Saúde

Vírus que infecta porcos na China é encontrado em humanos no Brasil

Pixabay

Um vírus que infecta o verme Ascaris suum no intestino de porcos na China foi encontrado no Brasil. O vírus foi descoberto nas fezes de uma criança acometida de gastroenterite e descrito por pesquisadores de várias instituições brasileiras e dos Estados Unidos. Artigo a respeito foi publicado na revista Virus Genes.

O trabalho não permite concluir que o vírus em questão – denominado WLPRV/human/BRA/TO-34/201 – tenha sido trazido da China para o Brasil por alguém que comeu carne de porco infectada. Ou que esse vírus tenha sido o causador da gastroenterite.

“Analisamos amostra de fezes de uma criança com diarreia cujo agente patogênico não tinha sido identificado e descobrimos um vírus que só havia sido sequenciado anteriormente uma única vez, na China. Porém é muito cedo para afirmar que o vírus tenha sido trazido da China para o Brasil. Como ele acabou de ser descrito por nós, pode ser – e é bem provável – que, com o tempo, seja encontrado também em outros lugares. E que isso permita estabelecer uma sequência da propagação.

Mas, por enquanto, não sabemos se o vírus veio da China. Tudo o que temos são duas sequências genômicas semelhantes”, disse à Agência FAPESP a coordenadora do estudo, Ester Cerdeira Sabino, diretora do Instituto de Medicina Tropical de São Paulo (IMT) e professora no Departamento de Moléstias Infecciosas da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo.

A pesquisa foi apoiada pela FAPESP por meio dos projetos “Investigando a evolução de cepas animais de rotavírus infectando humanos” e “Metagenômica viral de dengue, Chikungunya e Zika vírus: acompanhar, explicar e prever a transmissão e distribuição espaço-temporal no Brasil”.

Segundo Antonio Charlys da Costa, pós-doutorando do estudo, há uma enorme quantidade de vírus ativos no mundo que ainda não foram descritos.

“Tendo em vista o número de seres eucariontes presentes na Terra, estima-se que existam aproximadamente 87 milhões de vírus para serem descritos. Atualmente, o Comitê Internacional de Taxonomia Viral (ICTV) reconhece 4.404 espécies de vírus em eucariotos – o que significa que mais de 99,99% dos vírus permanecem desconhecidos ou não classificados. Apesar de ser uma estimativa, acreditamos neste número devido à grande diversidade viral que encontramos em amostras sequenciadas até o momento”, disse Costa, bolsista de pós-doutorado no IMT com bolsa da FAPESP.

Um dos focos da pesquisa que Costa desenvolve é identificar e sequenciar vírus ainda não descritos. O estudo epidemiológico – contemplando a distribuição dos vírus, a frequência de ocorrência na população, as enfermidades associadas etc. – é algo posterior.

“O que fizemos foi investigar amostras de fezes humanas, colhidas durante a ocorrência de gastroenterites, cujos agentes patogênicos não tinham sido identificados. Encontramos inúmeros agentes presentes e agora estamos descrevendo esses achados. A metodologia utilizada é a metagenômica viral, que permite identificar qualquer agente infeccioso. Isso não quer dizer que os agentes encontrados sejam responsáveis pela gastroenterite. Mas esse levantamento permite iniciar uma correlação para estudos futuros”, explicou Sabino.

Como os vírus são o objeto do estudo, várias etapas precisam ser cumpridas durante a pesquisa. O primeiro passo é filtrar a amostra em escala micrométrica, de modo a bloquear e descartar células, parasitas, fungos e bactérias.

Mesmo assim, pedaços de DNA e RNA livres conseguem passar pelo filtro. E precisam ser eliminados. Para isso, são utilizadas nucleases – enzimas que digerem DNA e RNA. O ácido nucleico do vírus (DNA ou RNA) não é digerido, pois se encontra protegido no interior do capsídeo viral. Mas o ácido nucleico livre, sim. Depois de tudo isso, a partícula viral passa pelo processo de lise celular, destruição ou dissolução da célula causada pela rotura da membrana plasmática. Por fim, o material genético é liberado e sequenciado.

“Isso produz bilhões de sequências pequenas, que precisam ser alinhadas na tentativa de reconstruir os genomas virais. Uma vez obtidas as sequências maiores, o passo seguinte é buscar, por meio de bioinformática, algo semelhante no banco de dados – o que, em geral, demanda muito tempo de processamento e poder computacional. Sequenciamos todos os vírus possíveis nas amostras. E, depois, procuramos ver se as sequências obtidas coincidem com as de vírus conhecidos”, disse Sabino.

Novos agentes virais

Segundo os autores da pesquisa, o principal agente viral de diarreias no Brasil costumava ser o rotavírus. Mas, à medida que as rotaviroses passaram a ser prevenidas por meio da vacinação, é possível que outros agentes virais possam estar causando as gastroenterites.

Sabino conta que pode ocorrer, por exemplo, de dois vírus não patogênicos produzirem um vírus patogênico por recombinação. Na recombinação, um pedaço de um vírus se junta a um pedaço de outro para formar um terceiro.

“Desconhecemos a etiologia de muitas doenças humanas. Para diarreias, por exemplo, em mais de 50% dos casos a causa é ignorada. Então, há muitos agentes a serem descobertos. Antes, não conseguíamos ir atrás desses agentes, porque era muito difícil e caro sequenciar. Com os sequenciadores de nova geração, ficou fácil. Mas há uma grande distância entre achar um agente e provar que ele é o causador da doença”, afirmou a pesquisadora.

Também participaram do artigo Adriana Luchs, Elcio de Souza Leal, Shirley Vasconcelos Komninakis, Flavio Augusto de Padua Milagres, Rafael Brustulin, Maria da Aparecida Rodrigues Teles, Danielle Elise Gill, Xutao Deng e Eric Delwart.

R7, com Agência Fapesp

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Saúde

Saúde confirma 5,4% dos casos notificados de dengue no RN

aedes-aegyptiA Secretaria de Estado da Saúde Pública (Sesap) confirmou, até o momento, 5,24% dos casos notificados de dengue até o momento. No mais recente relatório divulgado pelo Núcleo Estadual de Vigilância das Arboviroses da secretaria, constam 1.025 confirmações, entre os 19.546 casos notificados.

Num comparativo com o ano de 2015, as notificações de 2016 estão acima 142,60% até o momento. Os números da semana epidemiológica 10 apontam para 5 casos de dengue grave, 545 inconclusivos e 486 descartados. A Sesap confirmou 2 óbitos por dengue grave este ano e investiga 31.

Com relação à febre transmitida pelo zika vírus, foram confirmados 7 casos, dos 1.396 notificados. No ano anterior foram notificados 177 casos e nenhum confirmado. A semana epidemiológica 10 relata 20 casos confirmados de chikungunya dos 1.151 notificados. Em 2015 foram 3.045 notificações.

Diante da situação, a secretaria vem intensificando as ações e estratégias de combate ao aedes aegyptae, vetor transmissor das doenças. Os aplicativos Observatório da Dengue, desenvolvido em parceria com a UFRN, e o Aedes na mira estão colaborando para que a população denuncie focos do mosquito. Na Sala de Situação, instalada no 7º andar da Sede da Sesap, uma equipe multidisciplinar recebe as denúncias e as encaminha para os municípios correspondentes, numa ação permanente de monitoramento.

Opinião dos leitores

  1. Você sabia? Natal vive a maior epidemia de dengue desde 2008, já são 4068 casos notificados até a 10º semana de 2016 (12/03) , ai não estão inclusos as notificações de Chicungunya e Zika virus. Com relação a 2015 houve aumento de 268% no numero de casos notificados, no mesmo período de 2015 foram 1518. Comparando com o mesmo período de anos anteriores a situação fica ainda mais critica: 2011: 664 , 2012: 897,
    2013: 356 , 2014: 545
    A prefeitura de Natal realizou um concurso publico para o cargo de Agente de combate a endemias em 2014, foram oferecidas 265 vagas para substituir 134 agentes que trabalhavam em regime de contrato de trabalho. Até o momento foram convocados 114 aprovados, 111+3 PNE, sendo que segundo informações internas nem metade desses convocados estão trabalhando diretamente no combate ao mosquitos nas ruas e residências, foram locados no Centro de zoonozes. Desse modo existe um déficit enorme no numero de agentes de combate a endemias nas ruas, isso se traduz na situação crítica de epidemia que a cidade enfrenta, tenho certeza que você conhece pelo menos meia dúzia de pessoas que já contraiu o vírus nas últimas semanas.
    É lógico que a maior responsabilidade é da população, já que 80% dos focos do mosquitos estão nas residências, dessa forma sâo muito importante sim as campanhas de conscientização que a prefeitura realiza, como entrega de panfletos, mutirões, propagandas na tv, rádio e internet, porém a ferramenta mais importante ao meu ver são mais pessoas nas ruas destruindo os focos do mosquito.
    Já fomos avisados pela prefeitura que não haverá convocação de nenhum aprovado esse ano, o que me causa muita preocupação , pois nem chegamos ainda no período chuvoso, estamos ainda na metade do terceiro mês do ano e já temos mais da metade do numero de notificações de todo 2015, 7.779. Triste saber que o poder público não dá pra saúde(vigilância epidemiológica) a mesma atenção que dá pra outras áreas. Há uma necessidade urgente de convocação de todos os 151 aprovados restantes, não estamos pedindo um favor pra gente e sim pra população!
    ‪#‎ConvocaçãoJá‬ ‪#‎TodosContraoAedes‬

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Saúde

Cientistas tentam combater zika com radiação

aedesUma experiência que já permitiu erradicar outros insetos, como a mosca da fruta em regiões da Argentina e da África do Sul e a mosca do melão em Okinawa, no Japão, começa a ser testada no Aedes aegypti, mosquito vetor de doenças como zika vírus, dengue e chikungunya. A Agência Internacional de Energia Atômica (AIEA), responsável pelo experimento, planeja esterilizar, através de radiação, mosquitos machos como forma de diminuir a quantidade de insetos. Mosquitos provenientes do Brasil, Indonésia e Tailândia já foram enviados ao laboratório da AIEA em Seibersdorf, 35 quilômetros ao sul de Viena, Aústria.
A experiência funciona da seguinte forma: os machos esterilizados, mas ainda ávidos de sexo, são soltos em zonas específicas com a missão de seduzir as fêmeas. A cópula, infértil, leva então a um processo natural de extinção. “É como uma forma de planejamento familiar para insetos”, explicou Jorge Heindrich, chefe da divisão para o controle de insetos parasitas do organismo, que lidera um grupo de cientistas de vários países.
Apesar de ser bem sucedida no passado, a experiência ainda enfrenta dificuldade. Primeira porque é preciso separar as fêmeas dos machos, que precisam ser esterilizados com o uso da radiação quando estão em um estado larvário. Para consegui-lo, os especialistas da AIEA trabalham em um processo há vários anos utilizando cobalto 60 ou raios X. Outro questionamento é se os machos “tratados” do Aedes serão suficientemente fortes para competir com os insetos selvagens para atrair a fêmea.
“Temos demonstrado que a técnica é eficaz em pequena escala: podemos atuar na periferia de uma cidade, quiçá até em uma localidade de 250.000 pessoas. Agora temos que ampliar a escala”, afirma a entomologista Rosemary Lees, uma das pesquisadora. Atualmente, há dois experimentos de campo em desenvolvimento pela AIEA. Um no Sudão, em uma região agrícola afetada endemicamente pela malária, e outro na ilha francesa de La Reunión, após a forte epidemia de chikungunya, também transmitido pelo Aedes aegypti, entre 2005 e 2006.
A eficácia aumenta, afirmam especialistas, sobretudo combinada com outros métodos, incluindo a utilização de inseticida para reduzir a população de mosquitos.Em fevereiro, será realizada uma reunião no Brasil com estados-membros da AIEA, especificamente países da América Latina, para estudar as possíveis aplicações do processo para lutar contra o vírus do zika.

Fonte: Agência Brasil

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Jornalismo

Zika pode ter relação com outras complicações congênitas, dizem pesquisadores

aedesO vírus Zika pode estar associado a outras alterações congênitas, além da microcelafalia. É o que aponta mais um estudo feito por pesquisadores da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ), da Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz) e do Instituto de Pesquisa Professor Joaquim Amorim Neto, Ipesq, na Paraíba.

Em coletiva de imprensa no campus do Fundão da UFRJ, na zona norte, os pesquisadores da instituição, Amilcar Tanuri e Rodrigo Brindeiro, explicaram que ao analisar o líquido amniótico e tecidos cerebrais de bebês, foi encontrada uma série de outros problemas no cérebro e em outros órgãos do bebê, incluindo lesões oculares.

Os bebês foram acompanhados em Campina Grande (PA). As amostras analisadas em laboratórios da UFRJ e da Fiocruz.

Dos oito fetos acompanhados durante a gestação, dois tinham o vírus no tecido cerebral e acabaram morrendo 48h depois do parto. Um deles não tinha microcefalia, mas o tecido cerebral estava severamente comprometido. Todos os bebês que sobreviveram tinham microcefalia e em dois deles foram encontrados Zika. O sangue dos outros quatro ainda serão analisados.

“A novidade da análise é que a infecção do vírus Zika no cérebro pode ter uma gama de alterações, desde implicações simples a alterações graves, como as lesões destrutivas que causaram a morte dos dois bebês”, disse Tanuri, que é especialista em genética de vírus. “Estamos tentando sistematizar uma síndrome congênita do Zika e tentar ajudar os colegas a identificá-la em outros casos”, afirmou.

Eles ressaltaram que os números de casos são muito pequenos e que há muito ainda a ser estudado, para que seja possível garantir causa e efeito entre Zika e microcefalia.

“Na história da medicina, todas essas doenças congênitas demoraram um longo tempo para serem desvendadas”, comentou Tanuri. Ele disse que, até o momento, a estimativa é que haja de dois a cinco bebês com microcelafalia a cada 100 grávidas infectadas com Zika.

Para os pesquisadores, o estudo é importante para lançar luz sobre o problema para pesquisadores no Brasil e pelo mundo. “Precisamos formar um padrão. O próximo passo será estudar como o Zika agride o tecido cerebral.”

Outra descoberta foi que todos os vírus que circulam na América Latina são idênticos, com base no sequenciamento do genoma do Zika a partir do líquido amniótico de um feto.

“É mais uma pecinha que se encaixa nesse quebra-cabeça, para indentificarmos ou não a causalidade do vírus no cérebro”, disse Brindeiro.

Um fato que surpreendeu os pesquisadores foi a constatação da permanência do vírus durante toda a gestação nos dois bebês que acabaram morrendo após o parto.

“O vírus permaneceu no bebê, agredindo o sistema nervoso da criança. Isso foi bem impressionante”, relatou Tanuri.

Os pesquisadores lamentaram a falta de recursos para tocar os estudos.”Estamos fazendo um sacrifício sobre-humano, as verbas estão cada vez mais curtas e essa epidemia bateu no Brasil em uma hora muito ruim”, destacou o virologista.

Fonte: Agência Brasil

Opinião dos leitores

  1. Tem cientista que diz que não se pode descartar nenhuma hipótese sobre microcefalia
    Quero só ver o que os incompetentes PTistas irão dizer se no final ficar comprovado que o PesTicida pyriproxifen causou a microcefalia.
    Aliás, esse produto é fabricado pela Monsanto (aquela empresa demonizada pelos selvagens do MST).
    Em falar em coisa ruim, por que será que o Movimento não foi protestar na frente do Palácio do Planalto?

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Saúde

Zika pode provocar alterações na retina de recém-nascidos

olhoMédicos da Fundação Altino Ventura realizam mutirões desde dezembro, em Recife, para prestar atendimento aos recém-nascidos diagnosticados com microcefalia associada ao zika. Segundo a equipe, é possível afirmar que o vírus pode fazer com que os bebês tenham alterações importantes na retina e no nervo óptico. No dia 14 de dezembro, do total de 55 recém-nascidos examinados, 40 preencheram os critérios do Ministério da Saúde para a microcefalia associada ao zika vírus. Desses 40, alguns apresentaram alterações na retina, na região da mácula (área central da visão) e no nervo óptico. Também foram identificados casos de estrabismo e um de glaucoma congênito unilateral.

– Essas alterações anatômicas comprometem de forma importante a função visual destes recém-nascidos, sendo indispensável a estimulação visual precoce e a reabilitação visual, envolvendo uma equipe especializada, multidisciplinar – explicou a coordenadora do mutirão, Dra. Camila Ventura.

Ainda segundo a médica, o déficit visual destas crianças será avaliado e acompanhado ao longo do desenvolvimento e crescimento delas. Não é possível precisar a extensão enquanto ainda são recém-nascidos.

Só nesta segunda-feira, a FAV recebeu 56 pacientes no Centro Especializado de Reabilitação Menina dos Olhosm, em Iputinga. Os pacientes foram encaminhados pelo Hospital Universitário Oswaldo Cruz (Huoc), Hospital Barão de Lucena e AACD.

Fonte: O Globo

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Diversos

“Vídeo íntimo” de Neymar e Marquezine é nova isca para hackers

videoneymarmarquezinehackeresetUm e-mail com o assunto “Vídeo íntimo de Neymar e Bruna Marquezine… Cenas Picantes” que está circulando na internet é uma ameaça virtual que esconde um Trojan (Cavalo de Troia) voltado a roubar dados bancários, segundo informações divulgadas pela Eset, fornecedora de soluções de segurança de informação.

No corpo do e-mail, o internauta encontra uma foto de Bruna Marquezine com a frase: “Todos acreditam que seja uma vingança dele, por ela ter terminado o namoro. É TOP”.

De acordo com a Eset, quando o internauta tenta fazer o download do vídeo, baixa um arquivo Trojan bancário. Segundo a empresa, o malware utiliza um arquivo com extensão .cpl – também conhecido como arquivo de Painel de Controle do Windows -, no lugar dos populares .exe, no entanto, sua execução é igualmente perigosa.

Além de brasileiros, o Trojan já afetou usuários na Espanha e na Argentina.

Terra

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Segurança

Falsa mensagem de voz espalha vírus no WhatsApp

18585.32071-WhatsAppUm falso recado pedindo o download de uma nova mensagem de voz no aplicativo WhatsApp está espalhando um vírus entre usuários de smartphones. Caso você receba uma notificação informando sobre uma nova mensagem de voz com um link para baixá-la, cuidado! De acordo com a empresa de segurança digital Avira, isso pode ser um vírus que pode prejudicar o seu aparelho ou roubar informações pessoais.

O golpe tem foco no WhatsApp, já que há uma grande base de usuários (em abril, eram mais de 200 milhões) e as mensagens maliciosas se multiplicaram especialmente depois que a empresa adotou o modelo de oferecer o aplicativo grátis por um ano aos donos de iPhones, segundo Sorin Mustaca, especialista em segurança da Avira.
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Vale lembrar que as mensagens de voz recebidas no WhatsApp são reproduzidas dentro da própria interface do aplicativo – não há necessidade de fazer downloads em sites externos nem fazer nenhum tipo de cadastro ou pagamento.

Se preferir, você também pode bloquear o número da pessoa que enviou a mensagem maliciosa. Para isso, vá nas configurações do app, acesse as opções de conversa e adicione o contato na aba chamada Bloqueados.

Canal Tech

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Saúde

Modificado em laboratório, vírus da gripe pode combater câncer

2011-450337782-2011082834183.jpg_20110828Vírus geneticamente modificado atacaram células tumorais, segundo estudo publicado na revista “Molecular Therapy”. A Fundação Instituto Leloir, da Argentina, conseguiu adaptar um vírus causador da gripe e da conjuntivite – o adenovírus – para combater o câncer de pele e de pâncreas em ratos.

O diretor da equipe, Osvaldo Podhajcer, chefe do Laboratório de Terapia Molecular e Celular e pesquisador do Conselho Nacional de Investigações Científicas e Técnicas da Argentina (Conicet), disse à BBC que eles conseguiram reduzir ou eliminar os tumores sem danificar outros tecidos.

– Pela primeira vez conseguimos modificar geneticamente um vírus para usar suas características contra as células cancerígenas – afirmou.

Isto foi possível porque os cientistas modificaram o DNA do vírus para que ele apenas se reproduzisse em células cancerígenas.

– Estes tipos de câncer são os que têm menos probabilidade de receber um tratamento cirúrgico – explicou à BBC o oncologista Eduardo Cazap, ex-presidente da União para o Controle de Câncer Internacional.

A modificação genética de um vírus é geralmente vista com receio, principalmente de que ele se espalhe e acabe provocando uma pandemia. Por isto, os especialistas escolheram o adenovírus, menos perigoso e muito estável, segundo eles, o que descarta o perigo de mutação. Além disso, Podhajcer explicou que escolheu esses dois tipos de câncer porque não há tratamento conhecido e eles têm alta incidência na população.

O Globo

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Tecnologia

Novo vírus ataca usuários do Skype enviando mensagens em português

novo-virus-ataca-usuarios-do-skype-enviando-mensagens-em-portuguesO Skype vêm sendo alvo dos cibercriminosos após o fim do MSN. De acordo com a empresa de segurança Kaspersky, um novo vírus foi encontrado na semana passada dentro do comunicador instantâneo. Este malware emite mensagens em português.

“O tema pode variar, mas sempre irá se referir a uma suposta foto. Para tornar a mensagem menos suspeita, os links poderão ter no final o ID da conta do usuário no Skype, seguido de um emoticon”, disse o analista sênior Fábio Assolini.

A mensagem original diz: “esta é uma foto muito legal da sua parte”, mas existe outra frase trazida pela nova versão que diz: “você olhar hilariante nesta foto”, com um claro erro de português.

O vírus, depois de instalado, solicita ao usuário uma permissão para utilizar o Skype. O computador infectado fica então nas mãos dos cibercriminosos, que poderão assim realizar diversos ataques sobre ela. A ação deste chamado worm tem se generalizado principalmente em países como Rússia, Alemanha, Polônia, Ucrânia e Brasil.

Leia mais em: http://www.techmestre.com/novo-virus-ataca-usuarios-do-skype-enviando-mensagens-em-portugues.html#ixzz2UiC7AzsC

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Tecnologia

Vírus que ataca pelo Skype já atingiu 300 mil pessoas

20120503125922Uma nova ameaça online que se espalha desde segunda-feira pelo Skype já atingiu 300 mil pessoas no mundo todo, 80 mil delas na América Latina, segundo relatórios da empresa de segurança ESET.

Informações preliminares indicam que a praga se apresenta como Worm (programa malicioso), identificado comoWin32Kryptik.BBKB, com impacto e velocidade de disseminação superiores à média desse tipo de ameaça virtual.

O Worm espalha-se por meio de textos relacionados a fotos no Skype, com endereços encurtados com a ferramenta do Google (goo.gl), que vincula a outro serviço de armazenamento de arquivos – como 4shared, por exemplo.

Embora tenha identificado o malware, a empresa não informa detalhadamente quais são os prejuízos causados por ele. A recomendação, portanto, é que o internauta evite encurtar textos pela plataforma do Google.

“Temos motivos para pensar que são novas versões de uma ameaça que começou a circular em março deste ano e também estamos confirmando que novas variantes se propagam pelo Gtalk, o chat do Google”, alerta Sebastián Bortnik, gerente de Educação e Serviços da ESET América Latina. “Não é normal ver ameaças que se propaguem na velocidade desse Worm”, complementa.

Do UOL

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Diversos

Vírus que circula no chat do Facebook rouba dados e informações pessoais dos usuários

Um novo malware foi descoberto no Facebook. O Dorkbot infecta usuários por meio do chat da rede social. Ele é capaz de se autorreplicar, e consegue espionar as atividades realizadas pelas vítimas durante a navegação além de roubar informações pessoais. O vírus já foi identificado circulando em diversos países, como Estados Unidos, Portugal, Índia, Reino Unido, Turquia e Romênia.

O Dorkbot finge ser um arquivo de imagem, mas na verdade é um programa que instala um código malicioso na máquina da vítima quando ela tenta abrir o programa. As ameaças foram identificadas sendo hospedadas no MediaFire, empresa que após tomar conhecimento divulgou que iniciou as medidas para removê-las.

Os arquivos trazem a extensão .jpg.exe e .bmp.exe, o que pode causar confusão entre os internautas. O malware ainda consegue ser espalhado via USB.

É recomendável evitar clicar em links suspeitos recebidos pelo chat do Facebook ou redes como o IRC. Caso algum conhecido envie URLs, verifique a autenticidade com os mesmos antes de abrir.

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Tecnologia

Novo vírus para Facebook é focado no Brasil

A Microsoft soltou um alerta de um novo malware que, disfarçado de extensão para Google Chrome e add-on de Firefox, começou a circular tendo como alvo o sequestro de contas do Facebook. Detalhe: até aqui o vírus parece funcionar com foco nas páginas de Facebook de brasileiros, inclusive com comandos específicos em português.

Segundo um boletim da Microsoft, o arquivo tenta manter uma atualização legítima para os navegadores. Uma vez baixado, o Trojan monitora se o computador infectado está logado em uma conta do Facebook e tenta fazer o download de um arquivo ‘config’ que inclui uma lista de comandos para a extensão do browser.

A partir daí, o malware é capaz de executar ações típicas do Facebook, como ‘gostar’ de uma página, compartilhar, postar, se juntar a um grupo e conversar via ‘chat’ com os amigos que fazem parte da conta “infectada”.

Algumas variações do malware incluem comandos para postar mensagens provocativas em português e com links para outras páginas do Facebook. Segundo a Microsoft, o número de ‘likes’ e de compartilhamentos em uma dessas páginas cresceu durante a análise do Trojan – sugerindo que as infecções continuam.

Há informações que faltam ainda. Por exemplo, não está claro como o maware se instala ou mesmo quantas infecções já podem ter ocorrido. Além disso, a capacidade do vírus pode ser maior: ele é capaz de modificar mensagens, URLs, páginas de Facebook a qualquer momento.

Finalmente, embora o malware pareça ter sido concebido com foco em alvos brasileiros, a Microsoft conclui que esse Trojan pode facilmente ser modificado para atacar usuários em outras regiões.

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Segurança

Brasil é o país mais atacado por vírus bancários na América Latina; saiba se proteger

“O Brasil é o país mais atacado por pishing bancário na América Latina”, alerta o coordenador de Ameaças e Pesquisa da empresa de segurança Eset, Raphael Labaca. Nesta semana, mais um golpe que rouba dados de internet banking no País foi identificado pela Eset: o trojan Win32/Spy.Banker.YJS, que começa seu ataque ao usuário através de um falso e-mail de instituição bancária.

Para se defender deste tipo de fraude, Labaca diz que é essencial que se tome algumas precauções ao acessar conteúdos relacionados a bancos, e desconfiar de algumas práticas que não são comuns às instituições financeiras no Brasil.

No caso do Spy.Banker, o malware é instalado a partir de um arquivo, que parece ser um plugin, e que tem certificação de segurança legítima, emitida por uma reconhecida entidade certificante – que já divulgou que o arquivo é malicioso, e que a certificação foi emitida porque os criminosos recorreram à falsificação de dados para obtê-la.

Segundo Labaca, o caso se refere a um pishing muito bem elaborado. “É um trojan muito particular, pois conseguiu abusar de certificados digitais e também usa uma ferramenta para clonar páginas de internet banking”, aponta. Ele diz que é possível identificar se uma página de banco é clonada acessando os links de “Ajuda”, geralmente representados por pontos de interrogação – se a página for um clone, o link não funcionará devidamente. Desta forma, é recomendável sempre observar e testar formulários de sites bancários.

Outra dica é ficar atento às URLs no navegador: páginas certificadas sempre contém um ícone em forma de cadeado ao lado da barra de navegação e incluem o prefixo “https”. O coordenador também orienta os usuários a não baixar plugins de navegadores por meio de links enviados por e-mail. “Busque sempre a fonte original para fazer o download”, reforça ele.

O Spy.Banker tem uma outra particularidade: uma vez que o arquivo malicioso está instalado no PC da vítima, ela é direcionada ao Internet Explorer se tentar acessar um internet banking de qualquer outro navegador. Porém, a maioria dos sistemas bancários online roda em outros navegadores também, como Chrome e Firefox – então não se deve confiar neste redirecionamento para o IE.

Labaca destaca que os bancos brasileiros seguem um padrão de segurança de não enviar links de acesso a contas por e-mail, portanto, é preciso sempre desconfiar deste tipo de mensagem, por mais que o endereço do remetente pareça legítimo.

“Este tipo de golpe pode vitimar clientes de qualquer instituição bancária”, avisa Labaca, que lembra que a fraude não atinge os sistemas de segurança digital dos bancos, mas ataca diretamente o usuário, ao fazê-lo pensar que está baixando plugins certificados (que na verdade são programas maléficos) e acessar páginas clonadas, onde seus dados de conta são roubados.

Para verificar se o computador está infectado com este tipo de trojan e remover o arquivo malicioso, Labaca recomenda a utilização de softwares antivírus atualizados, que irão identificar o Spy.Banker ao escanear um PC contaminado.

Fonte: Terra

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Tecnologia

Mais de 220 mil pessoas podem ficar sem internet hoje. Você pode ser um deles, confira

Apesar de repetidos alertas do FBI, a polícia federal americana, e de provedores de internet, milhares de usuários de computadores ao redor do mundo podem perder sua conexão com a internet nesta segunda-feira, pela presença do vírus chamado DNSChanger. À 1h da manhã (no horário de Brasília), expirou a rede de segurança criada pelas autoridades americanas. Especialistas afirmam que os computadores devem enfrentar um “dia do juízo final da internet”.

O vírus DNSChanger criado por hackers para redirecionar o tráfego de internet de usuários infectados para sites em que os golpistas lucram com propagandas. Segundo o FBI, as máquinas com os servidores DNS (Domain Name System) podem estar infectadas há mais de um ano. Para alertar os usuários, o Google e o Facebook divulgaram advertências sobre o problema e provedores de internet enviaram avisos. Além disso, o FBI criou um site específico sobre a invasão do vírus.

O número de computadores que provavelmente estão infectados ultrapassa 227 mil em todo o mundo, de acordo com o FBI, um pouco menor do que o número registrado em abril, quando cerca de 360 mil ainda estavam com o vírus. Dos computadores infectados, os agentes acreditam que cerca de 64 mil estejam nos Estados Unidos. O Brasil é o 13° país mais infectado, com mais de 6 mil sistemas ainda utilizando os servidores que serão desligados, de acordo com estatísticas do “DNSChanger Working Group”.

O problema começou quando hackers internacionais criaram um esquema de publicidade on-line para assumir o controle de mais de 570 mil computadores em todo o mundo. Quando o FBI iniciou a investigação, os agentes perceberam que se desligassem os servidores infectados, todas as vítimas perderiam o serviço de internet.

Para evitar que as pessoas perdessem a conexão repentinamente, o FBI contratou uma empresa para instalar um sistema de internet temporário no lugar dos servidores infectados. No entanto, esse sistema foi encerrado à 1h da manhã desta segunda-feira. Por isso, os usuários que não fizeram uma limpeza nos seus computadores vão perder o acesso à internet e terão que pedir ajuda aos provedores para eliminar o vírus e restabelecer a conexão.

Tanto o Facebook quanto o Google criaram as suas próprias mensagens de aviso para o usuário cuja máquina ainda apresente sinais do vírus. Neste cenário, empresas como a McAfee disponibilizaram ferramentas para auxiliar a identificação do DNSChanger.

Segundo o vice-presidente sênior do McAfee Labs, Vincent Weafer, identificar e alterar essas configurações manualmente pode ser uma tarefa difícil, pois isso a empresa criou essa solução. “Ao fornecer uma ferramenta gratuita que orienta em todo o processo de remoção do DNSChanger, auxiliamos os usuários a ajustarem suas configurações e a permanecerem conectados”, afirma.

Para saber se o seu computador está infectado, o usuário pode checar neste site se as configurações do DNS estão corretas: http://www.dcwg.org/detect/. A F-Secure explica que, se houver algo errado com a configuração do servidor DNS de um usuário e o computador estiver infectado, existe uma ferramenta criada pela empresa e baseada em script que pode ser utilizada para restaurar as configurações do DNS problemáticas.

No entanto, a empresa adverte que tal ferramenta só deve ser usada se o computador estiver realmente infectado, o que pode ser conferido a partir dos links fornecidos no site http://www.dcwg.org/detect.

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Tecnologia

Ataques de Vírus aumenta mais de 250% em 2011 no Brasil

Jornal da Tarde

O número de ataques de vírus aos computadores conectados à internet deu um salto no primeiro semestre deste ano. Levantamento do Centro de Estudos, Respostas e Tratamento de Incidentes de Segurança no Brasil (Cert.br) mostra que o número de notificações de problemas desse tipo passou de 61,1 mil nos seis primeiros meses de 2010 para 217,8 mil nos mesmo período deste ano, um crescimento de 256%.

Segundo a Cert.br – organização ligada ao Comitê Gestor da Internet no Brasil, órgão que coordena todas as iniciativas de serviços da web no País – esse crescimento se deve principalmente porque o usuário de internet tem acessado mais sites desconhecidos e que carregam algum tipo de vírus.

(mais…)

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