Saúde

Idosos no Chile começam a tomar terceira dose da CoronaVac

Foto: © Reuters/Ivan Alvarado/Direitos Reservados

O Chile começou, nessa quarta-feira (11), a administrar vacinas de reforço contra a covid-19 àqueles já imunizados com a CoronaVac, em uma tentativa de garantir o sucesso de uma das campanhas de vacinação em massa mais rápidas do mundo.

O país sul-americano está oferecendo uma dose da AstraZeneca para cidadãos com 86 anos ou mais que tomaram as primeiras vacinas antes de 31 de março.

Filas de cidadãos idosos, ansiosos para a aplicação das vacinas, começaram a se formar nos centros de imunização de bairros da capital, Santiago, em uma fria manhã de inverno.

“Eles chegaram muito cedo, como em um dia de eleição, muito bem vestidos, muito felizes”, disse Rodolfo Carter, prefeito da comuna de La Florida, nos arredores da cidade. “Acho que é um grande sinal de esperança.”

A forte campanha do Chile teve mais de 67% de sua população totalmente vacinada, predominantemente com a CoronaVac, da fabricante chinesa Sinovac. Mas as autoridades disseram, na semana passada, que estudos mostraram que uma dose de reforço era necessária para aumentar a imunidade.

“Estudos têm mostrado que em aproximadamente seis meses há uma diminuição (de anticorpos) e é por isso que decidimos dar essa dose de reforço”, disse o ministro da Saúde, Enrique Paris, a repórteres.

O Chile se junta aos Estados Unidos, à Alemanha, França e a Israel ao administrar as doses de reforço, apesar do apelo da Organização Mundial da Saúde para esperar até que mais pessoas no mundo possam receber a primeira dose.

Agência Brasil, com Reuters

Opinião dos leitores

  1. Rapaz!!
    Quando Bolsonaro diz que esse calcinha apertada é um canalha é porque ele sabe o que está dizendo.
    Só não vê quem não quer.
    ALIÁS!!!!
    Não existiu na história do Brasil até hoje, um presidente para em menos de três anos de mandato, escancarar como funciona a República federativa do Brasil.
    Tá aí pra quem quiser vê.
    Tudo que é instituições.
    Tudo que é Ministros corruptos.
    Tudo que é Estatais, qual era o lucro e pra quê elas serviam.
    Bancos, o diabo a quatro.
    Tudo de maneira transparente.
    SÓ NÃO VÊ, QUEM NÃO QUER!!
    Esse Jair Bolsonaro é diferente.
    Muito diferente.
    Aí, vcs tirem as suas conclusões na hora de votar em 2022.

    1. Veja que outros países que não aplicaram a coronavac tbm estão aplicando dose de reforço. Países como Israel, França e Estados Unidos e Alemanha. Então , isso quer dizer que nenhuma vacina tem 100% de eficácia.

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Saúde

Terceira dose de CoronaVac multiplica proteção em até cinco vezes, mostram estudos

Foto: Edilson Dantas / Agência O Globo

Uma terceira dose de CoronaVac para quem já completou o esquema vacinal contra a Covid com o produto do laboratório chinês Sinovac é eficaz para aumentar a imunidade contra o coronavírus. A conclusão está em dois estudos divulgados pelo fabricante na terça-feira e comentados pelo Instituto Butantan, parceiro na produção do imunizante no Brasil, nesta quarta-feira.

As pesquisas foram feitas na China com dois grupos de voluntários, adultos e idosos, e com dois diferentes intervalos de aplicação da terceira dose. Os artigos estão publicados na plataforma medRxiv, em forma de pré-print, ou seja, ainda sem a revisão de outros cientistas.

Em um estudo, pessoas de 18 a 59 anos tomaram a dose adicional após seis meses da conclusão do esquema normal de vacinação (com duas doses).

— E mostrou o que nós já sabemos: que com duas doses existe uma imunização e, após seis meses, se se recebe uma dose adicional, a resposta é multiplicada de três a cinco vezes — disse Dimas Covas, diretor do Instituto Butantan, durante entrevista coletiva do governo estadual de São Paulo nesta quarta.

Já no outro estudo, foi avaliada a resposta em pessoas com mais de 60 anos. Nesse grupo, a aplicação da terceira dose foi feita mais tarde, oito meses depois do esquema de duas doses estar completo.

— A resposta foi até mais substancial: foi de cinco a sete vezes superior à resposta após as duas doses — contou ainda Covas.

Segundo o diretor do Butantan, a segurança de tomar uma terceira dose também foi acompanhada nos trabalhos, e os resultados não demonstraram que haja risco em nenhum dos grupos.

— Não houve mudança do perfil de segurança da vacina, que é a vacina, neste momento, mais segura entre todas que estão sendo utilizadas — afirmou.

Para Dimas Covas, as conclusões dos estudos não determinam que uma dose adicional seja necessária neste momento para quem tomou a CoronaVac. São úteis, porém, para “preparar uma revacinação”.

— São resultados que confirmam a efetividade de uma dose adicional. Isso não quer dizer que está sendo proposta uma dose adicional. Isso depende de outros fatores, inclusive com relação ao problema da circulação de variantes. São dois estudos importantes, dois primeiros estudos a serem divulgados. Existem outras vacinas que estão realizando o mesmo tipo de estudo, mas ainda não houve divulgação.

De acordo com Jean Gorinchteyn, secretário de Saúde do estado, a aplicação de doses adicionais já está sendo planejada para o ano que vem, como uma “prerrogativa” para todos os moradores de São Paulo, “independentemente do imunizante” que tenham tomado na campanha de 2021 contra a Covid. Para isso, ele diz, a equipe da pasta tem acompanhado os resultados dos estudos nesse sentido com todos os produtos.

No final de julho, o Ministério da Saúde anunciou que encomendou um estudo para avaliar uma dose adicional de vacina para aqueles que tomaram CoronaVac. O trabalho, em parceria com a Universidade de Oxford, deve ficar pronto em novembro. A pesquisa medirá os resultados de um reforço com a própria CoronaVac e também com outros imunizantes, da Janssen, da Pfizer e da AstraZeneca, segundo anunciado pelo governo federal.

O Globo

Opinião dos leitores

  1. O Uruguai está usando a terceira dose da Pfizer para quem tomou as 2 primeiras da coronavac. A verdade é que muitas pessoas já foram contaminadas ou morreram depois da segunda dose da vacina da coronavac.

    1. Já o Chile, vem usando Coronavac e o números só caem. Teve um surto a cerca de 3 meses, mas foi devido ao afrouxamento das medidas restritivas mas depois que essas medidas foram endurecidas, os casos voltaram a cair. Outro exemplo, são os profissionais de saúde, os casos de infecção diminuíram bastante.

  2. Estudos de quem? Dos seus fabricantes e vendedores, interessados em faturar com esse placebo? É sério isso? Melhor tomar chá de eucalipto com limão e alho ou então uma dose de cana com limão e mel-de-abelha.

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Saúde

Chile aplicará terceira dose em imunizados com CoronaVac

Foto: ALVARO VIDAL/AFP / AFP

O Chile iniciará um plano de vacinação de reforço para as pessoas que foram imunizadas com a CoronaVac. A decisão foi tomada por conta da evolução de sua eficácia e à ameaça de propagação da variante Delta contagiosa, disse o presidente Sebastián Piñera nesta quinta-feira (5).

Assim como no Brasil, o Chile tem usado a vacina da empresa chinesa Sinovac massivamente em seu programa de imunização, que tem sido rápido e em grande escala. Até agora, 64% de seus 19 milhões de habitantes já foram imunizados com pelo menos uma dose.

“Decidimos iniciar um reforço da vacinação daquelas pessoas que já receberam duas doses da vacina Sinovac”, disse Piñera em relatório sobre a situação da saúde.

Nesta semana, um estudo realizado pelo Ministério da Saúde do Chile revelou que a CoronaVac tem 58,5% de eficácia na prevenção do desenvolvimento de sintomas, abaixo de uma medição anterior e de outras vacinas que são aplicadas no país.

A subsecretária de Saúde, Paula Daza, explicou que o processo vai começar com pessoas com mais de 55 anos que receberam a CoronaVac antes de 31 de março. Para o reforço, será aplicada a vacina da AstraZeneca. Já os menores de 55 anos receberão o imunizante da Pfizer em dose de reforço. Em relação aos vacinados inicialmente com o esquema de duas doses da Pfizer e AstraZeneca, Daza disse que eles continuarão a analisar para determinar quando podem precisar do reforço.

Decisões similares

Diante da expansão da variante Delta do novo coronavírus, mais contagiosa que as anteriores, Alemanha, França e Israel darão vacinas de reforço contra a Covid-19, desconsiderando um apelo da Organização Mundial da Saúde (OMS) para não o fazerem até mais pessoas de todo o mundo estarem vacinadas. Nesses país, a campanha de imunização tem sido feita com doses das fabricantes Janssenn, Moderna, Oxford/AstraZeneca e Pfizer/BioNTech.

O presidente francês, Emmanuel Macron, disse que a França está trabalhando para distribuir as terceiras doses de vacinas contra Covid-19 aos idosos e vulneráveis a partir de setembro.

A Alemanha pretende administrar doses de reforço a pacientes imunocomprometidos, aos muito idosos e aos moradores de casas de repouso a partir de setembro, informou seu Ministério da Saúde.

O primeiro-ministro israelense, Naftali Bennett, pediu que os cidadãos mais velhos recebam uma terceira dose depois que o governo, no mês passado, deu início a uma campanha para dar doses de reforço.

O Globo

Opinião dos leitores

  1. Bora Renan, se mexa.
    O que vc e o calça apertada tem a dizer dessa bucha??
    O Brasil, vai ter que fazer o mesmo.
    A cachorrada, que aquele fdp fez com essa vacina não é brincadeira.
    Pagou tudo que foi capa de revista para aparecer como Pai e padrasto dessa vacina ele e muitos governadores, o da região nordeste todos na mesma canalhada.
    Se lascaram.
    Mais uma vez, BOLSONARO TEM RAZÃO.
    aliás sempre.
    No tocante a pandemia, não errou nenhuma.

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Geral

Ministério da Saúde avalia terceira dose para pessoas que tomaram a CoronaVac

Foto: YURI CORTEZ / AFP

O Ministério da Saúde encomendou pesquisa para analisar a efetividade de uma terceira dose de vacina contra a Covid-19 para quem tomou CoronaVac. Realizada em parceria com a Universidade de Oxford, o resultado deve começar ficar pronto em novembro. O anúncio foi feito na tarde desta quarta-feira em conversa com jornalistas.

— (O estudo) é para avaliar reforço em indivíduos que tomaram primeira e segunda dose da CoronaVac. Por que isso? Porque (para) essa vacina nós não temos uma publicação na literatura detalhada acerca da sua efetividade. Todas as respostas precisam ser dadas a partir de ensaios clínicos — afirma o ministro Marcelo Queiroga.

Ainda não há estudos conclusivos sobre a duração da proteção da Coronac, da Sinovac Biotech com o Instituto Butantan. A empresa e o centro de pesquisa não participarão do estudo.

— Para a vacina da Pfizer, de Oxford/AstraZeneca e da Janssen, já existem publicações mostrando realmente proteção em até um ano. Em relação à CoronaVac, nós precisamos avaliar isso. Existem estudos que já mostram que a proteção começa a cair com seis meses — conta a pesquisadora da Universidade de Oxford e coordenadora do estudo, Sue Ann Costa Clemmens.

Além de avaliar o tempo de proteção conferido pela CoronaVac, a pesquisa também ajudará a analisar a intercambialidade de vacinas, isto é, a mistura de doses fabricadas por diferentes laboratórios.

— Estaremos vacinando pessoas que já tenham tomado duas doses da Coronavac, seis meses depois da segunda dose, em quatro grupos: um grupo tomará reforço com a vacina da Coronavac, um outro com a Janssen, da Pfizer e da AstraZeneca — completa a médica.

O estudo deve começar daqui a duas semanas. Ao todo, serão 1.200 voluntários em São Paulo, junto à Universidade Federal de São Paulo (Unifesp) e em Salvador, com o Hospital São Rafael. Poderão participar pessoas que já receberam duas doses de Coronavac há pelo menos seis meses. Os participantes serão divididos em grupos por idade — de 18 a 59 anos e acima de 60 — e por dose de reforço.

O Globo

Opinião dos leitores

  1. Placebo caríssimo. Melhor tomar um chá de eucalipto com alho e limão ou uma dose de cana com limão e mel de abelha. Rsrsrs

    1. Né isso! A que presta mesmo é aquela vacina indiana que nem tinha sido aprovada pela Anvisa e o governo federal iria pagar bilhões de propina né?!

  2. Questões nebulosas no Ar ! o laboratório já deveria ter estas respostas ! quais os interesses envolvidos nestas questões?

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Saúde

Anvisa autoriza estudo de terceira dose de vacina da AstraZeneca

Foto: Gabriel de Paiva/Agência O Globo

A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) autorizou nesta segunda-feira a realização de um estudo para avaliar a segurança e a eficácia da terceira dose da vacina da AstraZeneca contra a Covid-19. Também nesta segunda, a agência deu aval a uma pesquisa para avaliar a eficácia do medicamento proxalutamida contra o novo coronavírus. O presidente Jair Bolsonaro defendeu no domingo uma avaliação sobre o remédio.

O estudo da terceira dose da AstraZeneca ocorrerá apenas no Brasil, com 10 mil voluntários em cinco estados, com participantes do estudo inicial da vacina. A terceira dose será aplicada entre 11 e 13 meses após a segunda dose.

Serão incluídos voluntários entre 18 e 55 anos, que estejam altamente expostos à Covid-19, como profissionais de saúde. Gestantes ou pessoas com comorbidade.

Já o estudo da proxalutamida será realizado, além do Brasil, em outros seis países: Alemanha, Argentina, África do Sul, Estados Unidos, México e Ucrânia. No Brasil serão 50 voluntários, sendo 38 em São Paulo e 12 em Roraima.

O estudo é patrocinado pela empresa Suzhou Kintor Pharmaceuticals, sediada na China. A Anvisa não divulgou o número total de voluntários.

No domingo, após ter alta do hospital no qual estava internado em São Paulo, Bolsonaro afirmou que iria cobrar do ministro da Saúde, Marcelo Queiroga, um estudo sobre a proxalutamida, que segundo ele já estaria sendo utilizada contra a doença em outros países.

De acordo com o blog da colunista Malu Gaspar, estudo conduzido sobre o medicamento apresenta indícios de fraude e falhas graves.

Em abril, Bolsonaro já tinha citado a proxalutamida, fármaco fabricado na China e estudado para o tratamento de câncer de próstata e de mama. Desde o início da pandemia, o presidente já defendeu diversos medicamentos sem eficácia comprovada.

— (A proxalutamida) É uma droga que está sendo estudada e que em alguns países têm apresentado melhora. Existe no Brasil de forma não ainda comprovada cientificamente, de forma não legal, mas tem curado gente. Vou ver se a gente faz um estudo disso daí para a gente apresentar uma possível alternativa. Temos que tentar. Tem que buscar alternativas e, com todo respeito, eu não errei nenhuma. Até quando, lá atrás, eu zerei os impostos da vitamina D — afirmou o presidente.

O Globo

Opinião dos leitores

  1. Capitão…! invista em vacinad,errar é humano,persistir no erro é burrice.Viva a vacina ,que é vida.Vamos depois para a terceira dose,astra Zeneca ,de preferencia.

  2. Esses patetas esquerdopatas ainda não “se tocaram” que as asneiras que postam são lidas apenas pela mesma cambada do mesmo naipe deles. Perdem seu tempo. Espero que ao menos estejam recebendo seus pixulecos.

    1. Vc está enganado! Ultimamente muitos estão abrindo os olhos e vendo que o MINTO das rachadinhas é do mesmo “naipe” (como diz vc) que Lulaladrão, que o diga a rejeição do presidente inepto está ascendente… Eu acho que o PT não paga mais tanto pixuleco como na época que estava na presidência, mas certamente o MINTO e seus apoiadores devem estar “rachando” salários por aí com assessores. É o seu caso ? Ou vc é idólatra de político e fica falando essas asneiras sem noção para defender o MINTO das rachadinhas de besta mesmo?

    2. Saia da bolha, o presidente continua arrastando multidões. Agora, inventaram até passeio de bicicleta em apoio a ele (em Recife). “Motociatas” aos montes, mesmo sem sua presença, recepções calorosas por onde passa. A prova de seu favoritismo é o desespero da esquerdalha, brincando de “impeachment” e com pavor do voto auditável. O povo está com ele, os adoradores de bandidos, como vc, estarão sempre do lado oposto.

  3. Estudo realizado pelo Instituto Pasteur, na França, e já publicado em revista científica, atestou a eficácia da ivermectina contra o vírus da COVID. Bolsonaro teve razão em tudo até agora.

    1. Abestado, O MINTO das rachadinhas defendia CLOROQUINA! Ou vc não sabe a diferença?

  4. Esse cara deveria estar em um manicômio. Só lembrando os acertos dele: disse que era uma gripezinha; disse que não morreria nem 800 pessoas; disse que o tratamento precoce resolvia (hoje até o MS disse não servir); disse que a pandemia acabaria em 2, 3 meses; disse que acabaria no final do ano; disse que user máscaras não resolvia; disse que os atletas não sofreriam nada; disse que seu governo não tem corrupção, quando existe uma quadrilha atuando no MS e no meio ambiente, pelo que veio a tobacco até agora. Só não disse que os irmãos Miranda estão mentindo.

    1. Pior que ele é a legião de admiradores mugindo com força… parecem torcedores fanáticos de time de futebol… não consigo entender… o país indo de mal a pior renda estagnada e preços explodindo e não enxergam…

    2. GRIPEZINHA NO CASO DELE E DAS PESSOAS SEM COMORBIDADES, JA A ESTUPIDEZ E BURRICE É DE MATAR! ELE TA CERTO EM TUDO, GRAÇAS A DEUS

    3. Fora as promessas de campanha descumpridas… combate à corrupção, privatizações (lembram da TV-Lula ?), não negociar com Centrão…, acabar com reeleição…

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Saúde

VÍDEO: Especialistas alertam para o perigo da terceira dose contra Covid

Com menos de 20% da população brasileira com o calendário vacinal completo, a terceira dose ou dose de reforço para a Covid-19, tem sido proposta por alguns governantes, como o prefeito Eduardo Paes. Apesar de parecer uma proteção extra especialmente para os idosos e as pessoas do grupo de risco, especialistas apontam que ainda não há evidência científica que justifique uma nova aplicação do imunizante.

O diretor da Sociedade Brasileira de Imunizações (SBIM), doutor Renato Kfouri, pontuou que fazer promessas sem embasamento científico pode incitar a desconfiança das pessoas na eficácia das vacinas e incentivar que elas procurem a dose de reforço de forma irregular.

“Isso é um desserviço, as pessoas podem se desesperar, achar que a vacina não funciona tão bem e querer receber essa terceira dose de forma irregular sem evidência científica”, ressaltou.

A médica epidemiologista e vice-presidente do Sabin Vaccine Institute, Denise Garrett, também considera que tomar a decisão de reforçar a vacinação sem embasamento em dados é precipitada. Ela ressalta que as evidências indicam que os imunizantes têm apresentado uma boa resposta à hospitalização e mortes de idosos, e destaca quais seriam as situações que garantiriam a necessidade de reforço.

Com CNN Brasil

Opinião dos leitores

  1. Eduardo Paes, pode é negacionismo do bem, ou, falta de embasamento científico do bem.

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Saúde

3ª dose da vacina AstraZeneca produz forte resposta imune, diz estudo de Oxford, sobre eventual necessidade no futuro: “nenhuma exigência de que será”

Foto: © REUTERS/Dado Ruvic/Direitos Reservados

Uma terceira dose da vacina contra covid-19, produzida pela AstraZeneca com a Universidade de Oxford, produz forte resposta imune, disseram pesquisadores nesta segunda-feira (28), acrescentando que ainda não há evidências de que essa dose de reforço é necessária, especialmente devido à falta de vacinas em alguns países.

O estudo, da Universidade de Oxford, mostrou que uma terceira dose da vacina aumenta as respostas imunes de anticorpos e de células T. Ao mesmo tempo, a aplicação da segunda dose pode ser adiada para até 45 semanas após a aplicação da primeira e, ainda assim, levar a um aprimoramento da resposta imune.

O governo do Reino Unido diz que analisa planos para uma campanha de aplicação de doses de reforço no outono do Hemisfério Norte, com três quintos dos adultos já com as duas doses de vacinas contra covid-19 aplicadas.

Andrew Pollard, diretor do Grupo de Vacinas de Oxford, afirmou que as evidências de que a vacina protege contra as variantes existentes por um período sustentável significam que uma dose de reforço pode não ser necessária.

“Temos de estar numa posição em que podemos aplicar a dose de reforço caso isso se mostre necessário. Não temos, no entanto, nenhuma exigência de que será”, disse ele a jornalistas.

“Neste momento, com uma alta taxa de proteção na população do Reino Unido e nenhuma evidência de que isso foi perdido, aplicar terceira dose no Reino Unido, enquanto outros países têm zero dose, não é aceitável.”

Estudos anteriores mostraram que a vacina, criada pela Universidade de Oxford e licenciada pela AstraZeneca, tem eficácia maior quando o intervalo de aplicação entre as doses é ampliado para 12 semanas, em vez de quatro.

A pesquisa anunciada hoje foi divulgada sem a revisão de outros cientistas e analisou 30 participantes que receberam uma segunda dose tardia e 90 que receberam uma terceira dose. Todos os participantes tinham menos de 55 anos.

O estudo ajuda a amenizar preocupações de que vacinas contra covid-19 baseadas em vetores virais, como as da AstraZeneca e da Johnson & Johnson, possam perder sua potência se aplicações anuais forem necessárias, dado o risco de que o corpo produza resposta imune contra os vetores que carregam as informações genéticas da vacina.

“Tem havido algumas preocupações de que não poderíamos usa essa vacina num regime de doses de reforço, e certamente não é isso que os dados estão sugerindo”, disse a autora do estudo Tereza Lambe, do Instituto Jenner, de Oxford, à Reuters.

Agência Brasil, com Reuters

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Saúde

Médicos em SP são denunciados por tomar terceira dose de vacina contra a Covid-19

Foto: Divulgação/Governo do Estado de São Paulo

A Coordenadoria de Vigilância em Saúde (Covisa) da Secretaria Municipal de Saúde de São Paulo registra pelo menos dois casos de médicos que omitiram já estarem imunizados com duas doses de vacina contra a Covid-19 para conseguirem novas aplicações do imunizante como reforço.

Os casos ocorreram nos dias 27 de março e na última segunda-feira (17), e foram denunciados ao Conselho Regional de Medicina do Estado de São Paulo (Cremesp).

Em comunicações internas da Prefeitura, às quais a CNN teve acesso, um pedido de orientação é feito pela direção da Covisa à Coordenação do Programa Municipal de Imunização.

Os relatos mostram que, mesmo tendo tomado duas doses da Coronavac, nos dias 26 de janeiro e 26 de fevereiro, no Hospital Estadual de Sapopemba, o médico ortopedista Alexandre Felicio Pailo se dirigiu ao Mega Posto de vacinação do Clube Hebraica, no dia 17 de maio, para uma nova aplicação da vacina.

Na denúncia também encaminhada ao Cremesp, é explicado que Pailo omitiu a informação de ter recebido anteriormente as doses, e, como o sistema Vacivida – o banco de dados do governo do estado para acompanhamento individualizado e em tempo real dos registros de pessoas imunizadas contra o novo coronavírus – estava oscilando, foi realizado o registro manual da aplicação do imunizante e ele recebeu uma terceira dose, dessa vez, da vacina Pfizer.

“O mesmo foi questionado e orientado que, caso tivesse tomado dose anterior, não seria vacinado; porém, notando que o sistema não estava online, fez uso de tal recurso para se vacinar novamente”, explica a Direção Regional de Vigilância.

A reportagem entrou em contato com Alexandre, que confirmou ter tomado a terceira dose da vacina, mas contestou que tenha sido questionado por equipes de saúde se já havia tomado alguma dose anterior.

Ele não quis dar entrevista, mas afirmou que é portador de doença autoimune e, por isso, não teria sido imunizado contra o novo coronavírus, mesmo com as duas doses da vacina recebidas.

Outro caso

Um outro caso foi constatado e configurado como erro de imunização, no dia 27 de março, em um mega drive-thru da Subprefeitura de M’Boi Mirim, na zona sul da capital paulista.

Ofício da Covisa, também encaminhado ao Cremesp, conta que o médico Antônio Miguel Santiago dos Santos recebeu duas doses da Coronavac, nos dias 20 de janeiro e 12 de fevereiro, na Unidade Básica de Saúde Parque Reide (UBS), em Diadema.

Mesmo assim, segundo a equipe de enfermagem conta por e-mail, Antônio não disse que já estava imunizado contra a doença e uma terceira dose de Coronavac também foi aplicada novamente sob a justificativa de instabilidade no sistema de registro de controle.

“No entanto, a UBS constatou que o usuário está ciente da sua prática, ou seja, ter mais de duas doses da vacina Covid-19 de forma intencional, visto ter realizado contato telefônico na UBS Zumbi dos Palmares, com o tom de intimidação informando que irá receber a 4ª dose (seja na UBS ou em qualquer lugar do MSP). Diante do exposto encaminhamos o presente para as medidas cabíveis pertinentes a este conselho”, diz o coordenador da Covisa.

Procurado, o médico Antônio dos Santos não foi localizado para comentar o caso. Por nota, o Cremesp confirma que recebeu duas denúncias e que está apurando os casos. As investigações tramitam sob sigilo determinado por lei.

Em nota, a Prodesp, empresa de Tecnologia do governo de São Paulo e responsável pelo desenvolvimento do Vacivida, diz que, para garantir que a imunização seja feita por doses do mesmo fabricante, a plataforma possui trava que impede inclusive o registro de dose adicional.

O órgão destacou também que, mesmo diante de eventuais lentidões sistêmicas, a recomendação do governo é que o registro das doses seja feito posteriormente, de forma correta, e que a responsabilidade é de cada município.

A CNN aguarda um posicionamento das secretarias municipais de Saúde.

CNN Brasil

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Saúde

Reino Unido garante 60 milhões de vacinas da Pfizer para aplicar terceira dose como reforço

Foto: ERNESTO BENAVIDES / AFP

O governo do Reino Unido garantiu um acordo de compra de 60 milhões de doses extras da vacina produzida pela Pfizer e pela BioNTech para fazer parte de um programa de reforço com o objetivo de proteger contra a Covid-19 as pessoas mais vulneráveis, antes da chegada do inverno ao país.

Cientistas do Comitê Conjunto de Vacinação e Imunização estão decidindo quais grupos de pessoas devem receber a dose de reforço ainda este ano, após terem recebido as duas primeiras injeções.

Segundo o governo, o objetivo é garantir que os adultos em maior risco no Reino Unido estejam totalmente protegidos contra um potencial avanço do coronavírus à medida que o tempo esfria. Uma alta nos casos aumenta a probabilidade de o vírus sofrer mutação e formar uma nova variante que pode ser parcialmente resistente às vacinas.

“Nosso programa de vacinação está trazendo de volta nossa liberdade, mas o maior risco para esse progresso é o risco representado por uma nova variante”, disse o secretário de Saúde Matt Hancock em um comunicado por e-mail.

“Estamos trabalhando em nossos planos de doses de reforço, que são a melhor maneira de nos manter seguros e livres enquanto controlamos esta doença em todo o mundo”, acrescentou.

Doses adicionais

As vacinas adicionais da Pfizer serão usadas junto com outros imunizantes contra a Covid-19 aprovados para o programa de reforço, que começará no outono no país.

O número total de doses da Pfizer/BioNTech garantidas pelo Reino Unido chega a 100 milhões. O governo também comprou 100 milhões de doses da vacina de Oxford/AstraZeneca e 17 milhões de doses da Moderna, que estão sendo aplicadas em todo o país.

A Grã-Bretanha tem pedidos de cinco outras vacinas que ainda não foram aprovadas pelo regulador do Reino Unido — elevando o número total de doses potencialmente disponíveis para 517 milhões. O Departamento de Saúde e Assistência Social disse que publicaria mais detalhes sobre o programa de reforço “no devido tempo”.

Mais de um em cada quatro adultos já foi totalmente vacinado contra a Covid-19 no Reino Unido.

Com O Globo

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