doença e o terceiro com maior número de infectados, de acordo com a universidade norte-americana Johns Hopkins.

Ele repetiu no discurso uma de suas principais frases sobre a pandemia: a de que sempre defendeu ações para combater o vírus e os efeitos econômicos da pandemia.

“Desde o princípio, alertei, em meu país, que tínhamos dois problemas para resolver: o vírus e o desemprego, e que ambos deveriam ser tratados simultaneamente e com a mesma responsabilidade”, afirmou o presidente.

Desde o início da pandemia, ele criticou as medidas de isolamento social e restrição de circulação de pessoas, apontadas pelas autoridades sanitárias de todo o mundo como as mais eficazes para evitar contágio e mortes por Covid-19.

Na ONU, Bolsonaro disse que a imprensa no Brasil “politizou” o vírus e que as medidas de isolamento “quase” levaram o país ao “caos social’.

“Como aconteceu em grande parte do mundo, parcela da imprensa brasileira também politizou o vírus, disseminando o pânico entre a população. Sob o lema ‘fique em casa’ e ‘a economia a gente vê depois’, quase trouxeram o caos social ao país”, disse o presidente.

Com G1

 

Opinião dos leitores

  1. Faz pena ler os comentários dos "lacradores". O presidente segue com aprovação crescente (recebido pelo povo calorosamente por onde passa), está desfazendo os "currais eleitorais" da esquerdalha e está com reeleição praticamente assegurada em 2022. Enquanto isso, os seus adversários veem sua popularidade e aceitação minguando a cada dia que se passa. Mas essa gente continua seu discurso mentiroso e insano (devem estar sendo pagos para isso), tentando "tapar o sol com peneira". A propósito, "lacradores", como estão seus candidatos prediletos nas pesquisas eleitorais? Vai chegar a eleição de 2022 e vocês não vão "se tocar"? Bolsonaro neles! Kkkkkkkkkk

    1. Você viu o mesmo discurso? Vou resumir:
      – Óleo no NE: culpa da Venezuela
      – Queimadas: culpa dos índios
      – Amazônia não pega fogo
      – Auxílio emergencial foi de U$1.000,00!
      – A cristofobia é uma ameaça no Brasil

    2. Olha, meu caro, ele só disse verdades. Claro que a "lacrolândia" continuará com sua campanha CONTRA O BRASIL, achando que estão prejudicando o presidente. Essa oposição (na verdade, perseguição) insana, irresponsável, prejudica o nosso país e o nosso povo. Como você também parece viver no Brasil, está "furando o barco" em que todos nós estamos navegando. E o pior é que vocês, "lacradores" parecem não enxergar coisa tão simples. Preferem, infantilmente, fazer o jogo dos adversários do nosso país.

  2. Cristofobia vai ser o kit gay das próximas eleições. Que falta uma boa educação faz a esse país.

  3. Esse miliciano pensa que está discursando para a boiada dele, no curral. Quase 140 mil mortes, o Pantanal em chamas 24h por dia…
    Não faz nada pra ajudar na diminuição das queimadas e ainda crítica quem está lá na linha de frente tentando ajudar.

    1. Constituição Federal, art. 144, §5º e §6. Corpo de Bombeiros é de responsabilidade dos GOVERNADORES! O Governo Federal só poderá agir se o Governador pedir ajuda, aí, basta não pedir, deixar queimar e colocar a culpa no Presidente! MT só depois de queimar muito que pediu ajuda, nesse caso, é só dizer que o Presidente demorou a ajudar! É assim que funciona e que os "esquerdopatas" agem e fazem a propagando para o mundo ajudá-los a terminar de arruinar a economia do país.

    2. Bolsonaro não vai entregar o Brasil como vcs querem, fique vc em casa e só procure um médico se sentir falta de ar.

    3. Com a palavra o "Entregador de Abobrinha", autoridade competente em falar do que não entende e espalhar o que não compreende. Caso clássico do Efeito Dunning–Kruger.

    1. Sério que tem gente que segue apoiando um presidente miliciano que mente descaradamente e de forma cínica para o mundo inteiro? Onde fica esse país que ele falou no discurso?

    2. Tem. Eles vivem dentro daquela realidade e acreditam ser verdade o que ele diz. Essas pessoas vão deixadas de lado, não há mais o que fazer por elas. Achar o modo de contrastar essa corrente de forma definitiva é a única coisa a fazer.

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Diversos

Chuva na região Sul do MT ajudou a diminuir e até extinguir as chamas no Pantanal

Foto: CNN

Tenente-coronel do Corpo de Bombeiros do Mato Grosso e coordenador geral do Coordenação Operacional de MT (Ciman/MT), Dércio Santos da Silva disse à CNN, nesta segunda-feira (21), que a chuva na região Sul do estado do MT “ajudou a diminuir e até extinguir as chamas” que destroem o Pantanal, mas que não se pode afirmar que a situação está totalmente controlada no bioma.

“Hoje já se tem um certo controle [nos incêndios], mas o que quero atestar aqui é que o Pantanal é extenso e tem características de difíceis combate, por causa dos acessos e 14 anos sem grandes incêndios na região, então o que não se pode dizer que está tudo controlado porque a chuva chegou”, informou.

Segundo ele, “essa mudança climática é de leve a moderada”, “o risco de incêndio no estado permanece” e as equipes seguem trabalhando.

“Temos 173 agentes e aeronaves de combate a incêndio. O estado é muito grande também, e temos outras ações estratégicas e mais de 40 equipes em campo trabalhando”, acrescentou.

Silva disse que considerar que, com esse cenário, o Pantanal tem um “cenário de tranquilidade entre aspas”. “Isso porque essa massa de ar seco não saiu do Centro da América do Sul. Temos incidência de chuva, mas é leve. Ela pode diminuir a umidade do ar, mas fica variando – e até 30% de umidade relativa do ar propicia o acometimento dos incêndios florestais”, acrescentou.

A quantidade de focos de incêndio no bioma em 2020 é a maior desde que a taxa começou a ser monitorada, em 1998. De acordo com o registro do Inpe (Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais), 18,6% do território já queimou. A área incendiada é equivalente a 3 milhões estádios do Maracanã, por exemplo.

Em entrevista à CNN na última semana, o governador do Mato Grosso do Sul, Reinaldo Azambuja (PSDB), atribuiu o aumento nos focos de incêndio à estiagem prolongada.

No entanto, especialistas acreditam que o fogo tenha origem humana, uma vez que não há tempestades que causem descargas elétricas ou raios que possam desencadear os incêndios na vegetação seca.

CNN Brasil

Opinião dos leitores

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Diversos

PF e órgãos estaduais apuram causas de incêndios no Pantanal; peritos encontram indícios de queima intencional

Foto: Mayke Toscano/Secom-M

A Polícia Federal (PF) e órgãos de Mato Grosso e Mato Grosso do Sul estão investigando as origens dos incêndios que, até a última quarta-feira (16), já tinham destruído cerca de 2,8 milhões de hectares do Pantanal, sendo 1.732 milhões no Mato Grosso e 1.110 milhões no Mato Grosso do Sul.

Cada hectare corresponde, aproximadamente, ao tamanho de um campo de futebol oficial. O que significa que a área do bioma destruída pelo fogo chega a quase 30 mil km², segundo os dados recentemente divulgados pelos dois estados. O que representa um território maior que todo o estado de Alagoas.

A Superintendência da PF em Mato Grosso do Sul centrou esforços na região de Campo Grande e Corumbá, cidades distantes cerca de 400 quilômetros uma da outra. Por meio da análise de imagens de satélites e do sobrevoo em algumas áreas, agentes federais tentam traçar o percurso percorrido pelas chamas desde o ponto onde o fogo começou. O objetivo é apurar eventual responsáveis e responsabilizá-los por crimes ambientais.

Na última segunda-feira (14), 31 policiais federais sul-mato-grossenses cumpriram dez mandados de busca e apreensão autorizados pela 1ª Vara Federal de Corumbá. Os agentes também periciaram áreas incineradas e colheram os depoimentos de algumas pessoas. A ação fez parte da chamada Operação Matáa.

Operação Focus

Órgãos estaduais sul-mato-grossense também estão realizando uma apuração conjunta com o propósito de identificar a origem dos incêndios.

Nesta quarta-feira (16), servidores do Instituto de Meio Ambiente (Imasul), bombeiros, policiais militares e civis e peritos da secretaria estadual de Justiça e Segurança Pública foram a campo a fim de começar a cumprir o plano de inspecionar 35 propriedades rurais apenas nesta primeira fase da apelidada Operação Focus.

“Com auxílio de imagens de satélite, levantamos os prováveis inícios de alguns focos de incêndios na região do Pantanal”, disse, na ocasião, o diretor-presidente do Imasul, André Borges, explicando que a expectativa é produzir um balanço parcial da inspeção até amanhã (19).

De acordo com o secretário estadual do Meio Ambiente, Desenvolvimento Econômico, Produção e Agricultura Familiar, Jaime Verruck, além de identificar a origem do fogo, vão ser apurados “os motivos desses incêndios terem saído do controle”.

Entre as hipóteses investigadas está a de que proprietários rurais autorizados a queimar parte da vegetação para limpar suas terras tenham perdido o controle das chamas, que avançou pela vegetação seca devido a mais severa estiagem das últimas décadas. Outra hipótese é a de que as queimadas tenham sido intencionais.

Em 16 de julho, o governo federal proibiu as queimadas em todo o país por 120 dias.

A medida visa reduzir o número de focos de incêndio em florestas durante o período de seca, que se agrava entre os meses de agosto e outubro. A mesma medida já havia sido adotada em 2019, mas no fim de agosto e com validade de apenas 60 dias. Na última segunda-feira, a situação levou o governo de Mato Grosso do Sul a decretar situação de emergência que foi no mesmo dia pelo governo federal.

Mato Grosso

Na semana em que decretou estado de calamidade devido ao descontrole dos incêndios florestais, o governador do Mato Grosso, Mauro Mendes, afirmou que quem incorrer em crimes ambientais será identificado e responsabilizado.

“Não vamos amaciar para ninguém que cometeu crime ambiental no nosso estado”, disse Mendes ao conceder entrevista à CNN Brasil.

Segundo o governo estadual, peritos da Delegacia de Meio Ambiente (Dema) já atestaram que vários focos de incêndio registrados no Pantanal mato-grossense começaram de forma criminosa. Até o momento, no entanto, as autoridades locais não apontaram quaisquer suspeitos.

A Polícia Judiciária Civil já instaurou inquéritos para apurar aos incêndios em cinco pontos do Pantanal mato-grossense. Na Reserva Particular do Patrimônio Natural Sesc Pantanal, na região de Barão de Melgaço, peritos apontaram que o incêndio foi causado pela queima intencional de vegetação desmatada para criação de área de pasto para gado.

Nas imediações da Fazenda Espírito Santo, próximo ao Sesc Pantanal, o fogo se espalhou pela vegetação depois que uma máquina agrícola usada para limpar a área pegou fogo.

Faíscas na fiação elétrica de alta tensão foram apontadas como possível causa do incêndio registrado próximo a um condomínio de luxo próximo à Rodovia Helder Cândia, o Brasil Beach, em Cuiabá. Outro acidente, este automobilístico, causou a destruição de cerca de 6 mil hectares de vegetação nativa ao longo da Rodovia Transpantaneira.

De acordo com a Polícia Civil, o veículo caiu em um barranco e pegou fogo após o motorista ter perdido o controle, e as chamas logo se espalharam pela mata.

O quinto resultado da perícia sugere que outro foco de incêndio tenha sido precipitado pela prática de uso de fogo na retirada de mel de abelhas silvestres, por produtores de uma região de mata fechada conhecida como Moitão.

De acordo com a Polícia Judiciária Civil, quem é responsabilizado em casos como estes pode ser condenado a penas de reclusão de dois a quatro anos, além de ter que pagar multas cujos valores podem variar entre R$ 1 mil e R$ 7,5 mil por hectare de vegetação afetada.

Agência Brasil

Opinião dos leitores

  1. Entregador De Pizza, vcs tem a alma sebos. O chefe de vcs passou pelos porões da ditadura se vendendo e entregando os cumpanheros, não poderia se esperar outra coisa de um analfa, hoje vcs tocam fogo nas matas para desestabilizar o governo, isso sim é imundice.

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Diversos

Ministro Ricardo Salles alerta incêndio de “proporção gigantesca” no Pantanal: “estamos combatendo fortemente”

Foto: Tomaz Silva/Agência Brasil

O ministro Ricardo Salles admitiu nesta terça-feira (15) que o incêndio no Pantanal tomou uma “proporção gigantesca”.

Em entrevista à Rádio Bandeirantes, Salles disse que “o prejuízo é grande”.

“De fato o prejuízo a nossa fauna ele é grande, a flora e a parte de vegetação ela se recompõe, agora não pode ser um fogo da proporção gigantesca que está sendo, então por isso que estamos combatendo fortemente”, alegou.

O Antagonista

Opinião dos leitores

  1. É curioso que esse é o mesmo ministro que diminuiu as ações de fiscalização e está desmontando o Ibama. As queimadas aumentaram por sua exclusiva culpa, ministro. É a mesma coisa de você diminuir o número de policiais, soltar bandidos e vir depois dizer que o crime aumentou.

  2. Mais uma vez mané sendo mané, vai para Cuba, Venezuela, Bolívia lá é bom otário, as coisas funcionem, não falta nada, as matas são intactas, não existe droga, ladrão, corrupto e vc poderá empregar seus ideais socialistas, ir à rua gritar, quebrar vidraça, jogar pedra, mijar na rua, beijar os ditadores e inclusive chorar muito pelo fato de Bolsonaro ser o presidente do Brasil e que se partido está em extinção.

  3. O ministro não foi contratado para ser bombeiro. Idealmente deveria se antecipar e tomar atitudes para diminuir ou evitar as queimadas, proteger o meio ambiente. Mas age em sentido contrário, sempre agiu. E agora vem dar uma de esforçado e preocupado. Faz parte da "nova imagem" do governo Bolsonaro.

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