Cultura

Morre Charlie Watts, baterista dos Rolling Stones, aos 80 anos

Charlie Watts, Ronnie Wood, Mick Jagger e Keith Richards, os Rolling Stones. Luke MacGregor/Reuters/Divulgação

O baterista da lendária banda britânica Rolling Stones, Charlie Watts, morreu nesta terça-feira (24), segundo anunciado pelo agente do artista. Watts tinha 80 anos e a causa da morte ainda não foi revelada.

O músic, que toca nos Stones desde 1963, já havia anunciado no dia 4 deste mês que não participaria da próxima turnê da banda, chamada No Filter, por motivos de saúde.

Ele estava internado em um hospital em Londres, e sua família o acompanhava no local. Em nota, o agente afirma que Watts era “um marido, pai e avô amado” e “um dos maiores bateristas de sua geração”.

Nada foi divulgado sobre o funeral e sepultamento do músico, sob pedidos de privacidade por parte da família.

Cirurgia de emergência e abandono da turnê

Pouco se sabe sobre o quadro de saúde de Charlie Watts. No início do mês, ele passou por uma cirurgia em caráter emergencial, mas não informou qual o procedimento, nem se havia outro problema por trás da iniciativa – disse apenas que havia sido “totalmente bem-sucedida” através de um porta-voz.

A cirurgia levou ao afastamento do baterista da próxima turnê dos Rolling Stones, a primeira após o cancelamento de eventos devido à pandemia da Covid-19. A série de shows chamada de No Filter deve percorrer Dallas, Atlanta, Los Angeles e Las Vegas, a partir de 26 de setembro, e as baquetas ficarão nas mãos de Steve Jordan, que toca no projeto paralelo de Keith Richards.

Jordan já havia substituído Watts em outra ocasião, quando o titular teve de se afastar das atividades por conta do tratamento de um câncer. Ainda não há informações sobre se o falecimento tem relação com a doença.

“Pela primeira vez, meu ritmo tem estado um pouco estranho. Tenho trabalhado duro para estar completamente bem, mas hoje eu devo aceitar os conselhos dos especialistas que isso demorar mais um pouco”, disse Charlie Watts em um comunicado lançado nas redes sociais da banda anunciando a substituição.

Carreira

Charlie Watts ganhou fama como baterista com os Rolling Stones, a partir de 1963. Juntamente com Mick Jagger e Keith Richards, ele esteve em todas as formações da banda.

Além de estrela do rock, o músico também teve influência nas cenas do blues e do jazz, paixões declaradas do artista.

CNN Brasil

 

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Geral

Idosos acima de 80 anos podem agendar prova de vida em casa

Foto: Marcello Casal Jr/Agência Brasil

O Instituto Nacional do Seguro Social (INSS) publicou portaria, no Diário Oficial da União de hoje (5), prevendo a possibilidade de seus beneficiários com dificuldades de locomoção solicitarem a realização de prova de vida em casa, mediante visita de representante do instituto. Idosos acima de 80 anos também poderão solicitar o serviço por meio de um requerimento.

De acordo com a Portaria 1.321, a visita favorecerá beneficiários “sem procurador ou representante legal cadastrado”. O requerimento que possibilita a comprovação de vida “por meio de pesquisa externa”, pode ser feito por terceiros, por meio da Central 135; pelo aplicativo MEU INSS; ou por meio de outros canais a serem disponibilizados pelo INSS, “sem a necessidade de cadastramento de procuração para esse fim específico ou do comparecimento do beneficiário ou interessado a uma Agência da Previdência Social – APS”.

A portaria esclarece que um atestado médico ou declaração emitida pelo profissional competente deverá ser apresentado, nos mesmos moldes dos documentos exigidos para inclusão de procuração para fins de recebimento de benefício”.

Nos casos de requerimento feito por meio do Meu INSS, é obrigatório que seja anexada a comprovação documental da dificuldade de locomoção, “sendo dispensada a apresentação de documentação original na solicitação”.

Nos casos em que o requerimento é feito pela Central 135, a própria central fará o cadastramento da tarefa. Também agendará o cumprimento de exigência para apresentação da documentação comprobatória, “de forma que o requerente seja cientificado de imediato da data para comparecimento ou da possibilidade de anexação pelo Meu INSS”.

Beneficiários com dificuldade de locomoção deverão selecionar o serviço “Solicitar Prova de Vida – Dificuldade de locomoção”, do tipo tarefa, modalidade atendimento a distância, código 4972, sigla PVIDADIFLO, cujo cumprimento deve ser feito de forma emergencial e prioritária.

Acima de 80 anos

Beneficiários com idade acima de 80 anos podem solicitar o atendimento por meio da tarefa “Solicitar Prova de Vida – Maior de 80 anos” – código 4952, sigla PVIDAIDOSO, cujo cumprimento deve ser realizado de forma emergencial e prioritária.

“A tarefa ‘Solicitar Prova de Vida – Maior de 80 anos’ criará automaticamente a subtarefa ‘Pesquisa Externa – Prova de Vida’ – código 4953, sigla PEXPROVIDA, que também deve ser cumprida de forma emergencial e prioritária”, informa a portaria.

De acordo com o INSS, a rotina de bloqueio de créditos, suspensão e cessação de benefícios por falta de comprovação de vida não abrangerá os benefícios cujo procedimento esteja pendente de pesquisa externa a cargo do INSS, requerida até o processamento da folha de pagamento referente à competência de aplicação da rotina.

A portaria prorroga por mais duas competências (julho e agosto) a rotina de suspensão de benefícios por impossibilidade da execução do Programa de Reabilitação Profissional.

Agência Brasil

Opinião dos leitores

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Saúde

Proporção de mortes de idosos com 80 anos ou mais caiu pela metade no Brasil após o início da vacinação contra a covid-19, diz estudo

Foto: © Tânia Rêgo/Agência Brasil

A proporção de mortes de idosos com 80 anos ou mais caiu pela metade no Brasil após o início da vacinação contra a covid-19. Os dados fazem parte de um estudo liderado pela Universidade Federal de Pelotas (UFPel). O percentual médio de vítimas dessa faixa etária era de 25% a 30% em 2020 e passou para 13% no final de abril. Quando teve início a imunização, em janeiro de 2021, o percentual era de 28%.

De acordo com o Cesar Victora, epidemiologista e líder da pesquisa, outros estudos já demonstraram a associação entre a vacinação e a queda nas internações e nas mortes, por exemplo a partir dos dados da população de Israel. A novidade desta análise é que o mesmo se confirma em um cenário com predominância da variante P1. Em Israel, a imunização alcança mais de 55% da população, segundo dados da plataforma Our World in Data, da Universidade de Oxford.

A pesquisa liderada pela UFPel indica que pelo menos 13,8 mil mortes de brasileiros com 80 anos ou mais em um intervalo de oito semanas foram evitadas. O país registra 407.639 mortes por covid-19, conforme atualização do Ministério da Saúde divulgada nesse domingo (2). Em 24 horas, foram 1.202 novas mortes. A aplicação da primeira dose alcança cerca de 14% dos brasileiros; e 6,5% receberam as duas doses.

Os dados utilizados na análise foram disponibilizados pelo Ministério da Saúde e referem-se ao período de 3 de janeiro a 22 de abril. Nessas datas, 171.454 pessoas morreram pelo novo coronavírus no Brasil.

No começo de 2021, a taxa de mortalidade entre pessoas de 80 anos ou mais era 13,7 vezes maior do que para pessoas com zero a 79 anos. De acordo com o estudo, essa relação caiu para 6,9 vezes no início de abril.

As estimativas dos pesquisadores apontam que, com a nova cepa, se o número de mortes entre os mais idosos tivesse continuado no mesmo ritmo observado para grupos etários mais jovens, seriam esperadas quase 48 mil mortes contra as 34.168 registradas no período.

Os níveis nacionais de cobertura vacinal com a primeira dose nessa faixa etária chegaram a 50% na primeira quinzena de fevereiro, a 80% na segunda quinzena do mês e ficou em 95% em março. Os pesquisadores apontam que os resultados de queda da mortalidade encontrados são compatíveis com o efeito protetor da primeira dose e deve aumentar a partir da segunda.

O estudo também confirma que as vacinas aplicadas no Brasil protegem mesmo em um cenário em que a P1 predomina. Pesquisas com profissionais de saúde vacinados em Manaus e São Paulo já demonstravam essa proteção.

Agência Brasil

 

Opinião dos leitores

  1. Pois é. Já pensaram se a vacinação estivesse começado no ano passado caso tivéssemos um presidente sério e honesto? Milhoes de mortes teriam sido evitadas e a economia já estaria de volta há tempo. Mas o genocida vai pagar nem que seja no inferno. Tem problema não, já seinonqie fazer com meu voto em 2022.

  2. Esse pessoal da secretaria de saúde gosta de burocracia além de laudo médico ainda estão solicitando exames de sangue pra prova que os pacientes com que tem diabetes já tá difícil pegar o laudo imagine fazer o exames oh povinho cheio de frescura

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Saúde

Natal inicia vacinação dos idosos com mais de 80 anos nesta quarta 

Foto: Divulgação

A Prefeitura de Natal inicia nesta quarta-feira (03) a vacinação dos idosos com mais de 80 anos. Para ter acesso à vacina, o idoso precisa apresentar comprovante de residência de Natal, cartão de vacinação e documento de identidade com foto.

Os locais da vacinação são os drive-thru do Palácio dos Esportes (Zona Leste), do Via Direta (Zona Sul) e o do Ginásio Nélio Dias (Zona Norte), das 8h às 16h, de segunda à quinta-feira, e às sextas, das 8h às 13h. Nos drives do Via Direta e Ginásio Nélio Dias, também há sala de vacinação para pedestre.

Segundo a Secretaria Municipal de Saúde (SMS Natal), a estrutura de vacinação na capital potiguar conta ainda com mais 10 salas em Unidades Básicas de Saúde que funcionam de segunda à sexta-feira, de 8h às 12h30 e de 13h30 às 16h. As unidades se localizam no Distrito Sanitário Norte I: UBS Pajuçara e UBS Nova Natal; Distrito Sanitário Norte II: UBS Panatis e UBS Vale Dourado; Distrito Sanitário Leste: UBS São João e UBS Brasília Teimosa; Distrito Sanitário Oeste: UBS Felipe Camarão II e UBS Nazaré; Distrito Sanitário Sul: UBS Candelária e UBS Rosângela Lima.

Acamados

A Prefeitura iniciou na segunda-feira (01) a segunda dose da vacinação dos idosos acamados. Na primeira etapa, 2.631 pacientes receberam a vacina em domicílio, com estratégia iniciada em 10 de fevereiro, e agora recebem o reforço da Coronavac. Caso algum idoso acamado com cadastro realizado não tenha recebido ainda a primeira dose, a família deve procurar uma Unidade Básica de Saúde comunicando o fato que será agendado um dia para vacinação.

Profissionais de Saúde

Os profissionais de saúde, que por algum motivo, não puderam tomar a segunda dose da Coronavac devem comparecer em um dos pontos de vacinação da Prefeitura do Natal e tomar o imunizante.

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Diversos

Serial killer com maior número de vítimas dos EUA morre aos 80 anos

Foto: Getty Images

O serial killer norte-americano Samuel Little morreu aos 80 anos, em um hospital da Califórnia. Considerado o serial killer com maior número de vítimas da história dos Estados Unidos, Little não teve as causas de sua morte reveladas. A agência de notícias internacionais Associated Press fala que o criminoso sofria de diabetes e problemas cardíacos, além de outros problemas decorrentes de sua idade.

Apesar de internado em um hospital para tratar de seus problemas de saúde, Little cumpria prisão perpétua por seus crimes. Ele confessou 93 assassinatos, apesar das autoridades norte-americanas terem conseguido provar e confirmar “apenas” 60 deles. Os crimes de Little inspiraram séries e documentários como ‘Catching a Serial Killer: Sam Little’ (2020) e ‘Confessions of a Serial Killer’ (2019).

A sentença de prisão perpétua de Little foi anunciada em 2014, por três assassinatos cometidos por ele no sul da Califórnia entre 1986 e 1989. Nos anos seguintes, já atrás das grades, ele foi confessando os demais crimes cometidos por ele entre 1970 e 2005. Vários dos corpos de suas vítimas nunca foram encontrados. Os alvos preferenciais de Little eram moradores de rua, viciados em drogas e profissionais do sexo.

Durante seu período preso, Little deu detalhes para as autoridades norte-americanas sobre cada um dos 93 assassinatos alegados por ele. Ele tinha como hábito estrangular suas vítimas. Dentro da prisão ele produziu desenhos e pinturas retratando as pessoas mortas por ele – obras que acabaram posteriormente divulgadas pelo FBI para auxiliar na identificação das vítimas do serial killer.

O assassino serial contou ter cometido seu primeiro crime na noite de 31 de dezembro de 1970, em Miami, e o último em Tupelo, no estado de Mississippi, em 2005. Ele disse que seus assassinatos acabaram se tornando um vício. A história de Little chamou atenção pelo fato dele ter sido preso várias vezes, por diferentes delitos, entre 1970 e 1995. No entanto, ele só foi preso pelos três assassinatos que resultaram em sua condenação em setembro de 2012.

Uma montagem divulgada pelo FBI em 2019 mostrando os vários registros de detenções de Samuel Little ao longo dos anos até ele ser finalmente preso pelos assassinatos que resultaram em sua condenação à prisão perpétua (Foto: FBI via Getty Images)

Em 2019, Little deu uma entrevista ao tradicional programa de TV norte-americano ‘60 Minutes’ no qual ele revelou sua esperança em ter sua pena cancelada, podendo viver sua velhice em liberdade. Ele acreditava que suas confissões, inocentando várias pessoas detidas sob suspeita de crimes cometidos por ele, poderiam aliviar sua condenação de prisão perpétua, o que acabou não acontecendo.

“Caso eu consiga ajudar alguém a sair da prisão, então talvez Deus possa me permitir um pouco de felicidade”, afirmou o criminoso na entrevista ao programa de TV. “Não acho que não existe nenhuma pessoa que tenha feito o que eu gostava de fazer. Acho que sou único no mundo. E isso não é uma honra, é uma maldição”.

Globo, via Monet

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Comportamento

Casal que passou 50 anos separados se reencontra e se casa aos 80 em Mossoró

 (Wilson Moreno/UOL Notícias/Divulgação)

Depois de ficar meio século separado, o casal Irene Moura e Fernando Fernandes, oficializou nesta terça-feira (15) seu reencontro. O casamento dos noivos de 80 anos foi realizado na igreja do Alto de São Manoel, em Mossoró (RN). Os quatro filhos do casal – dois de Irene e dois de Fernando – acompanharam a cerimônia, informou o Uol.

Irene e Fernando se conheceram e namoraram quando tinham 20 anos e moravam em Caraúbas. Por conta de um trabalho, Fernando precisou se mudar para outro município e o namoro terminou. “Oito anos depois me casei com outra pessoa e fui morar em Mossoró. Dessa união tive dois filhos e nem tinha mais notícia de Fernando. Na mesma época, ele também se casou e teve dois filhos”, conta Irene.

Depois de ficarem viúvos, os dois se reencontraram. “Encontrei uma pessoa amiga que o conhecia e conversa vai, conversa vem, descobri que ele ainda se lembrava de mim. Não tive dúvidas e mandei um bilhete com o número do meu telefone e meu nome”, diz Irene.

Fernando telefonou para Irene e foi ao encontro dela em Mossoró. “Pensei que ela já tinha morrido, pois eu nunca mais tive notícias”, lembra Fernando, dizendo que nunca esqueceu o namoro de um ano, período em que os namorados não chegaram a se beijar.

No momento do reencontro, apesar dos 50 anos sem ver Irene, Fernando disse tê-la reconhecido de imediato. “Ela estava com quatro amigas na porta de casa e eu logo a reconheci”. Os dois passaram a morar juntos e, quase uma década depois do reencontro, resolveram se casar. “Isso é obra de Deus e estamos aqui na igreja para ele nos abençoar”, resume Irene.

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Política

Editorial BG: FHC 80 anos

O Brasil teve dois presidentes da República realmente fundamentais para a sua história: Getúlio Vargas e Fernando Henrique Cardozo. O primeiro descobriu o poder do estado na definição dos rumos de um país; o segundo, o poder da sociedade. Essas coisas não são um campeonato, mas, se eu tivesse de escolher, é evidente que ficaria com FHC. Com ele, não só o Brasil criou os marcos fundamentais para ocupar um lugar de destaque entre as economias emergentes como viu avançar o controle democrático do poder e do estado.

Na sexta-feira, dia 10, estive na Sala São Paulo, na festa que comemorou os seus 80 anos. FHC está de bem com a vida, feliz, ciente do seu legado e atento aos desafios presentes, com a lucidez de sempre. Fez uma brevíssima saudação aos convidados, exaltando, uma vez mais, a tolerância, a civilidade e a alegria de viver. Tendo prestado um enorme serviço aos brasileiros e ao Brasil, ele nos lembra que podemos, sim, ter um bom futuro.

Curiosamente, ou até por isto, o mais importante presidente da nossa história sofreu um tentativa de desconstrução inédita, com uma virulência como jamais se viu. Nem mesmo a ditadura avançou contra a herança do regime deposto pela “revolução” com a violência retórica com que Luiz Inácio Lula da Silva atacou o seu antecessor — nada menos do que o líder que havia posto fim ao ciclo da superinflação, que havia estabelecido os fundamentos do equilíbrio macroeconômico, que havia vencido alguns entraves históricos ao desenvolvimento. Não só isso: criou e consolidou as bases dos programas sociais no país, que, bem…, o Lula de oposição, ele sim!, chamava de “esmola”, o que está documentado em vídeo. O Apedeuta referia-se aos programas reunidos no Bolsa Família.

Oito anos de ataques implacáveis, sustentados pela mais poderosa máquina de propaganda jamais montada no país! Lula contou, ainda, com o auxílio pressuroso de setores da imprensa e do colunismo adesista, que se referiam — e alguns o fazem até agora — à “privataria” da era tucana, à “ruína” do governo FHC, ao “neoliberalismo” e a fantasias várias para tentar minimizar o papel definidor que o “homem do Real” teve na história do país.

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Opinião dos leitores

  1. FHC, JK e Vargas, os maiores presidentes de nossa história republicana. O resto, é o resto mesmo.

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Política

FHC: aos 80 anos a verdade começa aparecer

Alberto Bombig e Lucas de Abreu Maia – O Estado de S.Paulo

O ex-presidente Fernando Henrique Cardoso completa 80 anos hoje em meio a uma onda revisionista de seu legado político, administrativo e intelectual, motivada pela declaração da presidente Dilma Rousseff de que o tucano deu “contribuição decisiva” ao desenvolvimento do País.

Na última década, FHC teve sua gestão (1995-2002) sob fogo do PT, em especial do sucessor, Luiz Inácio Lula da Silva, que, empenhado em enfraquecer a oposição, decidiu “desconstruir” a imagem e o legado de FHC.

Com Lula fora do poder, cientistas políticos, sociólogos e historiadores ouvidos pelo Estado acreditam que FHC terá sua obra devidamente reconhecida e respaldada pela História.

“As críticas ao governo FHC são retórica. Os presidentes que o sucederam copiaram mais do que inovaram. Por exemplo, a presidente Dilma Rousseff, ao propor a privatização dos aeroportos do país, vai pôr em prática uma das lições de liberalismo econômico ensinadas por Fernando Henrique” diz Celso Roma, cientista político da USP.

“O Lula não encontrou nenhuma herança maldita. É um legado que só está sendo redescoberto agora, até mesmo com a carta de felicitações da presidente Dilma Rousseff”, afirma o historiador Marco Antonio Villa.

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Política

Dilma derrama-se em elogios a FHC

Blog Josias do Souza:

Foi ao ar o sítio ‘80 FHC’, uma homenagem aos 80 anos de Fernando Henrique Cardoso, completados neste sábado (11).

Em meio a mensagens de velhos admiradores, há um texto de Dilma Rousseff. Ela recobre o aniversariante de elogios.

Chama-o, por exemplo, de “acadêmico inovador” e “político habilidoso”. Enaltece-o por um feito ao qual o PT se opôs: o Plano Real.

Dilma refere-se a FHC como “ministro-arquiteto de um plano duradouro de saída da hiperinflação…”

“…O presidente que contribuiu decisivamente para a consolidação da estabilidade econômica”.

A certa altura, realça as diferenças: “Não escondo que nos últimos anos tivemos e mantemos opiniões diferentes”.

E retoma: “…Justamente por isso, maior é minha admiração por sua abertura ao confronto franco e respeitoso de ideias.”

Encerra o texto com um “parabéns”. Dedica “um afetuoso abraço” a FHC, a quem chama de “querido presidente”.

Vai abaixo a íntegra da mensagem de Dilma:

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