Judiciário

PF avisa STF que ministros podem ser alvo de ataque terrorista

Foto: Tomaz Silva/Agência Brasil

O presidente do STF (Supremo Tribunal Federal), Dias Toffoli, encaminhou aos magistrados da corte um ofício sigiloso informando que uma célula terrorista pode estar preparando “agressões contra ministros deste tribunal”.

A informação foi repassada pela Polícia Federal ao ministro Alexandre de Moraes, relator do inquérito que investiga ataques ao Supremo.

Ele então repassou a informação a Toffoli, que enviou um documento aos colegas alertando sobre os riscos e recomendando que, diante da gravidade do alerta, “reforcem a segurança pessoal nas atividades cotidianas”.

Os supostos terroristas teriam dito, em suas comunicações, que os ministros mantêm uma rotina que facilita o contato físico e visual. Seriam, portanto, autoridades de fácil acesso a indivíduos que pretendem fazer algum ataque.

A mensagem da célula terrorista teria sido captada em janeiro, na deep web, e teria sido disparada pela Unidade Realengo Marcelo do Valle.

O ofício de Toffoli foi distribuído na quarta (12). A informação deixou ministros apreensivos.

Mônica Bergamo – Folha de São Paulo

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Política

Apenas ministros titulares podem utilizar avião da FAB, diz Bolsonaro

Foto: Wilson Dias/Agência Brasil

O presidente Jair Bolsonaro disse nesta quinta-feira(6) que apenas os ministros titulares do governo poderão utilizar as aeronaves da Força Aérea Brasileira (FAB). “Suplente, ministro interino, não usa avião, a não ser que tenha uma coisa gravíssima para resolver e, assim mesmo, vai ter que chegar no meu conhecimento”, disse ao deixar o Palácio da Alvorada na manhã desta quinta-feira.

A decisão veio depois que o ex-secretário executivo da Casa Civil, Vicente Santini, usou um avião da FAB para ir de Davos, na Suíça, onde participou do Fórum Econômico Mundial, para Nova Delhi, durante visita de Bolsonaro à Índia. Na ocasião, Santini substituía o ministro da Casa Civil, Onyx Lorenzoni, no cargo. Ao retornar ao Brasil, o presidente exonerou o secretário.

De acordo com o presidente, entretanto, não haverá mudança nas normas que tratam do uso das aeronaves oficiais. “Vale a conscientização”, disse ele, destacando que várias vezes a ministra da Agricultura, Tereza Cristina, e mesmo o ministro da Economia, Paulo Guedes, já viajaram em companhias aéreas comerciais para fora do país.

Agência Brasil

Opinião dos leitores

  1. Esse realmente só dá orgulho a Nação Brasileira.
    Parabéns Presidente Jair Messias bolsonaro.
    Enquanto isso teve um que levava até a amante no aerolulamotel. E ainda quer que o respeitem.
    JMB 2022 2026 2030 2034 2038 2042 ………….

  2. BG
    Tem que se acabar de uma vêz por toda essa FARRA com o dinheiro público, arrancado do Cidadão para financiar vagabundos fazendo turismo e politica nos estados, enquanto os hospitais se encontram sem nada para atender a população. O presidente deveria determinar leilão de 90% da frota de aviões que geram um custo altíssimo.

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Economia

Como o açúcar e etanol brasileiros podem se aproveitar da crise Irã-EUA

(Imagem: Reuters/Paulo Whitaker)

Esta deverá ser uma sexta-feira (3) meio atípica em alguns mercados internacionais. O dia prometia ser calmo, de baixa liquidez, com 2020 mais ativo a partir da segunda.

Mas o ataque dos Estados Unidos ao Iraque e a morte do comandante militar iraniano está dando potencial de alta ao petróleo e ao dólar index (na contramão de Dow Jones, em queda), pelo menos por hora.

O reflexo mais claro nas commodities agrícolas neste estágio dos negócios (10h55 de Brasília) é sobre o açúcar e, por tabela, sobre o etanol. Diante do petróleo com potencial de alta e de repasse para os preços dos combustíveis no mundo, mais matéria-prima seria desviada para etanol (que segue com potencial de competitividade e de alta na entressafra, com o governo podendo dar novo aumento à gasolina).

E o Brasil, em particular, é o fiel da balança na visão dos agentes.

Apesar de não ser mais o maior exportador de açúcar, a expectativa de enxugar mais a oferta ajuda na especulação na bolsa de Nova York (ICE Futures).

Especulação

Mas o suporte que o cru Brent em Londres pode dar é limitado e no nível da especulação de rally, sem força de fundamento que assegure uma tendência de alta, avalia Maurício Muruci, da Safras & Mercado.

Enquanto o petróleo vai e volta em torno dos 4% de alta, encostando e descendo um pouco dos US$ 69/barril, para o vencimento de março, o adoçante tenta se recuperar da forte queda de ontem. Fechou em 13.42 cents de dólar por libra-peso no dia 31 e caiu para 13.13 c/lp no primeiro dia útil do ano.

Agora, sobe mas 1,22%, a 13.29 c/lp o março.

Mas o analista também percebe que o movimento de alta hoje também está ligado à oportunidade que a queda da véspera deu aos grandes compradores mundiais, as indústrias. Se aproveitam para comprar um pouco.

Tudo com limitação de sustentação. Tanto pelo lado do petróleo – a menos que haja um caldo de crise mais longa e drástica entre Irã e Estados Unidos, podendo comprometer o fornecimento de petróleo em toda região do Golfo -, quanto pela Índia.

Para Muruci, a produção indiana pode ficar mais robusta com os reservatórios de água do país garantindo a umidade da cana, além da queda do PIB, que também limita o consumo interno da commodity e deixa mais volume disponível para as exportações (subsidiadas).

Money Times

Opinião dos leitores

  1. Em Natal não compensa abastecer com álcool, seu valor é sempre maior que 70% do preço da gasolina !

  2. A proposta do etanol como combustível nos automóveis sempre foi reduzir nossa dependência do petróleo como fonte de energia. Infelizmente, depois de décadas do Proálcool, pouco foi feito para que o combustível da cana se tornasse uma opção melhor para o consumidor, pois dificilmente está com preço inferior a 70% do custo da gasolina.

  3. As bolsas mundiais tiram proveito dessa crise instantânea, ao mesmo tempo que enche os bolsos de trump com dólares por ter desencadeado essa nova safra de dólares, tendo a reboque as empresas petrolíferas, inclusive a Petrobrás com o pré sal. se o presidente não intervir, vão fazer um rapa no consumidor brasileiro.

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Diversos

Estes passatempos podem aumentar sua inteligência, segundo a ciência

Foto: (Trifonov_Evgeniy/Getty Images)

Está buscando formas para melhorar a si mesmo e seu bem-estar? Se for escolher um novo passatempo ou aprender uma nova habilidade no próximo ano, algumas experiências podem aumentar sua inteligência.

Certas atividades ajudam a melhorar a memória, concentração e a capacidade de resolução de problemas, por exemplo. E tudo comprovado por pesquisas científicas, de acordo com artigo do portal Business Insider.

Meditação

Estudo mostrou que pode ser possível controlar suas ondas cerebrais por meio da prática da meditação, assim um profissional poderia melhorar sua concentração e trabalhar sua confiança por meio da prática.

Jogos

Jogar videogames ou resolver as palavras cruzadas do jornal são formas de treinar seu cérebro e aumentar sua plasticidade. As atividades ajudam a criar novas ligações neurais, o que ajuda na habilidade de pensar em soluções inovadoras e encontrar relações e padrões com mais facilidade.

Aprender novas línguas

As aulas de inglês e espanhol podem ter uma vantagem além de aumentar as oportunidades no mercado de trabalho. Segundo estudo com crianças bilíngues, quem fala mais línguas tem facilidade para resolver quebra-cabeças. Esse aprendizado também pode melhorar sua capacidade de planejamento e de entender seu entorno.

Leitura

É prazeroso, reduz o estresse e aumenta três tipos de inteligência: fluída, cristalizada e emocional. Não importa o tipo de leitura ou o gênero de sua escolha, ler regularmente ajuda a memória, o aprendizado, interpretação e empatia.

Tocar instrumentos musicais

Quando uma pessoa toca um instrumento, são tantas áreas do cérebro se exercitando que cientistas apontam novas formas de conexões entre os dois hemisférios se formam. Isso é ótimo para a memória, na execução de funções diferentes e solução de problemas.

Exame

Opinião dos leitores

  1. Passatempo um cacete!!! Essas coisas são difíceis de aprender. Passatempo são palavras cruzadas Picolé.

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Comportamento

Notificações podem causar a mesma dependência que algumas drogas, afirmam cientistas

Foto: The Brief

Estudos apontam que tocamos nossos celulares pelo menos 2.600 vezes por dia. Grande parte desses acessos ao aparelho acontecem por causa das notificações, que possuem mecanismos psicológicos e fisiológicos capazes de estimular nosso cérebro da mesma maneira que uma substância viciante faria. Seríamos viciados em notificações?

Para responder isso podemos voltar ao século passado e relembrar a Teoria de Pavlov, de 1901. Nela, é trabalhada a “lei dos reflexos condicionados”, supondo que um estímulo é capaz de desencadear uma resposta que, em princípio, não tem nada a ver com isso. Assim, o condicionamento ocorre no momento entre a associação de algum estímulo com uma recompensa, seja ela boa ou ruim.

Nos dias de hoje, a Teoria de Pavlov pode ser aplicada na mecânica das notificações, já que seu estímulo nos desperta a resposta instintiva de olhar para o celular. Isso ocorre pois os sons e ícones das notificações agem como estímulos condicionados, induzido sentimentos ligados a uma interação que produz uma “recompensa” para nossos cérebros.

Essa recompensa vem em forma de dopamina, um neurotransmissor que desempenha um papel fundamental em nosso comportamento. Ele é ativado quando comemos algo agradável, vivemos algo satisfatório e também pelo uso de algumas drogas – que pode resultar no vício. Seu papel é ativar o sistema de recompensas para que repitamos um comportamento, em princípio, benéfico para nós. No telefone, esse efeito foi comprovado várias vezes com os usuários, como mostra este estudo, realizado pela faculdade de psicologia da Universidade de Bergen.

Portanto, receber inúmeras notificações indicando que sua foto foi curtida ou receber uma mensagem de alguém libera a dopamina, o que dá prazer e resulta em sensações “calmantes”. Por outro lado, a falta de novas mensagens ou de avisos pode trazer o efeito contrário, causando respostas negativas como a ansiedade ou outros sentimentos ruins pela queda do neurotransmissor. Quando a notificação não nos produz nada, ocorre a indiferença.

Esses estímulos também são provocados pelas interações e usabilidades dos dispositivos, que pertencem a um nível muito mais alto que o fisiológico: etológico ou comportamento. Para a pesquisadora de design do Twitter, Ximena Vengoechea, uma “boa” notificação usa dois mecanismos: um interno e outro externo, que ocorrem em perfeita sintonia.

Assim, enquanto o mecanismo interno seria emocional; o externo forneceria informações sobre o que fazer e juntos, acionam o sistema de recompensas com intensidades diferentes. Para a pesquisadora, uma combinação perfeita entre eles é o que faz uma notificação prender o usuário, sincronizando necessidade, curiosidade e atratividade. É o que os aplicativos fazem quando envolvem as interações sociais com vários estímulos visuais, gamificações e outras ações que transformam as reações aos estímulos em um hábito.

Olhar Digital, via Xataka

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Diversos

Novo estudo usando química 3D aponta exoplanetas que podem abrigar ‘alienígenas’

Foto: ESA/Hubble, M. Kornmesser

Cientistas americanos conseguiram criar um método para identificar o tipo de planetas que teriam a maior possibilidade, segundo eles, de abrigar vida alienígena — e quais provavelmente não — como parte de um novo estudo pioneiro. Os resultados foram publicados esta semana em um artigo na revista científica “Astrophysical Journal Letters”.

O trabalho, realizado por pesquisadores da Universidade de Northwestern, Universidade de Colorado em Boulder, do Laboratório Virtual Planet da Nasa, a agência espacial americana, e do Instituto de Tecnologia de Massachusetts (MIT , na sigla em inglês), tem como objetivo ajudar a reduzir o grupo de planetas que os astrônomos devem vasculhar enquanto tentam encontrar vida extraterrestre.

Um vasto número de exoplanetas , aqueles localizados além do sistema solar, já é conhecido pelos cientistas — os telescópios já ajudaram a catalogar milhares, e muitos outros ainda devem ser encontrados. Mas é muito mais difícil saber como podem ser as condições desses planetas, principalmente por conta de suas especificidades.

Os pesquisadores por trás do novo estudo combinaram uma variedade de dados e utilizaram uma experiência pioneira de química 3D para entender onde os planetas habitáveis podem estar e simular suas atmosferas. De acordo com os cientistas, esses planetas se localizam ao redor das estrelas anãs M — que compõem 70% da nossa galáxia —, o lugar mais provável para se encontrar vida alienígena.

O estudo ajuda a redefinir a compreensão sobre se um planeta poderia ser habitável, levando em consideração a radiação vinda de uma estrela, e como seria a rotação do astro. Isso, por sua vez, levou os pesquisadores a entenderem como a radiação vinda de uma estrela aquece ou esfria a atmosfera de um planeta rochoso. As descobertas podem ajudar a compreender se pode haver água nesses planetas e, assim, se é possível que a vida cresça lá.

Raios UV

Os cientistas também destacam outa descoberta: a de que planetas que possuem finas camadas de ozônio recebem doses perigosamente altas de raios UV. Isso os torna perigosos para qualquer vida complexa que possa tentar prosperar em sua superfície, mesmo que as condições pareçam adequadas por conta da temperatura.

“Na maior parte da história da humanidade, a questão de saber se a vida existe ou não em outro lugar pertenceu apenas ao domínio filosófico”, disse Howard Chen, o primeiro autor do estudo, da Universidade de Northwestern. “Somente nos últimos anos tivemos as ferramentas de modelagem e a tecnologia de observação para abordar esta questão.”

Agora, os cientistas podem definir com maior precisão quais planetas devem ser analisados.

“Existem muitas estrelas e planetas no universo, ou seja, muitos alvos”, disse Daniel Horton, cientista sênior da pesquisa, da Universidade de Northwestern. “Nosso estudo pode ajudar a limitar o número de lugares que temos para apontar nossos telescópios”.

Os cientistas têm meios para detectar vapor d’água e outros dados importantes para entender se um planeta pode ser habitável, a bordo do Telescópio Espacial Hubble e do Telescópio Espacial James Webb, que será lançado em breve e vasculhará planetas distantes em busca de sinais que possam indicar vida. A nova pesquisa deve ajudar a decidir em quais partes da galáxia eles estarão olhando.

“‘Estamos sozinhos?’ é uma das maiores perguntas sem resposta”, disse Chen. “Se pudermos prever quais planetas têm mais probabilidade de hospedar a vida, podemos ficar muito mais próximos de respondê-la durante nossas vidas.”

O Globo

 

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Diversos

Alienígenas podem “grampear” asteroide para espionar Terra, sugere artigo

(MARK GARLICK/SCIENCE PHOTO LIBRARY/Getty Images)

Nossa espécie evoluiu muito desde a idade da pedra, mas convenhamos, a humanidade ainda engatinha em sua jornada para virar uma civilização com tecnologia de fato avançada. Mal pisamos na Lua e nem mesmo o Sistema Solar pode ser considerado território familiar. Ainda assim, já sabemos como detectar vida em exoplanetas. E mais: temos um plano viável para enviar sondas a outras estrelas.

Agora imagine que, daqui a alguns séculos, os astrônomos descubram um mundo bem na vizinhança galáctica, a alguns punhados de anos-luz do Sol, com sinais claros da existência de seres vivos em um caminho evolutivo que parece apontar para um resultado parecido com o nosso. Não iríamos querer acompanhar de perto como as coisas se desenrolam?

Pois é: um pesquisador dos Estados Unidos acaba de propor exatamente esse argumento – só que às avessas: seriam os alienígenas que teriam vindo até aqui para espionar a nossa evolução.

Em artigo publicado em setembro no periódico The Astronomical Journal, o físico James Benford desenvolveu os alicerces da ideia improvável – mas não impossível – de que ETs possam ter instalado “escutas” na superfície de algum asteroide ou cometa cuja órbita o mantenha sempre por perto da Terra.

Explicando melhor: de 1997 até hoje, nós descobrimos 15 objetos que se enquadram na categoria de quasi-satélites (assim mesmo, com a letra “i”) – a maioria após 2010. Eles não são satélites de fato, como a Lua, pois estão girando em volta do Sol, e não da Terra. Mas suas órbitas estão praticamente sincronizadas com a nossa, de maneira que planetas e quasi-satélites são como carros de Nascar tirando fina um do outro volta após volta em um imenso circuito oval.

O mais famoso co-orbital (outro nome para quasi-satélite), que foi batizado com o código 2016 HO3, fica a uma distância de mais ou menos 38 vezes a da Lua, e deve permanecer cortejando nosso planeta durante séculos. Seria o local ideal para ETs espiões instalarem um “grampo” para ficar de olho em nosso mundinho azul.

Testar a hipótese de Benford não é nenhum grande desafio do ponto de vista científico ou tecnológico. Bastaria apontar telescópios para os co-orbitais, além de investigá-los com radares. Isso já poderia revelar algum eventual indício de tecnologia extraterrestre ancestral. Mas, obviamente, enviar sondas baratas para explorá-los in loco é a opção mais promissora — e é o que a China pretende fazer em 2022 com o 2016 HO3.

Vale lembrar que os alienígenas hipotéticos provavelmente não teriam implantado grampos nos quasi-satélites da Terra necessariamente para nos espionar. Milhões de anos atrás, eles podem ter detectado a presença de organismos simples como bactérias fotossintetizantes, ou então deram a sorte de observar algo um tanto mais complexo, como os dinossauros. A tecnologia teria ficado lá, ativa ou não. Caçá-la seria como fazer arqueologia de artefatos extraterrestres.

A ideia é uma abordagem alternativa ao método clássico utilizada pela comunidade SETI – grupo cientistas que procuram ETs inteligentes –, que consiste em tentar captar mensagens de rádio vindos de outros cantos da galáxia. Como a tática não deu em nada mesmo após muitas décadas de tentativas, entusiastas desse campo resolveram apostar em novas estratégias, sobretudo na busca por “tecnoassinaturas”: sinais de tecnologia não-humana no Universo.

Mas, afinal, para quê gastar dinheiro com uma proposta que até os mais ferrenhos defensores das pesquisas para encontrar civilizações alienígenas consideram tão incerta? Bem, mesmo se não houver nada de extraterrestres nos co-orbitais, ainda assim faremos descobertas científicas interessantes. E a própria constatação de que, em bilhões de anos, nenhum ET veio xeretar a vida na Terra já seria algo de valor por si só. Cadê todo mundo?

Super Interessante

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Diversos

Universo está agindo de forma estranha, e ‘lentes’ cósmicas podem revelar motivo

Diversas imagens de um quasar distante são visíveis nesta visualização combinada do Observatório de Raios-X Chandra da Nasa e do Telescópio Espacial Hubble. Uma grande galáxia em primeiro plano está distorcendo tanto a luz do quasar que passa a agir como uma lente, resultando na aparente duplicação. FOTO DE IMAGE BY X-RAY: NASA/CXC/UNIV OF MICHIGAN/R.C.REIS ET AL; OPTICAL: NASA/STSCI

Desde o momento em que passou a existir há mais de 13 bilhões de anos, o universo vem se expandindo, com galáxias se afastando visivelmente umas das outras. Para compreender as leis físicas que regem o cosmos, astrônomos tentaram mensurar um dos números mais importantes da cosmologia, a Constante de Hubble, que descreve a velocidade em que essa expansão acontece e, por sua vez, a idade do universo.

Mas, recentemente, diversos esforços para encontrar o valor da Constante de Hubble resultaram em uma possível crise na cosmologia: o universo parece estar se expandindo mais rápido do que o esperado. Se confirmada, essa mudança chocante forçaria astrofísicos a repensarem os princípios básicos do nosso universo, os quais não sustentam atualmente tais mudanças, mesmo após levar em consideração a energia escura, uma força misteriosa que impulsiona a aceleração da expansão do universo.

Agora, pesquisadores anunciaram uma nova forma de olhar para o problema ao examinarem galáxias tão colossais que distorcem o espaço-tempo ao seu redor, curvando a luz como lentes gigantes.

Os resultados, publicados no periódico Science, não foram os únicos responsáveis por virarem os conceitos de cabeça para baixo. Considerando as margens de erro, as medições mais recentes são consistentes com tentativas anteriores de encontrar esse valor cósmico tão essencial. Mas como prova de conceito, o estudo demonstra que esse novo e promissor método funciona, o que é empolgante, uma vez que faz menos suposições sobre a estrutura do nosso universo quando comparado a outros métodos em busca do Hubble.

“Nós podemos oferecer uma perspectiva singular no que se refere à mensuração da Constante de Hubble”, diz a autora principal do estudo, Inh Jee, que concluiu o trabalho enquanto pesquisadora de pós-doutorado no Instituto Max Planck de Astrofísica.

Ataque dos clones

Até recentemente, astrônomos tinham apenas dois métodos principais à disposição para calcular a Constante de Hubble.

Para deduzir o valor a partir do universo primordial, cientistas usaram dados do satélite Planck, os quais mediam a radiação cósmica de fundo em micro-ondas, o brilho emitido apenas 380 mil anos após o Big Bang. A partir de determinadas suposições sobre a natureza fundamental do universo, os dados do Planck sugerem que a Constante de Hubble deva ter um valor de 67,4 quilômetros por segundo por megaparsec, com variação de mais ou menos 0,5. (Um parsec equivale a cerca de 3,26 anos-luz e um megaparsec são um milhão de parsecs).

Mas os pesquisadores também podem estimar a Constante de Hubble a partir de estrelas e galáxias muito mais modernas, e esses métodos não dependem das mesmas suposições. Certos tipos de estrelas e explosões estelares emitem um brilho padrão. Ao comparar seu brilho esperado ao observado, os pesquisadores podem determinar a distância estimada dos objetos. Os astrônomos então relacionam suas distâncias à velocidade que a expansão do universo está nos distanciando delas, o que eles podem observar a partir de oscilações na luz dos objetos. Essa abordagem, refinada por um grupo de pesquisa chamado SH0ES, alcançou um valor para a Constante de Hubble de 73,5, com variação para mais ou para menos de 1,7.

“A analogia que gosto diz que, se observarmos uma criança de dois anos e medirmos sua altura, poderíamos prever sua altura quando adulto. Depois, quando medimos a altura do adulto, vemos que não é nada consistente, ele está 30 centímetros mais alto que o esperado”, diz o líder do SH0ES, Adam Riess, astrônomo na Universidade Johns Hopkins.

Para verificar se essa discrepância é real, astrônomos buscaram outros métodos independentes para encontrar a Constante de Hubble. E é aqui que entra o COSMOGRAIL. O grupo de pesquisa baseado na Suíça busca e monitora lentes gravitacionais, regiões do espaço que contêm tanta massa que distorcem o próprio espaço-tempo, o suficiente para curvar qualquer luz que passe por ele.

Às vezes, uma lente gravitacional pode ocorrer diretamente entre nós e um objeto distante, curvando sua luz em tal intensidade que vemos diversas imagens do objeto “clonadas” ao redor das bordas da lente. Essas imagens não estão sincronizadas no tempo. A luz de uma das imagens pode estar menos curvada, tendo uma captura mais direta e rápida através da lente. A luz de outra imagem pode estar mais atrasada após passar pelo espaço-tempo particularmente distorcido.

O COSMOGRAIL monitora as lentes gravitacionais iluminadas por quasares, objetos extremamente luminosos alimentados por buracos negros descomunais. Fundamentalmente, as imagens distorcidas do quasar cintilarão assim como o quasar, mas não ao mesmo tempo. Esses pequenos atrasos dependem da distribuição de massa dentro da lente e da distância entre nós, o quasar e a lente. Assim, se os pesquisadores determinarem a massa necessária para chegar à distorção observada, eles podem combiná-la aos atrasos de tempo para estimar a Constante de Hubble.

Um grupo chamado a colaboração H0LiCOW já utilizou essa abordagem, e sua estimativa para a Constante de Hubble de 73,3, com variação de 1,8, está alinhada aos resultados do SH0ES. Em julho, a H0LiCOW anunciou que havia uma chance menor que um em 10 milhões de que a diferença entre os resultados das duas equipes e o valor do Planck seja apenas um acaso.

O despertar da força

E como Jee e seus colegas agora demonstram, os quasares distorcidos da H0LiCOW são uma dádiva que não para de dar resultados. Eles podem ser analisados de uma forma completamente diferente para estimar a Constante de Hubble.

Se a matéria no coração da lente gravitacional for uma galáxia, os pesquisadores podem mensurar a velocidade de rotação das estrelas da galáxia e, então, combinar esses dados aos atrasos de tempo para determinar o tamanho da galáxia. Ao comparar seu diâmetro verdadeiro com o seu tamanho aparente no céu, os pesquisadores poderão estabelecer a distância da galáxia distorcida até nós.

Jee e seus colegas se concentraram em dois objetos, chamados B1608+656 e RXJ1131-1231, ambas lentes gravitacionais que estão distorcendo a luz de quasares distantes. Através desse novo método, eles descobriram que o B1608+656 está a quatro bilhões de anos-luz de nós, e que o RXJ1131-1231 está a 2,6 bilhões de anos-luz daqui.

Eles então combinaram essas distâncias às oscilações da luz das galáxias para calibrar as estimativas para a Constante de Hubble. Os resultados dos pesquisadores chegaram ao valor de 82,4, com variação de 8,4, colocando o valor nas redondezas dos resultados da H0LiCOW e SH0ES.

A coautora do estudo Sherry Suyu observa que a H0LiCOW já está usufruindo do novo método para aprimorar suas estimativas do Hubble, e ela adiciona que, no futuro, o método de Jee terá muitos mais dados à sua disposição. Apenas nos últimos anos, diz Suyu, astrônomos encontraram cerca de 40 novos sistemas distorcidos de quasares iguais aos usados no estudo publicado na revista Science.

“É extraordinário”, diz Suyu, líder de grupo no Instituto Max Planck de Astrofísica. “Podemos medir a distância até uma galáxia a bilhões de anos-luz de nós com um pequeno percentual de incerteza, o que não é nada mau”.

Enquanto o estudo de Jee passava por revisão, um segundo estudo de Radosław Wojtak e Adriano Agnello, publicado no início deste ano na revista in Monthly Notices of the Royal Astronomical Society, também demonstrou que a técnica das lentes funciona.

“Esse é apenas o ponto de partida do método”, diz Wojtak, astrofísico na Universidade de Copenhagen. Mas outros métodos ainda estão surgindo. No futuro, a detecção de ondulações no espaço-tempo, chamadas de ondas gravitacionais, lançadas de colisões de estrelas de nêutrons, poderão oferecer mais uma estimativa.

Mas por enquanto, a cosmologia ainda se encontra à beira de um precipício, e é possível que caia no desconhecido.

“A grande questão, na minha opinião, é se o nosso modelo cosmológico está em perigo”, diz Wojtak. “Eu não sei a resposta para essa pergunta, mas posso dizer que estamos chegando ao ponto em que devemos considerar seriamente essa opção”.

 Michael Greshko – National Geographic

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Saúde

Mundo está em risco de pandemias que podem matar milhões

Ebola está entre as doenças com propensão de causar grandes epidemias. Foto: Ahmed Jallanzo/EPA/Agência Lusa

O mundo está enfrentando uma ameaça crescente de doenças pandêmicas que poderiam matar milhões e devastar a economia global, alertou um painel internacional de especialistas, e os governos deveriam trabalhar para se preparar e mitigar o risco.

O Conselho de Monitoramento para a Preparação Global (GPMB), montado em conjunto pelo Banco Mundial e pela Organização Mundial da Saúde (OMS), alertou que doenças propensas a epidemias como o ebola, a gripe e a sars são cada vez mais difíceis de gerenciar em um mundo dominado por longos conflitos, Estados frágeis e imigração forçada.

“A ameaça de uma pandemia se espalhar pelo mundo é real”, disse o grupo em um relatório. “Um patógeno rápido teria potencial para matar dezenas de milhões de pessoas, desorganizando economias e desestabilizando a segurança nacional.”

Embora alguns governos e agências internacionais tenham feito esforços para estar vigilantes e se prepararem para grandes surtos de doenças desde o devastador surto de ebola na África Ocidental entre 2014 e 2015, esses esforços são “grosseiramente insuficientes”, afirma o relatório.

Gro Harlem Brundtland, um ex-diretor da OMS que co-presidiu o conselho, acrescentou que as atuais abordagens a emergências de doenças e saúde são “caracterizadas por um ciclo de pânico e negligência”.

O relatório citou a pandemia de 1918 de “gripe espanhola”, que matou estimadas 50 milhões de pessoas. Com vastos números de pessoas cruzando o mundo em aviões todos os dias, um surto equivalente de doença transmitida pelas vias aéreas poderia se espalhar de maneira global em menos de 36 horas, matando entre 50 e 80 milhões de pessoas, varrendo aproximadamente 5% da economia global, afirma o documento.

No caso de uma pandemia, muitos sistemas nacionais de saúde, –especialmente em países pobres– entrariam em colapso.

“A pobreza e a fragilidade exacerbam surtos de doenças infecciosas e ajudam a criar as condições para que as pandemias aconteçam”, disse Axel van Trotsenburg, diretor-executivo interino do Banco Mundial e um membro do painel.

Convocando governos a “prestar atenção nas lições que esses surtos estão nos ensinando” e “consertar o telhado antes da chuva chegar”, o diretor-geral da OMS, Tedros Adhanom Ghebreyesus, disse que deveria haver mais investimentos para fortalecer sistemas de saúde, pesquisa e novas tecnologias, melhoramento da coordenação, e instauração de sistemas de comunicação mais rápidos para monitorar o progresso de maneira contínua.

A OMS também alertou neste ano que uma outra pandemia de gripe – que é causada por vírus transmitidos pelo ar – é inevitável, e que o mundo deveria se preparar para isso.

Reuters

 

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Diversos

Asas de borboleta podem ser a saída para combater falsificações, revelam pesquisadores

Pixabay

A mais recente tecnologia antifalsificação são as pequenas escamas que dão as mais belas e chamativas cores às borboletas, estruturas microscópicas únicas que são a chave para blindar cartões de crédito, chaves, documentos e até obras de arte.

O segredo das escamas foi descoberto pelos pesquisadores do Instituto de Física de Belgrado, que desenvolveram a tecnologia Teslagram, capaz de revolucionar a indústria antifalsificação com essas estruturas biológicas.

Cada escama, de cerca de 0,1 milímetro de comprimento, 0,03 mm de largura e 0,002 mm de altura, é como uma impressão digital, por ter relevos únicos, diferentes entre si e de tamanho nano. E não existe a tecnologia que possa fazer uma cópia delas.

“Essas escamas têm formas que fazem cada uma delas únicas. São tão pequenas que não é possível copiá-las. E se trata de estruturas 3D, como pequenos hologramas 3D, que são únicos e impossíveis de copiar”, disse a diretora do Centro de Inovações do Instituto de Física de Belgrado, Marija Mitrovic Dankulov, à Agência Efe.

Outra vantagem é que poucas borboletas podem proteger um número bastante elevado de objetos. “Em uma borboleta, há entre 100 mil e 200 mil escamas. Uma dessas escamas é suficiente para proteger um objeto”, explicou Marija.

As pequenas escamas são tiradas das asas das borboletas depois de sua morte natural, de modo que fiquem inteiras para serem aplicadas no objeto que será protegido. A forma como essa escama se adere varia de material para material, e ainda é um desafio para os cientistas.

Por enquanto, o Teslagram foi desenvolvido para proteger cartões de crédito ou chaves, seja de um quarto de hotel ou de um carro, ou até mesmo de uma usina nuclear ou de um espaço para guardar dados importantes para organizações, incluindo o Governo.

Também pode proteger objetos de arte, já que o tamanho não modifica o aspecto de uma pintura ou uma escultura, mas representa uma garantia a um museu contra qualquer tentativa de falsificação das suas obras.

O campo de aplicação dessa tecnologia é amplo, e em um futuro pode proteger até o papel-moeda, diversas marcas de moda de relógios de pulseira, óculos, roupa e até remédios.

Um grande número de tipos de borboletas é adequado para o uso na tecnologia Teslagram. Tudo começou em 2010 com a pesquisa das cores das borboletas, o que deu a pista para a descoberta da potência das escamas na luta contra a falsificação.

As cores iridescentes das asas não se devem a um pigmento, mas são o efeito da interação da luz com as nanoestruturas das escamas, e mudam dependendo do ângulo de observação. Justamente por isso, representam um holograma natural irrepetível.

Os cientistas do instituto sérvio fizeram testes com análise estatística e comprovaram que não existem duas escamas iguais.

“A complexidade em uma escama é tamanha que apenas uma parte dela bastaria para proteger um objeto”, disse à Efe o doutor em física Dimitrije Stepanenko, cientista do Instituto de Física de Belgrado, que destacou que nenhum elemento de proteção usado atualmente é tão eficiente quanto as escamas.

“Se alguém descobrir como imprimir um determinado holograma em papel-moeda, pode fazer muitas notas de 100 euros. Se descobrir como copiar uma escama, o que acreditamos que é impossível, mas imaginemos a situação, só pode falsificar uma nota, porque para outra a escama vai ser diferente, e então o falsificador precisaria trabalhar novamente desde o começo”, disse, para ilustrar a segurança da tecnologia.

O cientista opinou que, em caso de notas, a escama funcionaria bem em combinação com outros sistemas de proteção existentes, mas em objetos como uma chave pode ser a única e completa proteção.

Em um próximo futuro, possivelmente dentro de menos de um ano, são esperados os primeiros clientes comerciais para o sistema de segurança baseado nas chaves protegidas pela tecnologia do Teslagram.

O leitor de Teslagram que reconhece o objeto protegido pela escama também foi desenvolvido por esse grupo de pesquisadores, que registraram a patente e a marca.

Cerca de 30 pesquisadores, físicos, biólogos, engenheiros de mecânica e programadores trabalharam no desenvolvimento da tecnologia, denominada Teslagram em homenagem ao grande cientista americano de origem sérvia Nikola Tesla. O sufixo “gram” vem analogia com os elementos altamente desenvolvidos e de amplo uso para a proteção, como hologramas ou kinegramas.

R7, com EFE

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Tecnologia

Carregadores públicos podem roubar seus dados; entenda

Especialista da IBM alerta para o risco de carregar eletrônicos em USB’s públicos — Foto: Filipe Garrett/TechTudo

Aeroportos, rodoviárias, shoppings e outros locais públicos estão cada vez mais buscando se adaptar às demandas tecnológicas de quem frequenta esses espaços todos os dias. Mas, o que parece vantajoso a princípio, pode ser também bastante perigoso. Isso porque alguns desses locais oferecem estações de carregamento de bateria de aparelhos eletrônicos por USB, o que abre uma brecha para ataques de malwares instalados por hackers para roubar dados confidenciais sem autorização.

Para conseguirem acesso às informações, os criminoso modificam as conexões USB e transferem tudo o que precisam sem dificuldades, já que a porta permite isso. O processo funciona de forma semelhante a conectar o cabo do celular a um computador para descarregar ou fazer o download de arquivos.

Em entrevista à Forbes, o vice-presidente da X-Force Threat Intelligence, da IBM Security nos EUA, Caleb Barlow, aconselhou que as pessoas evitem carregar seus celulares e tablets nessas estações. “Conectar-se a um USB público é como encontrar uma escova de dentes na beira da estrada e decidir colocá-la na boca. Você não tem ideia de onde por onde essa coisa passou”, alerta.

Ainda segundo o especialista, outra solução pode ser levar um power bank com bateria completa para carregar o aparelho enquanto não é possível encontrar uma forma mais segura de alimentar a bateria. Mas, caso não haja outra alternativa, uma dica é comprar um Juice-Jack Defender. O dispositivo custa US$ 10 (R$40) e permite bloquear a transferência de dados. “Você pode colocar na frente do seu cabo de carga e ele deixa passar apenas a voltagem”, explica.

Globo, via Techtudo e Forbes

 

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  1. Para evitar o "roubo de dados", essa paranóia que aflige a quase todo mundo nos dias de hoje, basta que use cabos USB de duas vias, em vez dos de quatro vias. Os de duas vias só servem para carregar a bateria e nada mais.

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