Jornalismo

Sinpol declara luto e detalha ação que terminou com dois policiais mortos

O Sindicato dos Policiais Civis (Sinpol) emitiu uma nota de luto detalhando como aconteceu a ação que terminou com a morte dos agentes Jovanês de Oliveira e Antônio Neto, intitulados como “heróis anônimos”. Os dois estavam lotados na Delegacia Especializada em Defesa e Propriedade de Veículos e Cargas (Deprov).

No mesmo documento, o Sindicato também informa do velório e sepultamento de ambos.

Segue a nota na íntegra:

Na noite dessa segunda-feira (03), os agentes de Polícia Civil Jovanês de Oliveira Borges e Antônio Neto foram atingidos por disparos efetuados por bandidos, que eram investigados pela DEPROV, nas proximidadres de  São José de Mipibu. Jovanês de Oliveira faleceu no local, já Antônio Neto morreu no início desta manhã quando não resistiu à cirurgia, vez que estava internado em estado grave no Hospital Clóvis Sarinho.

A ação dos bandidos ocorreu na noite de ontem quando se realizou buscas para resgatar uma caminhonete roubada em Natal. Agentes da DEPROV e 1ª DP de Parnamirim, com apoio dos militares, se dividiram no matagal em busca dos bandidos. Contudo, os agentes foram alvo de uma emboscada realizada pelos criminosos.

Ao ouvir os disparos, uma viatura da 1ª DP de Parnamirim se aproximou e houve troca de tiros com os bandidos, que fugiram. Os bandidos abandonaram a caminhonete e nela foram encontrados coletes à prova de bala, uma metralhadora 9 milímetros e camisas da Polícia Federal. Durante a troca de tiros, um dos bandidos foi ferido no tórax e preso ao amanhecer, escondido no matagal. Policiais Civis e militares seguem em busca dos criminosos na região.

O SINPOL/RN lamenta profundamente a perda de mais dois HERÓIS ANÔNIMOS, ocasião em que deseja às famíias dos Agentes as bênção de Deus no sentido de consolá-las, vez que que toda a Pólícia Civil chora essa grande perda.

Despedida

O velório de Jovanês de Oliveira Borges está ocorrendo no Cemitério Morada da Paz, em Emaús, e sepultamento ocorrerá lá mesmo às 18h desta terça-feira. Já o corpo de Antônio Neto está no Centro de Velório São José e o sepultamento será às 9h desta quarta-feira (05) no Cemitério Parque de Nova Descoberta.

Opinião dos leitores

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Jornalismo

Sinpol quer mais que promessas de novos presídios e cadeias

No olho do furacão, o Governo garantiu nesta quarta-feira (08) na imprensa que fará finalmente a construção de algumas das cadeias públicas que tanto a sociedade vem reivindicando. Diante do descumprimento do Termo de Acordo, assinado no Tribunal de Justiça no dia 13 de julho de 2011, com os policiais civis, o Sindicato dos Policiais Civis (Sinpol)  protocolou ofício pedindo reunião com a SEJUC para cobrar dos gestores o Cronograma de Obras.

O Sindicato observa que não basta o Estado dizer que dará sua contrapartida e informar cifras milionárias. O que quer, e que é devido judicialmente à categoria, é a apresentação de prazos e roteiros das obras. Segundo a cláusula terceira do referido Termo, que trata sobre a remoção de todos os presos que ainda se encontram irregularmente custodiados nas delegacias, o Estado se comprometeu a apresentar, 30 dias após o enceramento da greve, ou seja, antes do final de agosto de 2011, o cronograma de execução de obras das Cadeias Públicas de Lajes, Macau, Ceará-Mirim, Mossoró e ampliação da Penitenciária de Alcaçuz.

O SINPOL/RN ressalta ainda que vem cobrando a apresentação desse cronograma nas muitas audiências com representantes do Governo, assim como nos Ofícios enviados. O que chama mais atenção é que a administração vem alegando falta de recursos e limite prudencial, quando na verdade faltou competência para conseguir os recursos federais. Tanto que segundo o relatório do “Plano Diretor do Sistema Penitenciário”, que descrimina os investimentos e ações previstas para a área, e foi atualizado em fevereiro de 2011, o Rio Grande do Norte perdeu, no último ano, R$ 47 milhões de verba federal destinados à construção ou ampliação de treze cadeias públicas (mais de duas mil vagas).

Promessas

Agora, além de confirmar a assinatura de um contrato com a empresa Jireh Comércio e Representações Ltda, no valor de R$ 204 mil, para executar, já a partir desta segunda-feira (13), as obras de manutenção da rede elétrica e conclusão das obras de esgotamento sanitário do pavilhão 5 da Alcaçuz, o secretário Kércio Silva Pinto também anunciou que o Governo está garantindo a contrapartida financeira para a construção de uma cadeia publica na Zona Norte e para substituição da antiga Deprov.

O gestor também garantiu que o Ministério da Justiça, através do Departamento Penitenciário Nacional (Depen), garantiu a verba de R$ 25 milhões para a construção de estabelecimentos penais, cada um com capacidade para 200 vagas, em média, sendo dois presídios masculinos em Parelhas, na região do Seridó, e em Ceará Mirim, na Região Metropolitana de Natal (RMN) e dois presídios femininos, em Mossoró, na região Oeste e em Parnamirim, também na Grande Natal.

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Jornalismo

Em nota, Sindicato diz: "O caos do sistema penitenciário está estabelecido"

O Sindicato da Polícia Civil e Servidores da Segurança Pública (Sinpol) tomou medidas no início da tarde desta terça-feira (7) diante dos últimos acontecimentos e decisões na esfera presidiária, que afetam diretamente as delegacias, e, portanto, a Polícia Civil do Rio Grande do Norte.

Além de ter protocolado ofícios solicitando reuniões de urgência com a procuradora-geral de Justiça Adjunta, Maria Auxiliadora de Souza Alcântara, e com o juiz da 12ª Vara de Execuções, Henrique Baltazar, responsável pela decisão de interditar Alcaçuz, a entidade emitiu Nota à Opinião Pública dizendo não ao retorno de presos às delegacias e afirmando: “O caos do sistema penitenciário está estabelecido”.

Veja na íntegra:

Polícia Civil diz não ao retorno de presos às delegacias

Sinpol enfrentará decisão ilegal da Sejuc
Caos do sistema penitenciário está estabelecido

“Delegacia não é presídio ou cadeia pública, e o policial é para investigar”. Foi com essa fala que o presidente do SINPOL/RN anunciou o posicionamento da categoria face à decisão que impedirá o recebimento de presos nas unidades prisionais do Estado. Para Djair Oliveira, o Governo, em especial a SEJUC, tem que assumir tal responsabilidade, já que ela é estabelecida por Lei.

O SINPOL lembra a SEJUC que a decisão do Dr. Henrique Baltazar não pode respingar na Polícia Civil, vez que existe decisão maior e já ratificada pelo TJRN, STJ e STF (Ação Civil Pública Nº 001.06.026377-7 que foi movida pelo MPRN), a qual já transitou em julgado, na qual decidiu que “policial civil do RN não deve mais custodiar presos de justiça”.

Na ocasião, o SINPOL/RN ratifica o posicionamento da Delegacia Geral, vez que, o Dr. Fábio Rogério, garante em entrevistas na imprensa que não aceitará que policiais civis sejam vigias de presos, citando que: “Eles (referindo-se aos integrantes da SEJUC) têm que assumir a responsabilidade pelos presos. Não vou admitir este desvio de função dos policiais civis.”

O SINPOL lembra que atualmente o Governo do Estado devolveu R$ 47 milhões ao Governo Federal, por não ter apresentado um programa de reforma, ampliação e construções de novas unidades prisionais, demonstrando, pois, a generalização da incompetência, bem como demonstra a falta de vontade política para resolver o problema ora em questão.

Contudo lembramos a você, companheiro, que a mobilização é, na maioria das vezes, a arma eficaz para a manutenção da democracia, a qual vem “apanhando” (e muito) de governos incompetentes que, às vezes, não tão alicerçadas na verdadeira justiça.

A palavra agora está com o Governo do Estado, na ocasião em que se faz o seguinte questionamento: onde ficarão os presos de justiça a partir de amanhã? Porque nas delegacias de policia civil, eles não ficarão.

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Jornalismo

Presidente do Sinpol nega denúncia contra delegados

O presidente do Sindicato dos Policiais Civis e Servidores da Segurança Pública do RN (Sinpol), Djair Oliveira, negou esta manhã (9) as denúncias contra delegados da Polícia Civil, agente da Polícia Federal e um servidor aposentado da Assembléia Legislativa, atribuídas ao sindicato.

Ainda que anônima, a denúncia, segundo a matéria publicada na edição da Tribuna do Norte desse domingo (8), partiu do Sinpol, e nela, os delegados Ronaldo Gomes, Márcio Delgado, Gustavo Santana, Sílvio Fernando, Delmontiê Evaristo Falcão e Sheila Freitas, o servidor aposentado da AL Admilson Fernandes, e o agente da PF Sílvio Marcelino Júnior, são citados por envolvimentos em diversos crimes, ocorridos desde 2005.

“Essas denúncias são levianas e citam pessoas que estão trabalhando honestamente. Assim que ficamos sabendo do ofício da Secretaria Nacional pedimos uma retração pelo o uso indevido do nome do sindicato. Não temos atribuições investigativas e não fizemos esta denúncia”.

Ainda na quarta-feira (4), o delegado geral da Polícia Civil, Fábio Rogério, designou uma comissão formada pelos delegados João Bosco Vasconcelos de Almeida, Laerte Jardim Brasil e Marcus Dayan Pereira Teixeira de Vasconcelos para apurar os crimes denunciados. As investigações correm em sigilo.

Fonte: Nominuto.com

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Política

Governo desmente Sindicato dos Policiais Civis

Governo do Estado publicou nota, aonde desmente informação passada pelo Sinpol sobre o “auxilio paletó” que os Procuradores teriam direito a receber.
Por Assecom RN

O GOVERNO DO ESTADO, tendo presente nota do Sindicato dos Policiais Civis do Estado – SINPOL -, a respeito de pagamentos feitos a Procuradores do Estado, esclarece o seguinte:

1.    A Parcela Autônoma de Equivalência – PAE -, diferentemente do que afirma o SINPOL, não é “auxílio paletó”, nem “auxílio moradia”, nem “auxílio transporte”. Trata-se de parcela atrasada da remuneração de Magistrados, Procuradores, Promotores, Deputados e Conselheiros. Decorre de decisão do Supremo Tribunal Federal, que assegurou a seus Ministros, ainda em 1999, equivalência de remuneração com os Parlamentares Federais. Sucessivas decisões do próprio Supremo, do Conselho da Justiça Federal, do Conselho Nacional de Justiça, do Conselho Nacional do Ministério Público e dos Tribunais de Justiça dos Estados, asseguraram o mesmo direito a todos os Juízes, Procuradores e Promotores de Justiça, o que foi estendido aos Conselheiros dos Tribunais de Contas e Deputados Estaduais.
2.    No caso do Rio Grande do Norte, a partir de janeiro de 2009, este atrasado vem sendo pago aos Magistrados e Membros do Ministério Público.

(mais…)

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