Foto: Reprodução/TV Globo
O ex-médico Roger Abdelmassih, condenado a mais de 173 anos de prisão pelo estupro de pacientes, deixou o Hospital Penitenciário, na Zona Norte da capital paulista, na tarde dessa quinta-feira (6) após a Justiça conceder prisão domiciliar.
Abdelmassih tentava desde março de 2020 reverter a decisão que o mandou retornar ao presídio. Ele vai cumprir prisão domiciliar em um apartamento na Rua Batataes, no Jardim Paulista, na Zona Oeste da capital.
Na decisão, a juíza Sueli Zeraik, da Vara de Execuções Criminais (VEC) de Tremembé, aponta que Abdelmassih tem estado delicado de saúde, necessitando de cuidados constantes que não seriam possíveis na unidade prisional.
“Está evidenciado nos autos que o sentenciado em questão conta com setenta e seis anos de idade, apresenta quadro clinico bastante debilitado, experimenta atualmente considerável piora em seu estado de saúde, necessita de cuidados ininterruptos, medicação constante e em horários diversificados, exames frequentes e específicos, assim como alimentação especial e vigilância contínua, tanto da área médica como de enfermagem”, cita em trecho da decisão.
Para o benefício, incluiu como exigência a permanência constante em seu endereço, com avisos prévios de saídas para atendimento médico; uso de tornozeleira eletrônica e perícia médica a cada seis meses.
Idas e vindas da prisão
O ex-médico estava em prisão domiciliar desde 19 de abril de 2020 por ser considerado integrante do grupo de risco de contrair o coronavírus. A decisão que concedia o benefício a ele foi revogada no dia 28 de agosto pelo Tribunal de Justiça (TJ) de São Paulo.
O TJ atendeu a um recurso do Ministério Público (MP), afirmando que não há nenhum cuidado que o ex-médico precise que não possa ter na cadeia. O MP alegou que recomendação do Conselho Nacional de Justiça (CNJ) citada na decisão pela juíza, que aborda medidas preventivas à propagação da Covid-19 nas prisões, não pode ser usada para autorizar a “soltura desenfreada de presos”.
Segundo o MP, a decisão de conceder prisão domiciliar a Abdelmassih não considerou a possibilidade de ele ficar isolado dentro da unidade prisional onde cumpria pena.
Para os desembargadores, a pena de prisão pelos crimes sexuais aos quais Abdelmassih foi condenado, o fato de ele já ter simulado uma doença, não autorizam a progressão da pena.
Condenado por estupro
Roger, que era considerado um dos principais especialistas em reprodução humana no Brasil, foi condenado a prisão em novembro de 2010. Abdelmassih não foi preso logo após ter sido condenado porque um habeas corpus do Superior Tribunal de Justiça (STJ) dava a ele o direito de responder em liberdade.
O habeas corpus foi revogado pela Justiça em janeiro de 2011, quando ex-médico tentou renovar seu passaporte, o que sugeria a possibilidade de que ele tentaria sair do Brasil. Como a prisão foi decretada e ele deixou de se apresentar, passou a ser procurado pela polícia até ser preso em 2014 no Paraguai.
Em 24 de maio de 2011, o Conselho Regional de Medicina de São Paulo (Cremesp) cassou o registro profissional de ex-médico de Abdelmassih.
G1
justiça conivente com corruptos, criminosos, traficantes!! É mentira????!!
Acho que este canalha tem que estar em casa mesmo, acho que antes de ir para a prisão domiciliar era para na prisão ter virado eunuco, só assim o dodói do vinho teria aprendido a fazer sexo como um galo tarado.
Em “prisão domiciliar”, estamos todos nós, que respeitamos o isolamento social. Pra ele, que cometeu as atrocidades que cometeu, esse tipo de prisão é o mesmo que ficar num hotel 5 estrelas!
Depois que soltaram Lula, o maior ladrão de dinheiro público da história, realmente é para soltar todo e qualquer bandido no Brasil.
Pra justiça Brasileira o crime compensa !!!
Semelhante a Luladrao. Duzentos crimes nas costas, aí o “supremo” vai e solta. Natural, pois o stf é composto só de bandidos.
Tinha que morrer na cadeia.
Toda penitenciária tem enfermaria. Se não pode ficar na sela, que fique na enfermaria.
No Brasil vale à pena ser bandido, criminoso, corrupto….
A justiça sempre está a favor dessa corja e a vítima, continua sendo vítima dos bandidos e da justiça que não oferece o amparo necessário.
Deveríamos voltar ao código mais justo que já existiu – O código de Hamurabi. Aí eu queria ver. A pena igual ao crime praticado. Num instante as penitenciárias ficaram vazias.
Nada espanta nessa justiça brasileira.
Mas enquanto estivermos mais preocupados em defender bandidos de estimação, esse tipo de aberração continuará acontecendo no Brasil. “Indignação seletiva” num vale NÃO!!!
Justiça no Brasil. Solta estuprado, absolve bandidos de gravata MDB. E INVESTIGA POILICIAS por fazer seu trabalho. Poste fazendo xixi no pobre do 🐕
A impunidade é uma realidade no Brasil, principalmente quando muitos aplaudem a soltura de um condenado por CORRUPÇÃO em todas as instâncias.
Se para corruptos que desviaram milhões de recursos públicos, permite-se a liberdade sob aplausos de seus seguidores fanáticos, qualquer um pode ser solto também.
No Brasil o crime compensa. Realidade nua e crua, como podemos ver o caso acima entre outros casos bárbaros onde os que praticam o crime ficam sob a tutela do Estado, no popular c
“comendo e dormindo de graça”. Enquanto as vítimas umas não estão aqui para contar história e outras tendem a viver com o trauma pelo resto da vida. Nosso País precisa de Justiça de Verdade!