Economia

Chineses querem importar 300 mil jumentos do RN e estados nordestinos

“É verdade, meu senhor essa estória do sertão. Padre Vieira falou que o jumento é nosso irmão”. O trecho inicial do poema de Luiz Gonzaga e José Clementino aviva a importância de um animal que faz parte da história e do desenvolvimento econômico do Rio Grande do Norte. Popularmente conhecido como jegue, o animal vem se tornando assunto em todo o Brasil. Em um protocolo de intenções assinado entre a China e o RN, a exportação do asinino é um dos interesses almejados pelo mercado asiático, que já importa os animais da Índia e da Zâmbia. O protocolo tenciona fazer com que o RN e outros estados nordestinos exportem cerca de 300 mil jegues por ano para o gigante.

De acordo com o secretário estadual de Agricultura e Pesca, Betinho Rosado, o interesse chinês se deve à elevada concentração do espécime em terras nordestinas, o que pode ser uma boa alternativa para o mercado potiguar expandir para um novo segmento. “Além de movimentar a economia local, a iniciativa ainda pode resolver o problema de excesso de oferta de jegues na região”, afirma o secretário. Atualmente, são contabilizados cerca de 55 mil jegues em todo o estado.

Segundo o titular da Sape, com as facilidades de financiamento, houve um crescimento muito grande do uso de motos para o transporte local e os jegues estão perdendo espaço no uso diário das pessoas do interior do estado. Foi em junho de 2011 que o grupo de empresários chineses percorreu o Nordeste, desde a Bahia até o Rio Grande do Norte, conversando com fazendeiros e políticos.

“Temo que no nosso estado não tenhamos empresários interessados em investir no segmento. Afinal, é um mercado novo, e tudo o que é desconhecido assusta um pouco”, frisa Betinho. Na China, os populares jegues são utilizados na indústria de alimentos e na de cosméticos. Por ano, os chineses sacrificam 1,5 milhão de jumentos. O gigante asiático está com o interesse de ampliar esse número para dois milhões. O processo envolve tecnologia de ponta, com melhoria genética, cuidados na produção dealimentos específicos e assistência técnica.

Na opinião do secretário adjunto de Agricultura, José Simplício de Holanda, a exportação dos jegues resolveria um problema local. Em regiões do Alto Oeste e Seridó, o animal é altamente rejeitado pelos ex-proprietários que abandonam os animais nas estradas. Reproduzindo-se, os jegues ocupam rodovias e geram acidentes graves, risco que, para Holanda, seriam reduzidos com a adoção do programa de garantia de compra dos animais a preços de mercado, o Projegue.

“É muito difícil lidar com essa situação. Diria que é incontrolável. Por isso acredito no potencial dessas negociações. Asnos só servem para causar acidentes nas estradas. Quem já possuiu um o substituiu por motos”, diz Holanda. Simplício afirma que a criação do jumento é simples, uma vez que ele “se cria sozinho” e facilmente se reproduz (gestação de 11 meses). Mas, por enquanto, o projeto ainda não teve maiores avanços, mesmo com boas expectativas por parte do Governo do Estado.

Fonte: DN Online

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Economia

Cuidado: seus dados pessoais estão à venda

Não apenas dívidas, mas também números de documentos, situação no INSS, endereço, telefones, padrões de consumo, renda familiar e dados do seu cônjuge. Esses são apenas algumas das informações que estão à venda por conta de verdadeiros dossiês produzidos pela Serasa Experian e pelo Serviço Central de Proteção ao Crédito (SCPC). O acesso a esses cadastros abre caminho para a ação de golpistas.

Só a Serasa diz ter dados de 170 milhões de consumidores. São números de documentos, INSS, endereço, telefones, idade, data de nascimento, sexo, estado civil, escolaridade, padrões de consumo, profissão, renda, dados do cônjuge, nome da mãe, participação societária em empresas, participação em empresas falidas, ações judiciais, referências bancárias (número da conta e agência).

O SCPC, da Boa Vista Serviços, não fica atrás. Informa nome completo, CPF, nome da mãe, título de eleitor, data de nascimento, telefones, endereço, status na Receita Federal, informações de cheques, ações na Justiça, score de crédito (pontuação que indica a possibilidade do consumidor pagar ou não a dívida), falências empresariais, entre outros.

O promotor de Justiça do consumidor da capital do Ministério Público do Estado de São Paulo, Gilberto Nonaka, considera os dados sigilosos. “Não há dúvida de que a conduta do SCPC e da Serasa violam a intimidade, a vida privada, a honra e a imagem das pessoas, que a Constituição Federal estabelece ser invioláveis. Também viola o artigo 43º do Código de Defesa do Consumidor (CDC)”, afirma diz.

Paulo Arthur Góes, diretor executivo do Procon-SP, lembra que os cadastros negativos só podem informar dados de inadimplência. “Se o banco de dados vai além disso e dá outros dados sem autorização, infringe a lei”, diz. Já o Ministério Público Federal (MPF) diz que estuda o material e as informações coletadas pelo JT podem ser usadas em eventual investigação.

Apesar de não estar inadimplente, o estudante de direito Ricardo Almeida Rocha, de 22 anos, foi constrangido por três vezes ao tentar fazer um cartão de crédito no ano passado. A explicação, por duas vezes, foi a baixa pontuação no Concentre Scoring (sistema da Serasa que indica o risco do consumidor não pagar). Ao solicitar acesso aos seus próprios dados, ele teve o pedido negado. “A Serasa não passou a informação, apenas disse que o dado era uma pontuação. Como outros conseguem informações sigilosas sobre mim e eu não?” O direito ao acesso aos próprios dados é garantido pelo artigo 72º do CDC e a recusa é tipificada como infração penal, passível de detenção de seis meses a um ano ou multa.

Augusto Marcacini, presidente da comissão de sociedade digital da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB-SP), lembra ainda que a falta de um marco regulatório sobre proteção de informações pessoais deixa a população fragilizada. “Todo mundo cadastra todo mundo. A situação é frágil e a Serasa e o SCPC são só a ponta do iceberg. O poder dessas bases de dados é inimaginável e o mau uso disso é infinito”, diz. O Departamento de Proteção e Defesa do Consumidor (DPDC) do Ministério da Justiça diz que um anteprojeto de lei sobre proteção de dados pessoais já está, atualmente, em fase final de elaboração.

Fonte: Jornal da Tarde

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Economia

ALE emite nota negando venda a Bunge

Sempre bem informado e antenado em um pouco de tudo, o blog leu a matéria da revista IstoÉ Dinheiro e publicou a informação antes de todos dos rumores da venda de 50% da ALE para a gigante do setor de alimentos Bunge pelo valor de R$ 1,2 bilhão. Inclusive, o blog foi o primeiro a publicar algo sobre o tema e com a responsabilidade de procurar antes o empresário potiguar Marcelo Alecrim para saber da negociação, mas o celular estava desligado no final de semana.

Tentando colocar um fim a toda matéria especulativa publicada na capa da IstoÉ Dinheiro, a empresa divulgou a nota negando qualquer tipo de negociação e ainda mostrando os investimentos para 2012.

Confira nota na íntegra

“A ALE Combustíveis nega os rumores de que foi vendida e que houve mudança acionária na companhia. A empresa ressalta que investiu R$ 115 milhões em 2011 e que os acionistas já aprovaram um plano de investimentos de R$ 130 milhões para o próximo ano, quando devem ser incorporados cerca de 200 postos à rede revendedora de combustíveis, hoje composta por aproximadamente 1,8 mil postos de serviços. Em 2012, a ALE prevê também inaugurar duas bases de distribuição de combustíveis no país.

A empresa ressalta, portanto, que mantém a mesma gestão, os planos e a estratégia de crescimento traçados para os próximos anos.

Atenciosamente,

 AleSat Combustíveis S.A.”

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Economia

Gigante do setor de alimentos compra metade da ALE de Marcelo Alecrim

O empresário potiguar Marcelo Alecrim perdeu 50% do seu maior patrimônio, a rede de postos de combustíveis ALE. Aliás dizer perder seria até uma ofensa para o visionário extrategista gente boa Marcelo Alecrim. Ele e seus sócios, de fato, vendeu 50% da empresa para a multinacional americana Bunge, gigante do setor de alimentos.

O valor do negócio não foi divulgado, mas com uma boa leitura e pesquisa, o blog conseguiu descobrir que o negócio fechado na última semana de novembro foi estimado em R$ 1,2 bilhão. Valor pago parte em dinheiro vivo (R$ 800 milhões) e parte em títulos do Bradesco (R$ 400 milhões).

A rede de postos ALE é a quarta maior do Brasil com mais de 1,8 mil postos espalhados por 21 estados e dona de um faturamento anual superior a R$ 7 bilhões por ano. O negócio ainda não foi divulgado oficialmente no mercado.  Aliás, só será divulgado mesmo em fevereiro, após o grupo Bunge fazer uma auditoria interna para finalizar a compra.

Na antiga composição acionária, 50% do capital da ALE era do grupo mineiro Asamar, do setor de construção civil. O fundo de investimento Darby Overseas Investments detinha a fatia de 26%. Os 24% restantes pertenciam ao potiguar Marcelo Alecrim. Ele, inclusive, foi procurado pelo blog por telefone para confirmar ou não a negocição e como se deu, mas não conseguimos falar com ele.

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Jornalismo

Processo da Operação Impacto chega ao fim

A Operação Impacto, que investigou a compra e venda de votos de vereadores da Câmara Municipal de Natal durante o processo legislativo de elaboração do novo Plano Diretor em 2008, foi encerrada hoje com a entrega da alegação final da defesa do ex-vereador Renato Dantas.

O processo da Operação Impacto já contabiliza 21 de pessoas acusadas, entre  políticos, advogados e empresários. Com a entrega da última documentação, o documento judicial foi concluído com 83 volumes e agora passa pela análise do juiz Raimundo Carlyle, titular da 4ª Vara Criminal. O processo chega ao fim cinco anos depois de deflagrada a operação e depois de várias mudanças de foro comum para especial.

A Operação foi deflagrada no dia 11 de julho de 2007 e tem denúncias contra os vereadores Francisco de Assis Jorge Sousa, Dickson Ricardo Nasser dos Santos, Adão Eridan de Andrade, Júlio Henrique Nunes Protásio da Silva e Edivan Martins Teixeira; contra os ex-integrantes do Legislativo Emilson Medeiros dos Santos, Tirso Renato Dantas, Adenúbio de Melo Gonzaga, Francisco Sales de Aquino Neto, Aluísio Machado Cunha, Edson Siqueira de Lima e Salatiel Maciel de Souza; além ds empresários Geraldo Ramos dos Santos Neto, Antônio Carlos Jesus dos Santos, Klaus Charlie Nogueira Serafim de Melo, Hermes Soares Fonseca,  Sid Marques Fonseca, Ricardo Cabral Abreu, José Cabral Pereira Fagundes,  João Francisco Garcia Hernandes e Joseilton Fonseca da Silva.

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Esporte

Cerveja deve ser liberada em 2012 dentro de camarote e nos bares dentro do estádio

Está na Folha, seria uma boa.

Beber cerveja nos estádios poderá voltar a ser um hábito do torcedor brasileiro a partir do ano que vem, mas longe da tradicional arquibancada, apenas em camarotes e bares.

O consumo de bebidas alcoólicas é proibido no Estatuto do Torcedor, que veda o porte de “bebidas ou substâncias proibidas ou suscetíveis de gerar ou possibilitar a prática de atos de violência”, além de resolução da CBF.

Por conta da Copa-2014, e do patrocínio milionário que a Fifa ganhará de uma cervejaria, a Lei Geral da Copa deverá derrubar a proibição no Estatuto do Torcedor, o que na prática libera a cerveja assim que o texto for aprovado.

“Não será possível circular com bebida no estádio. Mesmo que seja um copo de papelão, o indivíduo pode querer provocar um torcedor e jogar o líquido”, disse à Folha o relator da Lei Geral da Copa, deputado Vicente Cândido (PT-SP).

Segundo o deputado, o texto do Estatuto será alterado para deixar clara a liberação. “O artigo [do Estatuto] é dúbio, que fala em entorpecentes. Precisa de uma redação melhor para uniformizar no Brasil inteiro, para que inclusive a CBF mude a resolução dela e as leis estaduais sejam alteradas”, afirmou o deputado.

Como a mudança no Estatuto estará dentro da lei que cria as regras para a Copa, o texto deve ser aprovado em ritmo acelerado: ainda este ano na Câmara dos Deputados e no início de 2012 no Senado. Vicente Cândido será o responsável por oferecer a redação final do texto a ser discutido na comissão geral da Câmara.

ARENA MULTIUSO

A lei que proibiu a cerveja nos estádios foi aprovada no ano passado, mas, segundo o deputado, não se adéqua ao “novo conceito” de estádio — como acontece em outros países.

“O argumento de que a bebida deixa o torcedor violento não me convence. O torcedor que quiser já entra bêbado no estádio hoje. Estamos construindo um novo conceito de estádio de arena, com eventos. Por que não pode no Morumbi no dia de jogo, mas pode no show da Madonna?”, disse o deputado.

Até agora, a proposta de Vicente Cândido não recebeu resistência dos colegas deputados. Apesar das mudanças que devem ser feitas por conta da Lei Geral da Copa, a cerveja só poderá ser consumida nos Estados que não têm lei local com a proibição. Caso haja uma lei estadual, será mantida a regra local –que poderá ser alterada para se adequar ao Estatuto do Torcedor.

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Humor

Esposa põe Marido a venda em site de classificados após ele passar 48 horas jogando videogame

“Fácil para manter, apenas comida e água a cada três, cinco horas”.

Não, não se trata de uma anúncio de venda de cachorro. Alyse Bradley , de Logan (Utah, EUA), está vendendo o próprio marido, Kyle, de 22 anos.

“Ele adora comer e jogar videogame o dia todo”, escreveu ela no site de classificados Craiglist.

Kyle não sai da frente do computador, reclama a esposa. O soldado retornou recentemente do Afeganistão por causa de um ferimento nas costas. Segundo ele, o videogame é a única forma de se manter em contato com outros militares em ação no país asiático.

“Eu quase não o vejo. Então um dia eu disse: Vou botá-lo no Craiglist”, afirmou ela ao “Logan Herald” após o marido passar 48 horas seguidas com o videogame. O jogo preferido dele é “Modern Warfare”.

O anúncio foi uma brincadeira de Alyse, mas é bom Kyle abrir bem o olho!

Apesar de ser uma brincadeira, Alyse recebeu várias ofertas por Kyle

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Esporte

Presidente do Santos nega venda de Neymar

Portal Terra:

Já acostumado a negar a saída de seus principais jogadores, o presidente do Santos, Luis Álvaro de Oliveira Ribeiro, se mostrou irritado com a informação, veiculada neste sábado no Jornal da Tarde/Estadão, de que o clube alvinegro teria “passado por cima” do empresário de Neymar, Wagner Ribeiro, e acertado a transferência do atacante para o Barcelona, no início de 2013.

Em contato ao Terra, o presidente alvinegro afirmou que não há veracidade na notícia de que a equipe catalã pagaria 60 milhões de euros (cerca de R$ 139,8 milhões) para ter a principal estrela do elenco santista. “Essa é uma notícia infundada e o repórter que a escreveu não se deu nem a dignidade de falar comigo para confirmar ou negar a informação”.

Luis Álvaro negou ainda que o Barcelona tenha feito qualquer proposta oficial ao Santos. Segundo apuração do Terra, o staff de Neymar prefere que o jogador se transfira para o Barcelona ao invés do Real Madrid, que já fez uma proposta para ter o camisa 7 alvinegro em janeiro de 2012. O atacante e seus familiares não querem deixar a Vila Belmiro antes de julho de 2012.

Do Blog: Eu acho muito difícil o Estadão confirmar essa notícia sem ser verdade. Podem até esconder agora, mas acredito que Neymar tenha sido vendido!!

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Social

Moradores de rua são colocados à venda em site de compras coletivas

Superinteressante:

Mendigo Urbano* é o nome do site e o objetivo é despertar a solidariedade coletiva. Como? A iniciativa, claramente inspirada no site de compras Peixe Urbano, convida os internautas a se unirem para “comprar” um morador de rua pela internet e, assim, ajudá-lo a melhorar de vida.

Funciona da seguinte maneira: os criadores do portal – os universitários brasileiros João Burzlaff Lopes e Bruno Stein – selecionam moradores de rua que gostariam de participar do projeto e colocam seu “passe” à venda no Mendigo Urbano, por R$ 250. Os internautas, então, podem comprar parte do passe – ou, até mesmo, todo ele – e quando a quantia estipulada pela oferta for alcançada, o morador de rua é “vendido”.

(mais…)

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