Cultura

Roteirista de HQ tira Batman do armário: 'Ele é gay'

“Não estou usando o termo gay de modo pejorativo, mas a verdade é que Batman é muito, muito gay.” Foi assim que o roteirista Grant Morrison tirou do armário o super-herói da DC Comics – cuja relação com o parceiro Robin era alvo de suspeitas há tempos. A declaração está na última edição da Playboy americana. A revista traz também trabalhos de Frank Quietly, desenhista que passa para o papel as ideias de Morrison.

“Obviamente, como personagem fictício Batman está destinado a ser heterossexual, mas a base de seu conceito é totalmente gay. E acho que é por isso que as pessoas gostam dele. Muitas mulheres avançam sobre Batman, pulando telhados com roupas fetichistas atrás dele. Mas ele nem liga – está mais interessado em sair com seu parceiro.”

Não foi apenas a “sexualidade desviante”, como a define, o único elemento que tornou Batman atraente para o roteirista. “Eu me interessei pela questão de classe do herói: ele é um homem rico que luta pelos pobres. É uma missão muito bizarra a de sair à noite vestido de morcego, mandar os junkies para o inferno e depois voltar para a sua mansão.”

Morrison tem grande interesse pelo lado psicológico dos personagens. No ano passado, ele já havia adiantado que escreveria uma história sobre o confronto da Mulher Maravilha com suas origens feministas e fetichistas, trabalho que toca agora.

Ainda na edição, o roteirista aproveitou para explicar as origens do Super Homem, criado durante a Grande Depressão e destinado a ser o herói dos oprimidos. “Os escritores americanos frequentemente dizem que é difícil escrever Super-Homem. Eles dizem que ele é muito poderoso; você não pode dar problemas a ele. Mas ele é uma metáfora. Para mim, ele tem os mesmos problemas que nós, mas numa escala Paul Bunyan”, disse, em referência a um lenhador gigante, figura lendária nos Estados Unidos.

Fonte: Veja

Opinião dos leitores

  1. Nunca li tanta besteira! Quem conhece a HQ original, bem como as melhores adaptações do herói, sabe que não existe nada disso! Indico a leitura da HQ "A Piada Mortal". Aproveite e veja a nova animação "Batman Ano Um". Esse papo de viadagem é decorrente da série de TV, cuja imagem está no Blog! Se informe mais!

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Jornalismo

Norma do Ministério da Saúde proíbe homens gays de doar sangue

Motivado por uma campanha da empresa onde trabalha, em Belo Horizonte, o produtor cultural Danilo França, de 24 anos, decidiu doar sangue pela primeira vez. Junto com um grupo de colegas, seguiu as etapas previstas: preencheu a ficha de inscrição e foi para a entrevista com o médico do hemocentro. Na momento da conversa, França descobriu que não poderia doar sangue porque mantém um relacionamento homossexual. “Fiquei atordoado, sem graça. Fiquei chateado e me senti discriminado”, disse França.

Uma norma nacional considera inapto à doação qualquer homem que tenha se relacionado sexualmente com outro homem no período de 12 meses. O mesmo vale para heterossexuais que, no mesmo período, se relacionaram sexualmente com várias parceiras.

Entidades de defesa dos direitos dos homossexuais reclamam da restrição e querem reacender o debate sobre o tema. “A cada fato novo, a gente tem que abrir a discussão. Se a pessoa usa preservativo e não tem comportamento de risco, não pode ser impedida de doar”, argumenta Toni Reis, presidente da Associação Brasileira de Lésbicas, Gays, Bissexuais, Travestis e Transexuais (ABGLT).

A regra do Ministério da Saúde, que vigora há mais de sete anos e vale para todos os hemocentros, foi baseada em estudos internacionais que apontam que o risco de contágio pelo vírus da aids (HIV) é 18 vezes maior nas relações entre homossexuais masculinos, na comparação com relações entre pessoas heterossexuais. O motivo é a prática do sexo anal, que aumenta o risco de contaminação por doenças sexualmente transmissíveis (DST). Foi essa determinação que fez com que a Fundação Centro de Hematologia e Hemoterapia de Minas Gerais (Hemominas) negasse ao produtor cultural a possibilidade de doar sangue.

Em junho de 2011, o ministério baixou uma portaria que proíbe os hemocentros de usar a orientação sexual (heterossexualidade, bissexualidade, homossexualidade) como critério para seleção de doadores de sangue. “Não deverá haver, no processo de triagem e coleta de sangue, manifestação de preconceito e discriminação por orientação sexual e identidade de gênero, hábitos de vida, atividade profissional, condição socioeconômica, raça, cor e etnia”. Mas, na prática, os homossexuais masculinos ativos sexualmente seguem impedidos de doar sangue. Para as lésbicas, não há restrições.

O coordenador de Sangue e Hemoderivados do ministério, Guilherme Genovez, alega que a norma brasileira é avançada quando comparada à legislação de outros países. Nos Estados Unidos, por exemplo, um homem que tenha tido, no mínimo, uma relação sexual com outro homem fica proibido de doar sangue pelo resto da vida. “Acima de tudo, está o direito de um paciente receber sangue seguro”, alega o coordenador, lembrando que os testes não identificam imediatamente a presença de vírus em uma bolsa de sangue.

Desde o ano passado, o governo federal está implantando o NAT, sigla em inglês para teste de ácido nucleico, para tornar mais segura a análise do sangue colhido pelos hemocentros. O exame reduz a chamada janela imunológica, que é o período de tempo entre a contaminação e a detecção da doença por testes laboratoriais. Com o NAT, o intervalo de detecção do vírus HIV cai de 21 para dez dias. Até agora, 59% do sangue doado no país passam pelo NAT. A previsão é que a tecnologia chegue a todos os hemocentros até julho.

Fonte: Agência Brasil

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Educação

Escola proíbe gay de usar camiseta antipreconceito

Um estudante declaradamente gey da escola Waynesville, que fica em Ohio, nos Estados Unidos processou a instituição em que cursa o ensino médio, acusando-a de discriminação.

De acordo com o processo, ele foi proibido arbitrariamente pela escola de usar uma camiseta com a frase “Jesus não era homofóbico”. Ainda não se tem muitos detalhes sobre o caso e a direçãop da escola não quis se pronunciar sobre o ocorrido.

O mundo passando por mudanças, mas a principal mudança deve ser na cabeça de algumas pessoas. Mas a gente tem que se lembrar que mexer com religião é sempre um problema. Ainda mais que a Igreja é contra a relação homoafetiva.

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Comportamento

São Paulo terá o primeiro Hotel Gay masculino do Brasil.

São Paulo ganhará, no dia 30 de abril, um hotel dedicado exclusivamente ao público gay masculino que visita a capital. O Chilli Pepper Single Hotel ficará num prédio de 2,3 mil metros quadrados na Largo do Arouche, 610, no centro, onde antes funcionava uma agência bancária.

Com a proposta de aliar lazer e hospedagem rápida ao público homossexual, ele terá uma regra clara: mulheres, mesmos as lésbicas, não entram. Segundo o empresário do setor hoteleiro e jornalista Douglas Drumond, de 40 anos, o conceito do local é preencher lacunas existente hoje na rede de hotéis da cidade, que na sua visão, ainda não atende bem os gays.

“Não existe nenhum hotel ‘gay friendly’ em São Paulo, nem durante a Parada (do Orgulho GLBT)”, diz ele, que é presidente da Câmara de Comércio LGBT e conselheiro da Coordenadoria de Assuntos de Diversidade Sexual (Cads), vinculada à Secretaria de Participação e Parceria do Município.

Vindo de uma família que já lidava com hotelaria, em Belo Horizonte, Drumond diz que só se sente confortável em um hotel na cidade – o Intercontinental, nos Jardins. Depois de anos observando o tratamento dado aos gays no Brasil e no mundo, resolveu fazer algo a respeito.

O estopim para levar o projeto adiante ocorreu no ano passado, depois do fechamento da Sauna 269, nos Jardins, conhecida como um dos mais tradicionais redutos de homossexuais da cidade. A sauna foi fechada em julho, porque a proprietária pediu o imóvel de volta.

Um mês depois, Drumond comprou um prédio do banco HSBC, aproveitando-se de sua localização: o Largo do Arouche já é tradicionalmente frequentado pelo público gay. O edifício de três andares foi comprado por R$ 5 milhões e outros R$ 2,8 estão sendo investidos, inicialmente, em reformas do hotel, que ainda tem dois terços para ser concluído.

Com três andares, ele terá visual “tecnológico”, segundo Drumond, que diz ter se inspirado em hotéis japoneses. Serão 113 quartos modulares, “caixas” individuais de madeira de 2 metros por 1,60, sem teto, com cama de solteiro e televisão de LCD, com diária estimada em R$ 120.

Haverá ainda duas suítes com banheiros privativos e três presidenciais, com custo estimado em R$ 1,5 mil. Quem não quiser pernoitar, como visitantes da Parada Gay, poderá alugar um armário no térreo por R$ 60 para deixar suas coisas, com direito a banho.

O ambiente interno deverá lembrar um avião, com cores que imitam as da companhia aérea espanhola Ibéria – preto, amarelo, cinza e laranja –, televisores espalhados e som abafado pelo ar-condicionado, que deve reduzir a falta de privacidade causada pela ausência de teto dos quartos menores.

A iluminação será indireta e no tom âmbar e haverá requintes valorizados pelo público gay, como aromatização do ambiente com essência de capim limão. Apesar disso, afirma Drumond, o ambiente não será hostil a heterossexuais, que têm entrada liberada. “Eles devem ser 20% do público”, diz Drumond, que acredita existir um nicho de homens que não se importará de estar num ambiente gay, onde se pode nadar ou pegar uma sauna nu.

Para dar conta dos mais animados e evitar constrangimentos, haverá 40 cabines no segundo andar para encontros íntimos. O Chilli Pepper deve ter cerca de 60 funcionários diretos, divididos igualmente entre gays, transexuais e héteros, que devem ficar na manutenção.

Mulheres poderão trabalhar no hotel, mas não frequentá-lo. “O atendimento é direcionado para o público masculino. Se vier uma mulher, não será bem atendida, então não deixo ela entrar. Prefiro atender bem.”

Fonte: Jornal da Tarde

Opinião dos leitores

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Jornalismo

Lucio Dalla vira "Gay" depois de morto

Lucio Dalla não era conhecidíssimo no Brasil. “Caruso”, sua canção mais famosa, até que fez bastante sucesso por aqui no começo dos anos 90, em sua própria voz ou na de Luciano Pavarotti. Também era o autor de “Gesù Bambino”, que ganhou uma versão em português, “Minha História”, assinada por seu amigo Chico Buarque.

Apesar disto, sua morte súbita na semana passada, a três dias de completar 69 anos, não mereceu muito destaque na imprensa brasileira.

Já na Itália não se fala em outra coisa. Dalla tinha entre seus conterrâneos o mesmo status que Chico tem por aqui. Seu desaparecimento já seria comoção suficiente para parar o país. Mas aí estourou um escândalo, e bem no dia de seu funeral na catedral de Bolonha, sua cidade natal. Lucio Dalla era gay.

Um único leigo falou durante a missa: o ator e poeta Marco Alemanno, de 32 anos. Primeiro o rapaz recitou a letra de “Le Rondini” (“As Andorinhas”), um dos muitos hits do falecido. Depois disse que havia crescido ao lado dele, e o agradeceu por tudo que ele lhe deu e ainda dá. E então rompeu num pranto convulso, enquanto que os padres ao fundo faziam cara de pôquer.

Coube à jornalista Lucia Annunziata, uma das mais respeitadas da Itália, colocar os pingos nos i em seu programa de TV. “O funeral de Lucio Dalla é um dos exemplos mais fortes do que significa ser gay na Itália. Você vai à igreja, fazem os seus funerais e o enterram no rito católico. Basta você não dizer que é gay. É o símbolo do que somos. Há permissividade, contanto que olhemos para o outro lado”.

A homossexualidade de Dalla não era exatamente um segredo guardado a sete chaves. Muita gente sabia. Simplesmente não se comentava. O próprio Dalla jamais veio a público para dizer se gostava disto ou daquilo, mas também não se escondia. Foi visto constantemente na companhia de Alemanno ao longo dos últimos dez anos.

Mas as palavras de Annunciata tiveram repercussão imediata, para o bem e para o mal. Muita gente concordou com ela: de fato, a Itália é o país mais atrasado da Europa Ocidental em termos de direitos igualitários. Enquanto que os também católicos Espanha e Portugal já legalizaram o casamento gay, na Itália não existe sequer a união civil entre pessoas do mesmo sexo. A influência avassaladora da Igreja vai muito além dos muros do Vaticano.

A jornalista também está sendo acusada de arrancar o compositor à força do armário, quando ele não está mais aqui “para se defender”. O próprio empresário de Dalla correu para dizer que Alemanno era só um bom amigo, e que a moça vista ao seu lado durante o serviço fúnebre é sua “companheira”.

Querendo ou não, o fato é que Dalla provocou, depois de morto, uma discussão muitíssimo necessária em seu país. A Itália tem uma relação hipócrita com seus gays e lésbicas: “vocês podem tudo, contanto que jamais se assumam à luz do dia”. Aliás, essa hipocrisia se estende a muitos outros aspectos da vida cotidiana.

E é parecidíssima, obviamente, com a que vigora no Brasil. Por aqui, volta e meia morre uma celebridade que vivia sua sexualidade na sombra, e ai daquele que comentar em voz alta as preferências do morto: estará lhe ofendendo a honra.

Lucio Dalla vinha de uma geração que aprendeu que ser gay era crime, e morava num país onde seu amor era considerado pecado mortal. Enquanto vivo, preferiu não se expor nem levantar bandeiras. Mas agora, seja lá onde estiver, duvido que não ache graça dessa polêmica toda. Era um grande artista, e os artistas amam a liberdade.

Veja Marco Alemanno lendo “Le Rondini”

http://www.youtube.com/watch?feature=player_detailpage&v=iZaTI79M60Y

Fonte: Tony Goes para F5

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Diversos

Bancada evangélica quer que "cura gay" por psicólogos volte a ser permitida no Brasil

(Por Interino)

Um a proposta, de autoria do presidente da Frente Parlamentar Evangélica, deputado João Campos (PSDB-GO), quer  abolir dois dispositivos aprovados em 1999 pelo Conselho Federal de Psicologia (CFP), a proibição desses profissionais em realizar “curas gays”

Além disso, o projeto apresentado pelos evangélicos tem o objetivo de suprimir o parágrafo único da resolução do conselho que diz que “os psicólogos não colaborarão com eventos e serviços que proponham tratamento e cura das homossexualidades”.

No fim do ano passado, foi apresentado requerimento de audiência pública pelo relator do projeto, deputado Roberto de Lucena (PV-SP), que havia elaborado parecer em favor da aprovação da proposta.

O projeto foi apresentado no ano passado, mas a ideia não é nova na Câmara dos Deputados e, invariavelmente, volta à baila pelas mãos da bancada evangélica.

A justificativa apresentada no projeto e de que  o CFP restringiu o trabalho do psicólogo e o “direito da pessoa de receber orientação profissional”.

“O Conselho Federal de Psicologia, ao restringir o trabalho dos profissionais e o direito da pessoa de receber orientação profissional, por intermédio do questionado ato normativo, extrapolou o seu poder regulamentar. O Conselho Federal de Psicologia, ao criar e restringir direitos mediante resolução, usurpou a competência do Poder Legislativo, incorrendo em abuso de poder regulamentar, com graves implicações no plano jurídico-constitucional”, diz o texto.

Com Informações da Agência Brasil

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Cultura

[FOTO POLÊMICA] Fuzileiro protagoniza cena de beijo gay público em chegada do Afeganistão

(Por Interino)

O fuzileiro gay cuja foto de um beijo de boas-vindas com o namorado se espalhou pela internet e provocou polêmica na terça-feira (28) nos EUA, revelou que foi o primeiro beijo do casal.

O sargento Brandon Morgan, de Oakdale, Califórnia, contou ao site “Khon2.com” como a amizade de quatro anos com o artista Dalan Wells se tornou um amor à distância enquanto ele servia nas forças norte-americanas no Afeganistão.

“Nós não podíamos falar, como mal podemos falar agora, as mãos dele estavam dormentes, minhas pernas tremiam, nosso primeiro beijo aconteceu logo depois de descobrirmos o que sentíamos um pelo o outro”, disse Morgan, segundo o “Daily Mail”.

A imagem já famosa do sargento erguido pelos braços do namorado durante desembarque no Havaí foi feita pelo amigo Dave Lewis e postado no Facebook no sábado. Desde então, recebeu milhares de comentários e foi “curtida” e compartilhada por milhares de internautas.

Em junho do ano passado, o presidente Barack Obama assinou o fim da lei de 1994 que impedia que soldados abertamente homossexuais servissem às forças armadas do país, após receber a aprovação do Pentágono. Tradicionalmente, predomina no país a política do “Don’t ask, don’t tell” (“Não pergunte, não diga”) no que diz respeito a gays ou lésbicas nas forças armadas.

Fonte: G1

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Jornalismo

Gay é espancado e enterrado vivo no Pará

Um homossexual foi espancado e enterrado vivo à beira de uma estrada nas proximidades de Altamira, no oeste do Pará (a 900 km de Belém), mas conseguiu sobreviver. Ele está hospitalizado.

Para a Polícia Civil, trata-se de um caso de roubo com tentativa de homicídio. O movimento gay da região diz que o crime tem relação com homofobia –um dos agressores mantinha um relacionamento com a vítima.

Anízio Uchôa, 50, professor de uma escola municipal, foi amordaçado em sua casa e teve bens roubados. Em seguida, foi levado a uma estrada vicinal, onde foi espancado e enterrado em uma vala.

O caso ocorreu na madrugada de sexta-feira (10). De acordo com a polícia, o crime foi cometido por Jefferson Mello, 21, que mantinha um relacionamento com o professor, e por Thaisson de Souza, 23. Eles foram detidos no mesmo dia.

A assessoria de comunicação da Polícia Civil informou que ambos confessaram o crime. Em depoimento, porém, negaram a autoria intelectual do crime –cada um dos suspeitos atribuiu a responsabilidade ao outro. Nenhum dos dois constituiu advogado até a conclusão desta reportagem.

De acordo com a investigação, os suspeitos cobriram a vala onde jogaram o corpo de Uchôa com terra e folhas. Como a vala não era funda, Uchôa conseguiu escapar. Ele foi hospitalizado com ferimentos na cabeça e fraturas nos braços.

A Associação da Parada do Orgulho LGBT da Transamazônica e Xingu fará uma manifestação na próxima quinta-feira, em Altamira, em protesto contra o crime.

“O rosto dele está irreconhecível por causa das pauladas”, disse Humberto Lexter, presidente da entidade. Ele afirma que o crime foi motivado por homofobia.
Segundo Roryhone Sousa, assessor jurídico da entidade, Mello não queria que ninguém soubesse do relacionamento com Uchôa.

“Eles praticaram o crime movidos por um preconceito de que, por ser homossexual, ele [Uchôa] era mais frágil. Não foi apenas um roubo, mas sim um crime que teve origem no fato de a vítima ser homossexual”, afirmou Sousa.

Fonte: Folha.com

 

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Jornalismo

Evangélicos criticam capa de cd de cantor gospel que usou cores do arco-íris

O uso das cores do arco-íris na capa do novo Cd do cantor gospel André Valadão despertou polêmicas e críticas no seio da comunidade evangélica.

Comumente usado pelo movimento gay para representar diversidade, segundo o designer Marcus Castro, que é responsável pelo projeto gráfico do disco de Valadão, esse símbolo, na Bíblia, também significa a aliança de Deus com o homem.

Prevendo a polêmica, os produtores do CD divulgaram vídeos na internet explicando o conceito da arte. Mas a medida não foi o bastante.

Lideradas pelo pastor e blogueiro Ciro Sanches Zibordi, que publicou em seu blog um artigo ácido sobre o tema (leia a crítica na íntegra aqui), algumas correntes da igreja reclamaram.

Sanches questiona se tal cantor “glospel” não conhece a simbologia da aludida bandeira? haja vista a grande difusão do arco-íris de seis cores, especialmente durante a Parada Gay, em São Paulo”.

O designer Marcus Castro rebateu o pastor afirmando que a crítica foi leviana demonstra uma total falta de conhecimento sobre a palavra de Deus: “O arco íris é símbolo da ligação de Deus com o homem e isso está em Gênesis. Daqui a pouco vão querer separar quais cores são dos evangélicos e as que são dos não evangélicos” rebateu Castro.

A polêmica não impediu que o novo CD de André Valadão dominasse, por semanas seguidas, o ranking dos discos mais vendidos do segmento gospel.

Opinião dos leitores

  1. Na bíblia não menciona arco íris mas sim tão somente arco porque íris é uma deusa grega
    Vamos esquecer o (ires) e falarmos somente o arco de Deus

  2. Na bíblia não menciona arco íris mas sim tão somente arco porque íris é uma deusa grega
    Vamos esquecer o (ires) e falarmos somente o arco de Deus

  3. Fiquem certo que o arco não é de Íres e sim de DEUS!!
    As cores foi Deus que colocou no arco,o que vale é a intenção de como elas são usada!!

  4. Diantes de tantos temas por que tem que usar um que é utilizado como marketing para os gays, na minha opinião faltou prudencia.
     

  5. MEDITE NA BIBLIA ,ANTES DE DAR OPINIOES SEM FUNDAMENTOS.COMO PODE ,O QUE TEM A VE UMA COISA COM HA OUTRA,GAY E GAY,O ARCO IRIS E OBRA DE DEUS E NAO DELES .GENTE MA ,A MALDADE TA EM QUE VE ,A NAO NO CD.

  6. o interessante é que o próprio Deus chama o arco íris de "meu arco" em gênesis. Os evangélicos de hoje estão muito alienados, ridículo isso.

  7. eu acho que a capa ficou bacana,e o comententário dessa pesssoa é lamentavél,fanatismo e preconceito não são coisas  que agradam há Deus,por tantorefletir e orar,assim como pedir desculpas é um passo para o perdão!!!!!!!!!!!!!

  8. queridos a paz, eu até entendo o pr. uma vez q estamos no mundo jaz do maligno onde, cada dia que passa estamos sendo bombardiados pelos falsos profetas,e mensagens subliminares, mas colega  marcus vc bem que podia ter colocado um lindo arco íris seria bem melhor.as escrituras sagradas nos alerta em 1  tessalonicenses cap 5v21 examinai tudo. retende o bem. por isso é necessário que o povo de Deus fique realmente atento a tudo pois estamos na época meus amados da apostasia da fé, muitos se vendendo por dinheiro, sucesso, promoção pessoal, e o povo fica assustado mesmo neh? pq essa capa e não um arco iris? realmente´eu estranhei, amados irmaos a igreja precisa orar para Deus derramar o Espirito de dicernir o que é de Deus e o que nao é. Jesus abencoe a todos. susan

  9. quem fez o arco-iris foi DEUS  e nao os gay…o arco iris é aliança de deus ….
    o diabo usa pra sujar mais deus é maior que ele….obrigado desculpa por desabafar

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Humor

Homem beijando homem vira moda no Veraneio de Muriú!!!

Uma turma de família tradicional e empresários que adoram uma “troça” e que todo ano passa os meses de janeiro e fevereiro em Muriú, anda aprontando de novo por aquelas bandas.

Eles estabeleceram uma nova “moda”. Nos locais mais inusitados, quase sempre onde existe a presença de alguma aglomeração de pessoas, os homens desta galera, dão-se beijos selinhos.

E os protagonistas do “ato polêmico” nem são gays. A maioria deles tem namorada,  são casados e alguns tem até filhos.  Fazer a “troça” é o que eles gostam.

Em anos anteriores, também por brincadeira, eles já defecaram em alguns alpendres e também já correram nús pela praia.

Já nas festa de Pirangi a moda é entre as mulheres.

Já pensou se essa moda do beijo pega?

Vou parar!!!

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Religião

Papa Bento 16: Casamento gay ameaça a humanidade

O papa Bento 16 disse nesta segunda-feira, 9, que o casamento homossexual é uma das várias ameaças atuais à família tradicional, pondo em xeque “o próprio futuro da humanidade”.

Foram as declarações mais fortes já proferidas pelo pontífice contra o casamento homossexual, durante um pronunciamento de ano novo a diplomatas de quase 180 países acreditados no Vaticano, abordando questões econômicas e sociais contemporâneas.

Segundo Bento 16, a educação das crianças  precisa de “ambientes” adequados, e “o lugar de honra cabe à família, baseada no casamento de um homem com uma mulher”.

“Essa não é uma simples convenção social”, disse o papa, “e sim a célula fundamental de cada sociedade. Consequentemente, políticas que afetam a família ameaçam a dignidade humana e o próprio futuro da humanidade”.

Em vários países – principalmente no mundo desenvolvido -, autoridades eclesiásticas católicas protestam contra iniciativas voltadas para a legalização do casamento gay. Nos EUA, um dos principais paladinos dessa causa é o arcebispo de Nova York, Timothy Dolan, que será sagrado cardeal pelo papa em fevereiro.

Numa recente carta, Dolan criticou o presidente Barack Obama por sua decisão de não apoiar uma proibição federal ao casamento homossexual, e alertou que essa política pode “precipitar um conflito nacional de enormes proporções entre a Igreja e o Estado”.

A Igreja Católica, que tem 1,3 bilhão de seguidores no mundo, prega que as tendências homossexuais não são pecado, mas que os atos homossexuais são, e que as crianças devem crescer em uma família tradicional, com um pai e uma mãe.

“A unidade familiar é fundamental para o processo educacional e para o desenvolvimento dos indivíduos e Estados; daí a necessidade de políticas que promovam a família e auxiliem na coesão social e no diálogo”, disse Bento 16 a diplomatas.

O casamento gay já é legal em vários países europeus, como Espanha e Holanda. Algumas religiões que autorizam o casamento gay e a ordenação de mulheres e homossexuais como clérigos têm perdido fiéis para o catolicismo, e o Vaticano já tomou medidas para facilitar tais conversões.

Em 2009, Bento 16 decretou que os anglicanos que se converterem ao catolicismo podem manter uma hierarquia paralela, preservando parte das suas tradições. Grande parte dessa migração do anglicanismo para o catolicismo envolve fiéis que consideram a Igreja Anglicana liberal demais.

Estadão

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Social

Depois de assumir ser gay, Ricky Martin anuncia casamento para esse mês

Segundo o jornal porto-riquenho ‘El Nuevo Dia’, o cantor de 40 anos casa-se com Carlos González em Nova Iorque. Esta cidade legalizou os casamentos homossexuais a 24 de junho.

O casamento está marcado para 28 de janeiro. Desde que revelou a sua homossexualidade, em março de 2010, que Ricky Martin tem defendido os casamentos homossexuais. Inclusive na sua ilha natal, Porto Rico.

“O que quero é que se diga não à discriminação para que a igualdade entre todos os seres humanos seja uma realidade no meu país”, disse, segundo a agência EFE.

Ricky Martin confirmou a sua relação com Carlos González em março, quando recebeu o prémio Vito Russo da Aliança Gay e Lésbica contra a Difamação. “Só queria ser livr e hoje posso dizer que sou livre”, disse, agradecendo ao seu companheiro: “És o maior.”

O cantor recorreu a uma barriga de aluguer para ser pai de gémeos, em agosto de 2008.

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Religião

Padre católico impede batizado ao descobrir que padrinho é gay

Um padre da paróquia de Nossa Senhora da Conceição, em Huelma, no sul da Espanha, impediu a celebração de um batizado quando descobriu que o padrinho era gay. A família levará o caso aos tribunais.

O escolhido para padrinho de uma menina de seis meses é um homossexual que está casado no civil com outro homem, algo permitido pela lei espanhola.

É também ex-catequista, trabalhador da Cáritas (seção de ajuda humanitária da igreja católica), membro de confrarias e se diz católico praticante.

Em declaração à imprensa espanhola, a mãe da criança, Dolores Muñoz, disse que a família e os padrinhos cumpriam todas as normas requeridas pelo sacerdote quando levaram a documentação.

“Perguntaram se pais e padrinhos estavam batizados e confirmados. Depois se todos estávamos casados e respondemos que sim. Nunca pensamos que teríamos que avisar que ele era casado, mas com um homem. As normas, ele cumpria”, explicou ela.

Mas para o padre, Manuel García, a revelação da homossexualidade do padrinho foi motivo para impedir o batismo. No último sábado ele disse à família só batizaria o bebê se escolhessem outro padrinho.

‘Vida congruente’

Os pais da menina enviaram uma carta ao arcebispo da província de Jaén e nesta quinta-feira denunciaram publicamente, com uma associação de homossexuais, o caso que definem como discriminatório.

A polêmica provocou uma resposta pública do arcebispado, que enviou um comunicado apoiando o padre e advertindo que um padrinho católico precisa ter uma vida “congruente”.

A nota cita o Código de Direito Canônico, cânon 874, que descreve os requisitos para os padrinhos de batismo: “deve ser católico, estar confirmado, ter recebido o santíssimo sacramento da Eucaristia e levar uma vida congruente com a fé e a missão que vai assumir”.

Sem usar as expressões gay ou homossexual, a nota do clero diz ainda que não se trata de um caso de discriminação.

“Esclarecemos este tema para evitar os juízos sobre uma suposta discriminação na atuação do sacerdote, que apenas reitera a necessidade de cumprir a normativa eclesiástica universal.”

Para a Associação Colega – Coletivo de Gays, Lésbicas e Transexuais – a decisão da igreja é “uma homofobia sacerdotal”.

O grupo, que apoiará a família num processo contra o arcebispado, também se manifestou numa nota pública, afirmando que “custa entender que um sacerdote persista no discurso de discriminação e ódio, em vez de propagar as mensagens de amor e respeito que anuncia o Evangelho”.

A associação disse ainda que, nos próximos dias, diversos voluntários procurarão o padre de Huelma para entregar-lhe um documento chamado “guia breve de consciências limpas”.

O guia, segundo o coletivo, pretende explicar “que a fé cristã e a homossexualidade são compatíveis” e que os gays compreendem que “o avanço das mentalidades é lento. Na Igreja Católica mais lento ainda do que no resto da sociedade, mas há confiança em que este avanço aconteça.

Fonte: BBC Brasil

Opinião dos leitores

  1. As regras da Igreja são públicas. Também ninguém é obrigado a seguir qualquer religião, sendo a escolha livre. O que não pode é querer adaptar as regras da religião a questões pessoais. Se não concorda com os preceitos de determinada igreja ou religião que procure uma então que esteja de acordo com sua forma particular de viver e ver o mundo. Simples assim.

  2. Aqui no Brasil temos um impedimento parecido que vi há poucos dias.  Somente podem ser padrinhos pessoas "casadas" entre si.

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Cultura

Lampião era gay, diz biografia

Um nova biografia de Lampião está causando polêmica antes mesmo de ser lançada. O livro diz que o cangaceiro era gay e que sua mulher, Maria Bonita, era adúltera – a filha do casal, inclusive, seria de outro homem. Os dois foram mortos em 1938 e tiveram suas cabeças expostas em praça pública.

Lampião, o Mata Sete, com lançamento agendado para 1º de dezembro, é de autoria do juiz aposentado Pedro Morais. Segundo o escritor, Lampião e Maria Bonita chegaram, inclusive, a dividir o mesmo namorado. “Não sou eu o primeiro a dizer isso, não. O professor Luiz Mott há mais de 30 anos já dizia isso”, disse ao Correio da Bahia.

A família do cangaceiro não gostou nada da história. E conseguiu na quinta-feira uma liminar na 7ª Vara Cível de Aracaju proibindo o lançamento. A multa é de até R$ 20 mil. O autor promete recorrer.

Opinião dos leitores

  1. Palhaçada! Baseado em quê? Esse cara quer passar por cima dos especialistas do cangaço?Pq Luiz Mott disse…tem nada a ver.

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Comportamento

Após derrame, homem diz virou gay termina noivado e se arruma namorado

Eu era gay quando acordei e ainda sou, disse Chris Birch, 26 anos. Foto: BBC Brasil

A história – quase inenarrável – está na BBC, segundo a qual um britânico que jogava rúgbi e estava noivo diz que um derrame mudou sua sexualidade. Chris Birch, de 26 anos, tentava dar um salto mortal de costas em frente a amigos em um campo, quando caiu, quebrou o pescoço e sofreu um derrame. “Eu era gay quando acordei e ainda sou”, disse ele à mídia britânica.

“Sei que parece estranho, mas quando ganhei consciência, eu imediatamente me senti diferente. Eu não estava mais interessado em mulheres. Eu era definitivamente gay. Eu nunca tinha sentido atração por homens antes – eu nunca tive nem amigos gays.”

Cabelereiro
Antes do acidente, Birch diz que passava os fins de semana assistindo a programas de esportes na TV e bebendo com amigos. “De repente, eu passei a odiar tudo na minha vida antiga. Não me dava bem com meus amigos, odiava esporte e achava meu emprego (em um banco) chato”, conta ele.

“Eu comecei a me preocupar mais com minha aparência, pintei o cabelo e comecei a malhar. Mudei de um skinhead de 120 kg a um homem bem cuidado de 70”. Além de terminar o noivado e parar de jogar rúgbi, ele mudou de profissão: passou a ser cabeleireiro. Hoje, ele vive com o namorado em um apartamento em cima do salão onde trabalha.

Cérebro
Birch diz que seu neurologista explicou que o derrame pode ter aberto uma parte diferente de seu cérebro, explicação que é considerada aceitável pela Associação Britânica de AVC (Acidente Vascular cerebral). “Durante a recuperação, o cérebro faz conexões neurais que podem despertar coisas das quais as pessoas não tinham consciência, como um novo sotaque, língua ou talvez uma sexualidade diferente”, disse o porta-voz Joe Korner.

Apesar das mudanças em sua vida, Birch diz que não se arrepende da transformação. “Acho que sou mais feliz do que nunca”.

 

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Social

Em decisão inédita, STJ aprova casamento gay

O Superior Tribunal de Justiça autorizou nesta terça-feira, em decisão inédita, o casamento civil entre duas mulheres.

Com o resultado, será a jurisprudência do STJ e orientação para juízes, que têm decidido sobre o assunto de forma desencontrada. Não será, porém, de seguimento obrigatório.

A ação no STJ é um pedido de habilitação para casamento civil (etapa inicial no processo) das gaúchas Kátia Ozório, 38, e Letícia Perez, 37. Elas tiveram a solicitação negada por um juiz de Porto Alegre e pelo Tribunal de Justiça –decisões anteriores ao julgamento do STF.

Na semana passada, o relator do caso, Luís Felipe Salomão, e os três ministros que o seguiram entenderam que se estende ao casamento o posicionamento do STF (Supremo Tribunal Federal), que igualou as uniões homoafetivas às heterossexuais em maio.

Opinião dos leitores

  1. Já tava mais do que na hora, se queremos ser uma democracia temos que dar direitos iguais a todos. Os únicos "argumentos" contra a união civil homosexual são religiosos e esse é um país laico…

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