Cultura

Poeta assuense lança livro na próxima terça-feira em Natal

O poeta assuense Andière Abreu lançará na próxima terça-feira (13) seu livro “Enxurrada de versos”, a partir das 18 horas, na Capitania das Artes, na Avenida Câmara Cascudo (antiga Junqueira Aires).

Esse é o quarto livro do major, como Andière é conhecido.

“Enxurrada de versos” conta com a apresentação do professor José Maria Figueiredo e o prefácio do empresário e agropecuarista Augusto Ariston.

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Cultura

Livro do Bem será lançado na próxima sexta-feira

A Casa Do Bem vai lançar o livro “Letras & Imagens do Bem – Vol. 6”, no próximo dia 7 de junho, sexta-feira, a partir das 19h, na livraria Saraiva do shopping Midway Mall. A obra é uma coletânea de autores diversos, que escrevem textos que provocam bem-estar nos leitores.

O livro contém ainda artigos do escritor, jornalista e presidente da Casa do Bem, Flávio Rezende, da jornalista Taciana Chiquetti, um resumo das ações humanitárias da entidade e ilustração de fotos do artista plástico e professor Vicente Vitoriano.

Editado pela Plena Comunicação e impresso na Offset Gráfica, o livro vai ser vendido pelo preço de R$ 30,00 e a renda é toda revertida para as ações humanitárias desenvolvidas na ONG.

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Cultura

Livro do Bem será lançado dia 7 de junho ajudando Casa do Bem

A Casa Do Bem vai lançar o livro Letras & Imagens do Bem – Vol 6, no próximo dia 7 de junho, uma sexta, a partir das 19h na livraria Saraiva do shopping Midway Mall, sendo o livro uma coletânea de autores diversos, que escrevem textos que provocam bem estar nos leitores.

O livro contém ainda artigos do escritor, jornalista e presidente da Casa do Bem, Flávio Rezende, um resumo das ações humanitárias da entidade e, tem ilustração de fotos do artista plástico e professor Vicente Vitoriano.

Editado pela Plena Comunicação e impresso na Offset Gráfica, o livro vai ser vendido pelo preço de R$ 30,00 e a renda é toda revertida para as ações humanitárias desenvolvidas na ONG.

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Cultura

Livro que desbancou '50 Tons de Cinza' é lançado no Brasil

A Intrínseca manda para as livrarias no final de semana  Garota Exemplar, de Gillian Flynn. Foi o livro que, nos EUA, tirou o 1º lugar de Cinquenta Tons de Cinza na lista dos mais vendidos da Amazon. Lá, vendeu 3 milhões de exemplares em 37 semanas. Aqui, sairá com uma tiragem de 50 000 cópias.

Garota exemplar consolidou Gillian Flynn como uma das mais aclamadas escritoras de suspense da atualidade. O thriller do ano, que conquistou crítica e público e ocupa há mais de 37 semanas a lista de mais vendidos do New York Times, já pode ser adquirido em e-book no Brasil (aqui). A versão impressa de Garota exemplar está em pré-venda (aqui).

Gillian Flynn também é uma das autoras mais poderosas em Hollywood. Com mais de três milhões de exemplares vendidos, seu terceiro livro teve os direitos de adaptação cinematográfica adquiridos pela 20th Century Fox por 1,5 milhão de dólares. A produção ficará a cargo da atriz Reese Witherspoon.

Em entrevista concedida ao The Hollywood Reporter, Witherspoon disse que ficou impressionada com a habilidade de Flynn em narrar a história de um relacionamento em crise tanto pela perspectiva feminina quanto pela masculina. Segundo a Variety, existe a possibilidade de David Fincher (Clube da luta e A rede social) dirigir a adaptação.

Com um humor perspicaz, Garota exemplar expõe as consequências psicológicas da deterioração de um relacionamento íntimo. Se para muitos o problema está em acordar e perceber que não se conhece muito bem a pessoa com quem se divide a cama, Flynn alerta: o inferno pode ser conhecê-la bem demais.

Leia um trecho de Garota exemplarde Gillian Flynn.

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Educação

Juiz e professor Bento Herculano lança mais um livro

O juiz e professor da Universidade Federal do Rio Grande do Norte (UFRN), Bento Herculano Duarte, lança na próxima terça-feira, 02 de outubro, seu novo livro: “Princípios do processo civil: noções fundamentais, conforme jurisprudência do STF e do STJ e do Novo CPC”.

O evento acontece às 19h, na Livraria Saraiva do  Shopping Midway Mall.

 

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Cultura

Pediatra José Martins lança livro nesta sexta

Assistência Médica Infantil convida pais, familiares e cuidadores de crianças para o lançamento do livro e palestra com o renomado pediatra José Martins Filho. Com tema-título: “A criança terceirizada: Os descaminhos das relações familiares no mundo contemporâneo”. O evento será realizado no dia 31 de agosto, às 19:30h no Imirá Plaza Hotel. O evento – patrocinado pela Nestlé – faz parte da programação da Jornada AMI de Puericultura, que será realizada entre os dias 31 de agosto e 01 de setembro em Natal, trazendo palestras de especialistas nas mais diversas áreas da pediatria.

No mundo contemporâneo, boa parte das crianças fica sozinha ou aos cuidados de terceiros enquanto os pais correm atrás de trabalho, de dinheiro, do pão de cada dia. A dedicação de pais e mães ao trabalho significa menos tempo em casa com as crianças, com a família. Na prática, esse abandono traz conseqüências e faz surgir a figura da “criança terceirizada”.

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Cultura

Advogado Erick Pereira lança "Manual das Eleições" 2012

O advogado Erick Pereira, doutor em Direito Constitucional, reúne os amigos para lançar neste sábado(25), a edição 2012 do Manual das Eleições.O evento está marcado para começar a partir das 13h, no Átrios Recepções.

É o sexto livro lançado pelo jurista e tem uma linguagem bem didática e como público alvo, acadêmicos de Direito e advogados.

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Cultura

Isolda Melo Lemos lança livro nesta quinta no Bella Napoli

Matéria do repórter Tádzio França, da Tribuna do Norte, que o BG, aqui, reproduz:

“Hoje me deu uma vontade enorme de conversar com você. Contar coisas a meu modo. Simples. Lembranças que me dão uma sensação estranha”. Assim começa a narrativa emocionada que Isolda Melo Lemos dedicou à filha, em 1995, para que esta lesse aos 18 anos. Um registro de lembranças sofridas, da época mais difícil de sua vida durante o exílio no Chile e a Ditadura Militar no Brasil. O livro “Do ventre da cordilheira: Uma carta para Yasmine” é um testemunho essencialmente pessoal, mas fala sobre um tempo que deve ser lembrado para nunca mais ser revivido. A segunda edição do livro será lançada na quinta-feira, às 19h, na Trattoria Bella Napoli, Tirol.

A nova edição vem acrescida de fotos – cedidas pelo fotógrafo Sílvio Tendler, que estava com Isolda e o marido Rubens Lemos no Chile – e três extensas cartas escritas à mulher por Rubens entre 1972 e 73. “São cartas de amor e de angústia. Escolhemos as mais significativas, mas nenhuma de cunho político. São palavras escritas no calor do momento”, afirma Yasmine Lemos. Para Isolda, a reedição retoma o mesmo sentimento que a fez lançar o livro há 17 anos. “Eu queria desabafar. Uma boa parcela da juventude não sabia mais o que havia sido a ditadura e todo o sofrimento que a geração passada viveu”, diz.

Reviver os “anos de chumbo” – mesmo que em recortes de memória, editados pela emoção – é uma experiência que sempre deixa Isolda Lemos emocionada. E não haveria como ser diferente. “Aprendi que a pior palavra do mundo é ‘teje preso’. Nunca se esquece um algoz”, diz. Ela conta que começou a escrever essas memórias em meados dos anos 80, de forma descompromissada, sem maiores pretensões. “Mostrei ao meu marido, e ele ficou impressionado. Depois mostrei a alguns amigos e intelectuais, como Agnelo Alves, e todos me estimularam a continuar. Eles viam como um relato histórico precioso”, conta. O lançamento, em 95, foi um sucesso – com direito à presença da prefeita paulista Luíza Erundina.

Tempo que deve ser lembrado para não ser revivido

“Do ventre da cordilheira” relata a ida de Isolda para o exílio no Chile e a volta ao Brasil. Alguns momentos felizes entremeados de perseguições e violência. Em 1971 Isolda foi para o Chile, com filho de dois anos no colo, encontrar o marido que estava auto-exilado no país. Todos os territórios estavam minados. O Chile, sob o governo socialista de Salvador Allende, à sombra do futuro golpe  Augusto Pinochet. No Brasil, a ditadura com paranóia anticomunista e repressão.

Isolda confessa que não tinha interesse, e nem entendimento maior sobre a política da época. “Fui apenas para morar com meu marido, procurar uma vida melhor. Mas saiu tudo diferente do que eu imaginava”, diz. Rubens Lemos, que trabalhava como professor, foi demitido à pedido das forças direitistas. Isolda conta que teve de vender as joias dadas pela avó para sobreviver. Já em 1972, estava grávida de Yasmine. Foi aconselhada pela família a voltar para o Brasil. O marido iria depois. O momento de embarque foi registrado por um policial: a foto mostra Isolda acenando, com Rubens filho nos braços e grávida de Yasmine. Ao lado dela está um agente policial disfarçado de comissário de bordo.

A volta ao Brasil foi o início de um pesadelo. Logo ao desembarcar no Galeão, Rio de Janeiro, foi conduzida com o filho a uma delegacia do Dops – Departamento de Ordem Política e Social. “Disseram que se houvesse algo comprometedor na minha bagagem, eu seria presa e meu filho conduzido a uma creche. Fiquei desesperada e pensei em pular com meu filho de uma janela do prédio”, conta. Foi liberada, e após 15 dias resolveu voltar para Natal. No aeroporto foi submetida a mais constrangimentos pela polícia repressora. “Pediram pra tirar minhas digitais e ver meus documentos. O avião atrasou 20 minutos por minha causa. Os passageiros me olhavam com desconfiança”, lembra.

Em 1973, Rubens Lemos volta a Natal para ver a filha recém-nascida. No entanto, ao ser convidado por um amigo para um jantar, ele e Isolda são presos e levados para uma colônia penal, a futura João Chaves. “Ficaram uma semana sem saber nós. A nossa família estava desesperada”, diz ela. Na colônia a tortura foi basicamente psicológica. A apreensão de não saber o que aconteceria, e de não poder falar com a família. “Foi só através de almas caridosas e de conhecidos ocasionais que pudemos dar sinal de vida aos familiares. Houve solidariedade de muitas partes”, ressalta.

Isolda e Rubens foram levados algemados à Polícia Federal. Ela foi liberada, mas ele, enviado à Recife para “averiguação”. Foram três meses de degradação para o jornalista. Trinta dias só na solitária, e todos os tipos de tortura. “Meu marido voltou destruído. Não tinha mais dentes, magro, sem as unhas. Mas não se abateu. Pouco tempo depois, pediu emprego a Agnelo e Aluízio Alves”, conta. Segundo Isolda, Rubens pôde trabalhar como jornalista, mas só escrevia sobre esportes e música popular brasileira. Nem pensar em assuntos políticos.

A partir daí as coisas foram se acalmando, mas sempre sob aquele estado de tensão e liberdade vigiada. Após o fim da ditadura, Rubens aderiu ao incipiente Partido dos Trabalhadores (PT), se tornando o primeiro candidato a governador pela sigla no Estado. Isolda conta que aos 40 anos, as sequelas psicológicas daquela época começaram a surgir. “Tinha sempre medo que alguém viesse me prender, e até hoje não consigo acompanhar um desfile de 07 de setembro”, diz. Segundo ela, foi “penoso escrever essas memórias. Fazia rápido para terminar logo. Chorei muito”, completa. Yasmine conta só leu leu o livro uma vez. “Não consigo ler de novo. É angustiante para mim”, conclui.

Serviço

Do ventre da cordilheira: Uma carta para Yasmnine
Lançamento: Quinta, às 19h, na Bella Napoli, Tirol (Av. Hermes da Fonseca, 960).

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Cultura

Como estimular a leitura dos jovens? Dando livros censurados e proibidos

Diga o seguinte a uma criança pobre, com poucas perspectivas e quase nenhuma vontade e estímulo de qualquer contato com literatura: “Que tal ler uma das melhores obras do século 20?”.

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Dificilmente terá sucesso. Agora tente dizer: “Esse livro foi proibido porque tem um tiquinho assim de sacanagem.”

É com essa ideia simples que o projeto The Uprise Books pretende levar grandes livros a jovens e crianças carentes: em vez de dizer que O Grande Gatsby é o livro definidor da década de 1920, da era do jazz e blábláblá, dizer que ele foi polêmico, fala de festas, bebedeiras e, sim, é legal.

Basta os estudantes acessarem o site, buscar por livros que foram banidos (ou que motivaram pedidos de proibição nas prateleiras) e fazer o pedido, que é entregue de graça.

Fonte: Super

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Cultura

Jack, o Estripador, pode ser uma mulher

Um livro recém-publicado defende que o lendário assassino Jack, o Estripador pode ter sido, na verdade, uma mulher.

A obra intitulada Jack The Ripper: The Hand Of A Woman (Jack, o Estripador: A Mão de Uma Mulher, em tradução literal) , do autor John Morris, dá até um nome à mulher que estaria por trás dos hediondos crimes: Elizabeth Williams, a mulher de um médico chamado John Williams.

O ginecologista John Williams consta da lista de suspeitos mencionados ao longo de anos como um dos supostos autores da série de crimes cometidos na região Leste de Londres no final do século 19. O mistério sobre a autoria dos crimes permanece até hoje, e há mais de cem anos circulam teorias sobre a identidade do assassino em série, algumas delas mais plausíveis do que outras.

Mas para Morris, um advogado aposentado do País de Gales (Grã-Bretanha), há muitas indicações de que Jack na realidade usava saias e não estava manifestando frustrações sexuais, mas sim uma vingança contra outras pessoas de seu sexo.

Estéril e infeliz

”Quando juntamos as várias pistas, que em princípio parecem não ter conexão com os diferentes crimes, elas sugerem que uma mulher poderia estar por trás dos assassinatos”, afirma Morris.

Na opinião do autor, as provas foram ignoradas porque sempre se acreditou que os crimes eram obra de um homem.

Na visão de Morris, um elemento crucial é o fato de que Jack extraiu o útero de três de suas vítimas. Elizabeth Williams não podia ter filhos e supostamente estava presa a um casamento infeliz.

O escritor acredita que isso pode ter feito com que ela tenha descambado para a loucura e se voltado contra mulheres que, ao contrário dela, podiam ter filhos.

Um elemento que confirmaria essa hipótese é que as prostitutas que morreram nas mãos de Jack nunca foram agredidas sexualmente.

Além disso, pedaços de uma capa e um chapéu femininos foram encontrados na chaminé da casa onde vivia Mary Jean Kelly, a última das vítimas de Jack, o Estripador. Mas nenhuma dessas peças pertencia à vítima.

Também acredita-se que Kelly teria tido um relacionamento com John Williams, o que teria levado o Estripador a escolhê-la como a última vítima de sua trajetória de crimes.

Fonte: Estadão/BBC Brasil

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Cultura

Livro de Deífilo Gurgel será lançado na próxima semana

Foto: Alex Régis/Tribuna do Norte

 

A Coleção Cultura Potiguar, que reúne os mais diversos temas da literatura norte-rio-grandense, da Secretaria Extraordinária de Cultura do RN e Fundação José Augusto (Secultrn/FJA) terá mais uma obra entre seus títulos. Dessa vez, uma das mais ilustres: O Romanceiro Potiguar, que será lançado na quarta-feira, 18 de abril, no Palácio Potengi – Pinacoteca do Estado, a partir das 19h. O livro será adquirido ao preço de R$ 40. O Romanceiro Potiguar é uma obra inédita do folclorista e pesquisador, Deífilo Gurgel – falecido em fevereiro deste ano – fruto de uma pesquisa realizada entre as décadas de 1980 e 1990 e que reúne um dos mais ricos apanhados da oralidade dos romanceiros tanto de origem Ibérica, quanto brasileira. O livro conta com ilustrações do presidente do Conselho Estadual de Cultura, Iaperi Araújo.

De acordo com Alexandre Gurgel, que em algumas viagens ao longo dos dez anos de pesquisa acompanhou o pai, Deífilo Gurgel conversou com muitas pessoas para a elaboração d´O Romanceiro Potiguar, como por exemplo, seu Atanásio, detentor deste saber popular e pai de outra conhecida romanceira, Dona Militana, que também figura na pesquisa, dentre muitos outros. Com esse feito, andando de norte a sul pelo Estado, Deífilo Gurgel conseguiu compilar romances que fazem parte do cancioneiro popular, desde as origens Ibéricas (da Espanha e Portugal), passando pelos romances Religiosos, do Cangaço, da Caatinga e da Pecuária. “Ele viajou o Estado inteiro e conseguiu reunir uma obra que preserva pelo menos cinco origens de Romances. E o mais importante desse trabalho é que ele conseguiu colher versões inéditas de alguns romances”, informa o filho.

Para a secretária Extraordinária de Cultura, Isaura Rosado, O Romanceiro Potiguar dignifica o plano editorial do Governo do Estado conduzido pela Secultrn/FJA. “Deífilo pesquisou em sítios, vilas, povoados, nos espaços mais distantes do RN, seu trabalho é reconhecido para além do solo potiguar. Pensando em cultura de tradição, a assessoria de Deífilo sempre foi imprescindível. Digo isso para atestar minha admiração enquanto gestora, ao pesquisador, amigo, estudioso da cultura popular. Digo isso para expressar o quanto nos orgulhamos de Deífilo e o quanto as gerações que nos sucederem serão gratas a ele pelo registro e proteção às nossas raízes”, disse ela em apresentação da obra.

O poeta e membro da Academia Norte-Rio-Grandense de Letras, Paulo de Tarso Correia de Melo, é quem faz a abertura do Romanceiro Potiguar, a convite do próprio Deífilo Gurgel e em determinado trecho, revela o apuro e dedicação deste que, certamente, foi um dos maiores estudiosos da cultura popular no RN e no Brasil: “O milagre é o mesmo de seus outros livros de pesquisa folclórica. A documentação precisa e conscienciosa de sempre. O relacionamento exato de fontes, lugares e datas da situação de pesquisa. Desta vez quero realçar o registro de saborosíssimos epílogos prosificados e por vezes prosificações completas de romances registrados acuradamente”.

O trabalho e pesquisa de Deífilo Gurgel foi realizado de maneira solitária, já que não conseguiu bolsistas ou outros interessados na pequisa. E assim, aos 70 anos, Deífilo Gurgel de dispôs a “cansativas”, porém “gratificantes” viagens pelo Rio Grande do Norte “à cata das últimas pepitas desse fabuloso tesouro, representadas pelas quase trezentas versões de romances, que coletamos nas mais diversas regiões do nosso Estado, dos romanceiros peninsular e brasileiro”, escreve o próprio pesquisador em seu livro, agora póstumo.

O livro é constituído das seguintes divisões Romances Ibéricos e Romances Brasileiros, que se subdividem-se da seguinte forma: Romances Palacianos, acontecidos entre a nobreza europeia; Romances Religiosos ou Sacros, que falam da vida de Jesus e de episódios ocorridos na vida de santos do catolicismo; Romances Plebeus, da gente do povo; Romances da Pecuária, que contam a vida de bois legendários: Boi Espácio, Boi Misterioso, Boi Surubim; Romances do Cangaço, relatos da vida e da morte de valentões sertanejos, desde épocas remotas: “Zé do Vale”, “O Cabeleira” e vários outros; Romances Burlescos, encenados outrora em teatrinhos mambembes e circos de cavalinhos. Ao todo são 330 versões de romances ibéricos e brasileiros.

Opinião dos leitores

  1. Grande importância para nossa cultura. Infelizmente não pude prestigiar o lançamento. Como faço para comprar o livro?
    Alessandra ( pedagoga )

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Cultura

Infelizmente, cerca de 75% dos brasileiros jamais pisaram em uma biblioteca

O desempregado gaúcho Rodrigo Soares tem 31 anos e nunca foi a uma biblioteca. Na tarde desta terça-feira, ele lia uma revista na porta da Biblioteca São Paulo, zona norte da cidade. “A correria acaba nos forçando a esquecer essas coisas.” E Soares não está sozinho. Cerca de 75% da população brasileira jamais pisou numa biblioteca – apesar de quase o mesmo porcentual (71%) afirmar saber da existência de uma biblioteca pública em sua cidade e ter fácil acesso a ela.

Vão à biblioteca frequentemente apenas 8% dos brasileiros, enquanto 17% o fazem de vez em quando. Além disso, o uso frequente desse espaço caiu de 11% para 7% entre 2007 e 2011. A maioria (55%) dos frequentadores é do sexo masculino.

Os dados fazem parte da pesquisa Retratos da Leitura no Brasil, do Instituto Pró-Livro (IPL), o mais completo estudo sobre comportamento leitor. O Estado teve acesso com exclusividade a parte do levantamento, cuja íntegra será divulgada nesta quarta-feira em Brasília.

Para a presidente do IPL, Karine Pansa, os dados colhidos pelo Ibope Inteligência mostram que o desafio, em geral, não é mais possibilitar o acesso ao equipamento, mas fazer com que as pessoas o utilizem. “O maior desafio é transformar as bibliotecas em locais agradáveis, onde as pessoas gostam de estar, com prazer. Não só para estudar.”

A preocupação de Karine faz todo sentido quando se joga uma luz sobre os dados. Ao serem questionados sobre o que a biblioteca representa, 71% dos participantes responderam que o local é “para estudar”. Em segundo lugar aparece “um lugar para pesquisa”, seguido de “lugar para estudantes”. Só 16% disseram que a biblioteca existe “para emprestar livros de literatura”. “Um lugar para lazer” aparece com 12% de respostas.

Perfil

A maioria das pessoas que frequentam uma biblioteca está na vida escolar – 64% dos entrevistados usam bibliotecas de escolas ou faculdades. Dados sobre a faixa etária (mais informações nesta página) mostram que, em geral, as pessoas as utilizam nessa fase e vão abandonando esse costume ao longo da vida.

A gestora ambiental Andrea Marin, de 39 anos, gosta de livros e lê com frequência. Mas não vai a uma biblioteca desde que saiu dos bancos escolares. “A imagem que tenho é de que se trata de um lugar de pesquisa. E para pesquisar eu sempre recorro à internet”, disse Andrea.

Enquanto folheava uma obra na Livraria Cultura do Shopping Bourbon, na Pompeia, zona oeste, diz que prefere as livrarias. Interessada em moda, ela procurava livros que pudessem ajudá-la com o assunto. “Nem pensei em procurar uma biblioteca. Nas livrarias há muita coisa, café, facilidades. E a biblioteca, onde ela está?”, questiona. Dez minutos depois, passa no caixa e paga R$ 150 por dois livros.

O estudante universitário Eduardo Vieira, de 23 anos, também não se lembra da última vez que foi a uma biblioteca. “Moro em Diadema e lá tem muita biblioteca. A livraria acaba mais atualizada”, diz ele, que revela ler só obras cristãs. “Acho que nem tem esse tipo de livro nas bibliotecas.”

Fonte: Estadão

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Cultura

Pessoas que leem são mais legais

Pesquisadores da Universidade de Washington e Lee (EUA) constataram esse efeito com um teste bem simples: colocaram voluntários para ler uma história bem curtinha, fizeram algumas perguntas para identificar o quanto cada um tinha curtido o que leu e aí derrubaram, sem querer querendo, um monte de canetas no chão. O estudo conta que, quanto mais “transportadas” para dentro da história as pessoas tinham sido, maiores eram as chances de levantarem o bumbum da cadeira para ajudar a recolher as canetas.

A explicação é que quando lemos algo que realmente mexe com a gente, criamos empatia pelos personagens da história — e quanto maior essa empatia, mais propenso a gente fica a ser bacana com os outros na vida real. E você aí, anda lendo muito?

Fonte: Super

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Diversos

1/4 das mulheres do mundo ficarão solteiras até 2020

Cerca de 25% das mulheres ocidentais ficarão para titia até 2020.

Pelo menos é o que diz o livro A Linguagem Corporal do Amor, que a editora Sextante lança no mês que vem.

O best seller do casal Allan e Barbara Pease faz um alerta: o mundo está à beira da solteirice.

Fonte: Blog Sônia Racy

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Economia

Nova lei liberar xerox de livros inteiros

Uma possível mudança na lei de direitos autorais, em análise na Casa Civil, vai facilitar a vida dos estudantes que sofrem para pagar o preço exigido pelos livros e apelam até para o scanner na hora de copiar textos. Caso o projeto seja aprovado no Congresso, o xerox de uma obra inteira, que é proibido hoje, será liberado para uso não comercial.

Atualmente, só é permitido copiar algumas páginas e capítulos – apesar de não ser difícil encontrar papelarias que fotocopiem o livro todo.

O anteprojeto de lei, construído pelo Ministério da Cultura (MinC) nos últimos anos por meio de consultas públicas, pode ser avaliado ainda neste semestre, segundo Marcia Barbosa, diretora de direitos intelectuais da Secretaria de Políticas Culturais da pasta.

Além da possibilidade da cópia do livro original na íntegra para uso privado – até mesmo para meios digitais -, as alterações da lei preveem a possibilidade de uso educativo das obras. “É o uso didático de um livro em sala de aula. O professor pode mencionar o livro, mostrá-lo e fazer citações pequenas.”

As possíveis mudanças com a revisão da Lei dos Direitos Autorais preocupam a Associação Brasileira de Direitos Reprográficos (ABDR). O advogado Dalizio Barros, representante da ABDR, diz que permitir a cópia do livro inteiro pode fazer a situação sair do controle. “Não pode haver fins lucrativos. Então, a cópia não pode ser feita numa copiadora, que teria lucro com isso. Tem que ser por conta própria e não vale cópia da cópia”, explica.

Barros afirma que a maior preocupação da associação hoje é a pirataria digital. “As mídias eletrônicas são ignoradas pela lei. Um PDF num e-mail vai para todo mundo em questão de minutos – é uma pulverização muito grande.” Segundo ele, alguns livros são caros porque são importados. Além disso, afirma, as bibliotecas deveriam ser melhor aparelhadas.

Com os altos preços dos livros e a proibição de tirar cópias de obras inteiras, os universitários se viram para economizar e, ao mesmo tempo, não deixar de estudar. As ideias vão além da famosa “pasta do professor”, em que o docente deixa os textos das aulas disponíveis para cópia na sala de xerox da faculdade – prática condenada pela ABDR. Algumas infringem a lei, como pegar livros da biblioteca da faculdade e fotografar as páginas – para depois enviar para os colegas de sala, por exemplo.

Opções

Há quem prefira os livros usados. Lucas Filippelli, de 21 anos, estudante de Engenharia de Produção de uma universidade particular do ABC, compra as obras que seus veteranos de curso utilizaram nos anos anteriores. “Paguei R$ 200 em três. O preço de um só novo é R$ 250”, conta. “Seria melhor se os livros fossem mais baratos. Prefiro gastar R$ 150 em um novo do que R$ 90 em xerox, que pode vir com folhas e letras faltando.”

A internet também facilita a busca. “Alguns artigos encontro no Google Acadêmico ou no Google Books. Quando não acho, alguém da sala escaneia partes ou o livro todo e gera um PDF”, afirma a estudante de Design de Moda Camila Regis, de 20 anos. A atual legislação é criticada pelos estudantes. “É inútil por ser de difícil controle – seja pelo xerox, seja por meios digitais”, afirma Paulo Amarante, de 26, estudante de Engenharia.

Alguns alunos não acreditam que as mudanças na lei vão alterar o cenário. “Haverá apenas a manutenção do sistema, em que só parte da população tem condições de comprar livros”, afirma Julio de Souza Neto, de 23 anos, aluno de Geografia. Ele calcula que gastaria R$ 2,5 mil por semestre se comprasse todos os livros da bibliografia do curso.

Os professores que lecionam em faculdades e universidades destacam ainda mais um problema: muitos livros – alguns clássicos e essenciais para os cursos de ensino superior – têm edições esgotadas.

“Existem livros que só se consegue pela fotocópia. Isso dificulta inclusive no planejamento das aulas, por exemplo”, afirma Caroline de Mello Freitas, da Fundação Escola de Sociologia e Política de São Paulo e da Faculdade Santa Marcelina.

Para entender…  a Legislação é de 1998

A reprografia de obras literárias foi um dos sete temas que receberam atenção na revisão da Lei de Direitos Autorais. Um anteprojeto de lei foi elaborado em 2010 e submetido à consulta pública. Depois de passar por revisão do Ministério da Cultura, encontra-se na Casa Civil. Não há prazo legal para que siga ao Congresso.

A lei de vigente (n.º 9.610) é de 1998. De acordo com a legislação, são protegidos os textos de obras literárias, científicas, conferências, sermões, ilustrações, cartas geográficas, músicas (com ou sem letra), desenhos, pinturas, esculturas e arte cinética, entre outras.

Fonte: Estadão

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Cultura

Ricardo Motta assina termo de compromisso para reedição do livro de Cascudo

Por interino

“No Brasil, não se faz cultura sem falar em Câmara Cascudo”. As palavras do presidente da Assembleia Legislativa, deputado Ricardo Motta marcaram a solenidade de assinatura do termo de compromisso para a reedição do livro “Uma história da Assembleia Legislativa”. O parlamentar e a filha do historiador, a presidente do Instituto Câmara Cascudo, Ana Maria Cascudo, assinaram o documento na manhã desta quarta-feira, no gabinete da Presidência da Casa. A previsão para o lançamento do livro – que já está na gráfica -, é maio deste ano.

Editado pela primeira vez em 1972 pela Fundação José Augusto, o livro ganha nova edição quarenta anos depois. Desta vez, pelo próprio parlamento, através do Memorial do Legislativo Potiguar (MLP). “Quero fazer um agradecimento especial aos historiadores do Memorial e parabenizar pelo trabalho. Dizer à família de Cascudo que é uma honra para esta Casa reeditar o livro que conta a história do Legislativo. Tínhamos uma obrigação moral em resgatar a nossa própria história, feita pelas mãos do saudoso Câmara Cascudo”, declarou Ricardo Motta.
Segundo a presidente do Instituto Câmara Cascudo, Ana Maria Cascudo, a trajetória do Legislativo precisava ser reeditada, pois, na opinião dela, havia um vácuo na história. “Foi uma iniciativa conjunta. Eu havia sugerido essa reedição em 2011, ocasião em que meu pai recebera uma homenagem nesta Casa. Depois fiquei sabendo que o Memorial da Assembleia já estava pensando nisso. Agora, essa reunião de paixões se concretiza”, declarou.
Esta é a primeira publicação da Assembleia Legislativa editada sob os cuidados do Memorial do Legislativo Potiguar, departamento criado no ano de 2003 para preservar a história do parlamento norte-rio-grandense. O Memorial funciona, atualmente, num dos anexos da Casa, à Rua São Tomé, na Cidade Alta e foi criado através do resolução 055/2009, na gestão passada, para preservar os registros dos 176 anos de existência do poder Legislativo do Rio Grande do Norte, que estão cuidadosamente armazenados e permanentemente sendo catalogados pela equipe.

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