Esporte

Denúncias, Propinas, ONGs, Garagem e Polícia. Esse é o roteiro no Ministério do Esporte

O ministro Orlando Silva afirmou que já pediu ao ministro José Eduardo Cardozo a abertura de um inquérito na Polícia Federal e garantiu que irá processar por calúnia os denunciantes entrevistados pela revista Veja.

“Felizmente no Brasil existe lei e o ônus da prova é de quem acusa. E não há nenhuma prova. E não há hipótese de haver prova, porque não há realidade nisso (na denúncia). Desafio os personagens dessa trama farsesca a apresentar alguma prova.”

O ministro também relatou conversa com a presidente Dilma Rousseff. “Falei com a presidenta Dilma hoje (sábado). Fui procurá-la para informar que tive notícia da reportagem que estava sendo feito e mostrei a ela nossos controles, para transmitir segurança. Foi uma conversa muito direta. Estou em missão fora do meu país e ela pediu para que eu continuasse com a minha agenda.”

O ministro disse, pelo Twitter, que repudia a reportagem da revista. “Repudio a farsa publicada neste sábado em Veja. As calunias são reações as medidas que determinei para combater irregularidades identificadas”, postou na rede.

Oposição. O PSDB já anunciou que irá protocolar na Procuradoria-Geral da República (PGR) a abertura de novas investigações contra o ministro e contra o ex-titular da pasta e hoje governador do Distrito Federal, Agnelo Queiroz. Segundo o líder do PSDB na Câmara, Duarte Nogueira (SP), a ação terá por base reportagem da revista Veja deste final de semana e pedirá o afastamento de Silva até o término das investigações.

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Denúncia

Vejam como era a farra no Ipem

Reportagem excelente do repórter Isaac Lira para a Tribuna do Norte, mostra um orgão que era a verdadeira casa da mãe Joana. Tem muito mais coisa para aparecer, muitas conversas em OFF mostram que não era só o Ipem que estava “contagiado”. Seria muito bom e a sociedade precisa que o MP não pare essa investigação no Ipem, que siga por outras autarquias e repartições. Segue

Antes de se tornar alvo de  uma operação com nome de música famosa e atrair a atenção de toda a cidade, o Instituto de Pesos e Medidas do Rio Grande do Norte teve seus dias marcados pela precariedade. Os fatos hoje estão tipificados como crimes: lavagem de dinheiro e formação de quadrilha, segundo denúncia do MPE. Antes das visitas da polícia e do Ministério Público, o Ipem teve de conviver com o completo descaso, denominado pelo órgão mantenedor, o Inmentro, de “situação precária” por conta das irregularidades.

A análise conta de sucessivos relatórios de auditoria do Inmetro em 2009 e 2010. Os relatórios são a base da investigação realizada pela Polícia Civil e pelo MPE. Sob posse do MPE e da Justiça, os relatórios não foram divulgados na íntegra em razão do segredo de justiça, mas a reportagem da TRIBUNA DO NORTE teve acesso ao mais recente. Ele narra como a falta de controle no Ipem impediu a aprovação das contas pelo Inmetro, a inexistência de relatório contábil, o misterioso sumiço de processos e documentos e a ausência das informações mais básicas.

Quantas pessoas trabalhavam no Ipem/RN entre 2008 e março de 2010? Quanto o órgão tinha para receber em multas? Quanto foi gasto? O que resta para pagar? Dois anos de auditoria e não foi possível estabelecer os valores reais, pela falta de informações e o desrespeito aos procedimentos legais. Seis processos foram completamente extraviados. É impossível saber em que termos os contratos dessas seis empresas foram assinados, restando unicamente o registro das ordens bancárias de pagamentos. Se os serviços foram ou não prestados, é algo que somente o ex-diretor do Ipem, Rychardson de Macedo pode responder.

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Opinião dos leitores

  1. É o fiel retrato do Rio "Gangue" do Norte, um Estado em que dois ou três grupos políticos incapazes de se fazer sobressair pela honra, pelo trabalho e pelo estudo, e que transformam em um "pequeno Maranhão" esse terreno situado na esquina do Brasil.

     Peço a todos que continuem votando nos mesmo canalhas, familiares dos envolvidos, ou meros parceiros de partido e de pilhagens.  Só assim talvez um diz o rico Brasil sinta verdadeiramente o peso de um país corrupto.

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Denúncia

Amarelinho preso em flagrante no Alecrim por pedir propina

Um fiscal de trânsito da Prefeitura, popularmente conhecido como “amarelinho” por conta da cor do uniforme de trabalho, foi preso pela Polícia Civil no final da tarde, no bairro do Alecrim.

Motivo: o guarda de trânsito municipal tentou achacar um motorista que ele abordara pouco antes. O motorista abordado estava com a documentação irregular. O “amarelinho” cobrou dinheiro para não multá-lo.

O motorista não se fez de rogado. Deixou o carro no local, alegando que iria buscar o dinheiro. Foi então a uma delegacia e prestou queixa. Os policiais foram até o local, armaram o flagrante e prenderam o “amarelinho”, que está neste momento sendo submetido a exame de corpo de delito.

Opinião dos leitores

  1. infelizmente é um acontecimento tão comum que nem me causa espanto. quem não conheçe pelo menos umas 5 historias dessas?

  2. Repudio a todo e qualquer ato de corrupção. No entanto eu queria ver as nossas autoridades prender juízes estaduais e federais, ministros do STJ e STF, e vereadores, deputados..etc. Infelizmente o "pau" só quebra nas costelas dos mais fracos!

  3. Kd os defensores dessa classe "trabalhadora"????? digo e repito, são na grande maioria bandidos de farda!!!

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Política

Época afirma que Propina da Agência de Petróleo ia direto para o Bolso dos camaradas do PC do B

Josias de Souza

Há uma semana, a ANP (Agência Nacional de Petróleo) foi ao noticiário em posição incômoda.

Veio à luz um vídeo gravado a pedido do Ministério Público Federal e sob orientação da Polícia Federal.

As imagens exibem reunião na qual dois assessores da ANP achacam uma advogada.  Pedem propina de R$ 40 para liberar um processo na agência.

Submetida à denúncia, a ANP tentou desqualificá-la. Dilma Rousseff e a assessoria do Planalto silenciaram sobre o caso.

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Esporte

Documento comprova que dirigente da Fifa deu dinheiro a cartolas

A BBC obteve um documento que detalha a alegação de que o dirigente Jack Warner entregou a uma representante de uma federação do Caribe uma mala fechada com envelopes de dinheiro que deveriam ser distribuídos a membros da União Caribenha de Futebol (CFU, na sigla em inglês) durante um encontro para promover a candidatura de Mohamed Bin Hammam à presidência da Fifa.

A alegação faz parte de um relatório assinado pela secretária-geral da CFU, Angenie Kanhai. O documento de duas páginas, em papel timbrado da CFU com data de 15 de julho de 2011, foi preparado para o secretário-geral da Fifa, Jerome Valcke, mas deveria ser enviado por meio do comitê executivo da CFU.

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Judiciário

Arquiteto da Semurb que recebeu propina foi indiciado

Nominuto.com

O servidor público Paulo Gilberto Teixeira Campos, da Secretaria Municipal de Meio Ambiente e Urbanismo, cobrou R$ 300,00 ao casal Euclides Alves de Freitas e Marluce Miguel da Silva para dar andamento a processo de licenciamento de reforma de imóvel. Parte da propina, R$ 100,00, foi paga na sede da Semurb.

O esquema aconteceu em setembro de 2009, sob a gestão do hoje secretário-chefe do Gabinete Civil, Kalazans Bezerra e resultou em denúncia do Ministério Público à Justiça do RN. Teixeira é réu em processo (0106559-63) por corrupção passiva, que tramita na 6ª Vara Criminal de Natal.

Tudo começou quando o casal foi à sede da Semurb para pedir agilidade na reforma da residência na qual mora. Teixeira atendeu o casal e no mesmo dia foi ao imóvel objeto de expansão. Ele afirmou, então, que necessitava de R$ 300,00 para agilizar os trâmites dentro da Semurb.

Sem orientação, o casal Alves, idosos, pagaram R$ 200,00 na primeira visita e R$ 100,00 na sede da Semurb quando retornaram para checar o andamento dos trâmites. Teixeira entregou-lhes um recibo escrito a próprio punho e depois ficou incontactável.

Indignado, o casal procurou então pelo titular da pasta, Kalazans Bezerra. O secretário teria orientado o casal procurar o Ministério Público Estadual. Procurado, o MPE juntou elementos suficientes e abriu inquérito civil (160/09) para apurar o caso.

O MP requereu então à Semurb informações sobre a ficha funcional do servidor e se havia processo de licenciamento aberto em nome do casal Alves. A ficha foi encaminhada em 27 de outubro de 2009. Mas a outra solicitação ficou pendente.

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Judiciário

Filha registra em cartório oferta de propina ao Pai dela

Foi aberta no CNJ mês passado uma investigação contra um juiz de Tocantins pra lá de curioso – e com cheiro de escândalo também. Ao analisar uma ação de dissolução de sociedade de uma mineradora, o juiz aceitou a avaliação feita por um dos peritos de que as jazidas da empresa valiam 373 milhões de reais.

O que chama atenção é que a filha desse perito registrou em cartório que o pai havia recebido uma oferta para embolsar 5 milhões de reais para fraudar o laudo. A lógica é a seguinte: quanto maior o valor das jazidas na avaliação, mais um dos sócios que estava deixando a empresa terá a receber.

O perito jura que não recebeu nada por fora para fazer a sua avaliação. Também não disse quem fez a indecorosa proposta – se efetivamente a parte que está deixando a sociedade. A divisão dos bens só não foi efetuada porque o juiz tocantinense aguarda o julgamento de uns recursos no TJ goiano.

A propósito, a filha realizou uma avaliação própria, orçando as jazidas em 2,6 milhões de reais.

Por Lauro Jardim

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Denúncia

Ricardo Teixeira é “profissional”

Opinião dos leitores

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