Diversos

Fifa anuncia banimento perpétuo de Ricardo Teixeira de atividades ligadas ao futebol

Ricardo Teixeira foi presidente da CBF entre 1989 e 2012 — Foto: Getty Images

 

A Fifa anunciou nesta sexta-feira o banimento perpétuo do ex-presidente da CBF Ricardo Teixeira do futebol por conta de violações no código de ética. Segundo comunicado, a câmara decisória do Conselho de Ética da entidade considerou Teixeira culpado de crimes de suborno, aplicando a pena, que o proíbe de exercer atividades ligadas ao futebol para sempre. Ele também foi multado em 1 milhão de franco suíços (R$ 4,2 milhões). O advogado de Ricardo Teixeira, Michel Assef Filho, declarou que vai recorrer da decisão ao Comitê de Apelação da própria Fifa.

A investigação do Conselho de Ética analisou atividades de Ricardo Teixeira entre 2006 e 2012, focando em contratos da CBF, Conmebol e Concacaf com empresas de mídia e direitos de transmissões de TV. O conselho considerou que Teixeira violou o artigo 27 do Código de Ética, que diz respeito a suborno, e decidiu aplicar a pena máxima – que também foi imposta a outros ex-presidentes da CBF, como Marco Polo Del Nero e José Maria Marín.

– Eu entendo que esse resultado no âmbito da Fifa era previsível, por ter havido cerceamento de defesa, e que tenho confiança de que o Tribunal de Justiça Suíço reformará a decisão para absolvê-lo, já que nessa esfera os princípios processuais serão observados e respeitados – disse o advogado de Teixeira, Michel Assef Filho.

Ricardo Teixeira presidiu a CBF entre 1989 e 2012, por cinco mandatos consecutivos, e também ocupou cargos nos Comitês Executivos da Fifa e da Conmebol. O brasileiro foi acusado de receber e distribuir propinas em contratos com empresas de mídia, desde que veio à tona o escândalo que levou para a cadeia dezenas de dirigentes do alto escalão da Fifa, em 2015.

O processo conduzido pelo FBI e a Justiça dos Estados Unidos colocou Teixeira como um dos pivôs de um esquema de corrupção. Um relatório elaborado pelo advogado Michael Garcia em 2014, que só veio à tona em 2017, afirmou que o ex-presidente da CBF violou seis artigos do Código de Ética: artigo 13 (regras gerais de conduta), artigo 15 (lealdade), artigo 19 (conflito de interesses), artigo 20 (oferecer e aceitar presentes e outros benefícios), ártico 21 (propina e corrupção), artigo 22 (comissão).

Em dezembro de 2017, o governo dos Estados Unidos publicou documentos que ligariam Teixeira a José Maria Marin e Marco Polo Del Nero – com os três envolvidos em um esquema de subornos milionários de agências de marketing esportivo. Áudios e documentos que vieram à tona em 2018 revelaram como funcionava a distribuição de propina.

Globo Esporte

 

 

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Esporte

Ricardo Teixeira pode ser punido por Copa no Catar

A Fifa apenas anunciará punições contra dirigentes por conta do escândalo no processo de escolha do Catar como sede da Copa do Mundo de 2022 às vésperas da eleição na entidade, em 2015, e Ricardo Teixeira, ex-presidente da CBF, ainda pode ser sancionado mesmo estando fora da entidade desde 2012. Quem garante isso é o juiz alemão Hans Joaquim Eckert, que avalia os casos de corrupção na Fifa.

O juiz recebeu um informe de 200 mil páginas sobre o processo de seleção da sede da Copa de 2022, permeado por suspeitas de que o país árabe teria comprado votos na Fifa. Segundo ele, uma primeira avaliação estará concluída em novembro. Mas decisões contra dirigentes somente seriam anunciadas a partir de abril de 2015 e ele garante que nem Joseph Blatter, presidente da Fifa, tem acesso às evidências.

A data coincide com as eleições para a presidência da Fifa. Joseph Blatter, o atual chefe da entidade, concorrerá a mais um mandato e, diante da perspectiva de novas sanções, a corrida promete ser uma das mais polêmicas em anos. Michel Platini, presidente da Uefa, considerava apresentar sua candidatura, mas acabou desistindo. Para dirigentes em Zurique, parte de sua decisão está relacionada com o fato de que Blatter ameaçou usar o caso do Catar para minar as chances do francês. Platini confessou que votou para o país árabe para receber o Mundial de 2022.

Eckart ainda confirmou que ex-membros do Comitê Executivo da Fifa que já tenham deixado a organização, mas que ainda recebam algum tipo de aposentadoria ou não tenham sido expulsos, podem ser alvo de medidas punitivas.

Na prática, isso abre a possibilidade para que Teixeira, se ficar provado que teve algum tipo de envolvimento no caso do Catar, também sofra sanções. O brasileiro deixou a Fifa em 2012, quando também abandonou a CBF. Antes, ele confirmou que havia votado no Catar.

Eckart, juiz de uma corte de Munique, afirmou que está acostumado com casos dessas dimensões, mas admitiu que está sofrendo pressões e se recusou até mesmo a comentar se ele esteve com o emir do Catar, que, na quinta-feira, visitou a Fifa. Questionado pela reportagem se o encontro ocorreu, apenas sorriu e disse: “não vou me pronunciar”.

fonte: Estadão Conteúdo

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Esporte

Ricardo Teixeira abriu portas no país para executivo acusado de chefiar cambistas

2010110814941Foto: Michel Filho / Agência O Globo

Ricardo Teixeira, ex-presidente da CBF, foi quem apresentou o executivo Raymond Whelan, da Match Services, a autoridades brasileiras de turismo, abrindo as portas do país para a empresa explorar a rede hoteleira, obtendo lucros extraordinários.

O secretário-geral da Confederação Nacional do Comércio (CNC), Eraldo Alves da Cruz, revelou, nesta terça-feira, que, em 2008, um ano depois de o Brasil ser escolhido para sediar o Mundial, recebeu uma ligação de Whelan. Na época, Cruz era o presidente nacional da Associação Brasileira da Indústria de Hotéis (ABIH). Ele confirmou que o executivo ligou dizendo falar em nome de Ricardo Teixeira e agendou um encontro com ele em Brasília.

— Na reunião, que acabou acontecendo no meu gabinete, na sede nacional da ABIH, Whelan, embora falasse pela Fifa, apresentou um cartão da empresa Byrom (inglesa), subsidiaria da Match. Explicou que estava no Brasil para cuidar da hospedagem durante a Copa — contou Cruz.

O secretário-geral da CNC disse que conheceu Ricardo Teixeira em 2007, durante um evento no Cristo Redentor.

— Ricardo Teixeira estava caminhando sozinho, chegando ao Cristo, eu me aproximei, me apresentei e entreguei meu cartão. Não o conhecia — afirmou Cruz.

A partir de 2008, depois do encontro com o então presidente da ABIH, Whelan correu o país mantendo encontros com os representantes da rede hoteleira, fechando negócios.

— Como eram muitas exigências, como o bloqueio dos quartos e das reservas, muitos estados resistiram em aderir. São Paulo foi um deles. Mas, no fim, todo mundo aceitou. Agora, Whelan nunca se apresentou como responsável também pelos ingressos. Só falava conosco de hospedagem. Ninguém imaginou tudo isso. Estou muito surpreso — disse Cruz.

A Match é suspeita de ter superfaturado o preço de diárias de hotéis nas 12 cidades-sede do Mundial, prejudicando o país, que ficou marcado como destino caro. O caso é investigado pelo Ministério Público Federal e o Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade), que instaurou um inquérito administrativo. Whelan foi preso na segunda-feira pela Polícia Civil suspeito de envolvimento na venda ilegal de ingressos para os jogos da Copa.

Ricardo Teixeira também teria atuado nos bastidores junto à Fifa e aos executivos da Match Services para beneficiar o Grupo Águia, do seu amigo paulista Wagner Abrahão, que ficou com os direitos de ser o vendedor exclusivo no Brasil dos ingressos corporativos, ou VIPs, para os jogos da Copa.

Em 1998, na Copa da França, a Águia foi acusada de lesar torcedores, que compraram ingressos mas ficaram fora do estádio na final. Ele foi processado e pagou uma multa para deixar a França. O processo foi arquivado. Segundo o site da empresa, a escolha para ser representante da Match durante a Copa aconteceu em 2011 e foi comemorada.

O Globo

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Esporte

Ricardo Teixeira é obrigado a abandonar refúgio em Andorra

13_37_47_351_fileEx-presidente da CBF (Confederação Brasileira de Futebol), Ricardo Teixeira terá que se desfazer de uma residência que possui em Andorra, paraíso fiscal localizado entre a Espanha e a França. De acordo com informações publicadas pelo jornal local “Diari di Andorra”, as autoridades do país decidiram não renovar o visto de residência para o dirigente.

Responsável por fazer uma série de denúncias contra Teixeira, o jornal “O Estado de São Paulo” diz que a decisão de não permitir que o ex-presidente da CBF permaneça em Andorra está diretamente ligada aos problemas que ele enfrenta com a Justiça. Um dos maiores deles é o desvio de parte do dinheiro pago para a seleção brasileira realizar amistosos, que teria a ajuda de Sandro Rosell, presidente do Barcelona.

Há um ano, Teixeira foi aceito no Principado porque não tinha antecedentes criminais, estava disposto a investir 400 mil euros e havia depositado 50 mil euros em uma conta. Todo esse processo, aliás, contou com a ajuda de Rosell.

Agora, oficialmente a desculpa do governo de Andorra é que ele não cumpriu o critério de passar pelo menos três meses por ano lá. Teixeira, inclusive, já estaria procurando um comprador para sua casa no país.

R7

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Esporte

Presidente do Barcelona repassou R$ 2,8 milhões à mulher de Ricardo Teixeira

Albert Olivé/Efe
Albert Olivé/Efe

Acusada pelo Ministério Público de desviar dinheiro público de amistoso da seleção em Brasília em 2008, a Ailanto Marketing Ltda. pagou R$ 2,8 milhões a uma empresa da mulher de Ricardo Teixeira, ex-dirigente da CBF.

A Ailanto pertence ao presidente do Barcelona, Sandro Rossell, amigo de Teixeira.

Documentos obtidos pela Folha revelam que a empresa do dirigente catalão foi sócia da W Trade Brasil Importação e Exportação, que tem como controladora Ana Carolina Wigand Pessanha Rodrigues, mulher de Teixeira.

A parceria envolveu duas salas no Shopping Leblon, um dos mais badalados do Rio. Os imóveis são avaliados em mais de R$ 13 milhões.

Em janeiro de 2009, a W Trade se associou a Rossell (pessoa física), à Brasil 100% Marketing (que tem o catalão como sócio) e a André Laport Ribeiro na compra das salas.

Com apenas R$ 50 mil de capital social na época, a empresa da mulher de Teixeira ficou com 24% de cada imóvel.

Dois anos depois (e seis meses antes de Teixeira renunciar ao cargo de presidente da CBF) a Ailanto pagou R$ 2,8 milhões pela participação da W Trade nas salas –R$ 1,4 milhão por sala–, de acordo com documentos do 2º Ofício de Registro de Imóveis do Rio.

A W Trade está registrada em nome de Ana Carolina e de Leonardo Diogenes Wigand Rodrigues, seu irmão. A mulher de Teixeira é sócia majoritária, com 99% das cotas. A companhia tem sede numa modesta sala em Jacarepaguá, zona oeste do Rio.

Segundo o Ministério das Relações Exteriores, a empresa fez apenas uma operação de exportação até hoje, que não ultrapassou R$ 1 milhão.

No ano passado, a Folha revelou o primeiro elo comercial entre Teixeira e a Ailanto. A empresa de Sandro Rossell foi dona da VSV Agropecuária Empreendimentos, que tinha como endereço uma fazenda do brasileiro, em Piraí, a 80 km do Rio.

Pelo arrendamento da fazenda, feito às vésperas do amistoso contra Portugal em Brasília, em 2008, Teixeira deveria receber R$ 600 mil.

A Ailanto, que recebeu R$ 9 milhões do governo do DF para organizar o jogo, é acusada pelo Ministério Público de superfaturar despesas e desviar dinheiro público.

NEGOCIAÇÃO

Segundo documentos do 2º Ofício de Registro de Imóveis do Rio, a W Trade, Rossell, André Laport Ribeiro e Brasil 100% Marketing compraram as salas em janeiro de 2009, por R$ 7,6 milhões.

Na compra, Ana não assinou os papéis –foi representada por Vanessa Precht, sócia minoritária de Rossell na Ailanto. A venda foi feita pela Cencom S. A., também representada por Vanessa.

Ana vive com Teixeira na Flórida, onde faz pós-graduação em marketing. No início, o curso garantiu a permanência do marido nos EUA. O visto dele era atrelado ao dela. Recentemente, ele obteve o green card. Neste mês, o casal voltou ao Brasil para Teixeira fazer tratamento médico. (mais…)

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Esporte

Ricardo Teixeira e João Havelange receberam milhões em propina

A Fifa divulgou nesta quarta-feira (11) documentos que confirmam que o ex-presidente da entidade João Havelange e o ex-presidente da CBF Ricardo Teixeira receberam subornos milionários da ISL, empresa suíça que comercializou os direitos audiovisuais das competições do organismo até falir, em 2001.

A entidade divulgou documentos do processo contra a empresa em tribunal na Suíça. Os documentos revelam que que Teixeira recebeu da ISL pelo menos 12,74 milhões de francos suíços (R$ 26,4 milhões na cotação atual) entre 1992 e 1997, e Havelange, 1,5 milhão de francos suíços (R$ 3,1 milhões) em 1997. Os diferentes pagamentos contabilizados pela investigação e descobertos em contas pessoais dos dois ex-dirigentes ou de empresas vinculadas a eles chegaram a 21,9 milhões de francos suíços (R$ 45,4 milhões) entre 1992 e 2000.

A Fifa divulgou o documento horas depois que a Corte Suprema suíça sentenciou que a imprensa tem direito a acessar detalhes do caso ISL. O material não podia ser divulgado desde junho de 2010, quando o Tribunal, a Fifa e dois dos homens mais poderosos do futebol mundial chegaram a um acordo para arquivar a investigação.

Correndo o risco de ser expulso devido ao caso, Havelange, de 95 anos, renunciou ao posto de integrante do Comitê Olímpico Internacional em dezembro do ano passado. Por sua vez, Teixeira deixou a presidência da CBF e do Comitê Organizador Local da Copa de 2014 (COL) em 12 de março deste ano. Três dias depois, deixou o Comitê Executivo da Fifa.

Nenhum dos dois, de acordo com os documentos, informou à Fifa as comissões que receberam relacionadas às atividades dentro da entidade, o que configura infração, já que houve dano ao organismo e enriquecimento dos subornados.

Em comunicado, a Fifa demonstrou satisfação pela sentença da Corte Suprema suíça. Para a entidade, a decisão confirma que seu atual presidente, Joseph Blatter, “não está envolvido no caso”. O organismo disse que a divulgação vai ao encontro da postura adotada por Blatter e por seu Comitê Executivo, que vinham, segundo a nota, pedindo a publicação desde o ano passado.

O dirigente suíço disse em 6 de dezembro de 2011 que tornaria públicos detalhes do caso, mas Havelange e Teixeira apelaram junto ao tribunal federal para evitar a publicação dos documentos.

Fundada em 1982, a ISL quebrou em maio de 2001. A empresa de marketing esportivo chegou a ter um número de negócios com a Fifa de 2,2 bilhões de francos suíços (R$ 4,5 bilhões na cotação atual). A falência causou o cancelamento de um Mundial de Clubes e criou uma crise interna na Fifa, colocando em risco a realização da Copa de 2002.

O caso voltou à tona em novembro de 2010, quando a rede de televisão britânica “BBC” divulgou detalhes de um documento confidencial da ISL que incluía uma lista de 175 pagamentos recebidos por funcionários de altos cargos da Fifa em troca da concessão de contratos de televisão e direitos de patrocínios durante os Mundiais disputados na década de 90.

Fonte: Época

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Esporte

Confira a reação de cartola, dirigentes, políticos e boleiros sobre a saída de Teixeira da CBF

Bebetoatacante da Seleção na Copa de 94 e membro do COL

Fui pego de surpresa. No dia que recebi o convite do COL, ele (Ricardo Teixeira) me parecia bem contente, brincando comigo e com o Ronaldo, contando histórias. Mas, é um problema pessoal, só ele mesmo para explicar. Acho que não podemos esquecer o trabalho que ele fez na Seleção. Por mim, foi o homem forte que trouxe a Copa para o Brasil

Parreira, treinador da Seleção Brasileira nas Copas de 94 e 2006

Foi o homem que me levou para a CBF. Com eles fomos campeões do mundo, bancou minha permanência num momento difícil, de muita pressão. Acho que ele deixa um legado muito positivo, muitas vitórias. Claro que também vai ficar marcado por algumas coisas conturbadas, coisas contra ele. Acabou prevalecendo o lado humano, além de ser o presidente da CBF, ele é um homem de família. A pressão é desumana. Tem um problema de saúde, tem que cuidar da saúde dele. Eu acabo entendendo, em face das pressões, que eram enormes, ele tenha resolvido dar um fim nisso tudo e descansar, cuidar da sua vida pessoal

Romário, atacante da Seleção Brasileira na Copa de 94

Hoje podemos comemorar. Exterminamos um câncer do futebol brasileiro. Finalmente, Ricardo Teixeira renunciou a presidência da CBF. Espero que o novo presidente, João Maria Marin, o que furtou a medalha do jogador do Corinthians na Copa São Paulo de Juniores, não faça daquele ato uma constante na Confederação. Se não, teremos que exterminar a AIDS também.

Desejo boa sorte ao novo presidente e espero que a partir de hoje (acho muito difícil e quase impossível) a CBF dê uma nova cara para o nosso futebol. Estou muito feliz em saber que participei deste momento de vitória e de mudança para o futebol brasileiro. Não só acredito, mas também espero, que uma limpeza geral deve ser feita na CBF. Só então, definitivamente, poderemos ficar tranquilos de que a mudança acontecerá em todos os sentidos

Ednaldo Rodrigues, presidente da Federação Baiana de Futebol

Isso ainda vai render muito assunto. Ninguém sabe direito como aconteceu esse acordo entre Federação Paulista de Futebol (FPF), José Maria Marin e CBF. Vamos ouvir do Marin por que esse tempo todo eles disseram que o Teixeira não renunciaria. Eles tiveram a oportunidades de avisar a todos na Assembleia Geral Extraordinária, no último dia 29. Todos foram até o Rio de Janeiro para saber o que estava acontecendo. Agora, doze dias depois, o Marin convoca uma coletiva para ler a carta de renúncia do Ricardo Teixeira? É lógico que mentiram. Na Assembleia Geral disseram individualmente a cada um dos presidente que o Ricardo Teixeira entraria de licença médica.

Parreira

A notícia não chegou com tanta surpresa, porque já se esperava pelo noticiário que este fato acabaria ocorrendo em qualquer momento. Acabou prevalecendo o lado humano, além de ser o presidente da CBF, ele é um homem de família. Tem um problema de saúde, tem que cuidar da saúde dele. Eu acabo entendendo, em face das pressões, que eram enormes, ele tenha resolvido dar um fim nisso tudo e descansar, cuidar da sua vida pessoal

Juvenal Juvêncio, presidente do São Paulo, em comunicado oficial

O Dr. Marin é um advogado ilustre, com uma trajetória importante no futebol. Inclusive com experiência dentro do campo. Temos plena confiança de que ele vai trazer um novo momento para o futebol brasileiro. Desejamos a ele toda sorte e apoio neste momento.

Paulo André, zagueiro do Corinthians

Não adianta mudar a presidência e não alterar a mentalidade e o modelo de gestão aplicado pela CBF. Novas idéias são bem vindas, espero que sejam boas. Eu me coloco à disposição para ajudar!

José Rocha, deputado federal (PR-BA)

Ricardo (Teixeira) acumulou muito desgaste à frente da CBF, principalmente nos últimos anos. Isso inviabilizou a permanência dele à frente da entidade. Ele se incompatibilizou com o presidente da Fifa, com o governo brasileiro, no Congresso Nacional. Ele perdeu as condições de continuar presidindo essa organização importante, principalmente nessa fase da preparação para a Copa.

Álvaro Dias, senador (PSDB-PR)

Foram mais de 10 anos de impunidade e de cumplicidade de autoridades do Executivo, do Legislativo, do Judiciário e principalmente de dirigentes de federações.

Aldo Rebelo em comunicado oficial

Diante do anúncio da nova liderança do Comitê Organizador Local (COL) para a Copa do Mundo de 2014, o Ministério do Esporte reafirma sua determinação de continuar cooperando com a entidade responsável pela organização do Mundial. Seguiremos trabalhando em harmonia para o êxito das tarefas comuns necessárias ao sucesso do evento.

Fonte: Globoesporte.com

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Esporte

Romário comemora saída de Ricardo Teixeira chamando-o de câncer do futebol brasileiro

O deputado federal Romário comemorou a saída de Ricardo Teixeira da presidência da Confederação Brasileira de Futebol (CBF) e não poupou palavras na sua página do Facebook. O Baixinho, como é mais conhecido, alfinetou Teixeira de todas as formas batizando-o como “câncer do futebol brasileiro”.

Opinião dos leitores

  1. Todos comemoraram a saída dele. Tínhamos um presidente corrupto e que pensava em dinheiro e nao no futebol.

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Esporte

Ricardo Teixeira renuncia à CBF e também deixa comitê da Copa-2014

O presidente da CBF, Ricardo Teixeira, 64, está fora da confederação que controla o futebol nacional.

Além disso, também deixou o COL (Comitê Organizador Local da Copa-2014).

Em carta, lida na manhã desta segunda-feira no Rio pelo seu sucessor, José Maria Marin, ele diz que vai cuidar da saúde e ficar com sua família, mas se coloca a disposição para continuar colaborando com o futebol brasileiro

A saída do cartola, mineiro de Carlos Chagas e desde 1989 no cargo, quando chegou ao poder amparado pelo então sogro e presidente da Fifa, João Havelange, já era dada como certa por presidentes de federações estaduais.

Em crise não só dentro de campo –com a seleção brasileira eliminada das últimas Copa do Mundo e Copa América logo nas quartas de final– como também e principalmente fora dele –em meio a novas denúncias de corrupção–, Teixeira já vinha dando sinais de que poderia sair.

No início do mês, demitiu o tio, Marco Antônio Teixeira, da secretaria-geral da entidade. Ele estava na função praticamente desde o começo do mandato do sobrinho no final da década de 1980.

No final do ano passado, já havia nomeado o então presidente do Corinthians, Andres Sanchez, para diretor de seleções.

Além disso, o ex-jogador Ronaldo foi colocado dentro do COL.

Em 29 de setembro, foi internado em um hospital no Rio apresentando dores abdominais. O boletim médico disse que Teixeira tinha uma diverticulite (inflamação na parede do cólon, ligado ao intestino grosso) não complicada. Assim, faria tratamento apenas com anti-inflamatório, analgésico e uma alimentação regulada, sem necessidade de cirurgia. Recebeu alta dois dias depois.

Enquanto esteve em observação, deu brindes para as pessoas que cuidavam dele, como bonés e camisetas da seleção brasileira.
Além disso, enfrenta acusação de estar envolvido no maior escândalo da história da Fifa.

Um mês antes, foi alvo de protestos em várias cidades do país contra a sua administração.

O chamado dossiê da ISL, ex-agência de marketing da entidade, falida em 2001, será avaliado pela Corte Federal da Suíça e tem documentos considerados comprometedores para Teixeira.

O processo, que tramita desde 2008, possui os nomes de dirigentes que supostamente receberam propina em negociação pelos direitos de transmissão de Copas do Mundo.

Pressionado, Teixeira perdeu força para virar o sucessor de Joseph Blatter na presidência da Fifa após a Copa de 2014, no Brasil.

Em 2000, chegou a enfrentar duas CPIs (Comissões Parlamentares de Inquérito), no Congresso Nacional, porém o título da seleção no Mundial de 2002, segundo ele próprio, serviu para lhe dar força e terminar se mantendo à frente da CBF.

Seu mandato iria até 2015 graças a uma manobra no estatuto da confederação.

Em 2008, ele conseguiu convencer os presidentes das federações estaduais a estender a gestão, de quatro para sete anos, para “não interferir” nos preparativos do país para a Copa-2014.

Sem ele, o estatuto da CBF diz que assumirá o vice-presidente mais idoso. Ao todo, eles são cinco, um para cada região do país, e esse status ficaria com José Maria Marin, 79.

Representante do Sudeste e ex-governador de São Paulo, o dirigente recentemente foi flagrado por câmeras de TV colocando no próprio bolso uma das medalhas da premiação do título da Copa São Paulo de juniores conquistado no último dia 25 pelo Corinthians.

Na ocasião, Marin disse que se tratava de “uma cortesia” da Federação Paulista.

Fonte: Uol

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Esporte

Ricardo Teixeira se afasta da presidência da CBF

Foram 23 anos e 2 meses. O mandato mais longo de um presidente na história da Confederação Brasileira de Futebol, a CBF. Uma era que pode ter chegado ao fim nesta quinta-feira, 8 de março de 2012. Ricardo Terra Teixeira pediu afastamento do cargo por licença médica.

A informação foi confirmada ao ESPN.com.br pelo presidente da Federação Paulista de Futebol, Marco Polo del Nero. “A notícia da licença é natural. Já se tinha falado sobre isso muitas vezes. Não é nada de anormal. Não estipularam para mim o tempo de ausência”, disse Del Nero.

Segundo o estatuto da CBF, o prazo máximo para o afastamento do presidente é de 60 dias e ele pode tirar três licenças, totalizando seis meses longe do cargo.

Del Nero confirmou, também, que José Maria Marín – o vice-presidente mais velho da entidade – assumirá o cargo. E, nas palavras do mandatário da FPF, pouca coisa deve mudar no comando da entidade máxima do futebol brasileiro.

“Se ele é presidente, ele tem autonomia, de acordo com programação do presidente anterior. Ele vai seguir a mesma linha do presidente anterior, até por lealdade”, disse Del Nero ao ESPN.com.br.

Ricardo Teixeira comandava a CBF desde 1989

23 anos no poder – O presidente da mais importante organização esportiva do país trocará a sede da Barra da Tijuca pela nova residência da família em Miami, onde pretende dedicar mais tempo à esposa, Ana Carolina Wingand, à filha Antônia.

Os rumores sobre a saída de Ricardo Teixeira do cargo que ele exerceu com mão de ferro por mais de duas décadas começaram em fevereiro. À medida que novas informações surgiram, a saída parecia mais próxima. Até que, nesta quinta-feira, a notícia tornou-se oficial.

A gestão de Ricardo Teixeira foi marcada pela oposição entre conquistas dentro dos gramados e denúncias fora dele. Nos últimos 23 anos, a seleção brasileira conquistou duas Copas, o país ganhou o direito de sediar um Mundial, e a CBF tornou-se uma instituição rentabilíssima, de contratos multimilionários. E Teixeira viu seu nome envolvido em polêmicas e denúncias.

Depois de sobreviver ao chamado “voo da muamba”, após a Copa de 1994, e a duas CPIs, Teixeira conseguiu se reeleger em 2003 e 2007. A escolha do Brasil para sede do Mundial de 2014 ampliou o mandato do dirigente para até 2015.

A partir de 2010, entretanto, o nome do presidente da CBF voltou a estar ligado às páginas policiais. O jornalista escocês Andrew Jennings, da BBC, afirmou que dirigentes fecharam um acordo com a corte de Zug, na Suíça, para não terem seus nomes revelados no caso Fifa-ISL.

Segundo Jennings, o acerto foi feito por Ricardo Teixeira e João Havelange, que teriam recebido propina da ISL, antiga empresa de marketing esportivo parceira da Fifa. Ambos teriam devolvido parte do dinheiro recebido à Justiça, com a condição de não terem seus nomes revelados.

No dia 27 de dezembro de 2011, a Justiça ordenou que a Fifa abrisse em até 30 dias os documentos do caso ISL, o que ainda não aconteceu, mas deve ocorrer nas próximas semanas.

Pesa contra Teixeira, também, a descoberta das relações tortuosas com a empresa Ailanto, investigada por superfaturamento no amistoso entre a seleção brasileira e a de Portugal, em novembro de 2008. O caso foi revelado pela Revista ESPN de setembro de 2011 – na quarta-feira, a Folha de S.Paulo divulgou documentos que comprovam a ligação do dirigente com a empresa.

Mudança de planos – A saída de Ricardo Teixeira no início de 2012, a dois anos da Copa do Mundo no Brasil, representa uma mudança de planos com relação ao discurso do dirigente. Em entrevista à revista piaui, de julho de 2011, o presidente havia deixado bem claras suas intenções.

“Em 2014, posso fazer a maldade que for. A maldade mais elástica, mais impensável, mais maquiavélica. Não dar credencial, proibir acesso, mudar horário de jogo. E sabe o que vai acontecer? Nada. Sabe por quê? Porque eu saio em 2015. E aí, acabou”, disse Teixeira à repórter Daniela Pinheiro.

No fim daquele mesmo mês de julho, o Rio de Janeiro recebeu o sorteio dos grupos das Eliminatórias da Copa do Mundo. Antes e durante a cerimônia, a presidenta da república, Dilma Rousseff, evitou o mandatário da CBF – ela preferiu associar sua imagem à de Pelé, uma das principais atrações da festa.

Desde então, as tentativas de reaproximação entre Ricardo Teixeira e Dilma Rousseff foram frustradas.

Em dezembro de 2011, o presidente da Fifa, Joseph Blatter, anunciou que Ricardo Teixeira havia pedido desligamento da entidade máxima do futebol e também do Comitê Organizador Local da Copa do Mundo de 2014. A movimentação do brasileiro foi interpretada como a desistência definitiva de qualquer pretensão de se candidatar à presidência da Fifa – Michael Platini, atual mandatário da Uefa, é o favorito nas próximas eleições.

Em seus 23 anos de CBF, Teixeira não criou um discípulo que pudesse ser apontado como seu substituto natural. De acordo com o estatuto da entidade, assumirá o cargo o vice-presidente mais velho – José Maria Marin. Dirigente da velha guarda e ex-candidato à prefeitura de São Paulo, Marin voltou ao noticiário recentemente por colocar no bolso uma das medalhas destinadas aos jogadores do Corinthians na premiação da Copa São Paulo.

Fonte: Espn Brasil

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Esporte

Foi Lula que convenceu Ricardo Teixeira a ficar na CBF

(Por Interino)

A permanência de Ricardo Teixeira a frente da Confederação Brasileira de Futebol tem um fiador: o ex-presidente Lula.

Foi um um telefonema do ex-presidente Lula foi a última que convenceu o cartola  a não renunciar.

Os argumentos de Lula foram os mesmos que estavam sendo utilizados pelos que defendia a permanência de Teixeira no órgão: renúncia seria como uma confissão de culpa. Lula foi mais bem sucedido que Ronaldo e Andrés juntos. E Ricardo Teixeira desistiu da renúncia.

 

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Esporte

CBF tem R$ 230 milhões em caixa, Ricardo Teixeira não renuncia e sai fortalecido da crise

A boa saúde financeira da Confederação Brasileira de Futebol (CBF) pode ser um dos motivos que levaram dirigentes de federações a brigar pela sucessão de Ricardo Teixeira, nessa semana de turbulência no futebol.

O balanço da CBF, a ser publicado nos próximos dias, indica que a entidade tem em caixa R$ 230 milhões para livre uso. O faturamento anual chega a R$ 173 milhões. Entre os bens, constam um avião, um helicóptero e um terreno na Barra da Tijuca, no Rio de Janeiro, avaliado em R$ 44 milhões.

Toda essa fartura, segundo alta fonte do futebol, teria provocado a cobiça de alguns dirigentes de federações estaduais que não estão alinhados com Teixeira.

O presidente da CBF, antes de anunciar a sua permanência no comando da entidade, teria detectado um movimento dos cartolas para a sua queda. E até por isso resolveu fazer mistério sobre o seu futuro. Quis ter a certeza de quem estava do seu lado e quem remava contra.

Quando se sentiu fortalecido, com apoio explícito de alguns governadores, deputados, dirigentes de algumas federações e de empresários ligados ao futebol, Teixeira voou para Miami para passar alguns dias com a família.

Diante das denúncias publicadas na imprensa nos últimos dias, que apontam problemas com suas empresas, Teixeira se defendeu com um lacônico comunicado no site oficial da entidade que diz: “O presidente da CBF, Ricardo Teixeira, bem como todos os membros de sua família, tem sua situação tributário fiscal devidamente regularizada, nada devendo ao fisco federal, estadual e municipal, sendo certo que todos os seus bens e propriedades estão devidamente declarados perante as repartições competentes.”

Apesar do comunicado, segundo fontes do futebol, a Polícia Federal estaria acompanhando os passos do presidente da CBF. Nos próximos dias, os que apoiam Teixeira deverão se manifestar publicamente. Na avaliação de seus aliados, o cartola ganhou força.

Fonte: Estadão

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Esporte

Ricardo Teixeira pode sair da CBF e José Marín, o "boa mão", assumir

O presidente da Confederação Brasileira de Futebol (CBF), Ricardo Teixeira, deverá se licenciar ou até renunciar o cargo a qualquer momento, por causa das denúncias e escândalos envolvendo seu nome e uma série de esquemas de corrupção no Brasil e no exterior. Os colunistas Cláudio Humberto e Ancelmo Góis, inclusive, já dão a renúncia como certa, mas oficialmente ninguém confirma. Pelo menos, até agora.

O substituto direto de Teixeira na cadeira de poderoso chefão do futebol brasileiro é o ex-governador de São Paulo José Maria Marín, que ganhou notoriedade nacional e as capas de vários jornais depois de ser flagrado colocando uma das medalhas de campeão da Taça São Paulo de Futebol Júnior no bolso. É amigo leitor, como sempre, o nosso futebol está em boas mãos e que mãos. Bastante discretas, por sinal.

Não se lembra do vice-presidente da CBF?

Ex-governador é flagrado “furtando” medalha da Copa São Paulo de Futebol Júnior (Vídeo)

Nova denúncia

Nesta quarta-feira, o jornal Folha de S. Paulo divulgou um documento, já mencionado em reportagem da TV Record no ano passado, mostrando que uma fazenda do presidente Ricardo Teixeira,  em Piraí, a 80 km do Rio, é o elo que o liga à empresa Ailanto Marketing, investigada por superfaturar o amistoso da seleção brasileira contra Portugal, em 2008, na cidade do Gama, no Distrito Federal. A polícia suspeita que Teixeira é o dono oculto da Ailanto, que recebeu R$ 9 milhões do governo do DF para promover o jogo. Por 26 meses a Ailanto foi dona de uma outra empresa, VSV Agropecuária Empreendimentos Ltda, que tinha como endereço a fazenda de Ricardo Teixeira. Ele sempre negou relacionamento com a Ailanto. Teixeira sempre alegou que não poderia responder sobre as suspeitas porque o amistoso era responsabilidade da Ailanto.

 

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Esporte

Ricardo Teixeira pode ter que se afastar definitivamente da CBF

Voltou a circular com força no fim da semana a informação de que Ricardo Teixeira pode deixar definitivamente a CBF (Confederação Brasileira de Futebol). Faria isso na esteira da decisão da Justiça suíça de suspender o sigilo do dossiê do caso ISL, o maior escândalo de corrupção da história da Fifa.

A informação está na coluna de Mônica Bergamo, publicada na Folha desta segunda-feira.

O dossiê revelaria que Teixeira e João Havelange devolveram dinheiro de propinas após fazerem, junto com a entidade, acordo para encerrar sob sigilo investigação criminal, em 2010.

A CBF não se pronuncia oficialmente desde que o caso explodiu. Interlocutores de Teixeira afirmam, no entanto, que ele não pretende se afastar da entidade.

Na semana passada, o jornal suíço “Handelszeitung” publicou que um tribunal do país rejeitou a ação que bloqueava os documentos. E que, com isso, eles serão abertos em até 30 dias, caso nenhum dos dois cartolas envolvidos recorra da ação.

Os papéis tratam da falência da ISL, ex-parceira de marketing da Fifa, e mostraria que os dirigentes receberam US$ 100 milhões (R$ 186 mi) em subornos.

Segundo a BBC, Teixeira e Havelange estão envolvidos no caso, que permanece sob sigilo judicial na Suíça. Por causa de seu teor, poderiam até ser expulsos.

O processo judicial de falência da ISL constatou o pagamento de subornos a dirigentes nos anos 1990. Tais informações são mantidas em sigilo por conta de um acordo judicial. Dois cartolas da Fifa admitiram ter recebido suborno, pagaram multas e foram mantidos anônimos.

Após lutar por esse sigilo, Blatter mudou de ideia e prometeu divulgar o processo em meados de dezembro para limpar sua imagem e a da Fifa. Mas recuou sob o argumento de que uma liminar foi obtida para impedir a publicação do dossiê. Extraoficialmente, a Fifa atribui essa medida a Havelange e Teixeira.

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Esporte

PF vai abrir inquérito contra Ricardo Teixeira

Até o final da semana a Polícia Federal vai instaurar inquérito para investigar o presidente da Confederação Brasileira de Futebol (CBF) e do comitê organizador da Copa do Mundo de 2014, Ricardo Teixeira, por suspeita de remessa ilegal de dinheiro ao Brasil e lavagem de dinheiro, informou a PF nesta terça-feira.

A abertura de inquérito foi pedida à PF no final de setembro pelo procurador do Ministério Público Federal do Rio Marcelo Freire. A investigação será feita pela Delegacia de Combate a Crimes Financeiros, mas ainda não foi designado o delegado que ficará encarregado do caso.

Teixeira poderá ser chamado à PF para prestar esclarecimentos. Ao fim das investigações, o inquérito volta ao Ministério Público Federal, que decidirá se apresentará ou não denúncia contra Teixeira à Justiça. O prazo de conclusão de um inquérito é de 30 dias, mas pode ser prorrogado.

A investigação vai se concentrar em denúncias feitas pela emissora britânica BBC de que Teixeira, junto com outros dois integrantes do comitê executivo da Fifa, supostamente receberam propina da ex-parceira de marketing da Fifa ISL nos anos 1990. A ISL faliu em 2001.

(mais…)

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Esporte

Procuradoria da República pede abertura de inquérito contra Ricardo Teixeira

Deu no site UOL NOTÍCÍAS:

A Superintendência da Polícia Federal recebeu hoje um oficio da Procuradoria da República solicitando a abertura de um inquérito contra o Presidente da CBF, Ricardo Teixeira. Segundo o UOL Notícias, a intenção é averiguar se Teixeira remeteu dinheiro ilegalmente para o Brasil.

O dinheiro supostamente enviado para o Brasil, teria sido recebido por Teixeira como suborno por parte da empresa de marketing ISL, para garantir que ela tivesse o direito de transmissão de TV para as Copas de 1994 e 1998.

O autor da denúncia é o jornalista Andrew Jennings, da BBC de Londres. De acordo com Jennings, o valor do suborno pago aos dirigentes da Fifa chegou a US$ 200 milhões. Parte dos pagamentos foram feitos através de empresas fantasmas sediadas no paraíso fiscal de Liechtenstein.

 

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