Geral

Cientistas veem luz por trás de buraco negro e confirmam teoria de Einstein

FOTO imagem: M. Weiss (Chandra X -ray Center) e Nasa

Uma equipe de astrônomos da Universidade de Stanford detectou luz que vinha detrás de um buraco negro. As observações, publicadas ontem na revista Nature, comprovam a teoria da relatividade embasada pelo astrofísico Albert Einstein, em 1905.

Ao observar raios-x lançados por um buraco negro supermassivo em uma galáxia a 800 milhões de anos-luz de distância da Terra, o cientista Dan Wilkins, de Stanford, notou uma novidade.

Segundo o site SciTech Daily, o astrofísico observou uma série clarões de raios-x — excitantes, mas não sem precedentes — e os telescópios registraram algo raro: flashes adicionais de raios-x que eram menores, posteriores e com cores diferentes em relação aos clarões.

Conforme a teoria da relatividade, os ecos eram consistentes com os raios refletidos por trás de um buraco negro. Ainda assim, a compreensão já estudada dos buracos negros diz que a luz oriunda desse lugar é estranha.

“Qualquer luz que entra naquele buraco negro não sai, então não devemos ser capazes de ver nada que esteja por trás do buraco negro”, conta Wilkins, que também é cientista do Instituto Kavli para Astrofísica de Partículas e Cosmologia em Stanford e SLAC National Accelerator Laboratory.

“A razão pela qual podemos ver isso é porque aquele buraco negro está deformando o espaço, dobrando a luz e torcendo os campos magnéticos em torno de si mesmo”, explica.

A descoberta é a primeira observação direta da luz por trás de um buraco negro, algo que foi previsto por Albert Einstein há mais de 100 anos, mas só confirmado agora, segundo o site.

“Cinquenta anos atrás, quando os astrofísicos começaram a especular sobre como o campo magnético poderia se comportar perto de um buraco negro, eles não tinham ideia de que um dia poderíamos ter as técnicas para observar isso diretamente e ver a teoria geral da relatividade de Einstein em ação”, diz Roger Blandford, co-autor do artigo.

UOL

Opinião dos leitores

  1. Até aqui os jumentos de 2 pernas vem falar de luladrao… Ah… Não entendem nada que lêem mesmo

  2. Estou arrependido de ter votado nesse presidente. Não aquento mais essa vergonha e mentiras dessa criatura .

  3. Mais incrível ainda é ver acéfalos que ainda desdenham da ciência e dos cientistas conversando “farofa” mundo afora, kkkk.

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Saúde

Novas pesquisas confirmam: café faz bem ao organismo e evita doenças

Foto: Istock/Getty Images

O poeta gaúcho Mario Quintana (1906-1994), que sabia das boas coisas da vida, mas também das pequenas e grandes agruras do cotidiano, escreveu algumas linhas definitivas em torno de um de seus hábitos: “O café é tão grave, tão exclusivista, tão definitivo que não admite acompanhamento sólido. Mas eu driblo, saboreando, junto com ele, o cheiro das torradas-na-manteiga que alguém pediu na mesa próxima”. Todos os anos, cada um dos brasileiros como Quintana bebe, em média, de três a quatro xícaras diárias. A relação com a bebida quentinha começa aos 18 anos, mas é a partir dos 40 que o consumo se torna mais intenso. Muito já se disse em torno do líquido feito a partir do grão torrado, que faz mal ao organismo, atalho para insônia e que anularia os efeitos positivos da vitamina C e do cálcio. E então renovadas pesquisas indicavam o contrário, reafirmando as qualidades da semente do cafeeiro. Até que, ufa, novos estudos apontassem o oposto, em um ciclo infinito. É gangorra que está com os dias contados — e, tal qual já aconteceu com o ovo (ora feito vilão, ora transformado em mocinho, mas que foi definitivamente reabilitado), pode-se dizer que o café faz bem.

Uma coleção de novos estudos realizados em todo o mundo revela que a ingestão de quatro a cinco xícaras de café diariamente (ou cerca de 400 miligramas de cafeína) estaria associada a taxas de mortalidade reduzidas. A mais recente evidência veio dos laboratórios das universidades de Southampton e Edimburgo, no Reino Unido. A partir do acompanhamento de cerca de 500 000 pessoas durante onze anos, verificou-se que o consumo regular de café — moído, instantâneo e até descafeinado — tem potencial para reduzir o risco de doenças hepáticas em 20%. “No geral, apesar de várias preocupações que surgiram ao longo dos anos, o café é extremamente seguro e tem uma série de benefícios relevantes”, diz o clínico geral e endocrinologista Fabiano Serfaty.

Não há um único e salvador composto responsável pelo efeito protetor. Os benefícios são deflagrados por uma combinação de substâncias. Não é só a cafeína. “Existem outros elementos, como os polifenóis, que parecem favorecer esse processo de proteção, em todos os níveis”, diz Antonio Carlos do Nascimento, doutor em endocrinologia pela Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo. Os polifenóis atuam como um potente antioxidante, combatendo os radicais livres, atalho para o envelhecimento do corpo e a formação de placas de gordura nas artérias.

Ressalve-se, porém, que café não é remédio. No entanto, um relatório da Escola de Saúde Pública de Harvard recomendou o consumo com moderação como “parte de um estilo de vida saudável”. É o avesso do que indicou a Organização Mundial da Saúde em 1991, ao informar que a cafeína tinha efeito cancerígeno. A conclusão foi revista, com a constatação de que fumar, e não beber café (os dois frequentemente andam de mãos dadas), era o responsável pelo perigo alegado.

Convém sempre ficar atento também aos danos reais. A cafeína pode prejudicar o sono, causar arritmia e gastrite. Na gestação, pode haver risco de aborto e parto prematuro. “O consumo da bebida com grandes quantidades de açúcares e gordura pode comprometer seus efeitos positivos”, diz o nutrólogo Daniel Magnoni, do Hospital do Coração. “A melhor forma de desfrutar o café é de maneira equilibrada e com moderação.”

Tomando emprestado o conhecido verso do Soneto da Fidelidade, de Vinicius de Moraes, de um amor que seja infinito enquanto dure, posto que é chama, em relação ao café é possível dizer que a relação sentimental agora pode ser incondicional, irrecorrível, embora sem exageros — é o que diz a ciência da alimentação. E o que autoriza os fãs de Brigitte Bardot, hoje com 86 anos, terem ido ao Instagram, em 1º de outubro do ano passado, para exibi-la ainda jovem, com uma xícara em mãos, para celebrar o Dia Internacional do Café — que pode ser todo santo dia, sem dor na consciência.

Veja

Opinião dos leitores

  1. O que me deixa mais chateado é que este povo esquerdista não veem o que esta acontecendo no resto do mundo socialista que estão todos se revoltando contra a escravidão destes países e querem mais liberdade…Este povo acha fácil dividir tudo por igual para quem não quer trabalhar…Não sou contra a divisão desde que vocês trabalhem para ter este direito…Bando de Folgados.. Só querem consumir maconha e ficar de boa em quanto os outros trabalhão para eles…Só esquecem que depois que o governo socialista estiver no poder a perseguição contra eles será igual a todos,,,

    1. Calígula tenha calma com os seus comentários vc está saindo do prumo vc está desrespeitando os leitores do BG e nós não merecemos isso vc tá igual ao seu líder Jair Bolsonaro, não perca a compostura ainda tá cedo, pelo amor de Deus vc ainda é muito moço pra infartar agora e deixar a viuvinha nova e aposentada. kkkkkkkkkkkkkkk.

    2. A militância esquerdopata remunerada pelos cofres públicos está sempre ouriçada. Se não defenderem a chefe e não atacarem o Bozo, perdem a “boquinha”. Nos, o “gado bolsominion”, estudamos, trabalhamos, vivemos por nossos méritos. E não defendemos bandidos, talkey? Rsrsrs

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Saúde

Estudos confirmam a influência positiva de certos alimentos em doenças da mente, como depressão

Foto: iStock/Getty Images

Depois de um dia difícil, vem a deliciosa compensação com um bom prato de macarrão, o hambúrguer suculento ou o sorvete mergulhado em calda. Quem nunca fez isso? Tentar minimizar sentimentos e experiências ruins com comida recheada de gordura e açúcar é uma necessidade identificada desde sempre. Já na pré-história, os alimentos mais calóricos, que proporcionassem estoque de energia por mais tempo, eram escolhidos por homens e mulheres para se defender das agruras cotidianas.

Em fascinante processo de evolução, o cérebro então se condicionou a preferir pratos mais gordurosos ou açucarados diante de adversidades. A novidade: estudos recentes revelam que o tipo de comida que induz ao bem-estar, no avesso da tristeza, pode ser de outra família, bem menos apetitosa. Surtiram efeito positivo, em cuidadosas pesquisas, os frutos do mar, vegetais, feijão e leite fermentado (veja no quadro). Funcionam porque são ricos em nutrientes, naturalmente mais balanceados.

A descoberta resulta de uma área emergente da medicina batizada de “psiquiatria nutricional”. Ela estuda fartamente o impacto dos alimentos em doenças tão complexas como as da mente. Uma das maiores pesquisas já feitas, conduzida com 12 000 homens e mulheres ao longo de dois anos e publicada no American Journal of Public Health, mostrou que as pessoas afeitas a aumentar as porções de frutas e vegetais consumidos relataram ser mais felizes e satisfeitas com a vida, em relação às que não interferiram na dieta original. A explicação está na presença abundante de compostos específicos nesses alimentos, como vitaminas e minerais. Eles agem, basicamente, protegendo as células do efeito da oxidação. Entre as doenças mais influenciadas estão a depressão, a ansiedade e o stress crônico. Eles também têm mostrado capacidade de reduzir os danos causados pelo encolhimento cerebral, um mecanismo natural do passar da idade que pode levar a perda de memória e Alzheimer.

Foto: Arte/Veja

Uma das descobertas mais fascinantes está no papel protetor dos lactobacilos, bactérias saudáveis contidas em leites fermentados e alguns iogurtes. Esses microrganismos ajudam a equilibrar a flora intestinal, onde ocorre uma farta produção de serotonina, a molécula que nos leva ao estado de bem-estar. Um estudo feito no Centro de Saúde Mental, em Xangai, na China, mostrou a ligação de doenças psiquiátricas com o desequilíbrio do trato digestivo — que pode ser regulado com lactobacilos. Em 21 trabalhos analisados, os pesquisadores verificaram que o composto impactou positivamente em sintomas de ansiedade. Os efeitos foram vistos depois de doze semanas de consumo.

“Muito em breve será comum o paciente sair do consultório com uma dieta específica para a mente, assim como hoje já se faz com regimes para a saúde do coração, ossos e o emagrecimento”, diz Antônio Carlos do Nascimento, doutor em endocrinologia pela Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo e membro da Sociedade Americana de Endocrinologia. Houve um tempo em que a busca por se afastar dos prazeres da mesa, atrelada a dietas, impunha comer com os olhos. Agora, a ideia é comer com o cérebro.

Veja

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Saúde

Consumir álcool não altera efeito da vacina, afirma estudo

Foto: Edilson Dantas / Agência O Globo

É preciso evitar o consumo de bebida alcoólica antes ou depois de tomar vacina contra a Covid? Não, mas a ideia de que é necessário cortar o álcool no período de imunização é um mito que tem se espalhado nesta campanha, constata a médica Mônica Levi, diretora da Sociedade Brasileira de Imunizações (SBIm).

A entidade, que inclusive ajuda nas decisões do Programa Nacional de Imunização (PNI) junto ao Ministério da Saúde, não tem qualquer recomendação neste sentido.

— Há muito tabu e muito despreparo dos profissionais da saúde que estão nas salas de vacinação — avalia Levi. — Infelizmente o Brasil não deu conta de fazer um bom treinamento dos profissionais, e cada um fala o que quer — conclui.

Para Levi esse boato é preocupante, porque pode desestimular a proteção de parte da população. Entre o 1,5 milhão de pessoas que não apareceram para tomar a segunda dose contra a Covid, número que o Ministério da Saúde divulgou nos últimos dias, podem estar alguns que foram impactados por essa desinformação quanto às bebidas alcoólicas, projeta a médica.

O mito se traduz tanto em receio de que a vacina não funcione quanto de que provoque uma reação indesejada, mas os fabricantes dos imunizantes usados no Brasil, CoronaVac (criado pela biofarmacêutica chinesa SinoVac) e Covishield (do laboratório AstraZeneca em parceria com a Universidade de Oxford), não veem comprometimento do efeito nem o risco de eventos adversos ligados às bebidas. Nos estudos clínicos, os voluntários não precisaram ter nenhum cuidado quanto a isso.

Também não há nada a respeito nas bulas de ambos, afirma a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), órgão responsável por avaliar e liberar os produtos no país. A reportagem consultou ainda o Instituto Butantan, que produz a CoronaVac, a Fiocruz, responsável pela Covishield, e o Ministério da Saúde. Todos afirmam que não há por que se preocupar.

“Não há nenhuma evidência sobre a relação do álcool com o comprometimento da formação de anticorpos promovida pela vacina Covid-19”, diz a pasta, em nota enviada por sua assessoria de imprensa.

Em contraste com as informações oficiais dos fabricantes e das autoridades de saúde, não é incomum ver nas redes sociais publicações falando de orientações assim recebidas no momento da imunização. Um vídeo que viralizou nas últimas semanas mostra um senhor surpreso ao ouvir da profissional de saúde que terá de esperar 30 dias para tomar uma cerveja. “Égua, tira de volta isso”, brinca ele.

O portal de notícias Ver-o-Fato, de Belém, noticiou que a gravação foi feita em um posto de vacinação drive thru da cidade. A Prefeitura de Belém não confirma o local da filmagem, mas, em nota, explica que há sim uma orientação no município, só que mais curta. “O recomendado é de 24 a 48 horas ficar sem beber, mas por questão de efeito colateral”, escreve a assessoria de imprensa da Secretaria Municipal de Saúde. “Não tem nenhuma orientação para que as vacinadoras digam que tem que ficar um mês sem beber”, completa.

A abstinência também é recomendada, por exemplo, pela Prefeitura de Fortaleza. Segundo a gestão, o consumo de álcool deve ser evitado “por pelo menos 24 horas do período de aplicação de qualquer vacina ofertada pela rede pública”.

Para a SBIm nada disso faz sentido. Uma resposta menor do sistema imunológico só deve ser uma questão entre as pessoas que fazem consumo pesado de álcool, especialmente aquelas que já têm uma doença hepática. Elas, ainda assim, não têm nenhuma contraindicação para tomar a vacina, ressalta Levi. Pelo contrário, quem abusa do álcool tende a ser mais suscetível a infecções e, por isso, deve buscar a proteção assim que possível.

No caso dos bebedores pesados, a orientação do Centro de Informações sobre Saúde e Álcool (Cisa) é a de que tentem parar ou pelo menos diminuam o consumo durante o processo de imunização.

— A preocupação que a gente tem não é só com a vacina, é por toda a questão do consumo pesado de álcool em tempos de pandemia. É importante que as pessoas tenham um controle do consumo — avisa a biomédica Erica Siu, vice-presidente do Cisa.

A ingestão moderada, o famoso “beber socialmente”, ela diz, é calculada como sendo de, no máximo, uma dose por dia para mulher e até duas doses por dia para homem.

— É importante a gente destacar o conceito de dose. Uma dose padrão são 350 ml de cerveja ou 150 ml de vinho ou 45 ml de destilado — afirma.

O Globo

 

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Trânsito

TRANSPORTE: Seturn considera paralisações arbitrárias e confirmam o colapso do sistema já anunciado pelo sindicato

O consultor técnico, Nilson Queiroga, do Sindicato das Empresas de Transporte de Passageiros por Ônibus de Natal, Seturn, disse que as constantes paralisações de ônibus promovida pelo Sintro são arbitrárias. Elas estão acontecendo contrariando a lei de greve. A população não é avisada, nem as empresas. “Além disso existe decisão judicial proibindo o Sintro de promover paralisação das empresas de ônibus. Tem decisão neste sentido, mas infelizmente está havendo estas arbitrariedades, contrariando decreto estadual de não promover aglomerações, e é preciso que as autoridades de Natal tomem urgentemente providências para evitar estes abusos no transporte coletivo de Natal”, salientou.

Nilson Queiroga disse também que estas paralisações de ônibus promovidas pelo Sintro-RN vêm confirmar o alerta do Seturn, há bastante tempo, que o sistema de transporte por ônibus caminha para o colapso se nenhuma atitude for tomada pela Prefeitura Municipal de Natal, mas, segundo o consultor, infelizmente a Secretaria de Transporte de Natal vem fazendo ouvido de mercador. Sequer responde as notificações do Sindicato das Empresas.

“Logo no começo do ano o Seturn apresentou laudo técnico mostrando que a tarifa de Natal vinha sendo calculada errada desde 2016. E que os erros totalizaram um prejuízo acumulado dos exercícios de 2016, 2017, 2018 de R$ 92 milhões. Secretaria de Transporte de Natal reconheceu que o cálculo estava errado, reajustou a tarifa no final de fevereiro deste ano para R$ 4,35. Foi decretado este reajuste. E no dia seguinte o prefeito de Natal, Álvaro Dias, ouvindo os estudantes revogou o decreto prometendo compensações. O que se esperava que ele pelo menos retirasse o ISS na aplicação sobre a tarifa. E nada disto foi feito” relembrou Nilson Queiroga.

Veio a crise da pandemia. Nilson Queiroga salienta que a prefeitura decretou a limitação de 30% da frota em operação, o transporte de passageiros apenas sentado e isto aumentou o prejuízo das empresas. Logo no dia seguinte exigiu mais 46 reforços para garantir o transporte dos passageiros apenas sentados. Atualmente o sistema trabalha com uma frota de 45% dos ônibus para transportar apenas 30% do que se transportava em dias normais.

De acordo com Nilson Queiroga, diante desta crise e da omissão total da prefeitura de Natal, através da Secretaria de Transporte, as empresas de ônibus não têm como arcar com seus compromissos. “Estão com seus salários atrasados, foi negociado para terminar de pagar os salários de abril no dia 15 de maio e não tem como garantir a data-base dos trabalhadores em 1º de maio. Até abril as empresas pagaram os benefícios, mas já comunicou ao Sintro que a partir de maio não tem como garantir estes benefícios que eles estão cobrando e exigindo”, disse.

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Saúde

Novo coronavírus pode infectar neurônios humanos, confirmam pesquisadores brasileiros

Pesquisadores da Universidade Estadual de Campinas (Unicamp) acabam de confirmar, por meio de experimentos feitos com cultura de células, que o novo coronavírus (SARS-CoV-2) é capaz de infectar neurônios humanos.

A infecção e o aumento da carga viral nas células nervosas foram confirmados pela técnica de PCR em tempo real, a mesma usada no diagnóstico da Covid-19 em laboratórios de referência. O grupo coordenado pelo professor do Instituto de Biologia Daniel Martins-de-Souza também confirmou que os neurônios expressam a proteína ACE-2 (enzima conversora de angiotensina 2, na sigla em inglês), molécula à qual o vírus se conecta para invadir as células humanas. Nos próximos dias, a equipe pretende investigar de que modo o funcionamento dessas células nervosas é alterado pela infecção.

A pesquisa está sendo conduzida no âmbito de um projeto aprovado pela FAPESP na chamada “Suplementos de Rápida Implementação contra Covid-19”, como parte da força-tarefa criada pela Unicamp.

“Vamos comparar as proteínas e demais metabólitos presentes nas culturas celulares antes e após a infecção. A ideia é observar como o padrão das moléculas muda e, com base nessa informação, tentar contar a história de como o vírus atua no sistema nervoso central”, explica Martins-de-Souza à Agência FAPESP.

No experimento, realizado pela pós-doutoranda Fernanda Crunfli, foram usados uma linhagem celular cerebral humana e também neurônios humanos obtidos a partir de células-tronco pluripotentes induzidas (IPS, na sigla em inglês).

O método consiste, inicialmente, em reprogramar células adultas – que podem ser provenientes da pele ou de outro tecido de fácil acesso – para fazê-las assumir estágio de pluripotência semelhante ao de células-tronco embrionárias. Esta primeira parte foi realizada no laboratório do professor da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ) Stevens Rehen, no Instituto DOR de Pesquisa e Ensino. Em seguida, o time de Martins-de-Souza induziu, por meio de estímulos químicos, as células IPS a se diferenciarem em células-tronco neurais – um tipo de célula progenitora que pode dar origem a diversas células do cérebro, como neurônios, astrócitos e oligodendrócitos.

“Também estamos começando testes com astrócitos humanos e, em breve, saberemos se o vírus infecta essas células, que dão suporte ao funcionamento dos neurônios e são as mais abundantes do sistema nervoso central”, conta Martins-de-Souza.

Efeitos no cérebro

Como explica Martins-de Souza, estudos feitos em outros países sugerem que o SARS-CoV-2 tem tropismo pelo sistema nervoso central, ou seja, uma certa propensão a infectar as células nervosas. “Mas ainda não sabemos se o vírus realmente consegue atravessar a barreira hematoencefálica [estrutura que protege o cérebro de substâncias tóxicas e patógenos presentes na circulação sanguínea] e, caso consiga, que tipo de impacto pode causar no tecido nervoso. Tentaremos buscar pistas que ajudem a elucidar essas dúvidas”, diz o pesquisador.

Os experimentos in vitro com isolados virais estão sendo feitos no Laboratório de Estudos de Vírus Emergentes (Leve) do Instituto de Biologia da Unicamp, que tem nível 3 de biossegurança (em uma escala que vai até 4) e é coordenado pelo pesquisador José Luiz Proença Módena.

Participam dos testes os pós-graduandos Gabriela Fabiano de Souza e Stéfanie Primon Muraro, orientandas de Módena, e Ana Campos Codo e Gustavo Gastão Davanzo, sob a orientação do professor Pedro Moraes Vieira.

Os testes de metabolômica e proteômica serão conduzidos no Laboratório de Neuroproteômica, coordenado por Martins-de-Souza, pelos pós-doutorandos Victor Corasolla Carregari e Pedro Henrique Vendramini. Para isso, será usado um espectrômetro de massas, equipamento capaz de discriminar diferentes substâncias presentes em uma solução com base no peso molecular de cada uma.

“Além de investigar se a quantidade de uma determinada proteína na amostra aumenta ou diminui após a infecção, também pretendemos avaliar como está o nível de fosforilação e de glicosilação das moléculas. Esses dois mecanismos bioquímicos são usados pela célula para ativar ou desativar rapidamente a função desempenhada pelas proteínas. Isso nos dará pistas sobre as vias metabólicas que são alteradas nos neurônios em resposta ao novo coronavírus”, conta Martins-de-Souza.

Manifestações neurológicas

Em um vídeo divulgado no site da Unicamp, o neurologista Li Li Min comenta as manifestações neurológicas já observadas em pacientes com COVID-19, entre elas perda de olfato e paladar, confusão mental, derrame e dor muscular (sem relação com alguma lesão no músculo).

Segundo o pesquisador, estima-se que até 30% dos infectados pelo novo coronavírus possam apresentar algum sintoma neurológico. Min é coordenador de Educação e Difusão do Conhecimento do Instituto de Pesquisa sobre Neurociências e Neurotecnologia (BRAINN), um Centro de Pesquisa, Inovação e Difusão (CEPID) apoiado pela FAPESP.

Galileu

 

Opinião dos leitores

  1. Vixe Maria, agora a cambada da Sesap pira de vez, esse troço "indoida" também, vade retro. Com aquela previsão de 11.500 óbitos no Estado, esse tal de Covid-19 ataca mesmo o "celébro".

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Diversos

Sismólogos confirmam tremor de terra em João Câmara nessa terça

Foto: Divulgação

No final dessa terça-feira(10), por volta das 22h11, sismólogos registraram um novo tremor na região de João Câmara, de magnitude preliminar estimada em 1.7, na parte norte da Falha de Samambaia, no município de Pureza. Esse evento foi registrado por diversas estações da Rede Sismográfica Brasileira (RSBR) operadas pela UFRN.

No Mapa de localização epicentral, acima, a estrela vermelha indica o epicentro do tremor. A linha vermelha indica a Falha de Samambaia. Os triângulos mostram a localização das estações de João Câmara (ACJC) e Riachuelo (RCBR). Em destaque os limites dos municípios cortados pela Falha de Samambaia.

Figura 2. Sismograma diário (11/03/2020 UTC) da estação ACJC. O registro do evento está na parte superior do sismograma.

“É impossível saber como essa atividade sísmica vai evoluir mas, graças ao monitoramento, sabemos que existe e onde está localizada, o que permite informar a população, as autoridades e os órgãos de Defesa Civil sobre ela”, resumem os sismólogos locais,

Fonte: LabSis/UFRN, RSBR
Joaquim Ferreira, Eduardo Menezes, André Silva

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Diversos

VÍDEOS: Análises confirmam óleo venezuelano no litoral nordestino, destaca Marinha

FOTO: ADEMA/GOVERNO DE SERGIPE, VIA AGÊNCIA BRASIL

Em vídeos que circulam em redes sociais, e compartilhados também por parlamentares, a Marinha confirma em o que parece uma reunião que o óleo encontrado no litoral do Nordeste tem origem venezuelana. Essa informação, inclusive, também foi destacada pelo Ibama no mês passado e também, mais recentemente, por pesquisadores da Universidade Federal da Bahia, após diversas análises.

A investigação sobre a origem do vazamento de óleo que atinge a costa do Nordeste está focada em cerca de 30 navios, provenientes de dez países, que passaram perto da costa brasileira. Há, além disso, a possibilidade de ser um navio sem identificação, os “dark ships”.

A Marinha alerta que a não comunicação do derramamento de óleo em si já é um ato criminoso pelas normas internacionais de navegação.

Veja abaixo destaque de deputada Carla Zambelli(PSL – SP) que assim descreve: “Agora é oficial. Marinha confirma a origem do óleo que chegou à costa brasileira”.

 

Ver essa foto no Instagram

 

Agora é oficial. Marinha confirma a origem do óleo que chegou à costa brasileira.

Uma publicação compartilhada por Carla Zambelli (@carla.zambelli) em

Opinião dos leitores

  1. deve ter sido em parceria com os ptralhas??????????, não duvido, estão até botando fogo no amazonas imagine pedir uma sujeirinha p companheiro venezuelano

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Diversos

Bombeiros confirmam 2ª morte após queda de edifício no Ceará

Agentes do Corpo de Bombeiros do Ceará tentam escutar algum chamado de socorro vindo dos escombros do prédio residencial de sete andares que desabou durante a manhã em Fortaleza — Foto: João DiJorge/Photopress/Estadão Conteúdo

As buscas por desaparecidos continuavam na manhã desta quarta-feira (16) na área de escombros do Edifício Andrea, que desabou nesta terça no Bairro Dionísio Torres, área nobre de Fortaleza.

Até 7h45 desta quarta, duas mortes haviam sido confirmadas. Nove vítimas foram resgatadas com vida até a noite de terça, segundo o Corpo de Bombeiros. Nesta manhã, a corporação atualizou de oito para nove o total de pessoas desaparecidas.

O governo do Ceará e a prefeitura de Fortaleza informaram, por meio de nota, que o resgate às vítimas do desabamento se mantém ininterrupto desde o início dos trabalhos.

Segundo a prefeitura, a construção foi feita de forma irregular e não há registros oficiais do prédio. Até 1995, havia uma casa no lugar do Edifício Andrea. O primeiro imóvel foi erguido na década de 1970. O Conselho Regional de Engenharia do Ceará (Crea-CE) informou não ter o nome de um engenheiro responsável pela obra.

Durante a madrugada desta quarta-feira, os bombeiros iniciaram a retirada dos entulhos. Caminhões foram usados para o transporte dos escombros. Os bombeiros estimam que os trabalhos de buscas pelos desaparecidos podem durar até três dias.

Pedestres se feriram

Pedestres que passavam pelo local no momento do desabamento do prédio tiveram ferimentos e foram encaminhados a clínicas próximas ao prédio.

“Eu estava em casa. […] Ouvi um barulho forte, como se fosse uma batida de caminhão, coisa do tipo. Em seguida ouvi um barulho desencadeado. Eu disse: ‘Não! Caiu alguma coisa, desabou alguma coisa’. Olhei pela janela e vi poeira muito forte e gente correndo”, disse Mário Ferreira, morador da região.

Segundo o vigilante Vando Pereira, que estava em frente ao local, os destroços do prédio ficaram espalhados por toda a rua. Houve correria na hora do desabamento.

“Conseguimos sair correndo, eu estava sentado. É muito tranquilo aqui. Minha rotina é sempre muito tranquila, pois tem mais é idoso no prédio. Eu vi só os estragos caindo tudo, pois estava mesmo debaixo. Foi muito rápido. Rápido demais. Não sei nem como estou aqui”, disse o vigilante.

Entre os feridos está o estudante de arquitetura Davi Sampaio, que enviou uma selfie aos familiares enquanto estava preso sob os escombros do prédio que desabou em Fortaleza na terça-feira (15). A imagem foi enviada a um grupo da família do estudante no WhatsApp. Morador do primeiro andar, Davi foi a oitava pessoa resgatada com vida.

G1

 

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Saúde

Exames de arboviroses em moradores do Tirol confirmam Chikungunya e Dengue

Foto: Ilustrativa

A Subcoordenadoria de Vigilância Epidemiológica (Suvige) da Secretaria de Estado da Saúde Pública (Sesap) recebeu os laudos das amostras dos casos suspeitos de arboviroses, notificados em moradores do bairro Tirol, zona leste de Natal, no último mês de março, quando cerca de 80 pessoas apresentaram sintomas semelhantes.

Os exames haviam sido enviados ao laboratório da Fiocruz, que concluiu que das 24 amostras viáveis analisadas, 23 apresentaram resultado positivo para Chikungunya e 1 para dengue.

Para a subcoordenadora da Suvige, Alessandra Lucchesi, isso reforça a necessidade de intensificação das ações de prevenção à proliferação do mosquito Aedes aegypti. “é importante que a população tome as medidas preventivas, como: receber o agente de combate às endemias em suas residências, cobrir com areia os pratos dos vasos de flores, tampar tonéis e tanques, não deixar água acumulada, lavar semanalmente depósitos de água e colocar o lixo em sacos plásticos, mantendo a lixeira fechada”. A subcoordenadora ressalta que a maioria dos focos do mosquito é encontrada em casas habitadas.

Dados

De acordo com o mais recente boletim das arboviroses no RN, referente ao período da semana epidemiológica 01 a 22, encerrada em 01 de junho de 2019, foram notificados 12.519 casos suspeitos de dengue, sendo confirmados 2.091, o que representa uma incidência de 359,84 casos por 100.000 habitantes.

Em 2018, considerando o mesmo período, foram 15.423 casos notificados e 6.799 confirmados, gerando uma incidência de 443,32 casos por 100.000 habitantes.

Zika Vírus

Com relação ao Zika vírus, da semana epidemiológica 01 a 22 de 2019 foram notificados 150 casos, o que corresponde a uma incidência de 4,31 casos por 100.000 habitantes. No mesmo período de 2018, foram 269 notificações, gerando uma incidência de 7,73 casos por 100.000 habitantes. Em 2019, nenhum caso foi confirmado e em 2018, no mesmo período, houve 33 confirmações.

Chikungunya

Quanto à Chikungunya, em 2019 foram notificados no estado 2.159 casos suspeitos, sendo confirmados 604, representando uma incidência de 62,06 casos por 100.000 habitantes. Em 2018, no mesmo período, foram notificados 1.413 casos, com 383 confirmações, o que significa uma incidência de 40,61 casos por 100.000.

 

Opinião dos leitores

  1. A cidade toda está com muitos casos de doenças causadas pelo arbovirus. Uma verdadeira epidemia e as autoridades num marasmo sem fim. Usa-se propaganda pra tanta coisa, mas cadê uma campanha publicitária que instrua a população, que possa chamá-la para a responsabilidade em relação às reservas de água, aos materiais que podem acumular líquidos, ao lixo que é deixado em terrenos públicos e particulares? Cadê o carro fumacê? Tomara que não gastem a fumaça apenas no Tirol e esqueçam das diversas periferias da cidade.

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